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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

One Smile a Day com.. a Magui

A minha convidada desta semana é a Magui, autora do blog Este blog tem dias. É um espaço de partilha de pensamentos, sempre marcados pelo humor e boa disposição que tão bem a caracterizam. Tal como ela diz, "gosta de transformar a tristeza em sorrisos e de passear pelas cores do arco íris", e haverá melhor forma de encarar a vida?

Diz que no seu espaço não se aprende grande coisa, da minha perspetiva, aprendemos a valorizar o que é realmente importante, aprendemos a rir, de nós próprios e não só, aprendemos que existe sempre uma forma positiva de encarar as situações do dia a dia, e isto é uma grande aprendizagem.  

Fiz o ensino secundário em Leiria, que fica a cerca de 25 Km da minha terra.
Tinha o passe/estudante, mas um dia, juntamente com uma colega resolvemos vir de Leiria à boleia. (Coisas de aborrescentes)
A primeira boleia que apanhámos, foi de uma senhora que vinha do mercado. O carro era pequeno e viemos entaladas entre caixas de fruta e legumes.
Não contentes com a boleia, ainda ficamos com fruta "emprestada".
A senhora deixou-nos a meia dúzia de km de Leiria. 
Já estávamos a desesperar por nova boleia, quando vimos aproximar-se um carro de matrícula francesa, que nos pareceu ser uma limousine com vidros escurecidos, toca de estender o braço, nunca tínhamos andado num carro daqueles, tinha chegado o dia.
Quando o carro se aproximou de nós, percebemos que era um carro funerário - cujo condutor teve o bom senso de não parar - mas foi o suficiente para nos rirmos até às lágrimas.
O último carro que parou e nos trouxe até à santa terrinha, tinha 5 portas e era ocupado por dois rapazes.
O pendura, que devia ser mais tonto que nós, saiu do carro para entrarmos. Perguntei se as portas de trás estavam avariadas e o moço corou e disse que não.
Pelo caminho, conversamos, os rapazes eram pouco mais velhos que nós, mas não eram destas bandas.
Combinamos encontrar-nos com eles à noite, para beber um café. Não sei se continuam à nossa espera!
Vitória, vitória, acabou-se a história.

Muito obrigada minha querida por esta bela peripécia, felizmente que uma certa limousine não parou, senão teria sido uma viagem épica.

Bom fim de semana!

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