Um porquinho bem limpinho
Eu sempre adorei animais e sou como os espanhóis nesta matéria, eu vejo com as mãos. Desde um bode, a um cavalo, a uma vaca, eu tenho de tocar e de lhes fazer umas festinhas.
Em visita à quinta pedagógica, com inúmeros animais, entre todas as possibilidades, eu tinha de me apaixonar por um porquinho. Era um porquinho pequeno, todo pretinho, com um pelo ralo, limpinho e reluzente. Ele aproximou-se da vedação, e como esta era baixinha, inclinei-me e toca de fazer festas, de abraçar o porquinho, de lhe dar a comida que eles lá tinham.. de facto só me faltou saltar lá para dentro e rebolar com o mesmo na palha.
Às tantas, já toda a gente tinha dado a volta à quinta e era hora de ir embora. Com muita pena lá me afastei do porquinho, e reparei que a minha mãe olhava meio de lado para mim.
Chic’ Ana: Vocês viram o porquinho? Era mesmo bonito, não era? Tão fofinho.. e estava tão limpinho…
Mãe: Ana, tu tens noção que o porquinho era cor de rosa, certo?
Chic’ Ana: Não era nada, era todo pretinho…
Nisto, olho para trás e vejo o porquinho, tão limpinho e asseado, a rebolar em cima dos excrementos. Pois, a cor estava explicada!
Chic’ Ana: Desinfetar a mão, desinfetar a mão...
Escusado será dizer que ainda hoje gozam comigo por causa deste episódio!
Já viram a minha entrevista no cantinho da Marta? Venham daí!