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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

One Smile a Day com.. o Papagaio

O convidado desta semana fala / grasna pelos cotovelos, ou melhor dizendo, pelo bico. Já sabem a quem me estou a referir? Precisamente.. o Papagaio Giló, autor do blog Giló - O Papagaio Indiscreto. Se apreciam humor entrelaçado com temas da atualidade, então encontraram o sítio certo. Sempre muito direto e incisivo, aborda as questões por uma perspectiva humorística, mas sem nunca deixar de expressar a sua opinião. Para mim tem uma personalidade apelativa, sempre divertido. Espreitem não uma, mas um pequeno conjunto de 10 histórias que ele nos conta..  

   Filha, porque é que queres destruir a reputação que levaste tantos anos a erguer? Anda um pai de família a tentar educar uma criança a vida inteira para deitar os créditos a perder de um post pró outro!  Os sonhos de uma boa profissão, as esperanças em atingir os píncaros, casá-la com um moço que a faça feliz… e rica, se puder ser! Uma carreira brilhante, uma vida alegre, amigos fiéis, fins de semana galantes, uma imagem irrepreensível e bem sucedida… uffff!... um blogue pimpolho e bem frequentado… tudo pelo cano por causa de um Papagaio!

   Até há pouco tempo, eu era uma ave que tinha uma consideração apreciável pela Chic… provavelmente até mesmo estima!  A partir do momento em que passo a ser convidado para participar no seu blogue envernizado  para dizer umas merdinhas, eu começo a achar que a Chic deve ter perdido o tino de vez. Também se pode dar a situação de alguém ter encostado uma arma ao corpo da moça! Aí já faz sentido! LOL!

  Mais uma vez: Filha, ó Filhinha, contactar o Papagaio não é uma atitude muito saudável, também não é muito sã e mais: até pode prejudicar a saúde.  Bem, tu é que sabes… de certeza que tens a certeza de estares certa quanto à certidão que isto é certo? Certamente que não!

 

Na semana passada vendi uma máquina de depenar papagaios por quinhentos euros, quando nova custa mil e setecentos! E vendi-a em estado de “quase a sair do stand”! Não dá vontade de rir? Deve dar, menos a mim! Riam-se! Eu pago!

Quando era adolescente, certa vez, tive tantas dores de crescimento nas pernas, que não consegui dormir a noite toda. Peguei na “Criação do mundo”, de Miguel Torga e li aquilo tudo numa noite, para passar o tempo  – um calhamaço com algumas setecentas páginas!!!!!!!!!!!. Nunca um autor contribuiu tanto para o meu crescimento pessoal!

Quando era puto, certo dia, vesti as cuecas ao contrário, de tão ensonado que estava, quando me levantei da cama. No balneário tirei a roupa toda, antes da aula de educação física, e todos acharam imensa piada à nova tendência estética do papagaio. Cuecas amarelas viradas do avesso!

Uma coisa que já fiz foi vestir meias brancas com sapatinhos envernizados e calças de flanela! Eu até gostava, mas há umas almas perto de mim que me excomungam se me veem a fazer essa “merdinha”! Hoje não faço… embora tenha vontade… talvez no próximo natal!

Puto, mas mesmo muito puto, devorava as coleções completas do “Patinhas, Donald e companhia”. Uma vez, passei tantas horas a ler daquilo que os olhos começaram a secar e a cabeça a doer, de tão tonto que fiquei! Foi preciso a minha mãe vir-me socorrer. Tive de ficar deitado de barriga para cima, até me passar a apoplexia. Verdadinha!

Quando era bebé – contaram em casa! – emborquei um frasco de um remédio qualquer que estava em cima do aparador. Engoli-o todo de uma vez… devia ser docinho…( não sei qual era o conteúdo!). Podia ter morrido na hora, mas só me deu para dormir. A minha mãe correu, aflita, comigo, para o médico “Dr. Pastilhas”. O pastilhas disse que eu aterraria a dormir durante uns dois dias. Foi o que aconteceu! Quase morria de desnutrição!

O filho do alfaiate ia comigo de bicicleta para a escola (9º ano!).  À vinda, um dia, juntamo-nos com mais três ou quatro parvalhões lá da terra. Para nos armarmos todos em valentes perante as moças que estavam a sair da fábrica de tubagens e canalizações, decidimos largar as mãos dos volantes e começámo-nos a empurrar feitos bêbados. Acabámos todos no chão, enrolados uns nos outros, estilo pilha do lixo, esmurrados e com a roupa rota. Não foi preciso o INEM, mas as moças adoraram aquela “hora de ponta”!

Num verão, nas férias da escola, fui ganhar uns “trocados” numa estação de serviço. Atendi um cliente com cartão de crédito dourado e BMW à porta! Gritei para o meu colega do lado: “Isto é que é!!!!! Vida boa!!! Carrinho à porta e cartão douradinho!!! A mim é que não me calha!” Um outro cliente que lá estava a assistir ao meu desfile verbal pega na carteira e… CARTÃO DOURADO! Não reparei no carro, de tão “avestruz” que fiquei

9º Numa partida de futebol juvenil,  em que eu era protagonista, ainda adolescente, fiz-me de mau e pontapeei com todas as ganas uma bola que aterrou com estrondo nos países baixos (tomates, pronto!) do fiscal de linha. Deixei o homem perto do estado de coma! Veio socorro e tudo, e ele estendido no chão a ser “assistido”. No final da guerra, viro-me para o homem, ainda vermelho, sem respirar bem e zonzo das ideias e digo, em missão católica: “ Desculpe  lá!”

10º O episódio mais hilariante: Em 2016 decidi abrir um blogue! Riam…!

 

Chic, pediste um episódio, eu dei-te uma novela… pela rama… uma vez que eu sou uma anedota pegada e com pernas! Fico-me por aqui!

Papagaio 

Bom, para quem estava sem ideias, tens aqui 10 tópicos que poderiam bem ser 10 posts. E ainda bem que concretizaste o último ponto, é sempre com um sorriso que leio as tuas publicações, para além de meditar e reflectir, de forma mais leve em temas que por si só são tão pesados.

 

Muito, muito obrigada pela participação.. e já sabes... nada de desistir!

 

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