Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

One Smile a Day com.. a Marta

A minha convidada desta semana é a Marta. A Marta tem dois blogs muito marcantes nesta comunidade do Sapo: O clube de gatos do Sapo, um blog que pertence a todos os gatos do Sapo, que aqui têm um cantinho para reunir, para contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar conhecimentos e experiências, nunca esquecendo o humor tão característico que os caracteriza. E o seu blog pessoal, Marta - O meu canto, um local onde deposita as suas reflexões, o seu dia-a-dia, os acontecimentos que mais a marcaram, partilhando sempre o seu pensamento, ideias, opiniões e mesmo estados de espírito. Opiniões sempre sem filtro e que sabem tão bem ler! A autora? Uma simpatia, sempre disponível para colaborar com tudo e todos. Uma lufada de ar fresco.

 

"Quem quiser assistir a uma cena de terror, suspense, ação e comédia, não precisa de ir ao cinema!

Basta estar ao pé de mim, no momento em que eu descobrir um bichinho indesejado no meu território!

Eu até nem gosto de fazer mal aos pobres coitados, mas eles insistem em me visitar sem serem convidados, e habitar na minha casa sem pagar renda!

Tendo em conta os inúmeros crimes que já cometi, pode-se considerar que sou uma “serial killer” extremamente perigosa!

E não digo isto só em relação às vítimas, mas também para quem esteja por perto, que se assusta mais com a minha histeria do que com o resto!

  

Matadora de aranhas

Uma vez, por causa de uma aranha que estava no meu quarto, mandei um grito tão grande que, quem lá estava em casa, pensava que me tinha acontecido alguma coisa grave!

E quando fui buscar um saco à dispensa, e me deparei com uma aranha lá dentro? Peguei no saco pela ponta oposta, e sacudi a aranha. Ela, esperta, em vez de cair, começou a subir o saco. Dou uns gritos, uns saltos, mais uma sacudidela e ela cai no chão.

Ponho-lhe o pé em cima, mas ainda corre que nem louca a tentar safar-se. Sem sorte, porque volto a atacar, e esborracho-a no chão.

 Em outra ocasião, outra vez com uma aranha como protagonista, chegámos ao estacionamento e tentámos eliminá-la. Pensávamos que ela já teria caído ao chão, mas ela apenas se escondeu. Quando a bicha, que eu julgava já desaparecida, voltou a surgir no espelho retrovisor do carro, do lado do pendura (ou seja, o meu), dei um tal salto e um grito que quase provocava um acidente, em plena estrada!

  

Matadora de osgas

Tive também algumas cenas hilariantes com osgas.

Uma delas, descobri que se enroscou no corredor, por baixo da cadeira auto da minha filha. Depois do pânico inicial, resolvi-me a dar-lhe umas quantas “cadeiradas”, até que lhe separei o rabo do resto do corpo!

Nessa altura, já suava e tinha o coração a mil à hora. Mas como sou amiguinha, depois de morta, ainda a coloquei à sombra de uma planta do vizinho!

Outra vez, estava eu a tentar fazer uma boa ação, e encontro outra. Peguei no regador e fui enchê-lo com a mangueira, no quintal. A mangueira desencaixa, e salta água por todo o lado! Nisto, uma osga que por ali andava escondida sentiu-se incomodada, saiu do esconderijo, e apareceu à minha frente. 

Já devem estar a imaginar a cena! Mandei-lhe com a pouca água que tinha no regador, mas nada. Tentei pôr a mangueira a funcionar mas, com a pressão, saltava de novo. Peguei num balde que tinha lá cheio de água e despejei em cima dela. Lá consegui que saísse pelo buraco para o lado de fora.

No entanto, o raio da bicha é mais esperta que eu e, quando espreitei, já estava a subir o muro para voltar cá para dentro do quintal.

Tanto tempo demorei a tentar encaixar a mangueira (sem sucesso), que acabei por não regar as ervas e, quando fui ver, já a osga tinha desaparecido.

No dia seguinte, estou no quarto com o meu marido e vou abrir a janela. Assim que a abro apanho um susto, dou um salto, um grito, passo pelo meu marido e só paro no corredor! Estava uma outra osga, mais pequena, no parapeito da janela!

Diz o meu marido: "então e deixas a janela aberta, para ela entrar?!". Lá foi ele fechar a janela e eu, armada em valente (depois de ele me ter dito que ela parecia morta), pelo lado de fora, munida com um mata moscas, para tirar de lá o bicho e comprovar o óbito!

Mandei-a para o chão, não se mexeu. Parecia mesmo morta. Menos mal. Fui empurrando até que a mandei para o terreno do vizinho.

  

E as carochas ou escaravelhos?!

Houve uma ocasião em que um deles me visitou durante a noite. Dei-lhe umas quantas pantufadas até o matar. Não consegui dormir descansada. E de manhã, ainda me certifiquei que não tinha fugido!

Mais recentemente, deparei-me com um deles no quarto. Entrei logo em modo "pânico - bicho a bordo". Achando que uma pantufa não seria suficiente para dar cabo daquela coisa, corri em segundos ao outro lado para buscar uma bota, com sola de madeira, determinada a deixar o bicho bem "morto morrido". Enquanto isso, as gatas observavam-me e, provavelmente, pensavam o que raio estaria eu a fazer, ou se teria enlouquecido! 

Uns dias depois, desta vez na cozinha, novo bicho igual. Com os nervos, desatei a berrar que nem uma louca, e a bater com o pé em cima daquilo, qual guerreira em pleno combate!

  

Por último, não poderiam faltar as centopeias!

Sempre que me deparo com estes bichos nojentos, mutilo-os, esborracho-os, dou-lhes com a primeira coisa que tiver à mão, que seja eficaz.

Como já perceberam, as minhas armas passam muito pelo mata moscas, pantufa ou bota.

Porque não uso a vassoura? Porque acho que, no meio daquela rama, os bichos ainda me fogem, ou ficam lá escondidos, em vez de morrerem, e já não consigo estar descansada em casa.

E, quando me assusto, assusto também o resto da família, com os meus guinchos histéricos e reações hilariantes!

 

Marta, até fiquei com pena dos bichinhos que se poderão vir a cruzar contigo. Tu és uma autêntica exterminadora, qual caça fantasmas de arma sempre em punho! Obrigada por esta bela partilha.

mhdm_118.jpg

 Aproveitem o fim de semana para participar no passatempo bem docinho!

165 comentários

Comentar post

Pág. 1/6