A Técnica de Montar
Montar uma árvore de Natal não é para todos, exige técnica, perícia, destreza e também alguma sensibilidade e bom senso. Características que eu acho que estou a perder com o tempo. Ora digam de vossa justiça!
Este fim de semana fui ajudar a minha irmã a montar a árvore de Natal. Eu ia lendo as cores que estavam marcadas na caixa e assim fomos colocando os ramos. (Há todo um esquema de cores que me fez lembrar o meu post sobre o daltonismo e lá está, mais uma dificuldade que têm). Já tínhamos a árvore quase finalizada, quando começamos a achar que há qualquer coisa de errada. Ao invés de termos um triângulo perfeitinho, não, a árvore estava em forma de ampulheta.
K: Ana, tens a certeza da ordem das cores dos ramos?
Chic’ Ana: Claro que tenho, então, eu segui a orientação da caixa e já montei a minha que é idêntica.
E nisto começo a ficar vermelha, pois se eu encarasse a caixa de frente a ordem estava certa, mas quando a via de outra perspectiva, a ordem naturalmente invertia. Ora, tira ramos daqui, tira ramos dali, de vez em quando lia de cima para baixo e outras vezes de baixo para cima. Conclusão: uma bela ampulheta! De uma coisa não me podem acusar: de falta de originalidade.
Ora, o ano passado o problema foi com as luzes, este ano foi com a árvore, o que me estará reservado para o ano?
E como estamos na época de prendinhas, a Sofia desafiou-me a escrever uma carta ao Pai Natal, a introdução foi assim:
"Querido Pai Natal, sei que já não tenho idade para acreditar que existes, mas será que só podemos acreditar naquilo que é visível? Será que não podemos deixar que este espírito de criança desça sobre nós e recuperemos valores como a sinceridade, a genuinidade, a alegria e a vontade de viver?
Eu recuperei o meu Eu de antigamente, e é o melhor conselho que eu posso dar: nunca deixem de acreditar na criança que existe em cada um de vós, e portanto… escrevo-te com 5 anos:"
Não percam a continuação da mesma aqui e descubram um pouquinho mais de mim, agora com 5 anos.