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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Home Office ou As aventuras de trabalhar em casa - O Aspirador Perseguidor

São raras as reuniões que temos de forma presencial. Como o trabalho é num regime híbrido, a maior parte das reuniões é efetuada por Teams. Assim sendo, e, como no episódio que contei anteriormente, ouvimos o que se passa na casa uns dos outros, ou no local onde estejamos a trabalhar.

Ora, numa das reuniões, está presente um colega que tem um robot aspirador novo e de forma orgulhosa esteve 15min a falar das qualidades do mesmo e do tempo que poupa, desde que o utiliza. Finalmente começamos a reunião, até que..

Colega: Esperem só um pouco, esqueci-me de desligar o aspirador e ele está a fazer barulho..

reunião (...)

Colega: Ora bolas, voltou a ligar-se, só mais um bocadinho.

reunião (...)

Colega: É normal o aspirador ligar-se e vir para onde eu estou?

Chic' Ana: Eu não tenho nenhum aspirador desses, não sei.. Não terás feito o mapeamento e pedido para ele começar a limpeza no local onde te encontras?

Colega: Ah, se calhar foi isso, mas não me lembro de o ter mapeado..

Chic' Ana: Bem, podemos continuar, então? Já é quase hora de almoço.

Colega: (ouve-se um ganir, seguido de um estrondo provocado por uma cadeira a cair, seguindo de um "Larga" e de uns insultos que não vou repetir). Isto não é normal, então o aspirador começou a perseguir o cão, e, assim que ele se sentou, a máquina demoníaca tentou sugar todos os seus pelos!!

 

Uma reunião arruinada devido a um robot aspirador! E ainda perguntam porque não sou fã destas tecnologias?! É que com a minha veia dotada para acidentes, coisa bonita não ia acontecer!

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Qual o destino que o aparelho teve? Não sei, mas se fosse meu, já não morava comigo, de certeza! 

Home Office ou As aventuras de trabalhar em casa - Parte 1

Neste momento, a empresa onde trabalho, optou pelo modelo de trabalho híbrido. Este modelo tem por base, o trabalho remoto e o trabalho presencial em regime a acordar.

Ora, num belo e gelado dia, estou eu em casa a trabalhar afincadamente, no meio de reuniões, quando...

Colega: "Oh Ana, as tuas miúdas estão doentes? Há muito tempo que não ficavam..."

Chic' Ana: "Não, felizmente estão na escola".

(A reunião continua, tema para aqui, tema para ali, quando de repente, faz-se luz na minha cabeça..)

Chic' Ana: "Então, mas porque perguntaste isso? Os teus miúdos estão doentes? Sei que há por aí uma grande afluência às urgências, principalmente com problemas que afetam o sistema respiratório.."

Colega: "Não, também estão bem. Só perguntei porque estás a ouvir ou ver a Masha e o Urso há mais de 40min, e estava a estranhar"

Chic' Ana

Que vergonha, eu tenho o hábito de ligar a televisão, apenas para ter "companhia" em casa, e nem reparei em que canal é que estava ligada. Ora, claro que tinha de estar no Canal Panda, mas com o ritmo frenético de trabalho, nem sequer olhei para a televisão...

Chic' Ana a passar vergonhas, mesmo remotamente!!

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Mudança de Casa

Com estes períodos de pandemia e cada vez mais a existência do teletrabalho, e o híbrido, no meu caso, a casa da qual eu tanto gostava, começou a tornar-se pequena, parecia que aquelas paredes me apertavam cada vez mais.. Houve uma mistura de espaço de trabalho, com espaço de lazer, com espaço privado... Ahhh!!

Já não estava feliz, penso que todos nós ficámos um pouco deprimidos com este período difícil pelo qual passámos, e, muitos de nós, ainda sentem os efeitos, principalmente cada vez que necessitamos de comprar algo.

 

Mas, deixando estas tristezas de parte... mudei da casa! Surgiu uma boa oportunidade para todos nós deixarmos de lutar pela divisão que não tinha destino: ou se tornava o quarto da Little devil M, ou continuava o escritório que se encontrava em pé de guerra, com o meu trabalho e o trabalho do M. A sala, que era um local pacífico de paz e harmonia, tornou-se um apêndice de escritório...Eram papéis, dossiers, portáteis por todo o lado (sim, com a pandemia, ambas as crianças, até a bebé de 1 ano tinha aulas online...., enfim).

 

Algo que me deixou muitas saudades, foi o desenho que a K, a minha querida irmã tinha pintado no quarto da Little B, ainda se lembram? Podem recordar aqui.

Certo dia..

Little Devil M: Mamã, tu gostavas mesmo muito daquele desenho na parede, não era?

Chic'Ana: Sim, foi a tia que pintou e mesmo antes de termos mobília no quartinho, tínhamos aquela árvore maravilhosa.

Little Devil M: A tia pinta tão bem, um dia vou ser como ela..

Chic'Ana: 

 

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Eis que o tão temido dia chegou! 

Lição aprendida: silêncio mais do que 5 segundos é sinal de alarme = paredes pintadas de forma artística!

A minha primeira Baixa

A minha pequenita esteve doente a semana passada.

 

Após um aninho fiquei pela primeira vez com ela em casa, de baixa… É uma experiência que não quero repetir de todo! Em 3 dias perdeu cerca de 10% do peso, esteve sem comer, sem beber, com febres altíssimas e a vomitar.

E o que teve ela? Não sei… Ainda hoje não faço ideia!

 

Segunda-feira fomos a umas urgências onde fizeram o despiste de infeção urinária, as análises deram negativas. Ficámos a aguardar que o quadro se desenvolvesse e se a febre persistisse, teríamos de regressar. Indiquei que na creche existiam muitas crianças com gastroenterite.

Febres altas, medicação de 4 em 4 horas, banhos e não havia forma de baixar.

Quarta-feira regressámos às urgências, levei as análises feitas anteriormente, quiseram repetir as mesmas por insistirem em infeção urinária. Veio negativo, fizeram testes à glicose, diabetes, e nada. Foi novamente observada, detetaram uma amigdalite e uma otite. Insisti novamente na teoria da gastroenterite.

Fiquei muito desconfiada deste diagnostico, umas vez que não é uma coisa assim de tão difícil despiste, tendo já sido observada por 4 médicos e nenhum ter indicado este caminho. Voltámos para casa com uma quantidade enorme de antibióticos, soros de hidratação, etc…. Supostamente em 48horas, após o início dos antibióticos já deveríamos ver melhoras…

 

Estes antibióticos eram de tal forma poderosos, que mal gastei o dinheiro na farmácia, a Little B ficou bem… sem febre, sem vómitos, sem nada… Impecável! E com um apetite voraz!

Escusado será dizer que não lhe dei medicamento nenhum.

 

O que é que ela tinha?

Segundo as análises à urina, tinha fome! Bom, para me darem este diagnóstico, não precisava de ter pago a consulta, eu própria sabia que ela tinha fome: não comia há 3 dias!

 

O que me falta agora? Regularizar os sonos à pequena, que com a doença ficou tudo trocado…

E já agora, como é que funcionam os dias que estive ausente? São pagos pela segurança social? (já converti o atestado em CIT e enviei para a entidade patronal e segurança social)

 

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Como estive ausente, têm mais dois dias para concorrer ao passatempo. Boa sorte! 

Vamos lá arrumar a casa!

Não imaginam as saudades que tinha, vossas, e de vir aqui ao meu cantinho..

 

Mas.. de cada vez que ligava o computador para escrever, ou era o trabalho que se intrometia, ou era a Little B que necessitava de intervenção!

Desculpas à parte, e, com o final da licença de amamentação, chega de férias e está na hora de regressar, com muitas novidades...

 

Vamos começar por arrumar a casa!?

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 Até já!! 

Apetite fora do normal? Solução à vista!

Uma das características inerentes à gravidez é o aumento de apetite que temos. É um pouquinho acima do normal, embora não tenha aumentado drasticamente, nem aumentado muito a quantidade de alimentos ingeridos..

 

Mas, por vezes, a meio da manhã ou da tarde, temos uma fominha repentina e tem de ser satisfeita, eu tenho recorrido a snacks como fruta ou cenoura, por vezes umas bolachinhas. Contudo, ontem, numa ida à despensa, avistei um pacote de batatas fritas, na última prateleira, fora do meu alcance, sim, porque subir a cadeiras ou escadotes já é um pouquinho complicado..

 

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Ora, aquele pacote tinha mesmo bom aspecto e tinha sido colocado pelo M lá em cima para não ceder à tentação.. mas.. ele não estava em casa e apetecia-me mesmo uma batatinha (já se sabe que o fruto proíbido é sempre o mais apetecido!).

 

Toca de começar a saltar para tentar alcançar o pacote. Nada! Ao fim de 3 ou 4 saltos já estava cansada. Fui buscar a esfregona e com o cabo tentei empurrar o mesmo para baixo. CONSEGUI! O pacote aí vinha, mas os meus reflexos já não são o que eram e levei com o pacote em cheio na cara.

Fiquei tão irritada com o mesmo, que em vez de comer as batatas, atirei-o novamente para o sítio em que ele estava.

 

Ao jantar..

M: O que tens no lábio?

Chic' Ana: Eu? Nada!

M: Tens, tens! Um arranhão ou uma ferida pequenina...

Chic' Ana: Ah, sim, posso ter levado acidentalmente com algo na cara!

M: Hum?

Chic' Ana: Sim, (passado um pouco..) colocaste o pacote das batatas na última prateleira, eu não o conseguia alcançar, e no meio da confusão ele caiu-me em cima! Mas descansa que não as comi, fiquei de tal forma irritada que o voltei a colocar no sítio.

M

 

Sabem a sensação de euforia e contentamento de conseguirem alcançar o objeto tão desejado? Tal e qual a imagem, foi como me senti com o pacote das batatas fritas. 

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E de repente percebes que é segunda-feira!

Há cerca de 3 anos, quando comprámos casa, decidimos que íamos esperar para juntar economias e comprar uns estores japoneses para a sala. Eram feitos à medida, mesmo justinhos às janelas, clarinhos, o que tornaria a sala ainda mais ampla.

 

Adoro aqueles estores e não me arrependo minimamente da decisão. São 3, duas janelas de tamanho normal e uma janela maior, quase como se fosse uma varanda. Rapidamente nos apercebemos que têm de ser manejados com cuidado para não formarem folgas.

 

Ora, o que acontece? Eu sou a primeira a acordar, e a primeira coisa que faço, mal saio a porta do quarto é ir ás escuras, pé ante pé, abrir os estores da sala, o que ilumina uma grande parte da casa. Como é óbvio, não vejo metade do percurso, nem metade do que estou a fazer.

 

Hoje de manhã, ao invés de subir o estore exterior pego no cordão do estore japonês e toca de puxar com força... 

O estore cujo tecido fixa com velcro em cima, não aguenta a pressão e cai-me na cabeça.

Uma coisa vos garanto: acordei no imediato! Roguei umas quantas pragas ao estore, lá me empoleirei em cima de uma cadeira (sim, ainda consigo subir a uma cadeira, iupi!!) e consegui colocá-lo no sítio sem provocar grandes estragos: pelo menos o M não acordou e poupou-me o gozo para quando ler o post...

 

Segundas-feiras... pois!

 

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A pergunta essencial quando se come fora

Tenho um grupinho de amigos que volta e meia combina almoços e jantares aos fins de semana, mas em casa uns dos outros, para ser mais económico e estarmos mais à vontade. Um casal desses amigos tinha comprado casa há pouco tempo e era altura de a estrearmos.

 

Foi um dia muito bem passado, em excelente companhia, mas no dia seguinte estava com uma dor de barriga tão grande que mal me conseguia afastar da casa de banho.. Telefonei para alguns para saber se estavam iguais, e nada, só eu tinha ficado assim. Perguntei-lhe com que ingredientes tinha cozinhado, e eram mais que meus conhecidos, nada de anormal, nada de intolerâncias.. Bom, o caso passou.

 

Passados 3  ou 4 meses, calhou o almoço ser novamente em casa deles e lá vamos nós em romaria.. Dia bem passado, dia seguinte estava novamente mal da barriga, mas que coisa mais esquisita.. Refeições diferentes, ingredientes mais do que normais.. a água que os abastece é do mesmo local que a minha, mas alguma coisa tinha que se passar!

 

À terceira, e já cheia de receio, vou mais cedo para a “ajudar” a  fazer o almoço, no fundo, era para controlar o que se passava, eu já estava por tudo, querem ver que ela envenena a minha comida e eu não sei!?

Começámos a preparar o almoço, quando ela tira a Bimby do armário…

 

Chic’ Ana: Que vais fazer com isso?

Amiga: Tudo!

Chic’ Ana: Tudo, como tudo?!

Amiga: Então, sopa, sumos e os pratos principais… A sobremesa não, essa eu faço à parte.. Mas isto é uma rapidez, vais ficar maravilhada!

 

Fiquei a matutar na utilização da bimby e sempre atenta ao processo de elaboração alimentar… Pois é, caros amigos, então não é que aqui a Ana tem uma intolerância alimentar à bimby?! Terceira vez, terceiro caso… E se fiquei por aqui?! Não! Houve outra amiga que comprou uma bimby, convidou-me para almoçar e no dia seguinte, bem dito, bem feito! Casa de banho novamente…

 

Mas que intolerância estranha é esta!? Afinal como são processados os alimentos?

 

Fora isso, agora é sempre assim:

Amigos: Ana, queres vir almoçar?

Chic' Ana: É com bimby ou sem bimby?!

 

Ridículo, completamente.. há mais alguém semelhante!?

 

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O dia do Pai

O dia do pai está a chegar.. e só a quantidade de partidas que eu aprontei com ele, dava uma rubrica com pano para mangas.

 

O meu pai sempre alinhou em todas as brincadeiras possíveis e imaginárias. Era eu pequenita, ficava acordada para ele me dar banho, ficava acordada para o ver entrar em casa e brincarmos aos touros… Ele dizia “Olé” e lá ia a Ana com corninhos em riste tentar acertar na capa imaginária ou na toalha da cozinha. Ele colocava-me sentada no topo dos armários da cozinha, ia comigo á serra aos fins de semana, explorar e descobrir casas abandonadas e alinhava na minha maluqueira com os bichinhos da seda. Quando eu tinha dificuldade em adormecer ia comigo dar uma volta de carro, para eu dormir durante a voltinha e acordar mal ele desligava o motor.

 

Eu fui uma felizarda, fui uma criança autêntica e feliz, não precisei de crescer cedo demais. Aprontei mil e quinhentas partidas, e todas elas eram encaradas com um sorriso.

 

Nunca fui de pedir nada de forma insistente, nunca fiz uma birra de me mandar para o chão em supermercados, nunca gritei com os meus pais, nunca lhes faltei ao respeito. Nunca exigi brinquedos ou guloseimas, o que tinha era mais que suficiente e era assim que era feliz. Bastava os meus pais dizerem que naquele momento não tinham dinheiro, que eu compreendia e ficava sossegada. Contudo, havia momentos em que também tinha pedidos: passear, deixarem-me ir ao parque, etc. E desde pequena que mantenho o mesmo truque, sim, até hoje…

 

Ora, quando queria e quero mesmo muito uma coisa, que normalmente nem é material, agarro-me afincadamente à perna do meu pai e só a largo depois de ele aceder. É uma autêntica tortura. Se ele disser logo que sim, largo imediatamente a perna, se ele disser que não, sou capaz de dar a volta à casa toda agarrada à perna dele, até que ele acaba por ceder – normalmente tem coisas para fazer e não aguenta muito tempo arrastar 55kg pelo chão neste momento (quando era miúda aguentava mais e eu parecia um coala, agora já não é fisicamente possível).

 

E vocês, têm algum truque que tenha vindo da infância? Partilhem lá as figurinhas que faziam vá, que o dia do pai está a chegar e é sempre bom recordar!

 

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É segunda-feira!

Aquele dia da semana em que acordas, desligas o despertador, pensas que ainda estás a sonhar que é domingo, a cama está a saber-te tão bem, parece que os lençóis estão mais suaves que nunca..

 

Apercebes-te que afinal tudo não passa de um sonho, corres para a casa de banho, tentas despachar-te ao máximo, tropeças nas calças do pijama e só não dás um trambolhão porque te enfias completamente dentro do lavatório. Felizmente a torneira continuou fechada..

 

Sim.. podia ter sido bem pior! Boa segunda.feira para todos.

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