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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Uma história assustadora - Um vulto no escuro

Ontem, feriado, foi dia também de recordar algumas histórias, e, como estávamos numa de conversar sobre fantasmas e coisas horripilantes, veio à baila um dos episódios mais divertidos e assustador de que tenho memória. Sendo assim, hoje e amanhã poderão contar com dois textos recheados de mistério.

 

Ora, o título deste post também poderia ser - "Porque não deve deixar as crianças sozinhas" - Já não éramos bem crianças, mas isso agora não interessa nada!

 

Quando tinha cerca de 11 anos, passávamos férias em Vilamoura, e nesse ano tive a companhia de 2 amigas: uma um ano mais nova, com 10 anos e a outra com 13 anos. Numa bela noite, os nossos pais foram beber café e dar um passeio, como não nos apetecia ir, fiquei na vivenda deles com a mais velha.

O tempo passava e nós muito entretidas com um jogo, quando de repente avistámos um vulto que se deslocava calmamente pelo terraço da vivenda. Ficámos logo em estado de alerta e vimos que as grades, tanto da varanda como da janela, se encontravam abertas.

Duas miúdas em casa, sozinhas, sem telemóveis, nem telefone fixo - era casa de férias portanto, não tínhamos como chamar ajuda. Estávamos cada vez mais assustadas e o vulto cada vez se aproximava mais das janelas, até que se sentou, de costas, e ali ficou durante instantes que nos pareceram uma eternidade.

Nós, já em pânico, decidimos que a melhor opção era mesmo sair de casa, a porta ficava no extremo oposto ao vulto, ele nem se apercebia do movimento. Fechámos tudo a 7 chaves (onde conseguíamos, e não tocando nas luzes), e fugimos rapidamente para o bar da piscina. Ok, havia imenso movimento, só tínhamos de esperar que os pais chegassem.

 

Sentámos-nos calmamente numa das mesas, até que a minha amiga se lembra que tínhamos deixado o cágado para trás. Ela adorava o animal e estava em tal estado de preocupação que decidimos regressar a casa para ir buscar o cágado, não fosse o ladrão levá-lo.

Regressámos, meias a tremelicar, abrimos a porta devagar, espreitámos pelas janelas e lá continuava o vulto sentado. Rastejámos pelo chão à procura do cágado, encontrámo-lo e toca de fugir novamente.

No instante em que colocámos os pés fora de casa, estavam os nossos pais a chegar. Corremos para eles, explicámos a situação e dirigimos-nos em passo acelerado de volta à casa.

Chegados lá, fizemos imenso barulho, eles verificaram o vulto, confirmaram que se encontrava ali alguém sentado e combinaram dar a volta à casa para o surpreenderem. As mulheres ficaram todas de plantão à janela a observar o que ia suceder e prontas a intervir se fosse caso disso.

Assim que ele se apercebeu que vinha alguém, levantou-se num ápice, e foi nesse instante que ficámos incrédulos a olhar para o suposto ladrão. É que este ladrão não tinha duas pernas, mas sim 4 patas.

Tratava-se de um gato que encontrou ali o sítio perfeito para descansar. O candeeiro da rua, projetava a sombra de tal forma, que de costas, parecia claramente uma pessoa!

 

Este episódio ficou para a memória, mas o de amanhã ainda consegue ser pior, ou melhor, e reunir umas quantas facadas!

  

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Quanto aos vencedores do passatempo, foram escolhidos através de Random, e aqui estão eles:

1 - Caixa de Verniz: Moralez;

2 - Caixa de Chá: José Augusto;

3 - Capa para livros: Ana Afonso.

Muito obrigada a todos pela vossa participação, espero que gostem dos artigos. Eu já os vi presencialmente e estão um mimo!

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