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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

O perigo de acenar

Eu sou uma pessoa que anda sempre de braços no ar. Se isto é alguma doença?! Talvez… Não sei bem como hei-de classificar este meu comportamento.

 

Estamos no carro, o M vai a conduzir e eu vou sempre de braço no ar: ou é para agradecer por nos terem deixado passar, ou é para indicar o que quer que seja, mesmo que ele não esteja a ver, eu insisto em colocar o braço no ar para ele ver melhor.

Se for eu a conduzir, os braços então raramente param no volante: ou tenho de agradecer imensas vezes a cedência de passagem, ou tenho de dançar o que está a dar no rádio, ou tenho de apontar, ou tenho de segurar a cabeça, há sempre qualquer coisa para fazer que me deixa de braço esticado.

 

Como utilizadora de transportes públicos e sendo baixinha, tenho de andar sempre de braços no ar para me conseguir segurar devidamente.

 

Como trabalhadora num open space, volta e meia lá tenho o braço esticado para chamar a atenção de alguém (antes assim do que gritar e fazer barulho).

 

Como simples peão, e vivendo na mesma zona há imenso tempo, lá ando eu sempre a acenar a toda a gente.

 

Na semana passada, aconteceu-me uma situação muito caricata. O meu pai tinha rumado ao Norte para uma série de reuniões e tinha ido com um colega. Desse colega eu conhecia o modelo do carro, a cor e as letras da matrícula. Há hora de almoço vejo o carro, da mesma cor, com as mesmas letras a fazer a curva para entrar na estrada onde resido. Pensando que era o meu pai, e para me assegurar que eles me viam, começo a agitar freneticamente os braços no passeio.

Do interior do carro vejo uma pessoa no lado do pendura a agitar-se também freneticamente. O carro passa lado a lado e eu não conheço o condutor, nem conheço o pendura. Baixei imediatamente o braço e continuei a seguir o meu caminho, de cabeça sempre baixa e olhos nos pés…

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Por vezes também acontece tal e qual na imagem... Fico de todas as cores possíveis e imaginárias! 

 

E já temos vencedora, parabéns Sofia Marques, vou enviar-te um e-mail!

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