Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

One smile a day... com a T

A minha convidada desta semana é a T, autora do blog Depois dos 30. O blog dela é tal e qual um diário, tem como frase motivacional, tornar os 30 os melhores anos da vida dela, e eu penso que o está a conseguir.. Pelo menos as maiores mudanças estão a acontecer sem qualquer dúvida! Tem sido um prazer para mim partilhar a gravidez com ela, mas não, não pensem que somos uma chatinhas sempre a queixar-nos e a querer ser cada uma "pior" que a outra. Não, a nossa dinâmica é muito diferente. São mais as vezes em que partilhamos conhecimento (palermices) que outra coisa, e a maior parte das conversas são terminadas com um amplo sorriso! A boa disposição e a simpatia são características muito vincadas na sua personalidade, é de muito fácil trato, e é um instante até lhe chegarem ao coração! Se ainda não a conhecem, está na hora de o fazerem, garanto que não se arrependem! 

Olá!

Antes de começar quero agradecer muito à Chicana não só pelo convite, mas também pela amizade! Nunca pensei engravidar e ter uma amiga sempre do meu lado a passar pelo mesmo!  Acreditem ela tem uma paciência que merece um prémio!!! Merece apenas o melhor!!!

Vamos lá então!!!

De peripécias, quem me segue sabe que a minha vida está repleta delas, escolher uma fica difícil, então ficou mais fácil lembrar-me de algo muito antigo, uma histórias das primeiras que me lembro, que realmente me fez rir e que me faz rir muito agora só de me lembrar da cara da minha mãe!

 

Devia eu ter uns 4 anos, o pátio lá de casa ainda tinha relva e uma árvore que serviu para um belo baloiço feito pelo pai que era diversão do verão! Os vizinhos vinham andar de baloiço, era uma festa!

 

Certo dia ao pé do baloiço, apareceu uma cabrinha!!!! Era tão linda, toda branquinha um mimo! Mesmo dando marradinhas, fazia as delicias de quem ia para lá e ainda “aparava” a relva!

 

Um dia ao sair para a rua com o olho no baloiço, olho para a cabrinha que andava toda animada a comer a árvore, e vejo na parte de cimento um monte de bolinhas pretas!

Tanta bolinha para brincar! Eram tão giras!!!!!

Enchi toda contente e orgulhosa uma mão de bolinhas, desatei a correr ter com minha mãe: oh mãe olha, olha que lindas!!!”

Ao que a minha mãe assustada gritou: “Isso é cocó de cabraaaaa!!!! Mete isso para o chão!!!!” E do nada vem outro grito: ”Não é aqui no chão da cozinha!!!!!!! O cocó é para a rua!!!!! (fui então apanhar o cocó!!!) não é com as mãos T. é com uma vassoura!!!!! (pego na vassoura e…) Não é a vassoura de casa é a da rua!!!”

 

Escusado seria dizer que o meu pai só se ria…e que foi ele que acabou por apanhar o cocó!!!

Eu…fiquei triste, pensei que tinha ganho mais um brinquedo e era apenas…cocó!! (que criança…contentava-me com pouco lol)

 

Agora só espero que o meu bebé venha um pouco mais inteligente que a mãe!!! Hehehe

 

Espero que tenham gostado de mais uma “maravilhas” da historia da minha vida!

Beijinho grande a todos!

 

Ahahah, pronto, na apresentação esqueci-me de referir os seus gostos estranhos, mas também não posso revelar tudo, não é? O que eu me fartei de rir ao imaginar a cara da mãe dela... Sim, ela deve ter sido fresca, deve!

calvinharodotira354.gif

 (Mas a mãe arriscou)

475908.jpg

 

E o vencedor do passatempo Presentinhos da Susy:

untitled (2).bmp

 

Muitos parabéns!

One smile a Day.. com a Fashion

A minha convidada desta semana é a Fashion, autora do blog Fashion in the Bag. Não posso dizer que o blog surgiu tendo por base acontecimentos positivos, antes pelo contrário. Surgiu como uma necessidade de preencher um espaço, um vazio que existia na vida da autora. Constituiu uma janela de oportunidade e também algum apoio e conforto numa fase menos boa, e que, felizmente tem vindo a progredir, por vezes mais lentamente do que se gostaria.

Convido-vos a espreitarem o blog vão gostar de certeza. Há uma partilha de pensamentos, de ideias e emoções de uma forma muito intensa, que dá gosto e prazer ler.

Ela cativou-me tanto pelo conteúdo como pela personalidade. Vamos então à história?

Na faculdade em que andei existiam três bares. Embora não gostasse muito de ir lá, havia sempre um dia, ou outro, que lá calhava acompanhar algum amigo mais próximo.

 

O bar onde fomos tinha uma porta de vidro e essa porta estava mesmo em frente às mesas onde todos se sentavam.

Era Inverno e escusado será dizer que as pessoas não tendo  mais sítios para ir, porque estava frio,enfiavam-se  no bar( naquele dia o espaço estava “a rebentar pelas costuras”).

 

Eu tinha calçado uma botas até ao joelho, com fecho e de saltos, que não sendo de agulha andavam lá muito próximo. 

Ia eu “toda na pose” para entrar no bar (devia pensar que era uma vedeta) e sinto o pé a ficar preso, o meu amigo que ia ao lado não se apercebeu e continuou a falar e a andar. Eu tentei andar mas não conseguia mesmo: a bota tinha ficado presa no tapete (o tapete era daqueles de ferro que têm ranhuras).  Comecei a  sentir o calor a subir-me às faces e disfarçadamente comecei a puxar a perna mas a bota não saía de forma nenhuma. Ainda assim tive um” rasgo de cabeça” e de ilusão para pensar o seguinte: - ninguém se apercebeu e vou fazer de conta que estou a procurar alguma coisa no chão, até ver como hei-de sair daqui. O plano  estava a correr bem até o meu amigo, que era “fino”, olhar para trás e perceber, imediatamente, o que se estava a passar. Não faz mais nada:  começa a contorcer-se, com riso, e vai desde o meio do bar até à porta a rir cada vez mais alto. Claro está que não houve ninguém que não olhasse (incluindo professores).

 

Com uma cara entre o riso e o sério pedi-lhe que me ajudasse, uma vez que não conseguia libertar o pé( eu tinha mesmo bloqueado e estava em pânico). O bom do rapaz lá conteve o riso: abriu o fecho da bota, puxou-me a perna para fora(ainda bem que não tinha a meia rota), levantou o tapete, de ferro, e  conseguiu soltar a dita cuja. Mal a retirou abanou-a, no ar, e ouviu-se uma gargalhada geral.  Passados uns segundos entregou-ma  e eu lá a calcei. Assim que me levantei pensei:- quem me dera ter uma tinta que me tornasse invisível.

 

Para disfarçar ” a coisa” comecei a rir-me, nervosamente, fui sentar-me e fiquei quietinha e vermelha que nem um pimento(dos picantes) durante muiiiiiiiiiiiiitooooooo tempo. 

 

Que me lembre andei uns bons meses até me recompor e entrar naquele bar, além disso, passei a olhar com  atenção  onde ponho os pés.

 

Imagino bem aquilo que passaste, mas, tal como diz a figura, mais vale repararem em ti do que te ignorarem por completo. Aposto que foi um episódio recordado imensas vezes.

sapato.jpg

Muito obrigada por esta bela partilha. Qualquer coisa que precises, sabes que podes contar comigo.