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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Aos criadores de vestuário

Pois muito bem, como a minha camisa branca decidiu ficar cinzenta (de livre e espontânea vontade, ou não) lembrei-me de ir aos saldos ver se encontrava alguma baratinha.

 

Peguei em alguns modelos e fui rumo ao provador: 

   - A primeira, tinha um decote muito grande;

   - A segunda não tinha ombros;

   - A terceira tinha aberturas nas mangas de cima abaixo;

   - A quarta não me ficava bem por nada;

  - A quinta estava perfeita á frente, mas tinha um decote tão grande atrás que se via o soutien todo.

 

Finalmente encontrei uma branquinha muito gira, na nova coleção, só que o preço era absurdo.

 

Contudo, fica aqui uma questão: Os criadores de moda não sabem que precisamos de camisas compostas? Ou são demasiado transparentes, ou com tecido a menos, ou são justas demais, ou são largas demais. Já sei, já sei, até posso estar a ser muito esquisita, mas não consegui encontrar uma camisa branca de que gostasse verdadeiramente, e não me parece que seja assim uma tarefa muito complicada.

 

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O drama das calças

Eu e as calças temos um relacionamento muito complexo e bipolar, são raras as alturas em que estamos de bem, ora vejamos: Compro-as e estão-me ligeiramente apertadas (propositadamente), passadas 2 utilizações estão ótimas, passadas 3 estão largas. Começo a utilizar cinto.

Quando vão para a máquina, ficam de tal forma apertadas que é difícil entrar dentro das mesmas, mas basta uma utilização para ficarem novamente larguíssimas. Ora, não as posso lavar a cada utilização, senão a ganga estraga-se num instante.

 

O que decidi eu? Ao invés de comprar calças mais baratinhas, decidi que ia apostar em qualidade em vez de quantidade. Andei a poupar dinheiro e comprei umas calças da Salsa. Desfilei durante 2 semanas a exibir as minhas calças novas que me ficavam perfeitas – é importante frisar que não andei com elas continuamente. Ao final de 3 semanas, o meu rabiosque desapareceu! Sim, não sei o que lhe aconteceu, não perdi peso, aparentemente está igual, mas as calças estão super largas atrás. Lá veio o cinto salvar a situação, até que alargaram todas por completo.

 

Ok, gastei mais dinheiro e tinha o mesmo problema. Não satisfeita e na procura das calças ideais, lembrei-me das “One Size Fits All”, afinal, pelo que anunciam, posso engordar, emagrecer, que me ficarão sempre boas. O que tenho a dizer sobre as mesmas? Nas primeiras duas utilizações senti uma certa claustrofobia nos joelhos, nem sabia que tal era possível, mas elas apertavam muito. Na terceira utilização, senti um conforto extremo, como se nem existissem e realmente pareciam ter a mesma forma inicial.

 

O que me esperará nas próximas utilizações? Alguém tem umas calças deste modelo?

 

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De que me esqueci eu?

Fim de semana prolongado, com um Batizado à mistura, e, nestas alturas, em que tenho de arranjar uma mala composta, há sempre algo que me escapa.

 

Contudo, desta vez, organizei tudo antecipadamente e estava verdadeiramente orgulhosa, pois cheguei ao local, desempacotei todas as coisas e estendi a toilette em cima da cama: vestido perfeito e bem esticadinho sem vincos, sapatos, mala. Consegui trazer a maquilhagem necessária, somente um batom, rímel e blush.. e espantem-se, ainda trouxe a prenda para oferecer! Ganchos para o cabelo, creme de dia e creme de noite, estava tudo impecável e eu com um sorriso enorme de quem tinha alcançado uma derradeira vitória.

O sorriso durou pouco, até me aperceber que não tinha trazido algo muito importante: lingerie...!

 

A sério? Mas quem é que se esquece de roupa interior? Lá tive de ir rapidamente comprar um conjunto, porque..bem.. 4 dias com a mesma não era muito aconselhável!

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Pânico numa loja de roupa

E vocês perguntam: Não me digas que ela vai falar da situação super normal de querer levar tudo para casa e não poder porque infelizmente a carteira já deu o que tinha a dar? Não, Não vou falar sobre nada disso.. É um pânico bem mais profundo...

 

Um pânico bem mais apertado...

 

De Abril em diante começa a febre dos eventos (casamentos, encontros, etc.) e eu, preciso mesmo de um vestido novo, mas como não quero gastar muito dinheiro, toca de ir procurar e aproveitar algumas promoções.

Assim foi, arrastei a minha mãe e irmã para uma tarde bem animada. Na primeira loja em que entrei, encontrei um modelo que era mesmo o meu estilo.

O vestido não tinha fecho, nem elástico, e, por isso mesmo, optei pelo modelo mais largo. Decidi que mesmo assim tinha de ver como ficava no corpo, mesmo antevendo algumas dificuldades. Pois bem, o vestido passa bem pela cabeça, coloco um braço, coloco o outro e automaticamente fico com os braços no ar, esticados, sem conseguir fazer nada, nem para cima, nem para baixo. O vestido estava preso, mas muito preso. Começo a fazer uma dança sem igual dentro do vestiário até que percebo que tenho de pedir ajuda... Já transpirava por todo o lado! Qual ginásio qual quê! 

E como sair? Saio em roupa interior?! Parecendo um monstro com os braços no ar, desgrenhada e sem ver nada? Sou internada de imediato...

Às tantas comecei a "grunhir" dentro do vestiário e a tentar alcançar o telemóvel para pedir ajuda, sem sucesso, pois a posição não me deixava fazer nada. Começo a ouvir a voz familiar da minha mãe algures e começo a emitir sons cada vez mais altos que ela percebeu serem meus.

 

Ufa! Estou safa, pensei eu, mas ao invés de me ajudar de imediato ainda ficou a contemplar e eu cada vez mais aflita!

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Após muita dificuldade lá me safei do maldito vestido papão, e a sessão de compras ficou por ali, sem nada nos sacos! Já tinha tido a minha dose de emoção para um dia só!

Um objeto perdido na Piscina

Uma das coisas que mais gosto na piscina é de chegar um pouco antes da hora, subir e observar as aulas que estão a decorrer. Sempre achei a água fascinante e tudo o que se relaciona com ela..

Ultimamente este fascínio tem-me trazido episódios mesmo muito engraçados, quem se lembra do tão famoso episódio dos calções (pode ser lido aqui)? Pois bem, preparem-se porque ontem assisti a um episódio hilariante.

 

Estava eu no meu poiso a observar a aula, (até porque muitas vezes os exercícios da aula anterior são os que fazemos na aula seguinte, portanto, gosto sempre de me preparar psicologicamente), quando vejo dois senhores a nadar costas. Ora, quem não assistiu a imensas cacetadas assim? As pessoas não controlam a trajectória, invadem o sentido contrário e pumba. Ontem não foi exceção, o senhor ao dar a braçada acerta em cheio na cabeça do outro e a parte cómica começa agora..

 

O senhor "agredido" muito aflito, começa a mergulhar e a vir ao de cima, procura em redor, mergulha e vem novamente ao de cima. Mas sem nunca mergulhar por completo, ás tantas já tinha imensos mirones a tentar perceber o que ele estava a fazer. E o ritual continuava, mergulhava e vinha ao de cima, até que finalmente surge com um objeto na mão que coloca rapidamente na boca! 

Conclusão, o senhor com a força da pancada, perdeu a dentadura no meio da piscina!! E depois andava numa aflição enorme para a recuperar..

 

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Torradeira Infernal

Aqui há uns anos, num dia como o de hoje, escuro, chuvoso, friorento, estava com pressa para sair de casa para ir para as aulas, quando decidi que o que me ficava mesmo bem era vestir as calças quentinhas que tinham sido compradas no fim de semana.

 

Só tinham um problema: ainda estavam molhadas, e mesmo após as ter colocado no interior de casa, teimavam em não secar na zona da braguilha. Ora, se era só aquela zona que faltava, decidi que as iria secar de que forma fosse para as poder levar e estrear: afinal quando somos mais novos ficamos cheios de orgulho quando temos uma peça de vestuário nova! Assim foi, não podia utilizar o ferro sozinha, pois a minha mãe tinha receio que me queimasse, o que é que também emitia calor? a Torradeira!

Montei um suporte por cima da torradeira e ia virando as calças como se de um frango no churrasco se tratassem. Estava a correr bem, estavam a secar!

 

O pior veio depois. Quando achei que finalmente estavam boas, toca de as retirar da torradeira e começar a vestir, toda sorridente, nem reparei num cheiro estranho que pairava no ar. O primeiro choque deu-se quando tentei fechar o fecho e este me queimou ambos os dedos, ficando logo em carne viva (afinal o metal é bom condutor de calor), após uns quantos guinchos, estavam apertadas!

Fui ver-me ao espelho, contemplar as minhas calças novas, quando se deu o segundo choque: as calças estavam todas queimadas na parte da frente! De tal forma que após uns passos se rasgaram todas! Mas ainda havia um terceiro choque: a minha mãe.. Nem queria acreditar no que eu tinha feito às calças novas, acho que só não levei uma valente reprimenda porque já tinha tido o meu castigo: calças e dedos queimados! Ela ficou de tal forma que não sabia se havia de rir ou de ralhar comigo!

 

Um conselho de amiga: Nunca, mas nunca, sequem roupa numa torradeira! Elas não foram feitas para isso. Será que se estivesse nos Estados Unidos tinha ganho este processo? Afinal não estava especificamente escrito nas instruções que uma torradeira não serve para secar a roupa! 

 

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