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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Distrações

Para que vocês percebam o porquê de eu ter ficado alarmada no dia de ontem, vou contar-vos alguns episódios da minha querida irmã com a sua maravilhosa orientação / distração:

 

Numa bela tarde de verão, chegadas a uma rua perto dos Armazéns do Chiado digo-lhe:

Chic’ Ana: Pronto, agora só tens de subir esta rua à direita e vais encontrar os armazéns do lado esquerdo, não tem nada que enganar. De qualquer forma quando lá chegares diz qualquer coisa.

(…..)

K: Ana, nunca mais chego e já estou ao pé do Rio Tejo, é normal?

Chic’ Ana: Mas tu não subiste a rua à direita? Eram meia dúzia de metros.

K: Não, eu fui a direito….

Chic’ Ana: Pronto, eu vou ter contigo! Não te mexas.

 

 

Na altura das praxes, para a ir buscar à noite..

Chic’ Ana: Então K, onde estás?

K: Olha, estou mesmo ao lado de uma Seaside.

Chic’ Ana

 

Percebem? Felizmente não foi necessário ativar o plano de emergência para a encontrar pois ontem correu tudo bem.

Ter telemóvel adiantava bastante, não para me dizer onde estava, que para ela, uma árvore é uma referência extraordinária, mas podia sempre utilizar o GPS do telemóvel para chegar a um destino.

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Será possível haver tanta distração?

Eu posso ser bastante desastrada, mas quanto a pessoas despassaradas a minha irmã bate-me aos pontos.

 

Ora, ela vai estagiar para um lugar novo e mal sabe que transportes utilizar. Domingo à noite, bastante nervosa com os preparativos: colocou o telemóvel a carregar, organizou a mala e combinou com uns colegas apanhar o mesmo autocarro, mas em paragens distintas, consoante fosse mais fácil.

Na manhã seguinte, estávamos as duas a apanhar o metro quando a minha mãe me liga a informar que a K tinha deixado o telemóvel em casa. Escusado será dizer que entrou logo em pânico, pois não tinha como coordenar com os restantes. Depois de uns quantos “ai, ai”, “e agora?”, “não tenho tempo para voltar para trás…”, lembrei-me que tinha o número da colega dela gravado no meu telemóvel e emprestei-lho para pelo menos avisar do sucedido.

 

K: Estou, colega?

Colega: Não, não é a colega.

K: Peço desculpa, devo ter o número errado.

Colega: Não, não, o número realmente está certo, só que ela esqueceu-se do telemóvel em casa e deve estar num drama pois não consegue contactar ninguém..

K: Ah, deixe lá, eu também me esqueci, sou uma colega dela e estou a telefonar do telemóvel da minha irmã!

 

Chic’ Ana: Já percebi porque é que vocês se entendem tão bem…

 

Um cenário em que necessitam de estar contactáveis e é isto. Uns pecam por utilização em excesso do telemóvel, estas criaturas pecam por defeito. Sei que a enfiei dentro do autocarro… Mais tarde saberei se ela regressa! (Espero eu).

 

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 Não se esqueçam de participar no passatempo que termina já esta semana!

Um dia Especial

Ontem foi um dia muito especial. O dia de aniversário da pessoa que de mão dada com o meu pai, me ensinou a sorrir, me ensinou a cair mas a levantar-me sempre de cabeça erguida, me ensinou a falar e a fazer os primeiros disparates, mas acima de tudo, que me ensinou a ser feliz, e esse é o melhor ensinamento que uma mãe pode transmitir ao seu filho.

 

Mãe, podia dizer-te que és a melhor mãe que existe à face da terra, mas não o vou fazer, vou antes dizer-te que és a melhor mãe presente no MEU mundo, e a mãe que eu quero e que desejo. Se eu pudesse voltar atrás e escolher, serias a minha opção infinitamente.

 

Já aqui to disse uma vez, mas volto a repetir, consegues perceber-me como ninguém, consegues ouvir o meu silêncio ensurdecedor, tens sempre uma palavra de apoio e carinho, tens sempre a palavra certa no momento certo. És o meu porto de abrigo quando tudo ameaça ruir, e por mais longe que eu possa estar, sei que contigo posso sempre contar. Os filhos crescem, os filhos evoluem e saem do ninho, mas jamais dispensam o colo da mãe, portanto, nada de inventares artrites, reumatismo, dores ciáticas, falta de força porque ainda tens muitos anos para levar comigo em cima, literalmente!

Todo este palavreado para dizer que gosto muito de ti e que tens um lugar bem marcado no meu coração!

 

Fica uma foto de um dos momentos que marcou o dia: A minha irmã a tentar finalizar o bolo e o passarinho que também queria entrar na festa. Parece que ontem percebeu que era um dia especial. Passou a noite a voar de cabeça em cabeça, e, sempre que o colocávamos na caixinha e lhe dizíamos para dormir, piava e refilava. Só acalmou quando a azáfama também sossegou.

 

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Toda a gente precisa de atenção

Sim, eu sei que por vezes consigo ser muito chata. Mas que querem? Uma pessoa sai do trabalho, em que tem de ser séria, calma e ponderada e tem de extravasar a energia em algum sítio.

 

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Em casa da minha irmã:

Chic’ Ana: K o que estás a fazer?

K: Estou a fazer uma apresentação, podes estar sossegada?

Chic’ Ana:  Claro!

 

Começo a andar à roda dela! Como não me liga nenhuma, começo a dar voltas mais rápidas, a fazer ruídos, uns passos de dança e para finalizar, a espreitar para o monitor, até colar a cara completamente em cima dele. Como ela deixa de ver…

 

K: Ana, a sério? Vá, conta lá, estou a olhar para ti.

Chic’ Ana: Não quero nada, queria somente que me desses atenção.

 

(silêncio com as duas a olhar uma para a outra)

K: Bom, vou continuar…

Chic’ Ana: Espera, nem conversámos nem nada!!

 

Em minha casa (o M sentado a ver TV):

Chic’ Ana: Olha, o que estás a fazer?

M: A ver tv.

Chic’ Ana: Falta muito? Vais demorar muito?

M: O que foi?

Chic’ Ana: Nada, só quero saber o que estás a fazer.

M: A ver Tv.

Chic’ Ana: Mas que série é?

M: Precisas de alguma coisa?

Chic’ Ana: De saber o que estás a fazer.

M: A ver Tv.

 

Digam-me que também têm destes comportamentos!

 

E, tal como prometido, aqui está o resultado do passatempo. Irei enviar um e-mail às duas vencedoras. Muitos parabéns! 

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 Nota: O sorteio contou com 440 participantes. Obrigada! Brevemente existirão novos passatempos.

As peripécias do Futebol

E continuando o tema do post de ontem, e no rescaldo de grandes jogos europeus, vamos passar para o outro lado da segunda circular! Desta vez, fui eu e a minha irmã ao Estádio de Alvalade, não tinha a companhia do meu pai, então recrutei a K.

 

O jogo estava animado, era daqueles jogos muito familiares, em que o ambiente era impressionante: cantávamos e batíamos palmas, fazíamos a onda, etc.

 

A dada altura e numa jogada de contra-ataque em que as pessoas estavam a ficar ao rubro..

K: Olha depressa, depressa.

Chic' Ana: (E eu olho atentamente para o campo, a pensar que realmente ela estava a ficar interessada, porque tinha sido uma grande jogada) Tens razão, excelente!

K: São, não são? Tão giros.. quero uns assim!

Chic' Ana: Uns quê?

K: Então, não viste? Eu chamei-te.. 

Chic' Ana: Eu estou a olhar, mas não vejo o que podes querer.

K: Ana, tu estás a olhar para o campo, eu indiquei-te os ténis daquela rapariga!

Chic' Ana

 

Passado uns bons minutos, em que ela parecia que tinha bichos carpinteiros, chama-me novamente:

K: Olha aquela confusão que se está a formar.

Chic' Ana: São só dois a discutir, é normal.

K: Mas assim? Eles estão quase a saltar um para cima do outro!

Chic' Ana: Que exagero, já estão separados, estas coisas acontecem!

K: Separados? Teve de lá ir a polícia e tudo!

Chic' Ana: Mas onde estás tu a ver isso?

K: Aqui mesmo, três filas acima de nós...

Chic' Ana

 

Cheguei rapidamente à conclusão que a minha irmã é uma espectadora atenta, não DE bancada, mas DA bancada!

Portanto, a última vez que ela me chamou, eu comecei logo a olhar em redor tipo cata-vento.

K: Está quase, quase....

Chic' Ana: O quê?

K: Golo, foi golo.. Estavas distraída com o quê?

Nisto levanta-se a multidão a comemorar e a Ana sentada que não viu o golo! 

 

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Um título difícil de alcançar

Confesso que estou a escrever este post um pouquinho a medo, contudo, tenho mesmo de o partilhar pois para mim foi uma situação hilariante. (K não te chateies com a maninha!!)

 

Há uns anos atrás e após fazermos obras na casa da aldeia, os meus pais deixaram-nos escolher os quartos. Havia dois disponíveis, pois eles já tinham escolhido o deles e sobrava um no sótão e outro no piso térreo. O sótão tem uma vista magnifica sobre a serra e como tal era a opção das duas. Ambas o queríamos e, como sempre nos demos bem, não houve qualquer dificuldade em chegar a um consenso: Iríamos partilhar o quarto, ainda por cima enorme (tem mais de 30m2 – cabem na perfeição duas camas e tudo o que precisarmos).

 

O nosso pesadelo eram mesmo as escadas de madeira. Sempre tivemos receio de nos levantarmos a meio da noite e cairmos lá de cima estremunhadas. Felizmente nunca aconteceu e, com o passar do tempo, até brincávamos imenso com as escadas e em formas mais rápidas de as descermos. Ora com roupa mais confortável e a escorregar, ora em passo de corrida, etc. Até que um belo dia:

 

K: Encontrei a forma perfeita de descer as escadas.

Chic’ Ana: A sério? (Nisto viro-me e fico a observar!)

 

Ela começa a descer as escadas, sentada, degrau a degrau, a escorregar e cada vez mais rápida!! Até que atinge uma velocidade difícil de superar.

 

Chic’ Ana: Bolas, que rapidez, percebes mesmo disto! Nunca te hei-de conseguir apanhar, fica lá com o título!

(E não se ouve qualquer resposta, passa mais um tempo e nada…)

Chic’ Ana: K? Estás aí?

 

Nisto aproximo-me do varandim e está ela no fundo das escadas, de encontro à parede, toda torcida! Conclusão: ela tinha caído mesmo escadas abaixo e eu a elogiar a performance dela ao invés de a ajudar.

 

Felizmente que apenas ficou com uma ou outra nódoa negra, mas a verdade é que ainda hoje detém um título que será difícil de superar, a menos que eu esqueça as escadas e me mande logo em voo picado…

 

E a culpa foi desta BD que tão bem me fez lembrar a queda:

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Quantas vezes podemos ficar gelados?

Depois de uma visita ao Oceanário, e aproveitando o bom tempo de domingo, era a altura ideal para pulverizar as árvores. E, pela chuvada que caiu ontem, foi o dia certo para o fazer.

 

Aproveitei que a minha irmã estava disponível e lá vamos nós terreno abaixo, de galochas, impermeáveis, munidas com o pulverizador de 20L, que pesa toneladas nas costas, e íamos trocando à medida que ficávamos cansadas. Os impermeáveis são utilizados não pela chuva que poderia cair, mas sim por causa do vento. O líquido que sai do pulverizador também nos rega a nós (daí não termos fungos ou insetos).

Tínhamos uma tarefa difícil, pois como tem chovido, o terreno tem ficado muito escorregadio, principalmente nas encostas. Felizmente conseguimos concluir a tarefa com sucesso! Nenhuma caiu, fizemos slide por várias vezes, mas continuámos em pé..

 

Finalmente era tempo de lavar as galochas, e nada melhor que a mangueira, pois conseguíamos lavar á distância sem nos molharmos. A K descalçou-se e começou a lavar as delas, até que me pediu para eu ir levantando os pés que ela lavava logo as minhas por baixo. Assim foi, estava tudo a correr normalmente quando a dada altura:

Mãe: K, podes chegar aqui?

K: Agora não, estou a lavar as galochas da Ana. E sou mesmo boa nisto, sai tudo na perfeição!

Mãe: Mas.....

Nisto, vira-se para trás, e o meu rabiosque ligeiramente empinado, descobriu que um simples movimento de cabeça, faz também o braço rodar na mesma direção e pumba, toca de me regar o rabiosque!

Fiquei completamente molhada, enregelada, porque a água estava acumulada na mangueira e não estava a temperaturas muito apelativas nesta altura do ano. Protestei imenso, mas como tinha de ir a correr para a banheira retirar os produtos, pronto, não foi assim tão mau...

 

Já na banheira, a ficar finalmente quentinha... 

 

cathy.JPGChic' Ana: Ahhhh....Alguém pode ver o que se passa com o gás?? (eu gelada a desesperar cheia de champô na cabeça)

K: Vão trocar a bilha! Mais 1 min e já podes ligar!

Uns espirros depois, finalmente a água estava quente.. Tiro o champô, coloco o amaciador e..

Chic' Ana: Outra vez? Mas estão a brincar comigo?

K: A segunda bilha também já não tinha quase nada, pensávamos que dava para acabares o banho. Vão trocar para a boa agora..

 

Portanto, num curto espaço de tempo, consegui ficar gelada por 3 vezes..

 

 

Há quem diga que faz bem à pele, certo? Pois esta semana devo parecer uma criança de 7 anos!

 

A voz irritante

Este fim de semana foi próspero em conversas encorajadoras para o meu lado. Ora, ontem à tarde estava muito bem a lanchar com a minha irmã quando ela se sai com uma dúvida existencial:

K: Ana, nós temos as vozes parecidas?

Chic' Ana: Eu acho que as nossas vozes são diferentes, mas somos sempre confundidas ao telefone, se calhar são mesmo iguais. Porquê?

K: É que eu acho a minha voz tão irritante..

Chic' Ana: Não digas isso, nós nunca ouvimos a nossa própria voz como os outros a ouvem.

K: Pois, mas oiço-te a ti, e pelos vistos as vozes são iguais.

Chic' Ana (Mais valia ter estado caladinha!)

 

Estive a pesquisar um pouco e esta diferença entre o que nós ouvimos e o que os outros ouvem, tem a ver com o caminho que o som percorre até chegar ao ouvido interno.

Quando o som é externo ao nosso corpo, é ouvido através de vibrações que se propagam pelo ar. Quando é interno, o som propaga-se pelo ar, mas também através dos ossos da cabeça, como o maxilar, sendo que a percepção do som é a combinação destas duas formas distintas. Sabiam?

 

De qualquer forma não consigo deixar de pensar que no primeiro dia da semana fiquei a saber que tenho uma voz irritante. Não acham que é um excelente indicador de que a semana vai ser ótima?

 

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Carta à minha irmã...

Eu acredito que devemos expressar sempre as nossas emoções e sentimentos. Não sabemos como será o amanhã, apenas saboreamos o presente, e antes que o amanhã seja tarde de mais, aqui ficam algumas letras, que juntas formaram palavras, que por sua vez originaram frases que se compuseram para dar vida a uma carta.. A primeira carta que te escrevo..

 

Passei uma eternidade a chatear os meus pais para ter uma irmã. O meu pedido era muito claro: uma irmã para brincar! Demoraste a aparecer e foi numa manhã de verão que soube que vinha uma maninha a caminho. Daí ao teu nascimento foi um pulinho.

Finalmente ias sair da tua casinha, da casinha que pontapeavas com uma energia imensa. Ia ver-te pela primeira vez da parte da tarde. De manhã convenci o meu pai a secar-me o cabelo, a vestir-me o meu melhor vestido e fui para a escola, mal contendo o entusiasmo. O meu pai bem me avisou – nada de te sujares – e assim foi. Nos intervalos a emoção era tanta, que andava a dar cambalhotas numa estrutura de ferro, caí lá de cima, com a cara no chão, era só sangue e cabelos à minha frente, fiquei mesmo com uma pequena careca no cimo da cabeça e grandes arranhões na testa. E de quem foi a culpa? Tua! Ainda mal tinhas visto a luz do sol e já estavas a aprontar.

Chegou finalmente o meu pai e eu cumprira o prometido, estava limpinha, apenas despenteada e com a cara feita num oito. Mas isto era tudo secundário, o meu sonho era mesmo pegar-te ao colo. E assim foi, mal chegámos à maternidade a enfermeira disse logo – Não tem nada que enganar, é a maior que aí estiver – olhei para o berçário e lá estavas a agitar os bracinhos e com os olhos muito abertos.

Foste crescendo com alegria, tinhas uma paciência enorme para mim, para a minha curiosidade natural, não choravas, eras uma bebe impecável. Podia virar-te de pernas para o ar, arrastar-te pelo chão, e tu rias às gargalhadas. Mas também me pregavas partidas: Numa bela noite, os pais foram ao café e eu fiquei a tomar conta de ti. Mal fecharam a porta começaste a choramingar, eu fui lá, não tinhas fome nem estavas suja, peguei-te ao colo e tu choravas cada vez mais, passeei contigo e nada, até que comecei a chorar também com o desespero de não saber o que fazer contigo. Neste instante, abrem a porta e tu acalmas, sorris e adormeces. Só me apetecia dar-te uma palmada, ainda por cima perguntaram-me logo o que é que eu fazia contigo ao colo e a chorar, quando devias estar a dormir tranquila na tua caminha!

Começaste a andar e a rasgar todas as minhas bandas desenhadas, foi a única coisa que destruíste, de resto tratavas tudo com o máximo cuidado. E como uma boa irmã mais nova, fazias tudo o que eu fazia, imitavas-me em tudo. Do mais complexo ao mais simples. Lembro-me tantas vezes dos escorregas de água e dos divertimentos que metiam medo. Tu tremias, fechavas os olhos, mas ias sempre. Não me deixavas ir sem ti!

Cresceste, tornaste-te uma excelente aluna, sossegadinha, com um sentido de humor muito próprio. Com imensos talentos naturais: cantas, tocas viola de uma forma encantadora, tens um talento natural para a pintura e para o desenho e tens uma característica que eu aprecio muito, a tua sensibilidade.

Ao mesmo tempo que crescias, o meu orgulho e amor por ti cresciam também.

Podia escrever sobre ti o dia todo, mas finalizando, muitas aventuras passámos, muitas alegrias e tristezas partilhámos, mas acima de tudo, amigas e cúmplices nos tornámos. Ainda bem que fazes parte do meu mundo, ainda bem que estás sempre disponível para mim. Estou aqui sempre que precisares, estou aqui para te amparar e para te aconselhar. Espero que saibas que comigo podes sempre contar.

Continua a ser a pessoa maravilhosa que és, sempre preocupada, atenta, amiga, sorridente, distraída, sempre disponível para os que te rodeiam, ponderada, mal humorada ao acordar.. Todos estas características te compõem e não podias, nem eu queria que fosses diferente.

Um beijinho muito grande desta irmã que te adora.

E com uma lágrima no olho, espero que leias esta carta. Ela é para ti, e aqui fica eternizada! Se é lamechas? Acho que tem o seu grau de lamechice sim, mas também tem as habituais peripécias... 

 

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