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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

A lição da panela de pressão

Para quem gosta das minhas aventuras, este fim de semana foi rico em peripécias.

De sábado para domingo, deixei um frango do campo a descongelar, e como o frango do campo é sempre mais rijo que os que se compram no supermercado, decidi cozer primeiro e só depois colocar no forno.

 

A minha mãe sugeriu que eu utilizasse a panela de pressão e assim foi, ela emprestou-me a panela e seguiram-se logo uma série de recomendações.

 

Mãe: Colocas um pouco de água, até ficar a meio do frango mais ou menos, fechas muito bem, e quando o pipo começar a rodar, contas 10min.

Pai: Já ouvi dizer que estas panelas de pressão por vezes rebentam quando são mal utilizadas.

Chic’ Ana: Então mas acham que eu não sei cozinhar? Não deve ser assim tão difícil fazer isso…

 

Chegada a casa, toda contente, lá vou eu cumprir as indicações.

Primeiro deu-se uma luta sem igual para fechar a panela, não conseguia fazer com que os encaixes descessem e prendessem a tampa, mas decidi que não ia dar parte de fraca e telefonar a pedir auxilio. Após muitas voltas, já com o frango dentro da panela, apercebi-me que aquilo tinha umas roscas para levantar e baixar o suporte, voilá, primeira dificuldade ultrapassada.

Coloquei o lume a meio e fui arrumar umas coisas na sala. O tempo foi passando e eu nunca mais ouvia o pipo da panela! Decidi regressar à cozinha. Inspecionei a situação, a panela parecia-me de boa saúde, mas o pipo já deveria estar a rodar há imenso tempo. Decidi aumentar o lume, a panela começou a espumar por todo o lado… Corro, apago o lume e esta começa a assobiar…

Só se vê a Ana a fugir da cozinha a pensar que a panela ia rebentar. Já viram um miúdo ou um animal de estimação que fez asneira à espreita? Pois assim parecia eu à porta da cozinha! Não sabia se havia de entrar ou de fugir a 7 pés!

 

Passados uns segundos que me pareceram uma eternidade, a panela lá se calou, entrei de mansinho, tentei rodar a tampa, e sai de lá uma baforada de vapor que me embaciou as janelas todas, encheu-me a cozinha cheia de vapor, mas… lá estava o franguinho, cozinhado e bem tenrinho!

 

Da parte da tarde:

Mãe: Então, correu tudo bem?

Chic’ Ana: Sim, sim, o frango ficou perfeito, muito tenrinho, mas o pipo não rodou.

Mãe: E não lhe deste um piparote?

Chic’ Ana Não me deste essa instrução! Se calhar por isso é que a casa ficou cheia de vapor...

Mãe: Pois claro, não o foi libertando..

 

Portanto já sabem, lição número 1: verificar se o pipo está apto a rodar ou então a casa podem mandar pelo ar!

 

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O peixe e eu

Pois é, após os últimos episódios com peixes, seguida da visita ao Oceanário que terminou com um belo banho de água fria, eis que... Os peixes continuam a perturbar-me: O meu apetite fica incontrolável quando como peixe! Há alguém que me saiba explicar este fenómeno?

 

Ontem, após o almoço, tive de comer umas bolachinhas, porque estava cheia de fome, o que geralmente acontece quando como peixe. Comi apenas duas, consegui controlar-me e mentalizar-me que dali a uma hora estava em casa, o tempo ia passando e eu a pensar em comida: O que fazer para o jantar? O que será que a minha mãe tem na despensa para o lanche? O que será o almoço amanhã? E o pequeno-almoço? Comida para aqui, comida para ali.

 

Cheguei finalmente a casa da minha mãe e fui lanchar umas torradinhas, não ficando completamente saciada, passei para os cereais que a minha irmã lá tinha... e .. foi basicamente o que se vê na imagem.

 

Cathy a comer.bmp

 (Controla-te Ana, só mais um e já arrumo, ora, não pode ficar ali aquele tão fofinho a olhar para mim, oh, agora está quase a acabar, não vale a pena guardarmos restinhos)

 

Moral da história: levei um grande raspanete por ter terminado os cereais, mas pelo menos fiquei com a minha barriguinha bem composta!

 

Acontece-me isto sempre que como peixe. Há mais alguém por esse lado que sofra do mesmo mal que eu?

Limões Cor-de-Rosa

Este domingo foi um dia muito bem passado, mas também uma autêntica correria. Da parte da manhã, tive a oportunidade e o prazer de conhecer a Débora e a Joana que são uma excelente companhia, muito divertidas e simpáticas. Depois seguiu-se uma tarde preenchida e finalizei com um jantar de amigos com a habitual troca de prendas de Natal e jogos.

 

Ora, como o jantar era em minha casa, e só a partir das 18h é que estava em casa, tive de pensar numa sobremesa que fosse simples e fácil de solidificar: nada melhor que uma mousse de limão.

Mãos à obra: natas, limões, leite condensado e faltavam-me umas folhas de gelatina, para garantir que ficava sólido.. Pedi ao M para as ir comprar rapidamente enquanto eu ficava a adiantar as coisas e assim foi. Quando chegou fiquei a olhar para o que ele me tinha trazido, mas não disse nada, adicionei rapidamente e frigorifico.

 

Na hora da sobremesa, salta uma taça para o meio da mesa e a minha típica pergunta:

Chic' Ana: Adivinhem lá de que é.

Coro: Morango!

Chic' Ana: Não, têm de provar.

Mais hipóteses: Groselha, frutos silvestres,...

M: (muito baixinho) Então Ana, mas não ias fazer uma mousse de limão? Só dizem frutos avermelhados.

Chic' Ana: (baixinho também) Adivinha lá porque será? Trouxeste-me folhas de gelatina cor de rosa ao invés das transparentes. A sobremesa está cor de rosa!!

(e agora para toda a gente ouvir) É de Limão! (caras de espanto) É que os limões da minha árvore têm uma coloração estranha!

 

Mas o M até se saiu bem, pelo menos não me trouxe gelatina em pó =)

 

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