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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

A culpa é do sistema!

Quem frequenta uma atividade desportiva tem de efetuar o seu pagamento até meados do mês. No meu caso, a piscina pode ser paga até dia 8. Portanto, a semana passada, lá fui eu e a minha irmã regularizar a situação (temos o luxo de conseguir fazer uma atividade em conjunto). Tudo pago e certinho, no momento de passar os torniquetes davam bloqueados.

 

Dirigimo-nos à receção e questionámos a origem do problema. O que resultou na seguinte conversa de tolos…

 

Senhora da receção: É fácil, então, ainda não estão no horário da vossa aula.

Chic’ Ana: Estamos sim, sempre fizemos natação a esta hora, e até ao mês passado estava tudo regular.

Senhora da receção: Então deixem-me investigar. As meninas são autarcas?

Chic’ Ana: Sim, nós temos natação à quarta!

K: Não Ana, ela questionou se somos autarcas.

Chic’ Ana: Autarcas?! Bem me parecia que não tinha soado bem.. mas autarcas, não, não somos.

Senhora da receção: Então das duas uma, ou realmente são autarcas e não sabem, ou têm mais de 65 anos!

Chic’ Ana:  Não existe outra hipótese?! É que autarcas não somos garantidamente e nem a soma das idades chega aos 65 anos.

Senhora da receção: Pois, mas o sistema só apresenta estas hipóteses.

Chic’ Ana: Então mas o sistema deve estar errado, provavelmente associou o nosso registo aos de outras pessoas com esse perfil.

Senhora da receção: Vou falar com o coordenador para investigarmos a questão. Mas têm a certeza que não correspondem a nenhuma das situações?

Chic’ Ana: Garanto-lhe que não.

 

A meio da aula, somos confrontadas com o coordenador, que estando a par da situação resolve vir meter-se connosco, a dizer que somos as atletas mais bem conservadas que já tiveram lugar naquela piscina, sendo que uma de nós até tinha uma surpresa no seu interior, provavelmente uma autarca em ascensão.

 

Uma pessoa ouve com cada uma, é o sistema! E só o sistema está correcto, enfim!

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Volto na sexta-feira, com uma peripécia que não vão querer perder! Só de me lembrar já estou a sorrir... Bom feriado!

 

Passatempo a decorrer aqui! 

Uma bebé teimosa

Mas ela já cá está fora?! Nada disso.. É teimosa já dentro da barriga! Eu explico.

 

A K foi a primeira pessoa a quem eu contei que estava grávida (O M já sabia, obviamente). Desde essa altura que a felicidade dela é enorme, e, sempre quis ser das primeiras pessoas a sentir a bebé a mexer..

 

Parece é que a bebé é do contra e quer que ela seja uma das últimas pessoas a ter esse prazer. Ora vejamos os seguintes episódios:

 

Cenário 1: Acabo de almoçar e é uma festa dentro da barriga - esperneia, saltinhos, ondulações, uma pancadinha aqui e outra ali. Grito para quem me quer ouvir que a bebé se está a mexer.

Chega a mãe, coloca rapidamente a mão na minha barriga e exclama: “Eu senti, eu senti! Anda K, corre”.

Chega a K, passados uns segundos e o movimento pára automaticamente. Eu mexo, remexo, dou uns saltinhos, estou ali mais de 15 minutos e nada. A K desiste, retira a mão, vira costas e a bebé recomeça a mexer..

Atira-se em desespero à minha barriga e mais uma vez o movimento pára e não volta a mexer até ela sair da divisão!

 

Cenário 2: Em plena ecografia - Temos direito a levar apenas um acompanhante, mas quando foi para ter a certeza do sexo do bebé, a K foi connosco, pedimos ao médico se ela podia entrar e ele acedeu, dizendo que quando estivéssemos a meio da ecografia, ela poderia entrar. Assim foi. A bebé mexia e remexia, comigo, com o M e com o médico. Quando a K entrou, quis filmar o momento...

Bom, tenho um vídeo no telemóvel dela que mais parece uma fotografia, tal a forma e posição estática que a bebé adoptou! (O médico agradeceu pois conseguiu retirar as medidas mais facilmente)

 

Sinceramente eu prefiro pensar que a K tem um jeito, uma aura especial para a acalmar, que é uma espécie de encantadora de bebés, em que basta a sua presença para eles sossegarem imediatamente. Mais alguém tem uma explicação lógica para que isto aconteça!? Por favor?!

 

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O mais caricato: A minha irmã está neste momento a fazer estágio em obstetrícia - já viu e sentiu imensos bebés a mexer dentro e fora da barriga, à exceção da própria sobrinha!

 

Amanhã, feriado de Santo António, o blog estará de férias!

 

One smile a day... com a Miss Queer

A minha convidada desta semana é a Miss Queer, autora do blog Dez Segundos. A autora tem uma personalidade que me cativou, primeiro pela originalidade, sim, no primeiro post do blog, aquele que deveria ser o da apresentação, pediu precisamente o inverso: para que os leitores lhe indicassem características próprias que os diferenciavam das outras pessoas e só no segundo procedeu à sua descrição, depois, pelo coração enorme que apresenta. Trabalha com crianças e deixa um bocadinho de si em cada encontro que tem com elas. No blog podem encontrar esta realidade do dia a dia, mas tantos outros pensamentos que fazem dela "uma mulher, sempre à procura de se melhorar, com algumas coisas para dar e muito para receber." Não deixem de a conhecer.

Bom dia, alegria!

Em primeiro lugar, tenho de agradecer o convite à Ana, por me receber na sua casa. Obrigada, Ana!

Em segundo lugar, devo dizer-vos que a tarefa de escolher uma peripécia para vos contar foi difícil… Pensei em contar-vos algo da minha infância. Mas a Miss Unicorn também me convidou para partilhar uma história da minha infância com ela, então optei por algo da minha adolescência. Ponto comum: são ambas sobre rapazes!

Poder-vos-ia contar a história do meu vizinho, que perguntou à minha irmã como se dizia qualquer coisa em inglês e eu, na minha inocência, olho para ele e digo «ó gatão, estás bom?». E a câmara do meu tio estava a gravar… Na realidade, acho que há muitas das minhas peripécias que estão gravadas. Felizmente, já não há leitores de cassetes aí em todas as esquinas! :D

Mas não, vou falar-vos do Tiago. O Tiago é um rapaz muito giro e simpático, que um dia, há 15 anos (acho eu!), decidiu vir ter comigo e apresentar-se, dizer que gostava de sair comigo, de me conhecer… No meio da minha surpresa, não percebi o nome dele.

No entanto, sabia que o Tiago era filho da senhora que tinha um salão de estética na minha rua. O salão de estética tinha o nome da senhora. Então, comecei a tratar o rapaz pelo apelido.

Andámos dois anos nisto. E víamo-nos sete dias por semana. Era na escola, era ao sábado quando íamos à catequese, ao domingo na missa… Eu sem saber o primeiro nome dele, mas a dar-lhe conversa. Entretanto já conhecia a família toda, os amigos… mas não, não aconteceu nada, para desgosto do Tiago, da família do Tiago e da minha família. Até a minha avó que nunca o viu, queria que eu desse uma oportunidade ao moço!

Entretanto, foi o encontro da comunidade Taizé em Portugal. Enquanto esperavam pelas duas meninas que íamos acolher, a mãe e a mana ouviram alguém chamá-lo. Mal chegaram a casa, a primeira coisa que me disseram foi «já sabemos o nome do teu amigo!»… Tiago. Cá em casa, era e sempre será o Smile. Fui simpática na alcunha, não fui? O Tiago tem um sorriso dos mais bonitos que já conheci. E como passava a missa toda a sorrir para mim (era acólito), pegou!

Mas passando à frente. Depois de saber o nome, quando o vi, a primeira coisa que fiz foi trata-lo por Tiago. Não ficou surpreendido (ou pelo menos não demonstrou).

E estão vocês a pensar… então, mas que mal tem andares a tratar o rapaz pelo apelido? Além de seres parva por nunca lhe teres perguntado o nome nesses anos. Bem… é que o apelido da mãe é o do atual marido. Que não é o pai do Tiago. Informação que eu desconhecia na altura. Sim, andei dois anos a trata-lo por um apelido que não é o dele, além de não saber o nome dele. E ele nunca me disse. Portanto, fomos os dois parvos. Ele mais do que eu! Mas podia ter sido pior…

 

p.s.: Continuo uma desgraça com nomes! Mas agora já pergunto.»

(é só para confirmarem quão tola sou. )

 

Não podemos ser realmente bons em tudo.. o teu calcanhar de aquiles são os nomes! Ahahah. E a culpa não é tua, repara: tudo teria corrido bem se os pais ainda fossem casados.

 

Obrigada por esta bela partilha!

 

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Recensão Literária e Passatempo "Uma Passagem para Sempre" - Inês Ramos Rocha

E quando queremos voltar atrás no tempo e mudar o passado, mas ele não volta e nada podemos fazer? Será que é mesmo assim?  É a reflexão a que vos convido com a apresentação de ...

 

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Autor: Inês Ramos Rocha

 

Título: Uma Passagem para Sempre

Editora: Chiado Editora

Data de Publicação: Maio de 2017

Páginas: 280

 

ISBN: 978-989-774-505-8

 

Idioma: Português

PVP: 17€

 

 

Sinopse

E quando um acontecimento inesperado muda toda uma vida?

Quando achamos ter o mundo aos nossos pés, quando nos sentimos seguros e somos atingidos por algo que não conseguimos controlar?

Quando damos tudo de nós e arriscamos entrar num mundo desconhecido com uma completa desconhecida.

Érica achava estar a viver um conto de fadas, não sabendo que estava a entrar num labirinto em que lhe seria difícil sair.

A teia feita de mentiras, era a cama onde passara a dormir.

Conseguiria ela sair desse mundo? Ou seria esse o mundo que escolheria ficar?

 

Crítica / Recensão Literária

 

Este é um romance que nos apaixona e envolve. Um romance que nos faz questionar se a vida e sentimentos que a preenchem são realmente aquilo que queremos ou necessitamos. Um livro que aborda em profundidade o amor próprio, e que nos faz libertar de um “bichinho” chamado comodismo. Um livro que nos leva a procurar e querer sempre mais. Que nos leva a arriscar e por vezes dar o salto para uma nova dimensão, porque todos nós merecemos ser felizes.

 

A capa do livro transporta-nos para o campo, um lugar calmo e sereno, contrastando com o turbilhão de emoções que se fazem sentir nas páginas que desfolhamos.

 

É um livro que aconselho a quem aprecia romances:  Uma leitura leve e envolvente, ideal para as noites quentes de verão, muito simples de ler, convida a uma leitura ávida, querendo terminar apenas quando viramos a última página. Os sentimentos e as emoções têm um papel crucial na história que se vai desenvolvendo, numa escrita fluída e sempre com uma mensagem de mudança implícita.

 

Aproveito para deixar o apontamento de que a autora estará na Feira do Livro em Lisboa, no Parque Eduardo VII, dia 17 de Junho às 13h00.

 

       

Acede aqui ao formulário!

 

Quanto ao sorteio, só existem dois campos obrigatórios: o nome e o e-mail, para vos poder contactar caso sejam os grandes vencedores, portanto, qualquer um pode participar. Quanto aos restantes campos: Se forem subscritores do blog no sapo, ou por e-mail, ganham mais uma entrada na tabela, se forem seguidores no facebook da Chic' Ana, ganham outra entrada, o que aumenta a probabilidade de ganharem!

 

Passatempo ativo até dia 19 de Junho, os resultados sairão no dia seguinte.

 

Boa sorte a todos!

A força da palavra "Não"!

Eu acho que tenho um problema com a palavra “Não”.

É importante saber dizer que não, mas mais importante ainda é fundamentar o não. Explicar as razões que estão associadas ao negar de uma ação.

 

Ontem estava a observar um casal a educar uma criança. A criança mexia-se e queria ir brincar para o parque infantil.

Criança: Mamã, posso ir brincar?

Mãe: Não!

Criança: Porquê? Há meninos a brincar…

Mãe: Não!

Pai: A mãe já disse que não.

 

E que tal explicarem que já estava tarde, ou que existiam coisas mais importantes para fazer naquele momento, ou que pura e simplesmente eram horas de ir lanchar? Acho que havia tantas abordagens possíveis para além de um simples não.

 

Com este comportamento coloquei-me a pensar em várias atitudes, e se realmente há uma coisa que me chateia é dizerem-me que não automaticamente e por vezes sem qualquer justificação associada.

 

Colega: Ana, sabes por acaso como se acede à aplicação?

Chic’ Ana: Sim, basta utilizar o login x.

Colega: Não..

Chic’ Ana: Não?! Então mas é assim que eu faço e estou neste momento ligada.

Colega: Mas não está correcto!

Chic’ Ana: Então qual é a forma correcta?

Colega: Não sei.

 

Colega: Preciso de ir à loja tratar do processo.

Chic’ Ana: Agora existe uma forma mais simples, ainda a semana passada utilizei e faz-se como está aqui.

Colega: Não me parece!

Chic’ Ana: Então porquê?

Colega: Não te sei explicar porquê, mas não me parece!

 

Chic’ Ana: Já viste as promoções que estão no supermercado esta semana? É de aproveitar!

Amigo: Oh, não estão nada! Onde é que viste isso?

Chic’ Ana: No folheto!! 

 

É de uma pessoa dar em doida, contudo também admito que há "Não's" que são auto-explicativos… 

Um não é um não, mas não deve ser aplicado de forma leviana. Depois assistimos a notícias em que "ah, eu disse que não, mas queria dizer que sim..!", isto para mim não é correcto, e pelo comportamento de uma pessoa normalmente são julgadas centenas.

 

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Quando a inimiga és tu..

Toda a gente sabe que as pessoas grávidas ficam mais gordinhas, é mais que natural, afinal temos um ser vivo a crescer dentro de nós. Ouvimos de tudo um pouco: Ou estou muito gordinha para as semanas que tenho, ou então estou muito magrinha e não me estou a alimentar devidamente. Tenho uma barriga enorme para algumas, tenho uma barriga minúscula para outras… Um dia estou mais inchada, outro dia estou menos inchada…

 

Sim, posso dizer que eu já estava preparada mentalmente para este jogo psicológico. Agora, não estava definitivamente preparada para que eu fosse a minha maior inimiga.

 

No outro dia, ao servir-me de umas simples fatias de queijo do frigorífico, entalei a barriga na porta do mesmo. Então não é que quis fechar a porta com a barriga ainda o interior?! Por vezes não tenho a noção da dimensão que já ocupo, o que dá azo às maiores gargalhadas, após umas quantas pragas rogadas.

 

É que se fossem os outros, eu ainda os podia colocar de castigo, e barafustar, mas sou eu.. Será que faz sentido fazer o mesmo comigo? Refilar comigo?!

 

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E de repente percebes que é segunda-feira!

Há cerca de 3 anos, quando comprámos casa, decidimos que íamos esperar para juntar economias e comprar uns estores japoneses para a sala. Eram feitos à medida, mesmo justinhos às janelas, clarinhos, o que tornaria a sala ainda mais ampla.

 

Adoro aqueles estores e não me arrependo minimamente da decisão. São 3, duas janelas de tamanho normal e uma janela maior, quase como se fosse uma varanda. Rapidamente nos apercebemos que têm de ser manejados com cuidado para não formarem folgas.

 

Ora, o que acontece? Eu sou a primeira a acordar, e a primeira coisa que faço, mal saio a porta do quarto é ir ás escuras, pé ante pé, abrir os estores da sala, o que ilumina uma grande parte da casa. Como é óbvio, não vejo metade do percurso, nem metade do que estou a fazer.

 

Hoje de manhã, ao invés de subir o estore exterior pego no cordão do estore japonês e toca de puxar com força... 

O estore cujo tecido fixa com velcro em cima, não aguenta a pressão e cai-me na cabeça.

Uma coisa vos garanto: acordei no imediato! Roguei umas quantas pragas ao estore, lá me empoleirei em cima de uma cadeira (sim, ainda consigo subir a uma cadeira, iupi!!) e consegui colocá-lo no sítio sem provocar grandes estragos: pelo menos o M não acordou e poupou-me o gozo para quando ler o post...

 

Segundas-feiras... pois!

 

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One smile a day... com a Happy

A minha convidada desta semana é a Happy, autora do blog Happyness is Everywhere. Só o próprio nome inspira a formar um sorriso e convida a visitar este espaço. Tem como principal mote "O Povo português é essencialmente cosmopolita. Nunca um verdadeiro Português foi português: foi sempre tudo. FP" E é precisamente este "Tudo" que encontramos no blog. Um blog que nasceu no primeiro dia de 2017 e que é fruto do gosto e da própria necessidade da escrita. Repleto de temas da atualidade, reflexões e também uma forte componente pessoal, é um bom local de passagem para um café e uma troca de palavras com a autora, sempre disponível e simpática. Que me dizem? Já conhecem? 

Quando há uns dias abri o email e vi uma mensagem da Chic’Ana, não queria acreditar. A sério? Eu tinha sido convidada a participar na rubrica que tanto prazer me dá ler todas as semanas? E aí começou a saga, o frisson: que vou contar? Ainda para mais, com uma viagem pelo meio, como vou fazer? Fui pensando em situações passadas mas acabou por ser o meu filhote a relembrar-me deste episódio e aqui vai. Espero que esteja à altura da fasquia que a rubrica da Chic’Ana já detém.

 

Correndo o risco da rubrica da Chic’Ana deixar de se chamar “One smile a day”, para se passar a chamar “O cantinho da bicharada” ou algo do género, vou perpetuar o tema e falar de bicharia indesejável… Esta história tem pouco do real da realidade, mas quando é que podemos afirmar que o psicológico não é real?

Então recuemos uns anos, a uma das minhas viagens. Dois dias antes, uma insónia daquelas, que me fez agarrar a um livro. Li-o de enfiada, mas o sono não vinha e então liguei a televisão. Zapping à procura de alguma coisa minimamente interessante e eis que… Aracnofobia! Lembram-se do filme? Tem muitos anos mas eu nunca tinha visto, até porque esses rastejantes (aliás quaisquer rastejantes) me enervam e portanto esse seria um filme a nunca ver. Penso que estar em défice de sono e com apenas um terço dos neurónios a funcionar terá tido toda a importância na escolha que fiz nessa noite. Pois, vi o filme. Horrível, só vos posso dizer que era horrível. Já não me lembro da história – aliás acho até que deve ser como os filmes pornográficos – a história não é o importante, o que conta são as cenas. E Oh meu Deus, se havia cenas… Ele eram aranhas a sair do lavatório, das paredes, dos colchões, das… bem, já perceberam a coisa, não é? O filme terminou, a noite terminou e não voltei mais a pensar nisso.

 

Mas depois fui para a República Checa e nessas viagens que costumo fazer, o hotel é normalmente por conta da entidade organizadora. A maior parte das vezes, ficamos em bons hotéis, mas por vezes somos surpreendidos com inovações que nos sabem bem por marcarem a diferença, por serem uma alternativa a hotéis e qualquer alternativa é bem- vinda. E seria o caso desta viagem, caso eu não tivesse visto o Aracnofobia!

Então, depois do jantar, levam-nos a uma entrada de uma floresta, dão-nos um mapa dos alojamentos e dizem-nos que só temos de passar a cancela, seguir o trilho e depois o mapa. Ligámos os telemóveis para ter mais um pouco de luz e lá fomos todos andando pelos trilhos até chegar às cabanas de cada um. Sim, cabanas! Sim, no meio da floresta.

Cheguei à minha. Cabana de madeira. Paredes de madeira. Soalho de madeira. Podia ser pior?
Claro que podia! Mas a imaginação tem um poder estrondoso!!

 E foi assim que passei a pior noite da minha vida, querendo adormecer mas com medo de adormecer, e sem ter visto claro, uma única aranha ao vivo!!

 

Penso que todos nós temos uma situação que nos faz rir às gargalhadas quando a recordamos, e este é um belo exemplo disso mesmo. Por compreender bem este sentimento, estava a imaginar-me a fazer exatamente o mesmo! 

Quando vejo um filme mais intenso a dificuldade em adormecer é grande, então num local desconhecido, cabanas de madeira, onde as aranhas podiam ser uma constante!! Ui!!!

 

Muito obrigada por mais uma fantástica participação.

 

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Cuidado com a tampa

O ferro com caldeira é o meu novo melhor amigo. Posso mesmo dizer que a diferença é abismal: mais conforto a passar a roupa, mais peças em menos tempo.

 

Num belo dia, preparo o meu estaminé: coloco a tábua em frente da televisão (sim, se vou passar a ferro ao menos que esteja a ver um programa normalmente ridículo e que não exija muita atenção, senão nem uma coisa nem outra), preparo a mesa para colocar as roupas já passadas, trago o cesto da roupa e o ferro a caldeira já com a água no devido depósito e ligo-o à tomada.

Espero uns 2 ou 3 minutos, tempo de aquecer e voilá, estou pronta para passar a ferro!

 

Contudo, desta vez o ferro insistia em fazer um barulho muito estranho… Fazia um apito fora do normal. Quanto mais tempo passava, mais o ferro apitava, e mais eu corria ao redor do mesmo a tentar avaliar a situação. Estava dentro da garantia, não podia estar estragado. Os símbolos estavam normais, mas cada vez apitava mais.

 

Às tantas vejo um buraco no local onde transforma a água em vapor… Um buraco?!!? Como é que pode existir ali um buraco?!

 

Conclusão: sempre que termino a utilização do ferro, despejo a água que fica na base do mesmo, para não causar o risco de enferrujar. Coloquei as peças todas a secar e nunca mais me lembrei de encaixar a tampa.. Se por acaso tivesse carregado no botão do vapor, a água teria saído a ferver pela lateral do mesmo, correndo o risco de apanhar uma bela queimadura e estragar onde quer que a água tocasse.

 

Ferros com caldeira, sim, mas .. com os devidos cuidados!

 

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Neste dia da criança, saibamos conservar sempre a componente infantil que existe em cada um de nós e que ainda nos faz acreditar em magia e em impossíveis!

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