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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Galerias Romanas de Lisboa

Consegui um dos dificílimos convites para se visitarem as Galerias, e valeu a pena! Era algo que vinha a despertar a minha curiosidade ao longo do tempo, nem que fosse pela entrada tão insólita, no meio da rua, mais propriamente, no meio da estrada, onde passam os carros.

Uma entrada similar a uma entrada de esgoto, com umas escadas íngremes e finíssimas.

 

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É incrível saber a quantidade de história mesmo por baixo dos nossos pés, é quase como se voltássemos atrás no tempo. As galerias só foram descobertas devido ao tremor de terra que abalou Lisboa e ajudou a compreender mais facilmente a vida do antigamente.

Esta construção, feita sobre terreno arenoso, era das mais resistentes e flexíveis que se pode pensar. Estava projetada de tal forma que se um dos arcos viessem abaixo, os restantes suportariam o peso da cidade que foi construída acima. Inacreditável.

 

Inacreditáveis são também as filas que existiam para visitar o local: filas de 6 e 7 horas em apenas 2 ou 3 dias - os dias em que as galerias não se encontram inundadas.

 

Houve tempo ainda para curiosidades e o guia contou-nos uma história muito engraçada: Os típicos portugueses destacavam-se bem nas filas: as filas eram longas e demoradas e estes partilhavam de tudo, desde comida, a números de telemóvel, amizades que se faziam para a vida...

No meio da fila estava também um casal alemão, mas que por limitações da língua, não interagia com os restantes, estava apenas na fila.

 

O tempo foi passando, e a fila foi andando, até que chegou a vez dos alemães visitarem as galerias. A senhora sempre muito preocupada, chegou ao interior das mesmas e começou a chorar compulsivamente. O guia pensou que se tratasse de um ataque de pânico, devido à claustrofobia ou algo similar e depressa correu para a senhora a perguntar o que se passava.. 

No meio de algumas palavras em inglês e alemão lá conseguiu perceber que o único objetivo da senhora, seria apanhar o eléctrico 28, que pára mesmo ao lado das Galerias.

 

Conclusão: perderam um dia de férias pensando que estavam na fila para o elétrico... Uma lição a retirar?! Não se coloquem na fila se não souberem para o que ela realmente é, faz parte do ser humano imitar os comportamentos dos outros, principalmente em filas e ajuntamentos, neste caso, resultou num desperdício de um dia....

 

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 Se tiverem oportunidade, visitem!

Violência na Universidade

Este fim de semana li um artigo numa revista, na Happy de Abril 2016 (revistas de café é no que dá), que me deixou claramente de queixo caído. Não tinha a mínima noção dos números que vos vou apresentar de seguida.

 

De um estudo que envolveu 1823 estudantes, concluiu-se que:

  • 42% das alunas admitiu sentir medo constante de sofrer violência física ou abuso sexual;
  • 67% das estudantes sofreu um episódio de violência na universidade ou festas académicas, desde assédio sexual, coerção, violência sexual ou física, desqualificação intelectual ou agressão imoral ou psicológica;
  • 38% dos alunos praticou uma das formas de violência acima definidas;
  • Apenas 10% das alunas considerou ser uma vítima e somente 2% dos alunos admitiu a prática de violência;
  • 27% dos estudantes não considera violência o abuso sexual de uma colega alcoolizada;
  • 11% das alunas sofreu alguma tentativa de abuso sob o efeito de álcool.

 

Como é que uma pessoa consegue sentir medo constante de sofrer um acto de violência? Como é que alguém consegue viver nestas circunstâncias?

 

Pior, como é que 67% das estudantes sofreu um episódio de violência!? E que medidas foram implementadas para contrariar esta percentagem elevadíssima? Como é que alguém consegue aprender minimamente tendo estes números como referência?

 

O estudo foca claramente a componente feminina enquanto “agredida” mas acredito que a componente masculina também seja abrangida.

 

É urgente mudar mentalidades! Todo o artigo foca essencialmente a violência sexual, se tiverem oportunidade de o ler, procurem, pois é verdadeiramente assustador… Os jovens aqui presentes serão os adultos de amanhã. Quando saírem da universidade farão um clique e deixarão de ser violentos? Não me parece!

Temos de estar atentos, principalmente quem tem contacto direto com jovens. Há que fazer algo pela mudança, que parte de cada um de nós.

 

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 E amanhã para descomprimir, voltamos à boa disposição e humor!

 

Serra da Estrela: o paraíso das crianças

Eu tenho imensos traumas de infância, afinal, eu tinha de sair assim maluquinha por influência de alguém. Digamos que tudo começou quando eu era ainda bebé, mas como não me consigo lembrar da maior parte dos episódios dessa altura, conto os que me contam e aqueles de que me lembro.

 

Com todas estas notícias sobre a neve na Serra da Estrela, qual foi a situação de que eu me lembrei? Da minha primeira viagem à Serra da Estrela. Devia ter uns 4 anos, estava muito contente pois era a primeira vez que via neve. Às tantas subimos à Torre, andámos por lá a passear e eu só via as restantes crianças de trenós e de brinquedos para a neve e eu não tinha nada. Comecei a dizer aos meus pais que também queria escorregar, eles não vão de modas e o que fazem?

 

  1. Colocam a Ana em cima de um trenó? Não!
  2. Colocam a Ana em cima de algo a fazer de trenó? Não!
  3. Colocam a Ana dentro de um saco de plástico gigante? Sim!!

 

E lá comecei eu a escorregar montanha abaixo, delirante. Estava tudo a correr bem, quando uma pedra se faz ao caminho e eu me apercebi que não conseguia virar enfiada num saco de plástico… Fiquei com uma tremenda dor no rabiosque.

 

 

Pais, pessoas responsáveis, não coloquem os vossos filhos dentro de sacos de plástico, pelo menos sem antes fazerem um reconhecimento de terreno!

 

Mas.. se foi divertido? Muito! 

 

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O passatempo termina hoje! De que estão à espera?

 

Já viram por onde ando hoje?? Obrigada Sapinho por esta oportunidade! Venham ver as minhas costas! =)

Amizades Virtuais

Quando criei o blog no Sapo, a minha ideia inicial era somente uma: ter um escape do dia-a-dia.

 

Este blog transformou-se pouco a pouco, num local onde me sinto bem, onde sei que posso ser eu própria sem qualquer restrição. É um blog intimista, quase como um diário da era moderna, na medida em que, escrevo sobre situações reais que me acontecem. Inspiro-me em situações que eu vivi, presenciei ou de alguma forma me marcaram.

 

Pouco a pouco esta partilha, através dos diversos comentários, através da interação, começou também a transformar o meu dia. Comecei a ter em conta determinadas opiniões, comecei a acompanhar vivências e a partilhar mesmo problemas do quotidiano. No fundo, estas pessoas que existem por trás do teclado, tanto do computador, como do telemóvel, transformaram-se em amigos. Sim, em alguns casos, muito mais presentes que os amigos ditos reais. São pessoas com quem me relaciono diariamente, são pessoas com as quais simpatizo e criei laços verdadeiros. São pessoas que por vezes me fazem pensar "o que andará a fazer x?", ou mesmo recordar episódios e sorrir...

 

Já tive o prazer de conhecer pessoalmente duas blogguers, a Débora e a Joana, e posso dizer que são tal e qual o que demonstram. Confesso que ia com algum receio de me dececionar, não sabia o que esperar, afinal, tudo o que é virtual tem sempre uma incógnita associada, mas saí de lá sorridente e bastante preenchida.

 

Uma coisa vos tenho a dizer, aqui constroem-se amigos para a vida!

 

A Vânia ontem, inaugurou uma rubrica no seu blog muito interessante, que podem ver aqui, e que me desafiou a caracterizar o meu blog em apenas 3 palavras. Eu escolhi a diversão, o sonho e a amizade (justificação no blog da Vânia). E foi esta última que me fez refletir neste texto de hoje.

 

Gostava de homenagear cada um em especial, gostava que todos vocês tivessem um cantinho nesta imagem, ainda faltam tantos e tenho a certeza que com o tempo se irá expandir ainda mais.  

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Nota: Peço desculpa por não estarem todos aqui representados, apenas estão os do Sapo e não na sua totalidade, faltam tantos por esses blogs fora... Os vários tamanhos e formatos nada significam, têm todos um cantinho especial no meu coração. Espero que te encontres aqui, e que não venha a sofrer retaliações!!

 

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A ascensão dos blogs

A semana passada estava a ler o jornal "Metro", quando me deparei com um artigo particularmente interessante sobre blogues. Vou deixar-vos aqui alguns dos tópicos que mais me chamaram a atenção:

 

  • Não é que 72% dos inquiridos afirmam utilizar os blogues de moda como fonte de informação privilegiada? E pelos vistos, não são apenas os de moda, mas também de viagens, de lazer e até mesmo os pessoais. As pessoas estão a valorizar cada vez mais esta plataforma como meio de informação e também de inspiração.

 

  • 3 em 4 destes leitores, admitem sentir-se mais influenciados pelos posts e comentários partilhados pelos bloggers do que por ações de publicidade, como por exemplo os banners (que são bem caros!).

 

  • 84% dos leitores depositam mais confiança nos blogues que são detidos por consumidores do que os que são desenvolvidos pelas próprias marcas, o que é natural, uma vez que as marcas tendem a comunicar apenas os pontos vantajosos, enquanto que um bloguer avalia o produto como um só, constituído por pontos positivos e negativos. São por isso considerados influenciadores natos no que toca a comprar.

 

Eu admito que realmente sigo esta tendência. Quando necessito de algum produto, a minha primeira reação é questionar as pessoas sobre o que elas utilizam e a sua experiência. Afinal não é uma publicidade bonita que nos faz comprar, mas sim o "palavra passa palavra".

 

Marcas, não se deixem enganar, anunciar nos blogues é o que está a dar!!

O meu e-mail é chicana@sapo.pt e tenho a certeza que conseguimos chegar a um belíssimo entendimento.

Agradava-me imenso viagens, roupas, produtos de cosmética e docinhos, docinhos é muito importante! 

Sapinho esta mensagem também é para ti - Será apenas internet ou comunicação no geral? O SAPO Voucher está em todo o lado, com um serviço excecional!

Também não díria que não a uma parceria com a GALP Energia, que podia patrocinar a rubrica "um sorriso por dia"! (até rima)

 

Como vêm imaginação não me falta!

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E vocês quais os canais de publicidade que mais privilegiam?

 

Nota: Estes valores foram retirados de um estudo realizado pelo IPAM - The Marketing School.

O Dia dos Namorados pode ser para todos?

Segunda-feira tive uma enorme surpresa no meu e-mail que, confesso, me deixou com uma lágrima no canto do olho. Teve de tal forma impacto e significado, que apenas consegui responder no dia seguinte. A mensagem original que me enviaram guardo apenas para mim, até para proteger o remetente, mas transcrevo na íntegra o segundo texto, uma vez que, admito, nem sequer tinha pensado neste tema.

Geralmente, quando pensamos no dia dos Namorados, pensamos em corações, em felicidade, em ofertas e alegria, mas, muitas vezes, esquecemos o outro lado da moeda. Convido todos vocês a passarem aqui neste site e a refletirem um pouco sobre este tema. 

Sou uma senhora com  alguma idade, mas vivo na nossa idade e vi no meu facebook uma ideia gira. Pediam para neste Dia dos Namorados as pessoas se lembrarem de quem ficou sozinha e ligarem. Não é o meu caso, mas tenho muitas amigas que ficaram sozinhas e vou fazer isso porque sei que elas vão gostar.

Como quero que não sejam só as minhas amigas a receberem telefonemas, pedi a alguns sites que gosto para me ajudarem. Escolhi a Chic'Ana porque é um site que costumo ver quase todos os dias, que gosto de ler e que sabia que ia dar valor, ela respondeu-me e fiquei muito contente. Espero que a Chic'Ana ajude muitas mais pessoas que estão sozinhas.

Obrigado Ana, da A. e das amigas C. e M.

É impossível compreender como será a dor de perder o companheiro de uma vida. A própria mente humana deve demorar algum tempo a assimilar tal acontecimento, pois há tantos gestos que são mecânicos, automáticos: o simples facto de colocar mais um prato na mesa, o imaginar e sentir a voz e a presença da outra pessoa pela casa, o recordar dos passeios de mão dada, as advertências, o saber o que o outro estaria a pensar sobre determinado assunto, os sorrisos trocados e partilhados, o saber que ele / ela estaria sempre presente. E de um momento para o outro, o nosso mundo é abalado, esta presença assídua deixa de existir e, muitas vezes, os familiares e amigos fazem de tudo para ajudar, mas não conseguem, tem de ser um curativo interior, tem de partir da própria pessoa, há que dar tempo ao luto.

 

A fase mais difícil não é no inicio, embora se possa pensar que tal acontece. A fase mais difícil é quando a vida de todos os outros regressa ao normal, mas a vida do viúvo nunca mais será a mesma, e é nestes momentos que eles mais precisam de ajuda. Esta ajuda tem de ser contínua, um acompanhamento permanente para que voltem a encontrar a alegria de viver, uma razão para a sua existência, no fundo, temos de os ajudar a valorizar a própria vida, que pode ser tão frágil.

 

Segundo a informação, em Portugal existem mais de 770 000 pessoas viúvas. E o desafio proposto é fazermos a diferença.

 

Como é que podemos fazer esta diferença? Não é ignorando o dia dos Namorados, pois ele vai sempre existir e estar presente, quer seja na televisão, quer seja espalhado pelas montras e ruas, quer seja pelo índice elevado de carinho e amor partilhado neste dia. Portanto, mesmo que não se queira, somos confrontados com este momento.

O que eu sugiro é alargarmos o amor a todos os outros, principalmente às pessoas com mais necessidade deste sentimento. Podemos ter o nosso momento especial com o namorado, claro está, mas também podemos e devemos dar atenção ao mundo que nos rodeia. Basta um simples gesto de carinho: pode ser um postal, como bem sugerido na publicação, pode ser uma simples flor, pode ser somente uma conversa, um pouquinho do nosso tempo… Há inúmeras formas de provar que os outros são importantes, que eles próprios são uma peça fundamental neste mundo.

 

Que dizem, vamos fazer a diferença? Afinal o amor é para TODOS!

 

Obrigada A., por me fazeres acima de tudo refletir, por me fazeres sair da minha “concha protetora” e valorizar ainda mais aqueles que me rodeiam. Espero que o texto vá ao encontro das expetativas. Não é mais do que a minha opinião pessoal, sem filtros, e com muita emoção. Terminei este texto com o olhar marejado, pois sei que todos podemos passar por uma perda semelhante e o que é facto, é que essa perda não se esquece, nem tem substituto, é um bocadinho de nós que se perde também.

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Se quiserem ver algum tema abordado aqui no blog, enviem a vossa sugestão por e-mail: chicana@sapo.pt, adorei este desafio proposto! Um tema muito sensível e tocante.

Bem vindo 2016

Que bela surpresa que tenho logo pela manhã! Isto de estar na terrinha e sem internet, tem que se lhe diga, não estou a par das novidades, das vossas publicações e falhei redondamente uma das 12 resoluções do SAPO para 2016!!

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Rir mais! Não existe nada melhor do que rir ou sorrir. Acreditem que quando sorrimos tudo é possível, mesmo nos momentos menos bons.. Ao sorrir, sabemos que estamos a abrir mais uma janelinha à felicidade.

É uma grande honra e orgulho estar aqui identificada, saber que as minhas histórias contribuem para colocar um sorriso no rosto de cada um, muito obrigada por se lembrarem de mim e deste espacinho. Parabéns Maria, Parabéns Fatia, um destaque muito merecido, na minha opinião!

 

Fiquem por esse lado, pois estes dias foram prósperos em muitas gargalhadas que irei partilhar convosco ao longo desta semana! Agora, como primeiro objetivo, vou já marcar as minhas férias de 2016, acho que poucas coisas me irão fazer sorrir mais neste momento! 

São nestas alturas que sei que regressei de férias, quando passo uma hora matinal a planear e a sonhar com as férias que terei em 2016!

 

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