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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Quem não tem cão...

Tenho uma amiga que tem a mobília de casa toda roída. Desde a mesa, às cadeiras, aos sofás... O cão dela em pequenino não lhe deu descanso um minuto..

 

Agora compreendo bem o que ela passou, não tenho cão, mas tenho uma bebé, uma roedora em crescimento, e conta apenas com dois dentes!

 

Digam-me, há alguma forma de proteger tudo o que esteja abaixo do nosso joelho? Já lhe comprei uns quantos mordedores, mas ela acha mais piada a tudo o que não é indicado para colocar na boca.

 

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Qual o objeto preferido da Little B para roer? Os cortinados!!! Não lhe podemos pegar ao colo e fechar os estores, que quando começamos novamente a andar, o cortinado vem agarrado à boca da pequenina.

 

Estarei de volta sexta-feira com um "One Smile a Day" delicioso! Vou aproveitar estes dois dias para descansar. Um bom feriado a todos.

 

Lembram-se do passatempo do Bruno? Daqui a pouco sai o resultado!

Sereia por um dia

Uma das consequências da gripe da Little B, foi a afonia da mãe.. Estive dois dias inteiros em que não saiu um “ai” da minha boca. Por mais que me esforçasse não tinha voz, o que deu origem a um dos episódios mais engraçados que já tive.

 

Estava a regressar a casa do trabalho em pleno metro quando encontrei uma das crianças a quem dei catequese…

Criança: Olá Ana, há tanto tempo que não te via, estás boa?

Chic’ Ana

Criança: Oh, então, que se passa?

Chic’ Ana: (Começo a apontar para a garganta, com uma mímica estranha, que nunca tive jeito para fazer tal coisa)

Criança: Ahh, já percebi, não consegues falar..

Chic’ Ana

 

Nisto olho para a frente e está uma menina mais pequenina, de 3/ 4 anos a olhar para mim com os olhos muito abertos a sorrir. Eu sorrio de volta e a menina faz um olhar ainda mais ternurento e entusiasmado.

Mãe da menina: Não olhes assim para a senhora, o que se passa?

Menina: Mas mãe, é maravilhosa.

Mãe: Maravilhosa? Foi a palavra que aprendeste hoje na escola?

Menina: Não, tu não vês?

Mãe: Ver o quê? É uma senhora que está a sorrir para ti.

Menina: Não, é muito mais que isso… É uma sereia..!

Mãe: Uma sereia? Não digas palermices…

 

Nisto abre um livro que tem na mala.

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Menina: Temos de a ajudar, a bruxa levou a voz da sereia para ela conseguir ter pernas, e agora precisamos de a ajudar.

 

Tanto eu como a mãe nos começámos a rir imenso..

 

Menina: Tenho aqui outra coisa que vai ajudar.

E começa a tirar uma garrafa de água da mochila..

 

Mãe: O que vais fazer agora? 

Menina: Vou molhar a sereia para ela aguentar mais tempo com pernas.. Deve estar cheia de dores.

 

Foi ver a mãe a toda a pressa a retirar a garrafa de água das mãos da menina, ou o meu resfriado teria piorado a olhos vistos com o banho que ela se preparava para me dar...

 

 

As crianças realmente têm uma imaginação fantástica!

 

 

One Smile a Day com.. a Maria

Hoje venho apresentar-vos a Maria, autora de um cantinho muito acolhedor, o Cantinho da Casa. Este é um blog que existe desde 2008 e que está quase a completar 10 anos de existência. E é, tal como o nome indica, um cantinho que nos recebe de braços abertos, onde são partilhados pensamentos, ideias, sentimentos do dia a dia, mais profundos, menos profundos, mas sempre marcados pela genuinidade, pela simpatia e pela generosidade de alguém sempre disposto a um sorriso e a um abraço apertado. Mas deixemo-nos de introdução, pois o texto que se segue mostra bem a pessoa que existe por trás deste blog.

 

Nos anos 80, jovem apaixonada que era pela vida ( e sou) e pelo namorado que tinha então, estava de férias  com umas amigas num parque de campismo,  lá mais para o Norte do país, foram elas, um dia, dar um passeio de carro, eu fiquei no atrelado/tenda do meu pai, confortavelmente a descansar.
Naquela altura não havia telemóveis, contactar com o namorado só por telefone, ele trabalhava na altura das minhas férias, mas filho de patrão que era, de quando em vez, tirava o dia, ou a tarde para arejar.

Ora estava eu a descansar, aparece-me ele na tenda. Fiquei boquiaberta e feliz com aquela "aparição".

Decidimos dar uma volta. Não tinha como avisar as minhas amigas, elas sabiam que ele era homem de aparecer e se eu não estivesse não tinham de se preocupar, estaria com ele.

Fomos até Vigo. Nessa dia  estava bastante calor, lembro-me de ver fumo nos montes de tão vastos incêndios na altura. 

Paramos em frente a um bar discoteca, outros carros por lá estacionados, decidimos entrar para beber um copo e dançar.

Não estivemos mais de duas horas, quando decidimos sair e dar um passeio a pé, eis que chegamos à porta e não vemos o nosso carro, nem nenhum dos outros.

Pensamos de imediato que o carro fora roubado. Quem estava por perto percebeu que procurávamos o nosso, alguém nos diz que naquela zona era proibido estacionar e que a polícia rebocara todos os carros.

Ele ficou zangado. Lembro-me de comentar que a polícia sabia que aqueles carros seriam das pessoas que estavam na discoteca, que podia ter alertado o responsável e avisar-nos para os tirar dali.

Mas não havia nada a fazer, perguntamos onde ficava a estação de reboque da polícia.

Foi então que um balde de água fria nos caiu em cima. «Fica a cerca de 3 km daqui...vão encontrar uma descida bem acentuada, ao fundo encontram a polícia», lembro-me de ouvir. 

Lá fomos os dois, a dita rua  nunca mais aparecia, ambos atentos a tudo até que vejo o carro lá, na dita descida, ao fundo ( estou a vê-lo com o se fosse hoje).

O polícia  foi simpático, perdoou-nos a multa mas não perdoou o reboque.

Saímos de Vigo, não me recordo onde jantámos, decidimos parar o carro junto ao rio Minho, num lugar cheio de pinheiros, para conversarmos um pouco e  revermos o que acontecera. 

Curioso, sempre que vou para aquela zona, não me recordo do lugar exacto, mas lembro-me dele nessa noite.

A música do carro era a nossa companhia,  conversávamos sobre tudo, trocávamos os nossos beijos, até que era hora de ele regressar, o dia seguinte era de trabalho, ainda tinha de me levar ao parque de campismo, a poucos quilómetros daquele lugar...

Pôs o carro a trabalhar, meteu a marcha atrás, as rodas da frente patinavam, o carro não cedia.

«Que diabo aconteceu?!», perguntávamos preocupados.

Tentou segunda vez, sentimos que as rodas estavam "metidas" em buracos de areia.

Saímos do carro e lá estavam elas, as rodas da frente, afundadas na areia.

Quando lá chegamos não déramos conta que estacionáramos numa pequena zona de areia.

Cada um de nós junto às rodas da frente, mão a mão retirávamos a areia detrás e debaixo delas. Mas era de mais. Tão cedo não saíriamos dali.

Retirada uma boa porção de areia, ele entrou no carro, tirou os tapetes da frente, fui ajudá-lo a metê-los bem junto às rodas.

Entrou no carro e as rodas continuavam a patinar.

Transpirávamos por todos os poros do nosso corpo. Desesperados do esforço, ao mesmo tempo ríamos da cena por que passávamos.

Ninguém por perto para nos ajudar, ou se estava, certamente gozava com a cena.

Precisávamos de tirar mais  umas  quantas mãozadas de areia.

Primeira, segunda, terceira, tentativas, as rodas cedem, o carro  sai de marcha atrás, eu apanho os tapetes do carro, sacudo-os e são colocados nos seus lugares.

Cansados da cena, tarde que era, deixou-me no parque e seguiu para Braga.

Entrei na tenda. Ninguém à vista. As minhas amigas não tinham chegado, ainda.

E eu acho que nunca contei o que nos acontecera.

Durante uns tempos ria-me de tão caricata cena.

Desde então, sempre que vou à praia e estaciono o carro numa zona de areia não vou longe de mais.

«Gato escaldado de água fria tem medo».

Obrigada Maria, por esta bela partilha, para além de todas as peripécias (tenho sempre um medo terrível de me esquecer onde deixo o carro e de bancos de areia) deu para recordar e ter saudades das noites de verão, e a título pessoal, obrigada, do fundo do coração, pelo apoio, pela partilha de experiências, pela troca de pensamentos.

Um grande, grande beijinho.

 

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One Smile a Day com.. a Desconhecida

Como escapar do azar da sexta-feira 13? Fácil! Sorrir com esta rubrica e com a Desconhecida, autora do blog 1 Simples Desconhecido. A minha convidada de hoje é uma menina que nos envolve no seu dia a dia com uma forte componente familiar. Histórias hilariantes contadas na primeira pessoa de uma família unida e divertida. "Os meus miúdos", como carinhosamente lhes chama, fazem as minhas delícias. Dona de uma personalidade simpática, carinhosa e muito terra a terra, está sempre disponível para nos receber com uma chávena de chá e um abraço. Podem pensar "Mais um blog como tantos outros", mas não, este é especial, é único e envolvente. Deem uma vista de olhos, garanto que não se vão arrepender.

 

Antes de mais, obrigada Chic'Ana por este maravilhoso convite. É com enorme gosto que venho hoje até ao teu cantinho. Bem, que honra! 
 
Sem mais demoras, passemos ao que interessa... É assim, não sei se é a história mais hilariante de sempre, mas está no top!
 
Um dia de verão a tomar conta de dois dos meus miúdos...  "Vamos ao parque! Vamos ao parque! Vamos ao parque!". 
 
Com tanta pressão, fomos ao parque. Saltaram o que quiseram, andaram em todas as diversões, fizeram 1001 coisas.
 
Estavam eles nos baloiços, sentei-me em frente a eles, com uma distância de segurança, claro. E o que me lembrei de fazer?! Gravar as peripécias. 
 
Eles lá andavam para a frente para trás, falavam para a câmara, até que o miúdo Gabriel se põe a pé no baloiço e grita, "Agora vou fazer o meu SALTO TRIPLA!". 
 
Aguardamos. Pelo salto. 
 
Ele larga-se e cai de cara no chão. Mas com estilo. Alto estilo. E eu a gravar tudo, claro. 
 
Ir lá ajudá-lo?! Nem pensar... "Venham ver o vídeo, gravei o Gabriel a cair!" (atenção, estava tudo bem com ele, não sou assim tão má prima).
 
Quando ponho o vídeo a dar, rimos, rimos e rimos mais. Até as lágrimas saltarem dos olhos. Até fazerem uma poça no chão. O quê?! Uma poça de água no chão?! Mas o que é isto?!
 
Fala a miúda Leonor, a irmã do malabarista Gabriel. "Fiz xixi nas cuecas de tanto me rir!" 
 
(A caminho de casa...) 
 
"Eiiii, oiçam todos, a minha irmã fez xixi nas cuecas e já tem 10 anos! Está toda mijada!!!" 
 
Acabamos por ter dois motivos de risota geral e total. 
 
A Desconhecida 
 
O que eu me ri a imaginar a situação. Coitado do Gabriel a quem lhe faltaram as asas para voar e escapar da aterragem forçada.
Muito obrigada por esta participação, gostei mesmo muito.
 

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A maquilhagem duradoura

Os meus testes de maquilhagem são sempre muito simples e fáceis: normalmente testo o produto antes do banho para depois sair tudo sem grande esforço.

 

Ora, tenho um batom novo que me ofereceram há uns tempos, mas de um vermelho demasiado vivo. Ainda não o tinha experimentado e decidi que ontem seria o dia ideal.

Coloco o mesmo nos lábios, faço a passagem de modelos respetiva e banho.

 

Esfrego a cara, os lábios, até que já não sai mais vermelho nenhum. Limpo o rosto com a toalha, nenhuma marca de vermelho. Visto o pijama, saio da casa de banho..

 

M: Credo, tu não estiveste a tomar banho, estiveste a cozinhar-te lentamente.

Chic’ Ana: Então, o que foi?

M: Tu já te viste bem ao espelho? Pareces uma lagosta.

Chic’ Ana: O quê? Mas a água não estava muito quente e o banho foi rápido.. Não pode ser!

 

Nisto vou direta ao espelho e não imaginam o susto que apanhei. Eu estava toda, TODA vermelha.. O batom é daqueles que dura e dura e que não sai com duas cantigas. Não tinha desmaquilhante que conseguisse retirar o vermelho da cara, que apenas ficava mais intenso de tanto esfregar..

 

Conclusão: Já se cruzaram com alguém vermelho no dia de hoje? Prazer, sou eu!

 

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Isto de ter um bebé...

É estar a manhã toda a cantarolar.

 

"De olhos vermelhos,

de pelo branquinho,

dou saltos bem altos,

eu sou um coelhinho..."

 

Até podia ficar por aqui e ser discreta, sim... Mas a música tem coreografia... 

De todas as músicas que a pequenita podia gostar, tem de adorar aquela que eu sei a coreografia? Isto é uma coisa muito perigosa que coloca em causa a minha sanidade mental perante os meus colegas de trabalho!

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Bom, podia ser uma música bem pior..

Qual foi a pior música que vos atormentou? 

 

One smile a Day.. com a Peixe Frito

E o "One Smile a Day" está de volta. Após tanto tempo de ausência, asseguro-vos que convidei a autora com os nomes de blogs mais engraçados e que me fazem sorrir cada vez que os vejo. Bem vinda a este meu espaço, minha querida Peixe Frito. Esta bela menina e moça, tem o seu blog há 10 anos, sim, é verdade, teve início em Maio de 2008 sob o nome de Ó da guarda, peixe frito! e é um blog que exige uma certa preparação em termos de abdominais, pois a boa disposição é garantida. A autora tem sempre uma bela posta temperada à nossa disposição com os melhores ingredientes que se podem esperar: simpatia, cordialidade e disponibilidade.

Para além deste, tem também O tempo cura até queijo!, onde nos apresenta pensamentos num tom mais sério e  As formigas não gostam de canela, onde podem encontrar receitas simples e saudáveis.

 

Se vale a pena? Cada segundo do nosso tempo. Sinceramente, só tenho pena de não a ter conhecido mais cedo.. Como é que ela me escapou?

 

- Ah pois é! Eish, olha que nunca eu pensei, que alguém tivesse a coragem de me convidar para escrever algo, para o seu espacinho. Chic'Ana, és uma alma corajosa. Não receias perder e afugentar os teus leitores comigo? Mereces uma medalha! Pensando bem... uma estátua! Não estava mesmo nada à espera do convite e quero agradecer-te muito por o fazeres e amabilidade em me teres convidado.
 
Vou falar um pouco de mim: Desde pequena, que não sou uma criatura muito fadada, no que toca a ser graciosa. Enquanto as outras meninas eram delicadas e armadas em princesas, eu era um ogre: por muito que eu tentasse ser certinha e comportadinha, a vida passava o tempo a passar-me rasteiras, proporcionando episódios dignos de filme, frequentemente. Nem sabe deus, como nem porquê, que cada vez que saía em passeio com a minha família, eu arranjava sempre mas sempre maneira de me escangalhar toda: ora me baldava para dentro de um lago "cristalino" de patos e cágados. Ora tropeçava e caía dentro de uma poça ou me esparramava no chão, bem em cima da lama. Os meus pais, coitados, já sabiam que não havia dia em que eu não chegasse a casa enrolada no casaco de alguém, pois até mesmo nos sítios mais absurdos, eu conseguia sujar-me. Até eu ficava espantada e admirada. Era como se em fração de micro segundos, um vento soprasse e lá ia eu de cara direitinha à lama.
 
Cair e me estatelar desalmadamente à parte, houve uma situação que me aconteceu também em pequena, onde pela primeira vez, não me sujei! Yeahhh milagreeee... not! Comigo há sempre alguma na manga do destino: Então, ia eu uma vez toda armada ao cardo, com uns óculos de sol postos, do mais piroso que havia: cor de rosa fushia, da Barbie. Uau, mas que pausa... que cenário. Ia a andar no passeio, junto à minha mãe e irmão, cheia de mim, a esbanjar "saineto". Olho para o lado por instantes e piiiiiimbas...!!! Espetei-me contra um poste de electricidade! Não imaginam a minha vergonha, com os óculos literalmente tortos na cara, galo na testa e a assistir ao resto da família a rir como bandeiras despregadas. Só eu.
 
Era de pensar, que conforme fosse crescendo, estas situações fossem amenizadas. Sim, de facto foram... mas quando se dão, é sempre nas alturas mais propícias: além de exercer a minha profissão para a qual estudei, desde há uns anos que me decidi dedicar às medicinas alternativas com mais afinco. Resumindo: meia volta dou consultas e faço terapias conforme as questões do paciente. Agora imaginem, eu a fazer uma massagem terapêutica com cristais, esta criatura com histórico de desajeitadisse intrínseca no sangue: o paciente deitado, relaxado. Musiquinha para ajudar a acalmar e relaxar, incenso a queimar e eu a massajar com óleo e cristais. Até aqui, tudo bonito. O problema, foi quando peguei nos cristais e eles me começavam a fugir das mãos, voando para longe, com o óleo. No corpo da pessoa, ainda vá que não vá, agora quando dei por mim a fazer malabarismos com cristais mesmo em cima da cara do paciente porque o raio dos cristais só me escorregavam e fugiam pelos dedos, mesmo justamente quando eu estava a fazer a massagem facial e que me iam caindo em cima da cara da pessoa...! Meu Deus! Fiquei a saber que se estas minhas duas carreiras não funcionarem, tenho jeito para malabarista, no circo. Foi uma sorte nenhum calhau se estatelar na testa da pessoa e ela nem dar por nada daquele meu número de circo.
 
Também já me aconteceu, estar a massajar no chão, com os pés (é uma técnica fantástica, antes que 99% de quem está a ler torça o nariz) e me desequilibrar e quase eu cair em cima da pessoa. Felizmente, o meu anjo da guarda lá me segurou por algum arame e eu me equilibrei, senão ia ser bonito.
 
Podia ficar aqui a contar as peripécias da minha vida, onde o meu dom natural de graciosidade de uma gazela é o principal protagonista, mas não veria fim ao tacho. Acontecerem-me coisas na vida são uma constante. E eu, felizmente, acabo sempre por me rir de mim própria e com as situações em que me meto.
 
A vida têm um sentido de humor sarcástico e eu também. The perfect match.
 
Espero que se tenham divertido com esta minha faceta que meia volta gosta de dar o ar da sua graça e que, lá no fundo, se tenham identificado um pouco também.
Mais uma vez, uma beijoca grande a ti Chic'Ana, pelo convite e oportunidade de partilhar o lado "b" da minha vida, no teu afável espacinho.
 
O que eu me ri com este texto e com as situações nele descritas. Muito obrigada minha querida por esta bela participação.. e já sabem.. Se quiserem recorrer aos serviços da nossa Peixe Frito, cuidado, muito cuidado.. (não vá ter ela uma luva destas escondida em qualquer sessão).
 

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Férias da Páscoa

Elas chegaram, elas estão aí e as minhas começam já amanhã! 

Estas férias vão ter um sabor especial já que vou poder passar mais tempo com a minha pequenita e aproveitar o dia de sol de amanhã (sim, acho que para o resto da semana o tempo não vai estar muito convidativo a passeios). E vocês, também terão férias?

 

Desejo-vos a todos uma Páscoa muito, muito feliz, rodeados por aqueles de quem mais gostam. Que os ovinhos da Páscoa sejam recheados de sorrisos e saúde. A combinação destes dois ingredientes faz maravilhas.

(E vá lá, ofereçam uns chocolatinhos, mesmo a quem está de dieta.. Na Páscoa todos merecemos uns miminhos extra e sempre evitam o cenário apresentado abaixo. M, ESTA MENSAGEM É ESPECIALMENTE PARA TI!).

 

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Dia 4 estarei de volta, até lá, podem sempre concorrer ao passatempo.

Se por outro lado, quiserem rir mais um pouquinho com as minhas asneiras, desta vez foi uma asneira literal e figurativa, podem sempre ler o meu comentário ao post da Happy e cuja introdução deixo abaixo.. Tem ela a lata de dizer que o melhor do seu dia foi o meu comentário.. Isto de ser treinadora de abdominais de graça tem de acabar! Ahahaha  

 

" Segunda 19 - Neste dia, escrevi um texto sobre as dores de costas que tive quando mudei os lençóis da minha cama. A Chic'Ana resolveu comentar e devido a um lapso (fugiu-lhe a boca...), causou dores de barriga de tanto riso, durante todo o dia a tanta gente. Eu confesso que quando fui para a cama, quando me lembrava, ainda ria da situação."

 

A vida temperada

Nos primeiros tempos de Little B, acordava sistematicamente a meio da noite, os horários variavam entre 2h em 2h ou de 3h em 3h.. Os meus sonos andavam completamente desregulados e dormia quando conseguia.

 

Ora, numa dessas madrugadas lembrei-me que tinha colocado um bloco de carne a descongelar e que já deveria estar pronta para ser temperada. Mal a pequenita terminou de mamar, de arrotar e tinha adormecido, vou pé ante pé à cozinha, sem fazer barulho para temperar a carne e voltar para a cama.

 

Tabuleiro preparado, azeite, vinho branco, especiarias, faltava o sal!

 

Vou à despensa, retiro a embalagem de kg de sal, tempero a carne e toca de ir arrumar.

Chego à despensa, sal colocado na prateleira e Pock!

 

Chic’ Ana: Pock? Este sal faz mesmo barulho na prateleira. Deve ser por ser pesado.

Uns passos depois..

Chic’ Ana: Esta casa está mesmo caótica, cheia de pó no chão, amanhã tenho de ver se a consigo aspirar que o pó está muito alto, até se sente com os chinelos.

Quase a chegar ao quarto..

Chic’ Ana: Epah, este pó faz um barulho estranho e é branco e redondo! E…..   

 

Bom, a embalagem de sal não aterrou na prateleira, mas sim no meio do chão. O sal espalhou-se por TODA a despensa, como não me dei conta (não me perguntem como é que não me apercebi de uma queda de uma embalagem de 1Kg), continuei o meu percurso e eu própria deixei um rasto de sal por todo o lado.

 

Ainda hoje me deparo com umas pedrinhas de sal aqui e ali, sim, porque a despensa tem cantos, recantos, armários, sacos, etc.. que foram todos temperados!

Como chorar a meio da noite? Descascar cebolas? Não, basta temperar a carne com uma pitada de sal... 

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 Nota: As tampas são fundamentais, verifiquem sempre que estas se encontram bem fechadas.

As distrações da K

Eu sabia, eu sabia que já aqui tinha escrito umas quantas vezes sobre a distração da minha irmã, a sério que não sei como é possível existir tanta distração numa só pessoa. Podem rever dois episódios hilariantes aqui (estando a meia dúzia de metros dos armazéns do Chiado, foi parar ao Rio Tejo) e aqui (esquecimento em cadeia).

 

A nível profissional / escolar é a competência em pessoa. Como é que alguém tão distraído pode ser uma aluna de excelência? Confesso que sempre me fez alguma confusão..

 

Pois bem, há pouco tempo foi assistir a uma operação num novo hospital, eu, curiosa para saber que peripécias iriam surgir daquela nova situação, não larguei o telemóvel um minuto, até que, após muitas horas de espera...

 

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Perdeu a meia, num espaço diminuto. Podem muito bem pensar que deve ter ficado enrolada nas peças de roupa que teve de trocar, foi o que eu também pensei, mas não..

Ela conseguiu perder a meia, tendo já mudado de roupa e estando pronta para calçar os sapatos. A meia simplesmente desapareceu do pé.