Uma companheira de última hora
Depois de um dia super cansativo, de um sobe e desce constante, pois não queria perder pitada do Porto, chego ao Hotel super cansada e só me apetece descansar e dormir, dormir, dormir, porque no dia seguinte seria para levantar cedo novamente.
Pois bem, tinha os pés feitos num 8, uma vez que não tinha o calçado mais apropriado, e aquela carpete fofinha do quarto, estava mesmo a pedir pelos meus pés, descalcei-me calmamente e sinto a mão molhada, mas não liguei, afinal era água por todo o lado. Arrumo as botas, e a mão continua molhada. Olho para ela para a ir secar e....
... pânico, salto para um lado, salto para o outro, esperneio, agito a mão de forma violenta. O M começa a olhar para mim como se fosse maluquinha.
M: Mas o que foi?
Chic' Ana: ahhhh, tinha uma lagarta na mão, gordinha, daquelas tipo isco e agora não sei para onde foi...
Começamos a procurar pelo chão, com receio de a pisar, uma vez que não tínhamos boa iluminação naquela zona, ligamos as lanternas dos telemóveis, alargamos o raio de procura e nada!
M: Tens mesmo a certeza?
Chic' Ana: Sim, sim, ainda sinto a viscosidade na mão. Repara! (eu a tentar mostrar-lhe a mão molhada, mas isso não provava nada!)
Olhamos para um lado, para o outro, e quando estávamos prestes a desistir.. lá estava a lagarta.. Na parede!
Uma coisa vos digo, aquilo que eu pensava ser um serão calmo e descansado, virou um serão de saltos e de procura incessante de uma lagarta que por lá continuou quando fizemos o check out. Devem ter pensado que os Lisboetas fazem uma criação de animais muito estranha!
(Será que já a viram? Pelo menos não telefonaram a tentar devolver a lagartinha)