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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

One Smile a Day com.. a Osa

A minha convidada desta semana é a Osa, autora do blog Blog da Osa. Este é um blog que conta já com 2 anos de existência e, aqui, podemos encontrar de tudo um pouco, mas essencialmente desabafos do dia a dia. Para mim a Osa encerra várias características numa só pessoa: ela é atenciosa e carinhosa, gulosa, nada invejosa nem raivosa, nervosa e ruidosa quanto baste, talentosa até mais não, poderosa, resumindo, ela é fabulosa. Não conseguimos sair do blog dela sem um sorriso, marcada pela sua atitude positiva, pode ser uma inspiração! Já a conhecem?

 

Chic’Ana eu sei que todos (ou quase) dizemos o mesmo, ou parecido, mas acredita que estou tão mas tão feliz por estar a contribuir para esta tua rubrica tão especial. Aiiiii

 

Seria mentira dizer que nunca pensei que um dia viria a ser a tua convidada, porque pensei sim, confesso! Por isso quando vi o convite a minha reacção foi gritar, quem me conhece sabe que quando estou feliz grito. Não queria acreditar!!! Ahhhhhh Que privilégio.

Obrigada, de coração 

 

Há muito tempo atrás, mesmo muito tempo que até parece que já foi noutra vida, o trio de serviço fez mais uma das suas peripécias…e quem é o trio maravilha? Sou eu e duas primas.

Somos tão mas tão chegadas que até nos zangávamos e tudo, mas andávamos sempre juntas.

As idades são separadas por dois anos entre cada uma, sendo que a mais velha tem mais 4 anos que a mais nova. Eu sou a do meio.

Como estávamos sempre juntas, as coisas proporcionavam-se, sendo que alguns episódios eram mais caricatos que outros. Adiante.

 

Num belo domingo, uma de nós estava fechada em casa com dores de dentes, aliás nesse dia já não eram dores, pois a cara estava tão inchada de um lado, que as dores já não eram o problema para estar fechada em casa. As outras duas queriam muito sair, até porque era dia de festa na cidade ( ou ainda seria vila??).

Era o dia da marcha, marcha essa que encerrava as festividades desse ano. Era sempre o ponto alto para as meninas da nossa idade. Podiam “laurear” a pevide com o consentimento dos pais. Pois bem, o que é que faltava? Convencer a que estava trancada em casa a sair. O trio não se podia desfazer, ou saíam as três ou não saía ninguém! (Não sair estava fora de questão)

Voltas e mais voltas lá conseguiram convencer a menina.

E qual foi a solução que se arranjou para esconder a cara inchada?

Foi usar uns óculos de sol.

Até aqui tudo bem!

Só ainda não vos contei é que a marcha realiza-se sempre à noite!

 

E outro facto importante a reter é que naquela altura usavam-se aqueles óculos redondinhos (que agora voltaram à moda). Ou seja, os óculos esconderem algo era quase missão impossível. Mas nós estávamos firmes e saímos felizes e contentes de casa, rumo à festa!

 

De braço dado as três, com a menina dos óculos escuros no meio, lá nos passeamos pelas ruas cheias de gente. As duas que cometeram a loucura desta peripécia iam-se “segurando” ao ouvirem bocas daqui e acolá e olhares estranhos na nossa direcção. Dizíamos: “está tudo bem, ninguém nota!”.

Podem não acreditar mas nós estávamos convencidas disso!!! Ou melhor isto durou até chegarmos a uma rua onde estava um grupo de pessoas sentado numa esplanada… e um deles ao olhar para nós não conseguiu se conter e disse : “Oh Xico, abre o Guarda-Sol que o Sol vem aí” apontando para nós.

 

Aqui já foi impossível de conter por mais Amor que elas tinham umas às outras…foi gargalhadas até mais não!

Aliás ainda hoje, nos rimos tanto mas tanto as três!! Escusado será dizer que a que estava com a cara inchada na altura não achou piada nenhuma! :D "

 

Vêm como eu digo que ela é ruidosa? Então eu convido-a e a primeira reação que tem é gritar? Ahahahah

Muito obrigada minha querida por esta bela história. O prazer de partilhar as vossas aventuras é todo meu. Obrigada pelo privilégio!

 

Quando começei a ler a história ainda pensei que ela fosse dar um valente trambolhão, vá lá, foi mais soft! 

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