One Smile a Day.. com o Informador
E como a Informação é um dos nossos melhores aliados nos dias de hoje, o meu convidado desta sexta-feira é o Ricardo Trindade, autor do blog O Informador, que aceitou prontamente o convite que lhe foi feito com um grande sorriso.
O Ricardo começou por centrar a sua atenção em projetos sobre o mundo televisivo, até que decidiu alterar um pouco a sua envolvência e lançou-se a fundo num projeto singular e pessoal, onde a sua opinião é rainha. No seu blog, que já conta com 3 aninhos, encontramos reflexões sobre o mundo no geral, dicas de entretenimento, literatura e sociedade, e como não podia faltar, algumas peripécias do dia a dia. Visitem o blog e.. Boas informações!
Um serão bem passado também inclui dedicar algum tempo aos amigos e foi isso que aconteceu, tal como continua a acontecer com vários programas de amizade mas talvez de forma diferente devido às mudanças de vida de cada um, num serão de fim-de-semana há uns anos quando três indivíduos resolveram ir até à sessão da meia-noite do cinema. Até aqui tudo bem não é? Então vamos lá contar o que aquele serão trazia consigo!
Bilhete, pipocas e sumo na mão e a sessão prestes a começar! O filme rolou normalmente e não me lembro sequer o que vimos na altura, isto porque a comédia que se seguia era bem melhor que talvez contada nem tenha tanta graça.
Ao sair do cinema deparamo-nos logo com um problema… Tínhamos as saídas do centro comercial bloqueadas e só uma estava disponível para todos saírem pelo mesmo local e não andarem a vaguear pelos corredores durante a madrugada. Chegados ao parque de estacionamento eis que nenhum se lembrava do piso, da cor, da letra e do número onde tínhamos estacionado o veículo.
O parque estava deserto, sem pessoas e muito menos sem carros. Três figurinhas com algum receio de andarem no meio do nada em busca de um carro perdido. Três pisos para investigarmos de ponta a ponta e lá tivemos de começar a aventura que demorou ainda algum tempo. Primeiro piso percorrido de uma ponta à outra, os sons pareciam que apareciam de todo o lado e nada viamos. Chegados talvez a mais de um quilómetro de distância do ponto de partida, eis que não conseguimos atingir a meta que tanto queríamos. Com os nervos começamos a rir por tudo e por nada, talvez também para quebrar o gelo do receio de andarmos por ali àquelas horas e não conseguirmos chegar ao que queríamos. Eis que descemos ao segundo piso e voltamos a percorrer tudo de uma ponta à outra para no final nada encontrarmos. Pois claro que não, isto porque o carro estava no terceiro piso subterrâneo, sozinho e abandonado e quando o encontramos não conseguimos ficar mais felizes.
Uma autêntica aventura no parque de estacionamento de um centro comercial que de madrugada estava deserto e onde o medo que os três vadios sentiram começou a fazer com que ao mesmo tempo nos divertíssemos com histórias parvas e invenções que íamos contando talvez para quebrar o ambiente que nos envolvia onde nem um segurança conseguimos encontrar naquele serão onde a nossa vida tão depressa parecia estar inserida num filme de terror como rapidamente virou uma comédia com muita risada e palhaçada à mistura.
Hoje recordamos aquela noite como um bom momento repleto de sorrisos porque estas situações quando são passadas com as pessoas de quem gostamos ficam na memória dos finais felizes, mas na altura não foi bem assim! Medo!!!
Ao ler esta peripécia, lembrei-me de imediato da imagem abaixo que compara o parque de estacionamento ao inferno, que penso que foi o que vos passou várias vezes pelo pensamento...
Obrigada Ricardo por esta partilha e pela simpatia. Para a semana, teremos uma "porção de algo"... curiosos?