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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

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“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

As obras em Lisboa

Lisboa está num estado caótico. Não percebo o planeamento que estas obras têm e já me esforcei para tal, a sério que sim. Ora vamos lá por passos:

 

Passo nº1: Esburacar a cidade simultaneamente em diversos locais;

Passo nº2: Colocar blocos que desenham a solução futura, interrompendo estradas que se encontram circuláveis, mas que neste momento não o estão por causa dos blocos;

Passo nº3: Efetuar o processo de reconstrução propriamente dito.

 

São tantos locais, que acho que já se perdeu o fio à meada. Haveria algum problema se esta requalificação fosse faseada? Começar numa ponta e terminar na outra? Nem quero sequer imaginar como será agora com a chegada da chuva e do mau tempo.

 

Porque é que estou chateada? Ora vejamos o meu episódio para chegar ao trabalho na semana passada (e atenção, que eu utilizo com elevada frequência os transportes públicos):

07h15: Linha do metro interrompida, não se estima a duração da mesma que pode ser prolongada.

07h30: Voltar para trás, pedir boleia a colegas. Tentar entrar no Eixo N/S ou na segunda circular, que se encontram parados.

07h45: Ir por um dos atalhos e esperar que tudo corra pelo melhor.

08h10: Atalho congestionado, tentativa de rumar a uma estrada mais circulável.

08h20: Objetivo conseguido, estamos a andar alguns metros.

08h45: Andámos 2 metros, justificação – rebentou uma conduta de água e a estrada está cortada. (porque é que não ligámos o rádio mais cedo?)

09h00: Continuamos no mesmo local. Abandonar a viatura e o condutor e seguir em passo de corrida. Não adianta apanhar autocarros, pois o trânsito não circula.

09h45: Chegada ao trabalho.

 

Há alguém que me saiba indicar um prazo, uma estimativa para as obras estarem concluídas?

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