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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Ladrão de Chocolates da Árvore: Apanhado!

Ontem à tarde, estava a ler o post da M.J. relativamente ao seu ladrão de chocolates da árvore e lembrei-me precisamente que estava a ser atacada pelo mesmo problema! Coloquei uma série de sininhos de chocolate na árvore de Natal e eles estavam a desaparecer misteriosamente - e ainda não tinha sido eu, consegui controlar-me para tal.

 

 

Não fui de meias medidas, cheguei a casa, fui ao frasco do piri piri, abri cuidadosamente a prata de três chocolates (também não queria estragar todos os sininhos) e pincelei com um pouco desta picante iguaria. Esperei que secassem e depois voltei a embrulhar de tal forma que pareciam intactos. O mais difícil estava feito, agora era esperar para ver as reações.

 

Saí novamente de casa, para ir comprar a minha segunda prenda de Natal, e quando regressei já era noite cerrada. Jantei, fui para o sofá ver a minha série, e não sei o que me deu, apetecia-me um bocadinho de chocolate! Estendi a mão para a árvore, senti um olhar carregado de reprovação em cima, mas como era o meu primeiro chocolate, fiz-me de despercebida. Comecei a saborear e era mesmo bom, até que de repente, as lágrimas começam a brotar dos meus olhos, fico vermelha, vermelha, picava por todo o lado e fez-se luz: Oh não, tinha acertado logo num dos três sininhos com picante!!!

Corri para a cozinha, bebi litros de água e depois disfarcei que me tinha engasgado com o sininho de chocolate, pois ainda tenho duas hipóteses de ser bem sucedida.. Existem ainda dois sinos picantes na árvore! Só tenho de me manter afastada desta! O feitiço virou-se contra o feiticeiro!!

 

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Distrações mesmo a calhar..

Infelizmente quase todos nós já fomos vitimas de assalto, ou pelo menos de tentativa de assalto. Comigo não foi diferente.

 

Devido às paralisações constantes do metro, estava já mesmo em cima da hora para um exame na faculdade. Atravessei todo o jardim e a estrada em passo de corrida, e já via a faculdade ao longe quando fui interpelada por um rapaz na casa dos vinte e poucos anos, que eu pensei ser um colega meu (as turmas são enormes, ainda estávamos no inicio do ano e eu não decorei a cara de todos os meus colegas).

 

Suposto Ladrão: Bolas, que pressa! Vamos ver o que tens na mala, para começar preciso de todo o dinheiro que tiveres.

Chic’ Ana: Olá, tenho dinheiro, mas neste momento não tenho tempo. Posso emprestar-te dinheiro, mas só depois do exame.

 

E continuei a correr…

 

Suposto Ladrão: Espera aí. Não te safas assim tão facilmente.

Chic’ Ana: Olha, se queres mesmo, tens de correr porque eu não vou parar!

 

O rapaz ficou estático no meio da rua, a olhar para mim, e eu ainda refilei com ele porque também se estava a atrasar.

Fiz o exame descansada, até que no fim, parecia uma barata tonta à procura do dito rapaz para lhe emprestar o dinheiro. Tinha até comentado com vários colegas que ele parecia meio desesperado, quando eles começam a somar 2+2 e dizem-me que eu tinha dito a um dos ladrões que andavam a rondar a faculdade, que tinha dinheiro, mas que não tinha tempo, e que ainda andava á procura dele para lhe dar o dinheiro.. Foi uma risota total!

 

Conclusão: Ainda bem que só soube disto no final do exame, porque senão dificilmente o conseguiria fazer, tal foi o nervosismo em que fiquei. Na altura a faculdade estava sob uma onda de assaltos terrível: carros, portáteis, dinheiro, telemóveis, tudo e mais alguma coisa que pudessem apanhar.. Para mim este episódio terminou bem, há muitos que não terminam assim!

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