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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Disfarce à força

O governo deu tolerância de ponto aos funcionários públicos. Infelizmente a empresa onde trabalho, não deu folga a ninguém e portanto vim trabalhar..

 

Entro por volta das 8h e sinto logo um cheiro a cola demasiado intenso no ar. 8h05 ligo o pc, 8h06 começo a espirrar, começo a tossir, começo a chorar.

 

Estou nisto até agora, 8h30, altura em que começam a chegar mais pessoas.

 

Colega: Ana, o que se passa?

Chic’ Ana: “Dada”! É alergia.

Colega: Então, mas o que tens?

Chic’ Ana: Alergia! É por causa do cheiro a cola, eu faço alergia.

 

(Colega a empinar o nariz e tentar cheirar algo)

 

Colega: Realmente não sinto cheiro nenhum!

Chic’ Ana: Há pouquinho o ar não circulava, e o cheiro a cola estava estagnado.

Colega: Mas da Cola, ou da Coca?!

Chic’ Ana: Cola, andaram a colar os painéis.

Colega (olha para mim como se eu fosse maluquinha e estivesse num pranto só porque sim!)

  

Conclusão: Eu sei que este ano não me mascarei, mas vá lá, podiam ter escolhido um fato mais engraçado, que isto de andar a fazer de bicho não tem piada nenhuma. A minha figura: Olhos inchados e vermelhos, que ardem horrores, nariz vermelho por causa do choro constante, fala afetada pelo nariz. E espirros de 5 em 5 segundos!

Se os outros sentem alguma coisa?! Nada! Estão felizes e contentes e eu aqui a chorar… 

 

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O Carnaval em Portugal

Eu ainda sou do tempo em que o Carnaval era das crianças. O que quero eu dizer com isto? Que na altura as crianças divertiam-se com serpentinas, com bisnagas e só muito esporadicamente com balões de água. Lembro-me que estas batalhas que envolviam água eram muito bem combinadas, fora daquele período não havia patifarias para ninguém, ninguém queria andar em pleno Fevereiro molhado – na altura fazia bastante frio. E ai de quem nos apanhasse a fazer coisas destas, como tal, não se envolviam adultos nas brincadeiras, a menos que quisessem. Lembro-me que o respeitinho era muito bonito e era uma regra de ouro.

 

Nem pensar em estragar farinha e ovos, nem pensar em estragar roupas e poluir o ambiente. Era um Carnaval diferente, mais genuíno, em que as máscaras eram as verdadeiras rainhas da festa. Lembro-me do meu fato de Robin dos Bosques, de Milady, de dama antiga, tantas fantasias e tantos momentos que me passam pela memória e que recordo com um sorriso.

 

Ligo a televisão e o que passa neste momento?! Autênticos desfiles como se estivéssemos no Brasil. Porquê imitar o povo Brasileiro neste aspeto? Para eles as temperaturas estão elevadas, justificam-se os trajes mais reduzidos e todo o ritmo do samba que tão bem os caracteriza. Porque temos de os imitar? Não temos a cultura do Carnaval como eles têm, nem temos as condições necessárias para o efeito. Porque não apostar em máscaras quentinhas e confortáveis que nos permitam “brincar”? Esqueçam as bombinhas de mau cheiro e as partidas macabras e que apenas prejudicam a pessoa. Lembrem-se de fazer partidas em que fiquem os dois a sorrir e não apenas um só! E há tantas coisas que se podem fazer…

 

Hoje é segunda-feira e já estou farta de ver bundas a abanicar, farta de chegar ao metro como se estivesse nos jogos sem fronteiras: desvia daqui, desvia dali, ai que vem aí um ovo! Amanhã é dia de Carnaval e até tenho medo de vir trabalhar, será que devo trazer uma muda de roupa?  

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Nota: Eu adoro o Carnaval, não vejam este desabafo como uma coisa negativa. Mas gosto do Carnaval de máscaras, de um Carnaval de sorrisos, de um Carnaval onde não existem maldades, porque o ditado “é Carnaval, ninguém leva a mal!” não é assim tão linear. Se existe limite de idade para brincar ao Carnaval? Claro que não, todos temos uma criança no nosso coração e todos somos livres de brincar, mas com respeito.

 

Posto isto, um bom Carnaval para todos, com muitos sorrisos e sonhos!

One Smile a Day com.. a Osa

A minha convidada desta semana é a Osa, autora do blog Blog da Osa. Este é um blog que conta já com 2 anos de existência e, aqui, podemos encontrar de tudo um pouco, mas essencialmente desabafos do dia a dia. Para mim a Osa encerra várias características numa só pessoa: ela é atenciosa e carinhosa, gulosa, nada invejosa nem raivosa, nervosa e ruidosa quanto baste, talentosa até mais não, poderosa, resumindo, ela é fabulosa. Não conseguimos sair do blog dela sem um sorriso, marcada pela sua atitude positiva, pode ser uma inspiração! Já a conhecem?

 

Chic’Ana eu sei que todos (ou quase) dizemos o mesmo, ou parecido, mas acredita que estou tão mas tão feliz por estar a contribuir para esta tua rubrica tão especial. Aiiiii

 

Seria mentira dizer que nunca pensei que um dia viria a ser a tua convidada, porque pensei sim, confesso! Por isso quando vi o convite a minha reacção foi gritar, quem me conhece sabe que quando estou feliz grito. Não queria acreditar!!! Ahhhhhh Que privilégio.

Obrigada, de coração 

 

Há muito tempo atrás, mesmo muito tempo que até parece que já foi noutra vida, o trio de serviço fez mais uma das suas peripécias…e quem é o trio maravilha? Sou eu e duas primas.

Somos tão mas tão chegadas que até nos zangávamos e tudo, mas andávamos sempre juntas.

As idades são separadas por dois anos entre cada uma, sendo que a mais velha tem mais 4 anos que a mais nova. Eu sou a do meio.

Como estávamos sempre juntas, as coisas proporcionavam-se, sendo que alguns episódios eram mais caricatos que outros. Adiante.

 

Num belo domingo, uma de nós estava fechada em casa com dores de dentes, aliás nesse dia já não eram dores, pois a cara estava tão inchada de um lado, que as dores já não eram o problema para estar fechada em casa. As outras duas queriam muito sair, até porque era dia de festa na cidade ( ou ainda seria vila??).

Era o dia da marcha, marcha essa que encerrava as festividades desse ano. Era sempre o ponto alto para as meninas da nossa idade. Podiam “laurear” a pevide com o consentimento dos pais. Pois bem, o que é que faltava? Convencer a que estava trancada em casa a sair. O trio não se podia desfazer, ou saíam as três ou não saía ninguém! (Não sair estava fora de questão)

Voltas e mais voltas lá conseguiram convencer a menina.

E qual foi a solução que se arranjou para esconder a cara inchada?

Foi usar uns óculos de sol.

Até aqui tudo bem!

Só ainda não vos contei é que a marcha realiza-se sempre à noite!

 

E outro facto importante a reter é que naquela altura usavam-se aqueles óculos redondinhos (que agora voltaram à moda). Ou seja, os óculos esconderem algo era quase missão impossível. Mas nós estávamos firmes e saímos felizes e contentes de casa, rumo à festa!

 

De braço dado as três, com a menina dos óculos escuros no meio, lá nos passeamos pelas ruas cheias de gente. As duas que cometeram a loucura desta peripécia iam-se “segurando” ao ouvirem bocas daqui e acolá e olhares estranhos na nossa direcção. Dizíamos: “está tudo bem, ninguém nota!”.

Podem não acreditar mas nós estávamos convencidas disso!!! Ou melhor isto durou até chegarmos a uma rua onde estava um grupo de pessoas sentado numa esplanada… e um deles ao olhar para nós não conseguiu se conter e disse : “Oh Xico, abre o Guarda-Sol que o Sol vem aí” apontando para nós.

 

Aqui já foi impossível de conter por mais Amor que elas tinham umas às outras…foi gargalhadas até mais não!

Aliás ainda hoje, nos rimos tanto mas tanto as três!! Escusado será dizer que a que estava com a cara inchada na altura não achou piada nenhuma! :D "

 

Vêm como eu digo que ela é ruidosa? Então eu convido-a e a primeira reação que tem é gritar? Ahahahah

Muito obrigada minha querida por esta bela história. O prazer de partilhar as vossas aventuras é todo meu. Obrigada pelo privilégio!

 

Quando começei a ler a história ainda pensei que ela fosse dar um valente trambolhão, vá lá, foi mais soft! 

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A arte de dormir

Felizmente tenho a capacidade de adormecer facilmente e ter noites tranquilas. Ontem não foi exceção. Adormeci ainda mal o M se tinha deitado, dormi profundamente até de manhã.

Sou sempre a primeira a levantar-me e passado 30 minutos levanta-se ele. Para não o acordar, não acendo nenhuma luz, saio lentamente do quarto, sem barulho e fecho a porta para a claridade não incomodar.

 

Ontem, passo várias vezes pela porta do quarto e ela continua bem fechada. Dou ali umas quantas voltas, mas preciso mesmo de ir buscar os acessórios que me faltam.

 

Abro a porta lentamente , olho para a cama e estava vazia! Vazia! Começo a resmungar para mim própria que ele saiu do quarto e deixou a porta fechada, estando já a atrasar-me.

 

Passado uns minutos aparece ao pé de mim:

 

Chic’ Ana: Então, mas tu fechaste a porta novamente? Pensava que estavas a dormir, estou farta de dar aqui voltinhas!

M: Mas.. tu não reparaste que eu não dormi aí?

Chic’ Ana: Não dormiste aqui? Então dormiste onde?

M: No escritório.

Chic’ Ana: Porquê?

M: Os vizinhos do prédio do lado estavam com mais uma festa de arromba. Música aos altos berros até às 2h30 da manhã.

Chic’ Ana: Não ouvi nada!

M: Pois, eu reparei. Não conseguia dormir e estava a ficar mal disposto, levantei-me e adormeci no sofá. A sério que não viste que eu não estava na cama? Nem quanto te levantaste?

 

Pois, não vi mesmo. Acordei, vesti-me, ajeitei a roupa da cama, pensando que o estava a tapar, não acendi qualquer luz, saí em pezinhos de lã e não ouvi nem vi qualquer barullho no escritório. Conclusão: Eu estou a dormir até colocar um pé na rua.

 

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Magia

À semelhança do mês anterior, esta última quarta-feira de Fevereiro é o dia de responder ao desafio palavras (quase) perfeitas. Este desafio foi criado pela Cris e já teve o resultado da primeira iteração aqui. Qualquer um é livre de participar e é muito engraçado ver as várias formas como cada blogger interpreta a mesma questão.

 

A palavra desta semana é Magia!

 

A Magia é a arte de provocar efeitos visíveis, reais, que qualquer pessoa pode verificar, através de efeitos invisíveis, que escapam á maioria dos espectadores. 

Penso que esta palavra está intrinsecamente ligada à do primeiro desafio: Acreditar!

 

Tenho um episódio muito engraçado para vos contar e que realmente demonstra o quanto as crianças conseguem sonhar / acreditar em coisas teoricamente impossíveis.

Era pequenita, com os meus 2 / 3 anos, e esta é uma memória das mais recentes que tenho. Eu e os meus pais vivíamos num prédio antigo, sem elevador. Morávamos num terceiro andar que era muito alto.

Sempre que chegávamos aos últimos 5 degraus, que eram separados das restantes escadas, eu galgava os mesmos sem nunca colocar os pés no chão. Portanto, naquele instante acreditava profundamente que, por artes mágicas, eu conseguia voar suavemente por cima dos degraus. Era uma felicidade tal que me envolvia, e que eu não conseguia explicar… O tempo foi passando e eu cada vez mais tinha de dar corda aos pés para conseguir ultrapassar os degraus. Deveria ter uns 4/ 5 anos, quando perguntei aos meus pais porque é que não conseguia voar mais, o que é que me tinha acontecido?

 

Eles olharam muito incrédulos para mim, e lá me explicaram que nunca me pegaram ao colo, mas pegavam cada um num braço, e faziam com que eu deslizasse suavemente por cima dos degraus. Se eu me lembro de lhes dar as mãos e de eles me puxarem? Não.. Só tenho a visão dos meus pés a sobrevoar os degraus, sem nunca lhes tocar, e esta imagem ainda hoje reside no meu pensamento.

 

Para mim a magia é isto mesmo: acreditar, sonhar! A magia está em cada elogio, em cada palavra de conforto e de alento que proferimos, está presente nos nossos gestos mais profundos. E acredito, sinceramente, que um mundo repleto de magia é muito melhor, mas uma magia que conseguimos compreender, nem que seja um dia mais tarde!

É importante deixar as crianças sonhar, é importante criar momentos mágicos para elas crescerem sempre com um sorriso nos lábios e sempre com a convicção de que conseguem ultrapassar qualquer obstáculo.

 

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Gostei muito deste desafio Cris, e estou curiosa para saber o que os outros vão fazer!

O perigo de acenar

Eu sou uma pessoa que anda sempre de braços no ar. Se isto é alguma doença?! Talvez… Não sei bem como hei-de classificar este meu comportamento.

 

Estamos no carro, o M vai a conduzir e eu vou sempre de braço no ar: ou é para agradecer por nos terem deixado passar, ou é para indicar o que quer que seja, mesmo que ele não esteja a ver, eu insisto em colocar o braço no ar para ele ver melhor.

Se for eu a conduzir, os braços então raramente param no volante: ou tenho de agradecer imensas vezes a cedência de passagem, ou tenho de dançar o que está a dar no rádio, ou tenho de apontar, ou tenho de segurar a cabeça, há sempre qualquer coisa para fazer que me deixa de braço esticado.

 

Como utilizadora de transportes públicos e sendo baixinha, tenho de andar sempre de braços no ar para me conseguir segurar devidamente.

 

Como trabalhadora num open space, volta e meia lá tenho o braço esticado para chamar a atenção de alguém (antes assim do que gritar e fazer barulho).

 

Como simples peão, e vivendo na mesma zona há imenso tempo, lá ando eu sempre a acenar a toda a gente.

 

Na semana passada, aconteceu-me uma situação muito caricata. O meu pai tinha rumado ao Norte para uma série de reuniões e tinha ido com um colega. Desse colega eu conhecia o modelo do carro, a cor e as letras da matrícula. Há hora de almoço vejo o carro, da mesma cor, com as mesmas letras a fazer a curva para entrar na estrada onde resido. Pensando que era o meu pai, e para me assegurar que eles me viam, começo a agitar freneticamente os braços no passeio.

Do interior do carro vejo uma pessoa no lado do pendura a agitar-se também freneticamente. O carro passa lado a lado e eu não conheço o condutor, nem conheço o pendura. Baixei imediatamente o braço e continuei a seguir o meu caminho, de cabeça sempre baixa e olhos nos pés…

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Por vezes também acontece tal e qual na imagem... Fico de todas as cores possíveis e imaginárias! 

 

E já temos vencedora, parabéns Sofia Marques, vou enviar-te um e-mail!

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Ídolos do antigamente

Todos nós temos os nossos ídolos da Infância / adolescência. No meu tempo eram os Backstreet Boys, todas as raparigas suspiravam por um dos cinco elementos da banda. Contudo, o que eu mais gostava era de cantar e de dançar, e como não conseguia fazer muito bem o papel de rapaz, a minha preferência recaía nas Spice Girls.

 

Era chegar a casa todos os dias, colocar a música a tocar, e lá ia eu descomprimir um pouco da escola.

 

Até que no 5º ou no 6º ano, numa festa da escola, surgiu a oportunidade de fazermos um concurso de imitações. Reunimos as raparigas da turma e toca de atribuir papeis a cada uma. A loira, a ruiva e a negrinha, foram fáceis de atribuir pelas semelhanças existentes. Sobrava portanto a Vitoria B, a posh spice, e a Melanie C, a sporty spice.

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Eu não queria ficar a fazer poses, portanto calhou-me a que dava pontapés e piruetas no ar. Nunca durante aquele tempo tive tão pouco os pés no chão, eu treinava a todas as horas: era chegar a casa e dar pontapés no ar, era na escola a fazer piruetas, era ao fim de semana, atirar-me de lances de escadas com o pé em riste...

 

Este sábado calhou ouvir uma música delas, e qual foi a minha reação imediata? Dar o tal pontapé, só que esqueci-me de uma coisa fundamental: já não tenho 11 anos e o meu pé conforme subiu, mais depressa desceu, com uma dorzinha aguda.... 

 

Ainda sou a única a fazer destas aventuras? Confesso que dançar sempre foi, e ainda é, uma das minhas grandes paixões!

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Último dia do passatempo! Já todos concorreram?

One Smile a Day com.. a Manuela

A minha convidada de hoje é a Manuela, autora do blog Existe um Olhar. Neste blog podemos encontrar imagens lindíssimas e inspiradoras, sempre acompanhadas de uma citação ou poema. É um blog que existe desde 2009 e que nos permite viajar através do olhar da Manu. As suas grandes paixões são as artes: pintura, música e literatura. Além de ter uma atração especial por viajar e obviamente fotografar. Convido-vos a viajar com ela e a espreitarem o seu blog.

 

Concerteza que já te apercebeste que tenho viajado bastante, com um guia excepcional e um grupo que já conheço. Em Setembro fui ao Nepal, ao Butão, Tibete e Himalaias, neste último lugar ao descer uma montanha bastante inclinada parti um braço, felizmente já tudo passou, bom, mas o que importa é contar-te uma das muitas histórias hilariantes.

Há uns tempos atrás vinha da Malásia, fizemos escala em Amesterdão, onde estivemos algumas horas à espera do avião que nos traria a Lisboa.

Normalmente bebo sempre vinho nas refeições dos aviões, nessa vez, coloquei o que sobrou na mochila.
Finalmente chegou a hora de fazer check in, às 7 h e 30m da manhã.


Estava muita gente nas filas e quando chegou a minha vez e coloquei a mochila no tapete, o senhor abriu-a  e com as pontinhas dos dedos, disse:
Com que então já a beber a esta hora da manhã?! ( falou em inglês e toda a gente riu)


Não sabia onde me devia meter e tentei justificar-me, mas ele nem me deu tempo de o fazer, o que ele queria na verdade foi brincar comigo. Fiquei super envergonhada e hoje tenho o cuidado de nunca mais pôr vinho na mochila.

 

Sem dúvida uma história muito engraçada. Bom, da próxima vez justificas o transporte do vinho, para manteres a temperatura ambiente. No porão as temperaturas negativas com certeza que o adulteravam! =)

 

Muito, muito obrigada por esta bela participação.

 

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E por falar em participação, já concorreram a este passatempo

Um namoro original

Continuando a saga do amor, hoje tenho um pedido de namoro para vos contar muito original.

 

Enquadramento: 8º ano, em que os pedidos eram feitos por papelinhos, através de um beijinho repenicado ou por “amigos correio”.  

 

A minha melhor amiga estava apaixonada pelo Manuel, queria declarar-se, mas faltava-lhe a coragem necessária. Recorreu então aos serviços do “amigo correio”, eu. O meu papel era muito fácil, tinha de chegar perto do Manuel, dizer-lhe que a Sara gostava muito dele e que queria namorar com ele. Só que, havia um pequeno grande senão. O Manuel tinha um gémeo idêntico, o Martim. Eu não os conhecia  o suficiente e, como tal, não os conseguia distinguir.

 

Sara: Chegas ao pé do Manuel e verificas se ele tem um sinal pequenino junto ao queixo.

Chic’ Ana: Considera-o feito!

 

No intervalo seguinte, lá vai a Ana toda contente á procura do Manuel. Encontro a dupla juntinha e após passar para a frente e para trás no corredor (diversas vezes) a tentar avistar o dito sinal, desisto. Neste momento já estavam todos a olhar para mim. Aproximo-me do grupo..

 

Chic’ Ana: Desculpem, posso incomodar um pouco?

(silêncio)

Chic’ Ana: Qual dos dois quer namorar com a Sara?

(Olham um para o outro, conversam através de sinais e olhares)

 

Gémeo: Eu, posso ser eu.

Chic’ Ana: Boa! Vou já contar-lhe e fica já o encontro marcado para daqui a 3min no pavilhão.

 

Lá vou eu toda contente dar a novidade á Sara que ficou radiante. Foi encontrar-se com o Gémeo em questão e só nos voltámos a cruzar na sala de aula.

 

Sara: Bolas, Ana, erraste o gémeo…

Chic’ Ana: Então não era o Manuel?

Sara: Não, era o Martim!

Chic’ Ana: E não é a mesma coisa? Eles são iguais… Da próxima vez resolves tu o problema!

Sara: Podes então acabar com ele no próximo intervalo?

Chic’ Ana: E digo o quê?

Sara: Que não era o certo!

 

(O namoro durou 45 minutos, o tempo da aula)

 

Tirando este pequeno engano, ainda hoje continuamos as melhores amigas, apesar da distância. Fui madrinha de casamento dela e não confundi o noivo com qualquer outra pessoa, felizmente que este não tem nenhum gémeo.

 

Têm algum episódio caricato semelhante?

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 Não se esqueçam do passatempo!

O pedido

Ontem foi dia dos namorados, o dia de excelência do amor, e nada melhor do que recordar o meu pedido de casamento.

 

Tínhamos comprado casa há relativamente pouco tempo e antes de nos mudarmos, queríamos dar-lhe um novo look, palavra chique para obras.

 

O M numa bela tarde vai ter comigo a casa dos meus pais, e muito apressadamente queria ir espreitar a casa e ver as novidades, etc. Eu estava num daqueles dias em que é necessário uma grua para me tirar do quentinho da casa, depois de muito esforço lá me convenceu a sair.

Chegámos à nossa nova casa e eu dei uma vista de olhos, parecia-me tudo igual ao que estava. A casa nem tinha um único móvel, portanto era fácil encontrar as diferenças. Entrei em todas as divisões menos no quarto. E ele bufava, espreitava e perguntava se eu tinha visto tudo.

 

Já farta daquela situação e sem ver nada de diferente, saio porta fora a resmungar por entre dentes que tinha saído de casa e os senhores das obras nem tinham lá colocado os pés. Nisto, sinto uma mão na minha a puxar-me para dentro de casa, ficámos um pouco no jogo do puxa e empurra, até que ele ganhou e me conseguiu encaminhar para o quarto.

Quando abri a porta, havia um coração de velas acesas, a rodear um ramo de rosas e uma caixinha com um anel.

 

Eu fiquei de todas as cores, só gaguejava... Sinceramente nem me lembro de dizer o Sim, mas este deve ter acontecido, porque o casamento deu-se!

 

Agora expliquem-me, como é que uma pessoa que entrava em casa e via tudo ao milímetro, não acha estranho haver uma porta fechada e uma luz alaranjada a sair por baixo da mesma, não acha estranho ter o M sempre a olhar fixamente para o quarto, não acha estranho toda a insistência dele? Devia estar mesmo distraída naquele dia.

 

Quando saímos de casa, ele suspira profundamente e diz: Se tivéssemos demorado mais uns segundos quando cá chegássemos tinha de te pedir em casamento com espectadores, os bombeiros, porque a casa devia estar a arder!

 

E por aí, como foi o vosso pedido de casamento ou de namoro?

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Relativamente ao passatempo das Deemak Twins, a grande vencedora foi a Cristiana Teixeira. Parabéns, vou enviar-te um e-mail para me dares os teus dados.

 

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