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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

O drama das calças

Eu e as calças temos um relacionamento muito complexo e bipolar, são raras as alturas em que estamos de bem, ora vejamos: Compro-as e estão-me ligeiramente apertadas (propositadamente), passadas 2 utilizações estão ótimas, passadas 3 estão largas. Começo a utilizar cinto.

Quando vão para a máquina, ficam de tal forma apertadas que é difícil entrar dentro das mesmas, mas basta uma utilização para ficarem novamente larguíssimas. Ora, não as posso lavar a cada utilização, senão a ganga estraga-se num instante.

 

O que decidi eu? Ao invés de comprar calças mais baratinhas, decidi que ia apostar em qualidade em vez de quantidade. Andei a poupar dinheiro e comprei umas calças da Salsa. Desfilei durante 2 semanas a exibir as minhas calças novas que me ficavam perfeitas – é importante frisar que não andei com elas continuamente. Ao final de 3 semanas, o meu rabiosque desapareceu! Sim, não sei o que lhe aconteceu, não perdi peso, aparentemente está igual, mas as calças estão super largas atrás. Lá veio o cinto salvar a situação, até que alargaram todas por completo.

 

Ok, gastei mais dinheiro e tinha o mesmo problema. Não satisfeita e na procura das calças ideais, lembrei-me das “One Size Fits All”, afinal, pelo que anunciam, posso engordar, emagrecer, que me ficarão sempre boas. O que tenho a dizer sobre as mesmas? Nas primeiras duas utilizações senti uma certa claustrofobia nos joelhos, nem sabia que tal era possível, mas elas apertavam muito. Na terceira utilização, senti um conforto extremo, como se nem existissem e realmente pareciam ter a mesma forma inicial.

 

O que me esperará nas próximas utilizações? Alguém tem umas calças deste modelo?

 

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Passatempo A Loja d'A Bruxinha

E como estamos quase no Natal, nada melhor que fazer mais um passatempo. Desta vez em parceria com a nossa Bruxinha.

Todos sabemos como é difícil começar algo nosso, feito com carinho, perseverança e resiliência, portanto, vamos ajudar na divulgação deste trabalho! Não há desculpas, qualquer um pode participar, até os homens, pois com certeza terão uma mulher especial na sua vida para mimar.

Vamos conhecer os prémios? São 4! O vencedor pode escolher aquele que mais gostar, portanto, penso que vai agradar a qualquer um.

 

 

Prémio nº1: Anel + pulseira;

Prémio nº2: Avental roxo;

Prémio nº3: Anel + relógio;

Prémio nº4: Avental gatinhos.

 

Qual o vosso favorito? Para participar têm de obedecer a algumas regras, mas bem simples, ora vejamos:

- Gostar da página da Bruxinha;

- Gostar da página da Chic' Ana

- Partilhar a publicação do passatempo e identificar os amigos que acham que podem gostar desta prenda (bastam 3).

 

Acede aqui ao formulário!

 

E..para que ninguém fique triste, ainda existe este voucher que podem utilizar:

 

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Passatempo válido até dia 22 de Novembro. Os resultados sairão a 23.

Boa sorte e boas comprinhas. 

 

Relativamente ao último passatempo, a grande vencedora foi a Marta. A lotaria clássica brindou-nos com o número 00148.

 

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Parabéns Marta!

Ai... a Lareira

Este fim de semana foi altura de utilizarmos o recuperador de calor da sala. O frio já se fazia sentir e adoramos ficar todos a ver o lume e a conversar ao redor das labaredas.

Eu e a minha irmã temos a mania de quase nos enfiarmos dentro do mesmo, adoramos ficar deitadas no tapete em frente a ver televisão, a ler, a jogar jogos de tabuleiro, enfim. Qualquer desculpa é boa para invadirmos aquele espacinho.

 

Ora bem, estávamos as duas deitadas e o recuperador estava aceso à relativamente pouco tempo, portanto, para aquecer os pés de que me lembrei? Fui colocando os pés na pedra, subindo, até que acertei no vidro.

O vidro estava a ferver, de tal forma, que as pantufas começaram a deitar fumo. Tirei-as de imediato e, de facto reparei que elas colaram um pouquinho quando as tirei, mas nem liguei. Passado uns segundos o vidro estava a arder da parte de fora. Olho para a minha irmã..

Chic' Ana: Olha, olha, o vidro está a arder!

K: O vidro?! Ahhhh.. Ana, são as tuas pantufas que estão coladas ao vidro..

 

Olho para a parte de baixo das pantufas e estas haviam desaparecido. Só via um enorme buraco e os meus pés.. Mas como é que era possível? Estiveram somente uns segundos encostadas ao vidro!

 

Chic' Ana: E agora?!

K: Bom, só há uma solução.. MMMÃÃÃÃEEEEEEE!!! A Ana pegou fogo ao vidro do recuperador.

 

Lá vem a minha mãe a correr remediar a situação, olha para a minha irmã, olha para mim, abana a cabeça com incredulidade. Não consegue articular um discurso muito audível, mas lá pelo meio só repetia "não é possível, não é possível".

No final, e após estar tudo a salvo, sem queimaduras, foi uma risota... Mas até lá, transpirámos um pouquinho!

 

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Termina hoje o passatempo, já todos concorreram? Boa sorte!

One Smile a Day com.. o Lápis Roído

O meu convidado desta semana é o Lápis Roído, autor do blog Contra Chatos não há medicamentos. Ora, vou tentar ter uma atitude imparcial e apresentá-lo da melhor forma possível, mas o que dizer de uma pessoa que se assume como: "Esquizofrénico diagnosticado: um lado sério, outro tarado. Termómetro avariado: um lado fogo, outro gelado."? Fácil, é uma das pessoas com quem tenho mais empatia por estas andanças. O blog retrata a sociedade atual com muito humor, abarcando também uma componente mais pessoal. É paragem obrigatória, especialmente quando quero sorrir, pois é impossível sair deste espaço sem o fazer. Podemos "brincar" com coisas sérias, podemos tecer a nossa opinião - visitem que não vos será indiferente.

Sim, bem sei que o texto é longo, mas vale bem a pena, garanto que irá despertar um sorriso em cada frase.

 

Bem, em primeiro lugar, devo deixar já aqui bem expressa a seguinte opinião: estava a ver que não, Chic’ Ana! Já me tinha perguntado não sei quantas vezes o porquê de ainda não ter sido convidado para aqui botar palavra. Não havia explicação possível para que tal ainda não tivesse acontecido se atentarmos ao facto de já te ter oferecido a quantia necessária para poderes passar o resto da vida a estrelar ao sol das Bahamas, um presunto de Chaves e um saco de caramelos. Convém referir que os caramelos são para arredondar o valor da oferta, como n’O Preço Certo. Só vejo programas de nível intelectual superior, como podes constatar.

 

Em segundo lugar, acho que tens aqui uma bela casita. Mudava a cor das paredes, mas pronto. Verde não é uma cor muito bonita, na minha opinião. Também mudava os cortinados, mas pronto. Cornucópias não fazem o meu género. Também punha uma janela na casa-de-banho, mas pronto. Por causa da humidade e dos maus cheiros. Já agora, já trocavas os tapetes de Arraiolos, mas pronto. Estão a ficar desfiados nas pontas e dão mau aspecto à casa. Tirando tudo isto, tens uma bonita habitação, não haja dúvida.

 

Em terceiro lugar… O que é que vem em terceiro lugar? Ah, caraças! O que é que eu vim fazer aqui? De onde sou? Quem sou eu? Hã? A Maria Leal? Não sei de quem se trata. Sendo assim, vou indo. Adeus e bom dia. O quê?! Um episódio caricato? Ah, é para isso, sim! Isso é difícil, sabes? É difícil porque sou um modelo híbrido resultante da fusão de um eremita enfiado numa caverna com uma múmia da Jordânia ou lá o que é… Nunca fui grande espingarda a História e Geografia de Portugal. Diz?! Ah, sim, tens razão. Daqui a pouco são horas de almoço e nós ainda nisto. Vamos lá então.

 

Vivo numa aldeia pequena do distrito de Lisboa. Bem podem esquadrinhar mapas que nunca vão saber de qual se trata, cambada de stalkers! Bom, ultrapassado que está este momento de tensão inicial e que revela o meu bom feitio, prossigamos sem mais demoras. Até ao início deste século, a minha terrinha mostrou-se sempre muito dinâmica por culpa do trabalho que era desenvolvido pelos dirigentes do clube local. Actividades culturais, lúdicas e desportivas eram frequentes, o que mantinha os meus conterrâneos (dos rapazitos com ranho ao canto da boca aos velhos jarretas de boina e camisa de flanela) muito interessados e empenhados nelas.

Era eu um adolescente quando uma das mentes brilhantes cá do sítio (podem ter a certeza que o seu cérebro deve ser alvo de estudo aprofundado depois de ir desta para melhor, num cantinho que Deus Nosso Senhor já lhe reservou) se lembrou de criar um torneio que englobasse várias actividades de diversas áreas, no qual fossem promovidos o bem-estar, o saudável convívio entre participantes e a competição desportiva e intelectual. Neste torneio estavam incluídas modalidades tão distintas como o futsal, o karting, o bowling, os quizz’s, a pesca, o dominó, a fotografia, a sueca, o pool, o basquetebol ou o strip poker, o que revela o quão ecléctico e interessante conseguia ser este torneio. Bom, uma destas não constava do programa. Descubram qual, se vos apetecer.

Ora eu, que sempre fui menino de meter o nariz em tudo o que mexesse, à la “Emplastro”, não podia ficar de fora deste magnífico evento à escala. Rural, vá. Formei uma equipa com um grupo de amigos e lá fomos nós disputar a novel competição que tanto entusiasmo estava a criar nas hostes locais. Numa bela manhã primaveril de 2001 ou 2002 (maldito sejas, Alzheimer!), foi disputada uma prova de orientação a contar para o calendário competitivo. O local escolhido para que esta se desenrolasse nas melhores condições foi o Parque Natural de Monsanto. Um cenário idílico, sem dúvida… para o desenvolvimento de provas de perícia nocturnas… uh… intensas, digamos assim. Intensas e praticadas nos bancos de trás de automóveis. E que, muitas delas, produziram resultados visíveis aos olhos de obstetras nove meses depois de terem sido levadas à prática… Ok, já chega. Too much information. Continuemos com a narrativa e foquemo-nos no essencial.

A coisa era de alto nível, digo-vos. Os check-points estavam bem camuflados (quase tão bem escondidos como o Pedro Dias), muito distanciados uns dos outros (o que obrigava a longas correrias de um ponto para o seguinte) e os mapas bem detalhados. Ou quase…

Eu estava incumbido das missões de analisar o mapa, descortinar nele as representações gráficas dos sucessivos check-points e relacioná-las com os locais por onde estávamos a passar. A coisa não estava a correr mal até à altura em que se tornou demasiado difícil encontrar um dos pontos assinalados no mapa. Eu, concentradíssimo na minha tarefa e na certeza que seguia na direcção certa, optei por um caminho diferente daquele que escolheram os meus companheiros de equipa, ainda que isso se tenha verificado de forma involuntária. Sabem aquele momento em que estamos tão concentrados numa coisa que nos abstraímos de tudo o resto? Aquela sensação estúpida que pode cair um Airbus A330 a dois metros de nós que não damos conta? Foi o que me sucedeu. Entrei em modo sonâmbulo-escuteiro, os olhos pregados no desgraçado do mapa, as pernas a moverem-se como se tivessem vida própria e a boca a reproduzir a frase “esta porcaria tem de estar aqui!” em loop. Os olhos mantiveram-se pregados no mapa, as pernas continuaram a mover-se sozinhas e a frase tipo disco riscado a ser dita até que…

O chão desapareceu.

Foi essa a sensação que tive durante uma fracção de segundo, o tempo que levou a enfiar-me num buraco tão grande (não tenho raça de pigmeu, para que conste) que só permitiu que a minha cabeça ficasse à vista de quem estava fora dele. O resto da população mundial, portanto. Meio atónito e aparvalhado, olho para baixo para averiguar o que raio tinha eu debaixo dos pés. Bosta, queriam vocês. Confessem, vá! Pois lixaram-se! Era uma daquelas manilhas de cimento usadas para canalizar as águas provenientes do raio que as danasse! Aquele buraco não devia estar ali naquele domingo de manhã e a organização da prova devia tê-lo desenhado no mapa mesmo que ele nunca tivesse estado no local correspondente. Quer isto dizer que as culpas têm de ser atribuídas a toda a gente. Com excepção da minha própria pessoa, claro, que estava em estado de concentração comatosa.

Se a situação em si já era suficientemente estúpida, pior ficou com a chegada dos meus amigos ao sítio da cratera. Tinham voltado para trás, alertados pelo estrondoso som que a minha queda provocou, somente batida em decibéis pelo carrilhão do Convento de Mafra. Num misto de verdadeira incredulidade e falsa preocupação, um deles proferiu uma frase tão profunda que me vi, mais tarde, na obrigação de a tatuar na testa:

- Epá! Caíste!

Ora caí! Não caí nada, pá! Vocês foram para aí todos lampeiros à procura do coiso e, nos entretantos, um gajo que estava ali escondido atrás de uma moita chamou-me e disse-me: «Ó menino, dou-lhe 10.000 euros para a mão se se enfiar ali naquele buraco para verificar se a manilha está bem colocada. O que é que me diz?» E eu vim, ora! Não fazias o mesmo?

Não respondi desta forma, claro. Fui bem mais educado e optei por um «ajuda-me a sair daqui, meu urso! Vê lá se te orientas!»

 

Moral da história: mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. Não perceberam a ligação? Eu faço-vos um desenho… num mapa de Monsanto.

 

Chic’ Ana, as últimas palavras são para ti: espero que apanhes um valente escaldão no nariz lá nas Bahamas. Um agradecimento? Isso era se eu fosse um rapaz com orientação, que é coisa que as 4234 linhas acima escritas provam que não sou com toda a clareza. Mas como até estou bem disposto no dia de hoje, um obrigadinho, pronto. 

Muito obrigada por esta participação, conseguiste ser fiel a ti próprio, manter a linha que tão bem te caracteriza a ti e ao teu blog e, acredita, que li e reli o texto sempre com um enorme sorriso.

Recordei-me de uma bd já utilizada há muito tempo e que se enquadra na perfeição.

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E quanto a vocês, já se inscreveram no passatempo? Termina já segunda-feira! 

Boa sorte!

1 Minuto de Silêncio

Peço a vossa ajuda para um minuto de silêncio.

 

Pois, é compreensível! Afinal as notícias bombásticas do dia de ontem,  a vitória de Donald Trump nas presidenciais e a entrega de Pedro Dias às autoridades causou espanto a muita gente. Esqueçam, não é nada disso!

 

Ontem dei-me conta que me apareceram os primeiros cabelos brancos. Como não devem ter aparecido de um dia para o outro, tenho de:

  1. Marcar consulta com urgência no oftalmologista, porque efetivamente não estou a ver bem;
  2. Rever os espelhos que tenho em casa porque me estão a mostrar uma jovialidade que já teve melhores dias;
  3. Terminar relacionamentos com pessoas que não me dizem que tenho de pintar o cabelo – basicamente todas;
  4. Decidir o que fazer.

 

E é precisamente no quarto ponto que preciso da vossa ajuda: No minuto de silêncio, meditem em duas opções: pintar o cabelo em casa ou ir ao cabeleireiro.

Cabeleireiro fica dispendioso e também não preciso de uma pintura muito eficaz, são só alguns branquinhos (acho eu, tenho de analisar melhor esta situação).

Pintar em casa pode dar origem a uma série de disparates dado o jeito natural que tenho para estas coisas...

O que faço? Poupo e corro o risco da casa de banho mudar de cor ou garanto a integridade da casa e abro os cordões à bolsa?

 

A minha figura nos próximos dias deve ser similar a:

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Gulodice

Eu sou gulosa, mas sou uma gulosa muito seletiva: bolos, doces, salgados não me conquistam. Chocolate, gosto, mas posso estar meses sem comer que não me faz diferença. Agora, gomas e gelados? São a minha perdição.

 

Há uns tempos atrás estava a conversar com a minha irmã e com o padrinho dela, e recordámos alguns momentos:

Padrinho: K, lembraste dos sacos de gomas que eu te comprava quando eras mais pequenina?

K: Sim, trazias sempre um saquinho de gomas quando me visitavas!

Padrinho: E sempre que saíamos a Ana queria levar-te umas gominhas.

K:  Hã, eu não gosto muito de gomas. Na realidade era a Ana que as comia todas.

Padrinho:  O quê?! E eu demorei estes anos todos a perceber? Ana…..

 

(E a Ana já tinha desaparecido neste instante da conversa)

 

Bom, analisando bem a situação, eu de facto levava as gomas para a minha irmã. Não as comia até chegar a casa e oferecia-lhe sempre o saquinho. Não tenho a culpa se ela não gosta, certo? Ela oferecia-mas de volta e não se podiam estragar...  Não vou ser castigada por isto, não?

 

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 Já participaram no passatempo? Vamos lá, só dura uma semana!

Cuidado com os lembretes

Há aniversários que não queremos mesmo esquecer, e quando acontecem, costumo colocar um alerta no telemóvel com o som mais estridente que existe e sem a hipótese de adiar. Sim, isto é fundamental porque eu adio os acontecimentos e por vezes até o despertador e não me lembro de nada!

 

Ora, como esta semana vai ser bastante extenuante no trabalho, ontem recorri ao alarme. Lembrei-me logo às 8h da manhã do aniversário, enviei mensagem e toca de tentar remover o alarme do telemóvel. Conclusão: não era possível pois eu tinha ativado a hipótese de não deixar ocorrer qualquer modificação.

Tinha-o programado para as 9h25 e tinha uma reunião que começava às 9h15.

Bom, pensei eu, assim que começar a dar sinal que vai tocar, eu sou rápida e desligo.

 

Nisto a reunião começa e eu não me lembro mais do telemóvel até ele começar a tocar. Pedi desculpa, desliguei o alarme e a reunião continuou.

Passados 5minutos ouve-se novamente um telemóvel, mas com um toque diferente. Pára tudo a olhar para mim, eu encolho os ombros, aquele não era o meu toque, mas efetivamente vinha da minha mala.

Vou novamente à procura do telemóvel e era ele que estava a tocar: aparentemente o telemóvel não desligou o alarme, prolongou o acontecimento por 5minutos e alterou o toque (nem sabia que isto era possível).

Desliguei-o completamente, as pessoas viram que estava desligado e sem mais acontecimentos que pudessem atrapalhar a reunião, coloquei-o em cima da mesa.

 

Passados 5 minutos, o telemóvel liga-se, começa a tocar novamente, as pessoas assustam-se, eu assusto-me. Começamos todos a tentar desligar o telemóvel, sem sucesso, até que lhe é removida a bateria e ficou harmoniosamente silencioso…

 

Agora, resta-me uma questão: o que faço para o ano? Sim, porque coloquei que seria um evento anual, entre as 9h25 e as 14h (fez o pretendido, não só não me esqueço, como já estou com receio do próximo ano). Acho que nesse dia vai sair de casa sem bateria! 

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Recensão Literária e Passatempo "Mors Tua, Vita Mea" - Vanessa Santos

Já estava na altura de vos presentear com mais um livro, e, desta vez é um registo bem diferente. Na minha opinião, fica aqui no blog que nem uma luva - um livro muito descontraído com uma personagem tão divertida quanto trapalhona.

  

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 Autor: Vanessa Santos

 

Título: Mors Tua, Vita Mea

Editora: Chiado Editora

Data de Publicação: Maio de 2015

Páginas: 546

 

ISBN: 978-989-51-3077-1

 

Idioma: Português

PVP: 15€

 

 

Sinopse

Sou a Sara, e estou agoniada, desesperada, com suores frios, o mundo ganhou profundidade, está calor, não, é frio, estou tonta. Tirem-me daqui, por favor.

É assim que se inicia o relato de Sara, a rapariga mais comum da cidade de Leiria. É-lhe transmitido pelo seu chefe um segredo de família que lhes trará dificuldades e mudanças.

Em pouco tempo, Sara verá a sua vida dar uma volta de 180º, viverá momentos de pânico, medo e de pura paixão.

Trata-se de um relato divertido, que descreve o desenrolar da trama de uma forma leve, dando a conhecer o ponto de vista de uma jovem na casa dos vinte anos e no auge da sua imaginação, descrevendo as cenas que vive com à-vontade e humor.

 

Crítica / Recensão Literária

 

A primeira impressão do livro é-nos dada através da capa, e esta capa é brilhante: chama a atenção pelo contraste de cores e pela imagem contida num misto de elegância, charme, perigo e mistério. Posso dizer que as minhas expetativas ficaram realmente bastante altas, e não fiquei desiludida.

 

É um livro realmente cativante, se bem que as primeiras páginas não espelham o real conteúdo do livro, que melhora a cada página. A Sara, personagem principal, é uma personagem que cativa qualquer leitor: é divertida, simples, trapalhona. Encontra-se na casa dos 20 anos, e portanto, numa idade de exploração, de afirmação a nível profissional, na procura de responsabilidades, de um amor, e para quem gosta de gatinhos, temos aqui também um belo exemplar presente.

Como começa então esta história? Com um mistério - Sara encontra um corpo pendurado e decapitado no primeiro dia em que vai abrir o seu local de trabalho. Quem terá sido o responsável por esta obra macabra? É isso que vamos descobrir ao longo das páginas, a um ritmo alucinante e com tantas reviravoltas que já nem sabemos bem que pista seguir.

Aconselho a leitura desta obra a quem gosta de mistério, romance e também a quem gosta de leituras simples, descontraídas, com um toque de humor.

 

Vanessa, esta frase é toda para ti, este livro merece uma continuação! 

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Acede aqui ao formulário!

 

Quanto ao sorteio, só existem dois campos obrigatórios: o nome e o e-mail, para vos poder contactar caso sejam os grandes vencedores, portanto, qualquer um pode participar. Quanto aos restantes campos: Se forem subscritores do blog no sapo, ou por e-mail, ganham mais uma entrada na tabela, se forem seguidores no facebook da Chic' Ana, ganham outra entrada, o que aumenta a probabilidade de ganharem!

 

Passatempo ativo até dia 14 de Novembro, os resultados sairão dia 15 de Novembro.

 

Boa sorte a todos!

One Smile a Day com.. o Malik

O meu convidado desta semana é o Malik, autor do blog Malik, uma outra forma de poesia... O seu blog teve inicio em Agosto deste ano, mas conta já com uma bela coleção de poemas e imagens. Tem uma forma de escrita que me agrada imenso, simples, mas ao mesmo tempo profunda e intensa. Consegue apelar ao nosso lado mais emotivo e por vezes faz-nos mesmo meditar. Visitem porque vão gostar, além de que serão sempre muito bem recebidos.

 

Foi com natural surpresa que recebi o convite da chic'Ana para participar na sua divertida rubrica One Smile a Day uma vez que a minha presença na blogosfera é ainda muito recente. Senti-me honrado. Obrigado Ana.

         Então, cá vai...

         Era eu ainda bem jovem, aí com uns dezasseis anos, quando se passou a pequena história que ainda hoje me faz sorrir e que passo a contar:

 

         O nosso telefone fixo de casa, ainda não havia móveis(!)... lol... estava colocado no hall ao cimo das escadas interiores, zona onde pelos vistos a acústica era muito boa...

         Precisava de falar com uma Tia que tinha um pequeno estabelecimento comercial. Liguei, alguém atendeu e eu disse:

         - Chame a minha Tia por favor.

         - Resposta:

         - Aguarde um momento.

         Aguardei, aguardei, aguardei e... nada. Nunca mais vinha ao telefone...

         Pensei, se desligo de nada adianta pois o telefone está pousado fora do descanso. O melhor será continuar a aguardar até que alguém repare...

         Conseguia ouvir vozes a falar. Sentei-me no primeiro degrau das escadas e comecei a assobiar. Melodias da época. Assobiei, assobiei, assobiei e, passado uns minutos, finalmente, a minha Tia atende o telefone e, rindo-se à gargalhada, disse-me:

         Afinal eras tu!!! É que aqui no estabelecimento estávamos todos - clientes incluídos - à procura do pássaro que cantava tão bem!

Ah ah ah...   

 

Adorei a tua história, só tenho pena de não ter ouvido também esse passarinho tão bom cantor! Há que valorizar estes bons momentos..

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Uma história assustadora - A banheira

Na noite seguinte ao mistério do gatinho, os nossos pais mostraram-se reticentes em nos deixar na vivenda (mais que compreensível), portanto, ficámos no nosso apartamento de férias alugado, no 3º andar, onde os gatos não chegavam. Desta vez ficámos as 3.

Como eu não tinha muitos jogos, ligámos a televisão e estava a dar uma série do género dos “Arrepios”. Estávamos as 3 aconchegadas no sofá, nenhuma quis dar parte de fraca e continuámos a assistir, embora o medo fosse crescendo..

 

Às tantas começaram a vir uns barulhos estranhos da casa de banho, uma espécie de assobio. Nós encolhemo-nos e apelámos ao nosso lado racional. Ficámos em silêncio mais uns tempos, até que há uma embalagem que cai na banheira e faz um estrondo enorme.

Ok, já não era imaginação nenhuma, levantámos-nos, fomos espreitar para dentro da casa de banho e a cortina da banheira encontrava-se a abanar, suavemente, tal e qual uma respiração. Corremos para a cozinha, começámos a pensar que estávamos tramadas, que desta vez é que era, e pegámos em armas de defesa. Havia um rolo da massa, várias facas e, armadas como podíamos, voltámos à casa de banho.

 

A cortina continuava a abanar e uma delas não foi de meias medidas, toca de esquartejar a cortina. Não acertou em nada! Começámos a atacar a cortina desenfreadamente, até que esta ficou em farripas. Desistimos desta tarefa e pensámos que se lá estivesse alguém, devia estar encolhido no fundo da banheira, ou que já estava morto. Já estávamos a ver a vida a preto e branco, por detrás de umas grades, portanto o medo de sermos assaltadas, passou a medo de ter magoado alguém.

 

Abrimos a cortina a tremelicar, e a banheira estava vazia.. completamente vazia. Mas como é que a cortina abanava? Simples, estava uma janelinha aberta a fazer corrente de ar.. Como nenhuma de nós tinha janelas na casa de banho, nem nos passou pela cabeça tal cenário.

 

Rapidamente o medo do assalto, o medo de ter magoado alguém, foi substituído pelo medo de ver os nossos pais e de lhes explicarmos como é que tínhamos deixado a cortina da casa de banho em farripas. Ainda por cima de um apartamento alugado (Este último medo ainda foi mais agressivo que os outros).

 

Escusado será dizer que não ficámos mais sozinhas em casa o resto das férias, que tivemos de ir comprar uma nova cortina, e só não ficámos de castigo, porque depois da nossa explicação e da incredulidade, se desmancharam a rir…

 

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