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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

One Smile a Day com.. a Nadine

Para a semana estarei de férias, e, para vos compensar, esta semana não têm um One Smile a Day, mas sim dois, hoje e amanhã.

 

A minha convidada de hoje é a Nadine, a autora do blog Sweetener. E é mesmo assim que eu a encaro: uma pessoa extremamente doce e simpática, sempre disponível, sempre com um sorriso no rosto. Identifico-me muito com a personalidade dela, e, convido-vos a espreitar o blog. Um blog onde desabafa sobre as suas aventuras (acabou uma na Alemanha há pouco tempo), sobre a vida, partilha de novas experiências e lugares, mas também sobre coisas mais triviais e nas quais qualquer um se revê. É apaixonada por livros e fotografia, por viajar e fazer patinagem artística. Uma caixinha de surpresas.

 

Bem, acho que desde que conheço o blog da querida Chic que penso como seria se um dia fosse convidada e qual a peripécia a contar. Agora que se tornou real, por mais que tente rever toda a minha vida parece que nada é suficientemente hilariante para vos contar.

Mas depois de pensar um pouco, parece-me mais que lógico que o episódio a contar seja aquele que a maioria das pessoas que me conhece sabe e que é sempre associado a algum riso e à minha precoce 'inteligência'. É bem pequenino mas pronto, cá vai...

 

Não sei aquilo que vos conto por me lembrar da ocasião, foi me contado pelos meus pais anos mais tarde. O episódio deu-se tinha eu sensivelmente três anos, quando a minha irmã nasceu. 

A curiosidade sempre fez parte da minha pessoa e tendo presenciado algumas fases da gravidez, as perguntas eram muitas. Num dia, sentei-me junto à minha mãe e muito séria, numa tentativa de ter uma conversa importante, disse:

 

- Mamã, posso fazer uma pergunta?

- Claro que sim filha.

- Eu já sei por onde a mana saiu, mas por onde é que ela entrou...?

 

Escusado será dizer que a pobre mulher ficou em choque e só me conseguiu dizer que um dia, quando eu fosse mais crescida me explicava. 

 

Aposto que ela nunca teve de dar essa explicação, certo? Realmente é um pouquinho constrangedor para os pais responderem a certas perguntas feitas pelas crianças.

Acredita que esta história caiu que nem uma luva nesta semana em que revelei a gravidez, e foi num misto de riso e choro, sim, porque estou mais sensível, que a li!

 

Obrigada por esta partilha tão bonita e que tão bem retrata a inocência das crianças.

 

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Ecografia ou salão de boxe?

A semana passada fiz a ecografia morfológica e aparentemente está tudo bem, o que é um alívio. Contudo, nem uma ecografia parece ser normal comigo.. Ora vamos lá a contar a primeira peripécia deste ser minúsculo mas que já tem uma personalidade terrível.

 

Chego ao consultório e depois das perguntas da praxe, passei para a caminha para fazer a ecografia. Tudo bem, o bebé estava a dormir, de lado, quietinho, até que sente alguma coisa a mexer na barriga, vira o rabiosque e permanece amuado de costas. A médica lá fez as medições possíveis, mas precisava que ele trocasse de posição para ver os ossinhos do nariz e o seu desenvolvimento.

 

Para tal começa a bater-me na barriga, ora, eu que andava a proteger a barriga estava assim a ser “socada”? Dei um salto enorme na caminha porque não estava à espera daquilo. Pensei que ela estivesse a brincar, mas não, continuou com as pancadinhas e como não conseguiu, pediu para me levantar e dar uns saltinhos.

 

Lá fui eu chocalhar o bebé e nada, continuava de costas. Mais umas quantas pancadinhas, até que ela se lembrou que podia ser a minha bexiga a pressionar e a impedir o movimento e me pediu para ir à casa de banho.

No regresso, o bebé mexia e mexia, nadava, nadava em círculos, uma coisa por demais. Portanto, se ela se queixava que ele estava quieto, agora queixava-se que não parava. 

 

Ao fim de algum tempo lá foi fazendo umas pausas no monitor e encontrando os sítios para verificar o desenvolvimento. Foi uma sensação muito boa, ver que realmente existe um ser a crescer na minha barriguinha, mas ainda não sei se é menino ou menina.

 

Observação do M após todo o processo: “Bom, se ele sair tontinho, já sabemos a quem sai: à médica, com tanta cacetada não pode sair daí com o juízo todo!

 

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A roda da vida

Quando era criança sonhava que voava, queria que todos os campos fossem verdejantes, que todas as flores fossem perfumadas e verdadeiras, sem espinhos, que todos os amores fossem reais e duradouros. Sonhava com corações quentes e apaixonados, com a amizade sincera e eterna. Sonhava que todas as infelicidades eram de papel, para voarem também para longe sempre que aparecessem ou para as desfazermos em mil pedacinhos.

 

Quando era criança queria nadar e mergulhar nas mais profundas águas, tocar nos mistérios do fundo do mar, flutuar sem ter destino e deixar-me adormecer sem qualquer preocupação.

 

Mas.. não somos crianças para sempre!

 

Num instante crescemos e os sonhos crescem connosco, uns concretizam-se, outros ficam por concretizar. Contudo, devemos preservar sempre essa criança no nosso interior: a criança marcada pela esperança, pela alegria, pela vivacidade e pela fantasia, até chegar o dia, aquele dia mágico em que ela regressa, aquele dia em que mais um sonho se torna um pouquinho mais real.

 

Hoje é um desses dias, o dia em que a criança voltou, em que acredita num mundo melhor, que acredita num mundo em que o sol brilha para todos, não só no exterior, mas em cada coração.

 

 

Hoje é o dia em que me sinto a flutuar, hoje é o dia de anunciar, que mais uma criança está a chegar…

 

  

Fujam, corram, protejam-se!!! Será que vai sair à mãe?! Até eu estou com medo... (estava demasiado sério, não estava?)

 

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Bonequinha com o alto patrocínio da K. Está maravilhosa!! Esta e todas as outras que ela foi construindo ao longo do tempo e que dão um colorido especial a esta humilde casa. Adoro-te maninha! Tenho um orgulho enorme em poder partilhar os dias contigo, tornas tudo repleto de significado.

 

Aguardem pelas cenas dos próximos capítulos, agora mais recheados ainda...

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Férias desencontradas

Eu e o M este ano vamos ter uns dias em separado na Páscoa.

 

E eu, como menina bem comportada que sou, e que quer garantir que ele aproveita ao máximo as férias, já lhe fiz uma lista de coisas a fazer:

- Passar a ferro;

- Tratar de arrumações em casa;

- Lavar o carro;

- Fazer-me o almoço...

 

Claro que estou a pensar somente no bem estar dele, afinal, não quero que ele deprima sem nada com que se entreter!  Sinto-me na obrigação de contribuir para o seu bem estar..

Quem aposta no cenário abaixo? (Confesso que era o que eu faria, estou mesmo a precisar de férias e dormir, dormir, dormir)

 

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