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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

O perigo dos elevadores

Já vos contei 3 episódios em que fiquei fechada no elevador:

a) O poupar tem limites - um episódio que é recordado com muitos sorrisos devido à minha veia de tio patinhas;

b) Prédio simpático ou manicómio - comportamento insólito dos vizinhos que vai desde a preocupação extrema à pergunta se me querem mesmo resgatar do elevador;

c) Reclamar ou não reclamar? - no elevador do metro, provocado pela equipa de manutenção do mesmo.

 

Em qualquer das situações consegui manter a calma, o sangue frio e sinceramente não me senti minimamente incomodada.. Pois bem, no meu período de férias, consegui ficar trancada mais duas vezes no elevador, e aqui sim, em ambas as situações apercebi-me do verdadeiro perigo que é ficar trancada dentro de um espaço tão diminuto.

 

Episódio nº1: A primeira ocorrência deu-se no prédio dos meus pais, o elevador parece uma autêntica caixa forte - não tem vidro, não tem respiradouros e o espaço é demasiado pequeno. Entrei no piso -1, carreguei no botão para subir até ao andar pretendido e passado 1 segundo de ter arrancado, o elevador parou.

Dedo na campainha e nada, o prédio estava completamente deserto. Aguardei cerca de 10 minutos, sempre a tocar insistentemente e nada. Solução: Ligar para o 112.  O elevador não tinha rede, liguei os dados móveis, o wifi, nada, não havia sinal algum... empoleirei-me ao máximo e lá consegui estabelecer contacto com o 112, consegui relatar a situação, o que tinha acontecido, dar a morada e ficou a promessa de que iriam imediatamente transferir a chamada para os bombeiros.. no período de espera, a chamada caiu.. Tentei novamente o 112, sem qualquer sucesso.

Dedo na campainha, e nesta altura já eu transpirava por todo o lado, foi num dia muito quente de Agosto e estava a ficar mesmo sem ar. Finalmente oiço um barulho, alguém a comunicar que não era do prédio mas que se tinha apercebido da situação.

Lá passei a mensagem para o senhor telefonar diretamente para a equipa de manutenção do elevador, o que ele fez de imediato e me disse que já vinha um técnico a caminho. Pedi-lhe para verificar junto da administração a existência da chave dos elevadores, mas nenhum estava em casa. Depois de alguns telefonemas entre os vizinhos que entretanto estavam a chegar ao prédio, conseguiu-se finalmente desencantar a chave..

 

Abriram a porta no piso 0 e só conseguiam ver a parte de cima do elevador. Queriam que eu por artes mágicas saísse do mesmo pelo tecto, completamente impossível. Depois de muito barafustar, lá conseguiram abrir ambas as portas do -1 (sim, porque este elevador, tem duas portas, uma de dentro e outra de fora.. a de dentro estava empanada, teve de ser à força bruta).

 

Passados 15min apareceu o técnico da manutenção (até nem demorou muito tempo), do 112 não tive qualquer notícia.

 

Conclusão: só voltei a andar de elevador, sabendo que tinha os meus pais em casa e que facilmente davam pela minha falta.

 

Episódio nº2: No meu prédio. Chego ao piso da garagem, pressiono o botão de elevador e o andar pretendido. A uns centímetros de chegar ao meu andar, o elevador pára. Começa a descer devagarinho até ao piso imediatamente abaixo. Tento sair, a porta não destranca.

Nisto, arranca velozmente até ao último piso da garagem. Tento sair mais uma vez, nada, a porta continua trancada. Arranca novamente em velocidade normal até ao último piso do prédio e pára. De repente oiço o clique milagroso e consigo sair do elevador.

O mais insólito da situação? A chave dos elevadores está trancada na sala das máquinas, que só é acessível através de uma chave presente na sala do condomínio, da qual só o administrador tem a chave, que por acaso era quem estava fechada no elevador! 

 

Em ambas as situações eu só pensava "Estou no 9º mês de gravidez, não me digam que ainda vou ter a criança num elevador!".. 

 

Conclusões a tirar e que todos deveriam rever nos vossos prédios:

  • Têm rede de telemóvel em todos os pisos do prédio no interior do elevador? Se não têm deveriam instalar um sistema de comunicações no mesmo;
  • Mesmo que não tenham telemóvel na altura, a campainha é audível em qualquer piso?
  • A chave de abertura de portas está facilmente acessível a qualquer condómino?

Não é para vos assustar, é apenas um alerta!

 

Até ao parto NÃO ando mais de elevador, nem que demore 30 minutos a subir e a descer escadas.

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Daltonismo

A propósito do texto de ontem, sobre o M não encontrar o frasco azul, houve muitas questões sobre o daltonismo. Ele não é daltónico, contudo, tenho dois grandes amigos que o são, e nunca me tinha apercebido da situação até um determinado momento.

 

Um dia no regresso da faculdade a altas horas, dá-se o seguinte diálogo no carro:

MT: Podes dizer-me rapidamente a cor do sinal?

Chic’ Ana: Está amarelo.

MT: Mas é daqueles que muda de cor?

Chic’ Ana: Não, acho que tem apenas uma cor intermitente. Podes passar, com cuidado.

 

MT: As cores daquele sinal mais à frente estão pela ordem correta?

Chic’ Ana: Sim, mas o que é que se passa? Não estás a ver bem?

MT: Estou cansado, mas essencialmente não distingo o verde do vermelho, oriento-me sempre pela ordem das luzes, sei que a primeira é sempre para parar, e a última para avançar.

Chic’ Ana: O quê? Já nos conhecemos há 4 anos e nunca me disseste nada?!

MT: E não tinha dito, mas estou realmente cansado e hoje a condução não está a ser automática…

Escusado será dizer que passei o resto da viagem a gritar verde ou vermelho!

 

 

Quando acabei a faculdade, juntei alguns amigos para me assinarem as fitas. A dada altura, dois deles trocam as fitas para lerem as dedicatórias e um deles sai-se com a seguinte questão:

Z: Olha, enganaste-te, colocaste aqui que a Ana tem os olhos azuis.

Chic’ Ana: Então, está certo.. eu tenho os olhos azuis.

Z: Hummm, então não são verdes claros?

Chic’ Ana: Não…. Mas….

Z: Pois, eu confundo um pouco as cores e como eu tinha a percepção que os teus são mais claros, sempre os atribuí a verde.

 

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E o que é isto do daltonismo? O daltonismo pode assumir também o nome de discromatopsia ou discromopsia. Consiste numa perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, sendo que as mais frequentes de se baralhar são mesmo o verde e o vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.

Esta perturbação é mais comum de ser encontrada no sexo masculino, uma vez que o problema está geneticamente ligado ao cromossoma X. Como as mulheres têm dois cromossomas X, existe semrpe a possibilidade de um compensar o outro, o que explica a baixa incidência desse distúrbio entre as mulheres, contudo, também pode acontecer.

 

Querem saber se são daltónicos? Se conseguirem identificar todos os números na imagem abaixo, não são, se tiverem dificuldade em identificar todos ou algums, podem ter uma espécie de daltonismo.

 

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Bem sei que o post é grandinho, mas têm o feriado também para o ler! Divirtam-se e até sexta =)

Férias: As tecnologias

E para finalizar as minhas dicas de como sobreviver às férias, nada melhor que terminar a falar das tecnologias. Pois bem, elas podem ser uma maravilha para nos mantermos em contacto, para nos mantermos atualizados.. Mas nas férias tenham a noção de que o mais importante é a diversão, é o tempo dividido com a família e com os amigos, são os sorrisos trocados, são as brincadeiras na areia e no mar.

Troquem o tablet por um bom livro, troquem o telemóvel por um baralho de cartas ou qualquer outro jogo, troquem o computador por um belo gelado! Troquem a bela da selfie por um mergulho no mar, troquem as noites de emails pelas noites de descontração num bar, num passeio, apreciem a vida noturna, tão rica nestas alturas. São estes momentos que nos conferem excelentes memórias.

 

Vivam o presente, não o passado nem o futuro. Nas férias e em todos os momentos da vida, o presente é o que mais importa ou não tivesse o nome que tem. O passado não pode ser alterado, o futuro apenas desejado e trabalhado, portanto, vamos lá!

 

Truque número 10: Façam Off às tecnologias!

praia sem tlm.jpg

E é já hoje que termina o passatempo. Boa sorte a todos!  

Férias: O mar

E estamos quase a chegar ao fim das minhas dicas de como sobreviver às férias. Porquê? Porque daqui a 15 dias estarei a boiar numa praia qualquer deste Portugal! Sim, bem sei que ainda faltam uns dias mas eu preciso de entrar em estágio rapidamente.

 

Truque número 9: Respeitem o mar e os ensinamentos que ele vos dá!

 

O respeito ao mar deve ser enorme, e quem diz mar, diz lagos, rios, piscina, etc.

 

Lembro-me que há uns anos estava dentro de água com o meu pai, quando vem uma onda e rapidamente ficámos sem pé. Aparentemente estava tudo bem, sabemos nadar os dois, mas eis que ele começa a dizer para eu sair que ele não estava a conseguir. Eu olho para ele e parecia-me estar tudo ok, até que começa a ficar mais aflito e a nadar com mais vigor, contudo, não saía do mesmo sítio. Eu estava uns 5 metros afastada, mas foi o suficiente para ele apanhar uma corrente estranha e no meu local nada sentir.

 

Foram dez minutos, dez minutos que pareceram uma eternidade, em que ele não se conseguiu movimentar.

A solução: deixar de lutar com o mar, porque este vence-nos claramente.

 

Eu consegui sair e já me preparava para alertar os nadadores salvadores da praia contígua (aquela não tinha) quando a corrente acalmou e ele saiu como se nada se tivesse passado. É difícil, eu sei, mas tentem não entrar em pânico. Se isto vos acontecer, peçam ajuda. É fundamental não frequentar praias desertas porque ninguém está livre de um percalço.

 

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 O passatempo termina já amanhã! Já todos participaram?

Férias: Os cães e a praia

Hoje venho falar-vos de um tema bastante sensível: Praia e animais, focando a análise nos cães que são o animal doméstico mais comum nos areais.

 

Afinal podem ou não ir à praia? E a resposta é depende. Depende se a praia é concessionada ou não, se estamos em período de época balnear, se a entidade gestora autoriza e se o cão é considerado de assistência.

 

Nas praias concessionadas, geralmente existe esta proibição, que pode ser consultada no edital da praia, normalmente à entrada da mesma. Nas praias não concessionadas não existe esta proibição, a menos que haja sinalização especifica da câmara municipal para o efeito.

Os cães com livre circulação, independentemente dos sinais existentes são o cão-guia (para assistência de pessoas invisuais), o cão para surdos e o cão de serviço (para auxiliar pessoas com deficiência).

 

Quando é considerado proibido, a coima pode chegar até aos 2500€, portanto, o melhor é não arriscar! A policia marítima é a entidade responsável pela fiscalização das zonas balneares concessionadas, nas restantes áreas, é a policia municipal que atua.

 

Independentemente da proibição ou não, é necessário e fundamental cumprir as regras que se aplicam a todos os outros locais públicos: uso de trela, de açaime, sempre que se justifique, limpeza de dejetos, etc.

 

Aqui há uns dias houve uma leitora que me confidenciou que um cão já tinha feito xixi contra as suas costas. E de quem é a culpa? Do cão, ou dos donos que não tomaram as devidas precauções?

Para além deste episódio, há inúmeras situações desagradáveis que podem ser evitadas se existir civismo!

 

Truque número 7: Pensem também no próximo e não apenas no bem estar imediato.

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 E hoje podem ver um dos meus episódios com cães aqui! Ora vão lá espreitar! =)

Férias: criaturas marinhas

Aqui há uns 3 anos, estávamos em autêntica eu(ro)foria a jogar volley dentro de água, quando a certa altura sinto que pisei umas conchas ou pedras pontiagudas, levantei o pé, olhei para ele, nada de ter coisas espetadas ou sangue que se visse, portanto continuei a jogar. Passados uns 5 minutos comecei a ficar com frio e decidi sair de dentro de água. Estava já com a água pelo joelho quando começo a coxear. Penso para comigo “Era só o que faltava agora ter-me aleijado nas pedras”.

 

Sento-me na areia, à beirinha da água a olhar para o pé. Estava cheio de areia, daquela que cola e mesmo sacudindo, não sai. Portanto, ao observar o pé apenas vi que não tinha sangue, mas cada vez tinha mais dores.

Bom, não posso ser maricas e ficar aqui agarrada ao pé se não vejo nada”. Entretanto a minha irmã e os meus pais saem de dentro de água, tento ir atrás deles e vejo que tenho a perna toda dormente e cada vez com mais dores. Como vi que algo não estava bem, pedi ajuda para ir até ao nadador salvador e lá vai a Ana.

 

Chic’ Ana: Eu piquei-me dentro de água, numas conchas, e agora não consigo andar, para não falar que as dores são cada vez mais.

N. Salvador: Vamos lá ver o pé.

 

Nisto, chama o senhor do café e aparecem os dois com um balde de água. Sentei-me, coloquei o pé dentro de água e eis que sai o diagnóstico.

 

N. Salvador: Pois, não foram conchas coisa nenhuma. Foi picada por peixe-aranha, e logo em 3 sítios. O que estava a fazer dentro de água?

Chic’Ana: Estávamos aos saltos a jogar volley.

N. Salvador: Precisamente, deve ter acertado em cheio em dois peixes. Daí que tenha as dores e a dormência, é o veneno a espalhar-se pela perna. Vou tentar tirar os espinhos e depois fica aqui com o pé dentro de água quente mais uns minutos. Aconselho uma ida às urgências para verificarem que o veneno saiu todo.

 

E assim foi, o que vale é que isto aconteceu já no final das férias. As dores continuaram por mais uns dias, e andei a coxear mais uns 3 ou 4 dias depois das picadas.

 

Truque número 6: Para as picadas evitar, nada melhor que a água espadanar!

 

Segundo o Nadador Salvador, os peixes encontram-se com mais frequência quando a maré está a vazar. Nestes períodos é crucial entrar na água fazendo algum espalhafato, como obrigar a água a mexer com ligeiros pontapés, para os peixes se aperceberem do movimento e fugirem. Senão, podemos acertar em cheio num deles. 

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Parabéns Portugal, foi um fim de semana de ouro para o país a nível de competições europeias!

Férias: o Anzol e o Lixo

Já abordei uma parte dos perigos vindos de cima, portanto vamos agora abordar os perigos provocados por nós próprios.

 

Truque número 4: Manter a distância de canas de pesca!

 

A minha mãe conta uma história que me provoca arrepios sempre que penso nela e sempre que passo perto de canas de pesca: Quando ela era miúda ia para a praia com os irmãos, sempre muita folia e animação, até que num belo dia, foram brincar para junto de um senhor que estava à pesca. O senhor não se apercebeu do movimento e toca de lançar o anzol, só que correu mal!

Com o impulso, o anzol foi enterrar-se diretamente no braço do meu tio… O que seria um dia de diversão transformou-se num dia de preocupação!

Portanto já sabem, muita atenção a tudo o que vos rodeia.

 

Truque número 5: Não contribuir para que a praia se torne uma lixeira.

 

Se querem encontrar sítios idílicos, locais fantásticos e maravilhosos, como se nunca alguém os tivesse pisado anteriormente, não deixem a praia suja. Mesmo que não hajam caixotes nas imediações, levem um saquinho para o efeito.

lixo na praia.jpg

Férias: Cuidado com o Sol!

Ontem falei-vos do que o sol poderia fazer a algumas superfícies. Hoje, vou focar-me na incidência do sol na nossa pele e nos cuidados a ter para a proteger. Não se esqueçam que o sol pode ser muito benéfico quando moderado, mas em excesso, pode ter consequências desastrosas.

 

Truque número 3: Cuidado com o sol!

 

Alguns conselhos a seguir:

  • Reduzir ao máximo a exposição solar entre as dez e as dezasseis horas;
  • Usar óculos escuros com a devida proteção;
  • Usar protetor solar de forma adequada e repetir a sua aplicação de duas em duas horas, sempre que estiver exposto diretamente  ao Sol;
  • Vestir roupas leves, claras e amplas  que reduzam a exposição do corpo ao Sol;
  • Beber muitos líquidos, principalmente água: recomenda-se dois litros no total;
  • Fazer refeições leves: saladas e frutas, em especial se estiver na praia e quiser tomar banho;
  • Procurar sombra;
  • Aquando da exposição prolongada ao sol, entrar devagar na água.

 

Os danos que o sol provoca podem não ser visíveis no imediato, mas com o passar dos anos, vão aparecendo. 

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Lembro-me que aqui há uns tempos adormeci por 30 minutos perto da piscina. Não foi muito tempo, mas o sol estava fortíssimo, quando me levantei com o calor que estava, de que me lembrei eu? De me atirar no imediato para a piscina..

Só vos digo que nunca, mas nunca mais repeti a brincadeira. Fiquei de tal forma tonta e mal disposta, o choque térmico foi tão grande que tive muita sorte em que os efeitos tenham sido apenas estes.

O perigo pode acontecer a qualquer pessoa, não pensem que é apenas ao próximo. Portanto, vamos ter cuidado e cuidar de nós!

 

 

E para finalizar... Esperemos que Portugal ganhe a meia final de hoje, e que os Galeses consigam honrar todos os compromissos que tinham agendados. Ora vejam:

 - Joe Ledley, médio defensivo, está de casamento marcado para o próximo sábado, mas visto terem chegado às meias-finais viu-se obrigado a adiar o casamento;

- Chris Gunter, cujo irmão se casa nos próximos dias, não vai estar presente. Os pais também decidiram que não vão assistir ao casamento do filho, pois a oportunidade de verem um filho a jogar a final do Euro é menos provável que os verem a casar;

- A esposa do treinador está grávida e no fim do tempo, com previsão para o nascimento no inicio deste mês.

 

Que me dizem? Vamos ajudar os Galeses a estarem em todos estes locais super importantes?

 

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Férias: Nem tudo o que o sol ilumina..

Quando era pequena havia uma coisa que adorava: carros desportivos.

 

Ora, quando tinha cerca de 4 anos, andava a namorar um Ferrari vermelho, descapotável que parava sempre em frente à praia. Adorava aquele carro e pedia sempre se me podia sentar ao volante.

Num dos dias e, já não me podendo ouvir mais, os meus pais perguntaram ao proprietário se podiam tirar uma foto. Ele acedeu e eu toda contente lá subo com o máximo cuidado para não sujar nada. Haviam de ver o meu ar de felicidade quando coloco as mãos no volante.. Toda eu vibrava de alegria, até que comecei a chorar desalmadamente.

 

Chorava e gritava cada vez mais, até que eles rapidamente me tiram do carro. Quando olharam para o meu rabiosque, nem queriam acreditar.. O assento do carro era em pele e tinha uma espécie de botões com anilhas em alumínio à volta. Com a exposição ao sol, estavam de tal forma quentes que me queimaram e deixaram duas marcas enormes na pele.

 

Portanto, 

Truque número 2: Uma foto não vale uma boa queimadura!

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 Nem tudo o que o sol ilumina trás bons resultados.

Férias: Ser do contra!

Ora bem, como estamos num período em que as férias são uma constante, vou dar origem a um "manual" com alguns truques / cuidados básicos a ter para se sobreviver a esta época.

 

Truque número 1: Desejar sempre o contrário daquilo que se pretende (no que às condições meteorológicas diz respeito)!

 

Este fim de semana tentei ir à praia, digo tentei, pois andei a semana toda a desejar que no fim de semana estivesse agradável para conseguir ir apanhar uns banhos de sol e de água do mar.

Fui bem sucedida, muito bem sucedida, fartei-me de apanhar banhos, mas de areia.. O vento estava de tal forma insuportável que nem sentada a ler um livro se conseguia estar. Eram chapéus a voar por todo o lado, eram crianças embrulhadas em toalhas, eram inúmeras tendas espalhadas pelo areal para as pessoas se protegerem dos grãos de areia cortantes.

 

Tudo poderia ter melhorado, se, pelo menos a geladaria tivesse o gelado que eu queria, mas não... Já percebi que só posso ir à praia quando estiver efectivamente de férias. Qualquer tentativa de enganar o meu espírito sairá defraudada.

 

desejar o contrário.jpeg

 

(Tentativa registada numa praia do Oeste, chegada a Lisboa, 19h, com 33º! Ninguém merece!)

 

Já viram a minha entrevista à Delícia de Amêndoa? Vão lá espreitar!