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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

A minha primeira Baixa

A minha pequenita esteve doente a semana passada.

 

Após um aninho fiquei pela primeira vez com ela em casa, de baixa… É uma experiência que não quero repetir de todo! Em 3 dias perdeu cerca de 10% do peso, esteve sem comer, sem beber, com febres altíssimas e a vomitar.

E o que teve ela? Não sei… Ainda hoje não faço ideia!

 

Segunda-feira fomos a umas urgências onde fizeram o despiste de infeção urinária, as análises deram negativas. Ficámos a aguardar que o quadro se desenvolvesse e se a febre persistisse, teríamos de regressar. Indiquei que na creche existiam muitas crianças com gastroenterite.

Febres altas, medicação de 4 em 4 horas, banhos e não havia forma de baixar.

Quarta-feira regressámos às urgências, levei as análises feitas anteriormente, quiseram repetir as mesmas por insistirem em infeção urinária. Veio negativo, fizeram testes à glicose, diabetes, e nada. Foi novamente observada, detetaram uma amigdalite e uma otite. Insisti novamente na teoria da gastroenterite.

Fiquei muito desconfiada deste diagnostico, umas vez que não é uma coisa assim de tão difícil despiste, tendo já sido observada por 4 médicos e nenhum ter indicado este caminho. Voltámos para casa com uma quantidade enorme de antibióticos, soros de hidratação, etc…. Supostamente em 48horas, após o início dos antibióticos já deveríamos ver melhoras…

 

Estes antibióticos eram de tal forma poderosos, que mal gastei o dinheiro na farmácia, a Little B ficou bem… sem febre, sem vómitos, sem nada… Impecável! E com um apetite voraz!

Escusado será dizer que não lhe dei medicamento nenhum.

 

O que é que ela tinha?

Segundo as análises à urina, tinha fome! Bom, para me darem este diagnóstico, não precisava de ter pago a consulta, eu própria sabia que ela tinha fome: não comia há 3 dias!

 

O que me falta agora? Regularizar os sonos à pequena, que com a doença ficou tudo trocado…

E já agora, como é que funcionam os dias que estive ausente? São pagos pela segurança social? (já converti o atestado em CIT e enviei para a entidade patronal e segurança social)

 

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Como estive ausente, têm mais dois dias para concorrer ao passatempo. Boa sorte! 

Vamos lá arrumar a casa!

Não imaginam as saudades que tinha, vossas, e de vir aqui ao meu cantinho..

 

Mas.. de cada vez que ligava o computador para escrever, ou era o trabalho que se intrometia, ou era a Little B que necessitava de intervenção!

Desculpas à parte, e, com o final da licença de amamentação, chega de férias e está na hora de regressar, com muitas novidades...

 

Vamos começar por arrumar a casa!?

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 Até já!! 

Apetite fora do normal? Solução à vista!

Uma das características inerentes à gravidez é o aumento de apetite que temos. É um pouquinho acima do normal, embora não tenha aumentado drasticamente, nem aumentado muito a quantidade de alimentos ingeridos..

 

Mas, por vezes, a meio da manhã ou da tarde, temos uma fominha repentina e tem de ser satisfeita, eu tenho recorrido a snacks como fruta ou cenoura, por vezes umas bolachinhas. Contudo, ontem, numa ida à despensa, avistei um pacote de batatas fritas, na última prateleira, fora do meu alcance, sim, porque subir a cadeiras ou escadotes já é um pouquinho complicado..

 

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Ora, aquele pacote tinha mesmo bom aspecto e tinha sido colocado pelo M lá em cima para não ceder à tentação.. mas.. ele não estava em casa e apetecia-me mesmo uma batatinha (já se sabe que o fruto proíbido é sempre o mais apetecido!).

 

Toca de começar a saltar para tentar alcançar o pacote. Nada! Ao fim de 3 ou 4 saltos já estava cansada. Fui buscar a esfregona e com o cabo tentei empurrar o mesmo para baixo. CONSEGUI! O pacote aí vinha, mas os meus reflexos já não são o que eram e levei com o pacote em cheio na cara.

Fiquei tão irritada com o mesmo, que em vez de comer as batatas, atirei-o novamente para o sítio em que ele estava.

 

Ao jantar..

M: O que tens no lábio?

Chic' Ana: Eu? Nada!

M: Tens, tens! Um arranhão ou uma ferida pequenina...

Chic' Ana: Ah, sim, posso ter levado acidentalmente com algo na cara!

M: Hum?

Chic' Ana: Sim, (passado um pouco..) colocaste o pacote das batatas na última prateleira, eu não o conseguia alcançar, e no meio da confusão ele caiu-me em cima! Mas descansa que não as comi, fiquei de tal forma irritada que o voltei a colocar no sítio.

M

 

Sabem a sensação de euforia e contentamento de conseguirem alcançar o objeto tão desejado? Tal e qual a imagem, foi como me senti com o pacote das batatas fritas. 

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E de repente percebes que é segunda-feira!

Há cerca de 3 anos, quando comprámos casa, decidimos que íamos esperar para juntar economias e comprar uns estores japoneses para a sala. Eram feitos à medida, mesmo justinhos às janelas, clarinhos, o que tornaria a sala ainda mais ampla.

 

Adoro aqueles estores e não me arrependo minimamente da decisão. São 3, duas janelas de tamanho normal e uma janela maior, quase como se fosse uma varanda. Rapidamente nos apercebemos que têm de ser manejados com cuidado para não formarem folgas.

 

Ora, o que acontece? Eu sou a primeira a acordar, e a primeira coisa que faço, mal saio a porta do quarto é ir ás escuras, pé ante pé, abrir os estores da sala, o que ilumina uma grande parte da casa. Como é óbvio, não vejo metade do percurso, nem metade do que estou a fazer.

 

Hoje de manhã, ao invés de subir o estore exterior pego no cordão do estore japonês e toca de puxar com força... 

O estore cujo tecido fixa com velcro em cima, não aguenta a pressão e cai-me na cabeça.

Uma coisa vos garanto: acordei no imediato! Roguei umas quantas pragas ao estore, lá me empoleirei em cima de uma cadeira (sim, ainda consigo subir a uma cadeira, iupi!!) e consegui colocá-lo no sítio sem provocar grandes estragos: pelo menos o M não acordou e poupou-me o gozo para quando ler o post...

 

Segundas-feiras... pois!

 

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A pergunta essencial quando se come fora

Tenho um grupinho de amigos que volta e meia combina almoços e jantares aos fins de semana, mas em casa uns dos outros, para ser mais económico e estarmos mais à vontade. Um casal desses amigos tinha comprado casa há pouco tempo e era altura de a estrearmos.

 

Foi um dia muito bem passado, em excelente companhia, mas no dia seguinte estava com uma dor de barriga tão grande que mal me conseguia afastar da casa de banho.. Telefonei para alguns para saber se estavam iguais, e nada, só eu tinha ficado assim. Perguntei-lhe com que ingredientes tinha cozinhado, e eram mais que meus conhecidos, nada de anormal, nada de intolerâncias.. Bom, o caso passou.

 

Passados 3  ou 4 meses, calhou o almoço ser novamente em casa deles e lá vamos nós em romaria.. Dia bem passado, dia seguinte estava novamente mal da barriga, mas que coisa mais esquisita.. Refeições diferentes, ingredientes mais do que normais.. a água que os abastece é do mesmo local que a minha, mas alguma coisa tinha que se passar!

 

À terceira, e já cheia de receio, vou mais cedo para a “ajudar” a  fazer o almoço, no fundo, era para controlar o que se passava, eu já estava por tudo, querem ver que ela envenena a minha comida e eu não sei!?

Começámos a preparar o almoço, quando ela tira a Bimby do armário…

 

Chic’ Ana: Que vais fazer com isso?

Amiga: Tudo!

Chic’ Ana: Tudo, como tudo?!

Amiga: Então, sopa, sumos e os pratos principais… A sobremesa não, essa eu faço à parte.. Mas isto é uma rapidez, vais ficar maravilhada!

 

Fiquei a matutar na utilização da bimby e sempre atenta ao processo de elaboração alimentar… Pois é, caros amigos, então não é que aqui a Ana tem uma intolerância alimentar à bimby?! Terceira vez, terceiro caso… E se fiquei por aqui?! Não! Houve outra amiga que comprou uma bimby, convidou-me para almoçar e no dia seguinte, bem dito, bem feito! Casa de banho novamente…

 

Mas que intolerância estranha é esta!? Afinal como são processados os alimentos?

 

Fora isso, agora é sempre assim:

Amigos: Ana, queres vir almoçar?

Chic' Ana: É com bimby ou sem bimby?!

 

Ridículo, completamente.. há mais alguém semelhante!?

 

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O dia do Pai

O dia do pai está a chegar.. e só a quantidade de partidas que eu aprontei com ele, dava uma rubrica com pano para mangas.

 

O meu pai sempre alinhou em todas as brincadeiras possíveis e imaginárias. Era eu pequenita, ficava acordada para ele me dar banho, ficava acordada para o ver entrar em casa e brincarmos aos touros… Ele dizia “Olé” e lá ia a Ana com corninhos em riste tentar acertar na capa imaginária ou na toalha da cozinha. Ele colocava-me sentada no topo dos armários da cozinha, ia comigo á serra aos fins de semana, explorar e descobrir casas abandonadas e alinhava na minha maluqueira com os bichinhos da seda. Quando eu tinha dificuldade em adormecer ia comigo dar uma volta de carro, para eu dormir durante a voltinha e acordar mal ele desligava o motor.

 

Eu fui uma felizarda, fui uma criança autêntica e feliz, não precisei de crescer cedo demais. Aprontei mil e quinhentas partidas, e todas elas eram encaradas com um sorriso.

 

Nunca fui de pedir nada de forma insistente, nunca fiz uma birra de me mandar para o chão em supermercados, nunca gritei com os meus pais, nunca lhes faltei ao respeito. Nunca exigi brinquedos ou guloseimas, o que tinha era mais que suficiente e era assim que era feliz. Bastava os meus pais dizerem que naquele momento não tinham dinheiro, que eu compreendia e ficava sossegada. Contudo, havia momentos em que também tinha pedidos: passear, deixarem-me ir ao parque, etc. E desde pequena que mantenho o mesmo truque, sim, até hoje…

 

Ora, quando queria e quero mesmo muito uma coisa, que normalmente nem é material, agarro-me afincadamente à perna do meu pai e só a largo depois de ele aceder. É uma autêntica tortura. Se ele disser logo que sim, largo imediatamente a perna, se ele disser que não, sou capaz de dar a volta à casa toda agarrada à perna dele, até que ele acaba por ceder – normalmente tem coisas para fazer e não aguenta muito tempo arrastar 55kg pelo chão neste momento (quando era miúda aguentava mais e eu parecia um coala, agora já não é fisicamente possível).

 

E vocês, têm algum truque que tenha vindo da infância? Partilhem lá as figurinhas que faziam vá, que o dia do pai está a chegar e é sempre bom recordar!

 

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É segunda-feira!

Aquele dia da semana em que acordas, desligas o despertador, pensas que ainda estás a sonhar que é domingo, a cama está a saber-te tão bem, parece que os lençóis estão mais suaves que nunca..

 

Apercebes-te que afinal tudo não passa de um sonho, corres para a casa de banho, tentas despachar-te ao máximo, tropeças nas calças do pijama e só não dás um trambolhão porque te enfias completamente dentro do lavatório. Felizmente a torneira continuou fechada..

 

Sim.. podia ter sido bem pior! Boa segunda.feira para todos.

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A arte de dormir

Felizmente tenho a capacidade de adormecer facilmente e ter noites tranquilas. Ontem não foi exceção. Adormeci ainda mal o M se tinha deitado, dormi profundamente até de manhã.

Sou sempre a primeira a levantar-me e passado 30 minutos levanta-se ele. Para não o acordar, não acendo nenhuma luz, saio lentamente do quarto, sem barulho e fecho a porta para a claridade não incomodar.

 

Ontem, passo várias vezes pela porta do quarto e ela continua bem fechada. Dou ali umas quantas voltas, mas preciso mesmo de ir buscar os acessórios que me faltam.

 

Abro a porta lentamente , olho para a cama e estava vazia! Vazia! Começo a resmungar para mim própria que ele saiu do quarto e deixou a porta fechada, estando já a atrasar-me.

 

Passado uns minutos aparece ao pé de mim:

 

Chic’ Ana: Então, mas tu fechaste a porta novamente? Pensava que estavas a dormir, estou farta de dar aqui voltinhas!

M: Mas.. tu não reparaste que eu não dormi aí?

Chic’ Ana: Não dormiste aqui? Então dormiste onde?

M: No escritório.

Chic’ Ana: Porquê?

M: Os vizinhos do prédio do lado estavam com mais uma festa de arromba. Música aos altos berros até às 2h30 da manhã.

Chic’ Ana: Não ouvi nada!

M: Pois, eu reparei. Não conseguia dormir e estava a ficar mal disposto, levantei-me e adormeci no sofá. A sério que não viste que eu não estava na cama? Nem quanto te levantaste?

 

Pois, não vi mesmo. Acordei, vesti-me, ajeitei a roupa da cama, pensando que o estava a tapar, não acendi qualquer luz, saí em pezinhos de lã e não ouvi nem vi qualquer barullho no escritório. Conclusão: Eu estou a dormir até colocar um pé na rua.

 

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O pedido

Ontem foi dia dos namorados, o dia de excelência do amor, e nada melhor do que recordar o meu pedido de casamento.

 

Tínhamos comprado casa há relativamente pouco tempo e antes de nos mudarmos, queríamos dar-lhe um novo look, palavra chique para obras.

 

O M numa bela tarde vai ter comigo a casa dos meus pais, e muito apressadamente queria ir espreitar a casa e ver as novidades, etc. Eu estava num daqueles dias em que é necessário uma grua para me tirar do quentinho da casa, depois de muito esforço lá me convenceu a sair.

Chegámos à nossa nova casa e eu dei uma vista de olhos, parecia-me tudo igual ao que estava. A casa nem tinha um único móvel, portanto era fácil encontrar as diferenças. Entrei em todas as divisões menos no quarto. E ele bufava, espreitava e perguntava se eu tinha visto tudo.

 

Já farta daquela situação e sem ver nada de diferente, saio porta fora a resmungar por entre dentes que tinha saído de casa e os senhores das obras nem tinham lá colocado os pés. Nisto, sinto uma mão na minha a puxar-me para dentro de casa, ficámos um pouco no jogo do puxa e empurra, até que ele ganhou e me conseguiu encaminhar para o quarto.

Quando abri a porta, havia um coração de velas acesas, a rodear um ramo de rosas e uma caixinha com um anel.

 

Eu fiquei de todas as cores, só gaguejava... Sinceramente nem me lembro de dizer o Sim, mas este deve ter acontecido, porque o casamento deu-se!

 

Agora expliquem-me, como é que uma pessoa que entrava em casa e via tudo ao milímetro, não acha estranho haver uma porta fechada e uma luz alaranjada a sair por baixo da mesma, não acha estranho ter o M sempre a olhar fixamente para o quarto, não acha estranho toda a insistência dele? Devia estar mesmo distraída naquele dia.

 

Quando saímos de casa, ele suspira profundamente e diz: Se tivéssemos demorado mais uns segundos quando cá chegássemos tinha de te pedir em casamento com espectadores, os bombeiros, porque a casa devia estar a arder!

 

E por aí, como foi o vosso pedido de casamento ou de namoro?

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Relativamente ao passatempo das Deemak Twins, a grande vencedora foi a Cristiana Teixeira. Parabéns, vou enviar-te um e-mail para me dares os teus dados.

 

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O tapete irresistível

Quando comprámos casa, queríamos ter uma sala que fosse confortável para receber os amigos e a família. Neste contexto havia duas peças fundamentais: uma mesa grande e um sofá que fosse espaçoso e confortável. 

 

Adquiridos estes dois itens, estava aberta a época de convívio. O tempo foi passando e tudo corria como o pretendido, até que entrou outro elemento na sala: o tapete, que foi estrategicamente colocado em frente ao sofá. O tapete faz as minhas delicias, adoro estar sentada no chão a ver televisão, adoro chegar a casa, fazer o lanche e comer no tapete da sala.

Chego ao ridículo do M estar sentado no sofá, aconchegado, e de eu estar esparramada no tapete, seja de verão ou de inverno.

 

Num dia belo dia…

 

M: Não sei para que temos um sofá se estás sempre pelo chão. Comprámos um sofá grande, que nem era o meu favorito e agora não lhe dás uso.

Chic’ Ana: Então não dou? Onde é que eu me encostava se não existisse o sofá? Ainda manchava a parede e ficava com uma dor de costas tremenda.

 

Acham que contribuí para a diminuição da irritação dele? Há mais alguém que prefira o tapete ao sofá? Devo ter sido um rastejante noutra vida…

 

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Lembram-se do passatempo da semana passada? Ainda se encontra ativo, portanto de que estão á espera para concorrer?

 

Sexta-feira cheguei a casa e tinha um miminho espetacular das Deemak Twins. Elas conseguiram reproduzir-me numa bonequinha fantástica, que serve para marcar as páginas dos livros! Para além deste marcador, enviaram ainda um colar muito guloso e que vou usar e abusar, principalmente na primavera e no verão. Reparem em todo o carinho e cuidado com que enviam as peças:

 

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Eu fiquei completamente apaixonada e já ando aqui a magicar uma encomenda para oferecer a uma pessoa muito especial! Muito obrigada por esta surpresa!