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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

One smile a day... com a Andreia

A minha convidada de hoje é a Andreia, autora do blog As gavetas da minha casa encantada. Só o nome do blog já me faz gostar dele, transporta-me para um mundo que idealizava em pequena: em que tudo era encantado e mágico. Todos os dias, antes de abrir o blog, penso para mim: O que será que vou encontrar hoje ao abrir esta gaveta? Sentimentos, emoções? Objetos que nos fazem sonhar, histórias cativantes? E é um pouquinho de tudo isto que podemos encontrar no blog, temas do dia a dia, sim, mas temas que nos levam a refletir, a pensar. Tem uma forma de escrita envolvente que penso que será do agrado de todos. Sempre simpática e disponível, tal como podem constatar pela peripécia abaixo...

 

Olá a todos 

 

O bloqueio de escolher uma história hilariante calhou-me, desta vez, a mim. Não vou mentir, fiquei extremamente contente quando li o e-mail da Chic’ Ana. Mas isto é realmente difícil! E, já agora, aproveito para afirmar que não fujo à regra das pessoas que leem esta rúbrica e dão por si a pensar «E se fosse eu, que momento escolheria?». Obrigada pela oportunidade.

Sendo assim, abro a gaveta da minha vida encantada (vamos acreditar que sim) para vos descrever uma situação ridícula, que ainda hoje vale umas boas gargalhadas. Só vos digo que envolve tinta azul.

 

Na minha faculdade, quem faz parte da praxe junta-se sempre na segunda-feira antes do cortejo para preparar o carro (tanto caloiros, como académicos). E isto é tarefa para começar de manhã e prolongar-se noite dentro (sem esquecer, claro, todos os outros dias a fazer flores). Ora bem, o espírito é incrível, mas uma pessoa tem que fazer uma pausa para jantar. Como eu e o meu grupo de amigos estivemos a pintar umas faixas, os baldes de tinta azul e rosa andavam connosco para todo o lado. Até aqui, nada de extraordinário, o pior veio depois. O pior para mim, entenda-se, porque para os meus amigos foi a cereja no topo do bolo da risota.

Só para contextualizar, a minha faculdade tem dois edifícios: o principal e o de música. Nós decidimos ir jantar sossegados no piso de baixo do pavilhão de música. Na hora de voltar ao trabalho, há um ser crente nas nossas qualidades de ninja que não fecha um dos baldes de tinta. Quem é que o leva? Eu, pois claro. O que vem depois é previsível, não é? Pois bem, na altura de subir as escadas, não sei se foi um guaxinim, uma toupeira, ou uma vontade louca (e inconsciente) de testar as minhas capacidades que decidiu aparecer. Só sei que pus um pé no primeiro degrau, o meu joelho direito teve os seus cinco minutos e toda eu comecei a ver o meu corpo a inclinar-se em direção ao chão. A queda podia ter sido evitada? Podia, perfeitamente. Isto se não tivesse um balde de tinta azul aberto na minha mão. Porque na tentativa de o salvar caí. E por cima de mim caiu toda a tinta do seu interior. «E os teus amigos?», perguntam vocês. Os meus amigos vieram logo em meu auxílio, para ver se eu estava bem… Claro que não! Desataram-se a rir e a tirar fotografias (sim, há registo vergonhoso desse momento). Fiquei um autêntico smurf, ao ponto de ter que lavar o cabelo na casa de banho e de terem que ligar aos meus pais a pedirem para eles me irem levar roupa. Escusado será dizer que só saí daquele edifício quando já estava minimamente apresentável, ou seja, quando já não existiam muitos vestígios azuis em mim.

Na altura ri-me, mas na verdade não achei assim tanta piada, porque não é, de todo, confortável levar com tanta tinta em cima. Hoje sou a primeira a gozar com a situação. E claro que sempre que chega uma nova geração ao grupo esta história tem que ser relembrada, quase como que se fosse uma mensagem de boas-vindas.

Este momento já deve ter uns 3/4 anos, não sei precisar. E longe de mim querer ser má-língua, mas como castigo de se terem rido de mim, há amigos meus que ficaram com tinta nas mochilas. Poucos tiveram conhecimento deste episódio. Ai se aquelas paredes brancas (que ainda hoje preservam restos de tinta azul) falassem…   

 

Em homenagem a esta bela história, estava a pensar colocar o texto em azul forte, numa onda de solidariedade Smurf, mas depois de procurar e escolher bem, acho que a tirinha abaixo se adapta na perfeição!

Obrigada por esta bela partilha! O que eu me ri a imaginar a situação.

 

mentirinhas_68-copy.jpg

Nota: neste caso, o carro ficou maioritariamente rosa, pois o azul, bom, o azul acabou! Mas tinham sempre a hipótese de colocar a Andreia a dar um colorido especial à situação.

27 comentários

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    Chic'Ana 14.07.2017 09:52

    Ahahah, eu acho que naquela situação todos se iriam rir! Era impossível ver alguém tipo smurf e manter a seriedade =)
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 09:54

    Não digas uma coisa dessas porque é pecado rir de outras pessoas. :p
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    Chic'Ana 14.07.2017 09:58

    Ahahaha, não é nada pecado.. rir faz parte e é natural, gozar é que é maldoso!
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 09:59

    Olha quando vejo alguém a rir de outra pessoa penso sempre que é a gozar, mas ainda bem que não foi neste caso.
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    Chic'Ana 14.07.2017 10:01

    Nem sempre é a gozar. Geralmente quando me rio é sempre com prazer e sei que a outra pessoa não leva nada a mal! =)
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 10:02

    Então assim não há problema, eu odiava a escola por causa disso.
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    Chic'Ana 14.07.2017 10:04

    Temos de ter sempre um bom equilíbrio nas coisas.. Podemos rir, mas não podemos ser maldosos!
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 10:05

    Acredita que passei um Inferno na escola por causa disso, ainda bem que esses tempos estão cada vez mais distantes.
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    Chic'Ana 14.07.2017 10:19

    Já foram ultrapassados e todos sofremos mais ou menos na escola,mas acho que mesmo assim o balanço é positivo!
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 10:20

    O balanço é positivo? Mas do meu lado?
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    Chic'Ana 14.07.2017 10:24

    Do meu é, foi um tempo sem preocupações, de alegria, de momentos mais e menos bons..
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 10:24

    E ainda bem, fico contente por saber que não passate pelo mesmo.
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    Chic'Ana 14.07.2017 10:26

    Oh, não foi sempre fácil, mas temos de saber deixar os problemas para trás..
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 10:27

    Sim é verdade, embora que tenha deixado marcas são coisas que já passaram e agora é fazer a vida da melhor maneira.
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    Chic'Ana 14.07.2017 10:29

    Ora nem mais! =)
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 10:30

    E é nisso que se tem que focar. :)
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    Chic'Ana 14.07.2017 10:51

    Precisamente!!
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 10:54

    Ignorar é o melhor remédio embora que por vezes seja difícil.
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    Chic'Ana 14.07.2017 11:12

    Ignorar depende sempre das situações..
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 11:12

    Isso para mim é impossível. :/
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    Chic'Ana 14.07.2017 11:24

    Depende. Não há impossíveis!
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 11:34

    Tanta vez que a minha mãe me diz para ter calma e ignorar e eu nunca oiço. :(
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    Chic'Ana 14.07.2017 11:48

    Parece ser um bom conselho, sim!
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 11:49

    Sem dúvida que é, o problema é segui-lo. :/
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    Chic'Ana 14.07.2017 12:14

    Só depende de ti, tens de fazer um esforço...
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    O Paciente Impaciente 14.07.2017 12:15

    Sim, irei tentar. :)
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