O Sapo
Após a descoberta de que tínhamos um sapo no terreno, qual foi a primeira coisa que fizemos? Investigar as suas origens: Não fazemos a mínima ideia de onde veio, uma vez que não existem pontos de água em redor. Demos uma volta para procurar alguma abertura nos muros e nada, só podia ter entrado por uma parte de rede, que ainda fica muito longe de casa. (Até nos colocámos a olhar para o céu para ver se tinha vindo com alguma ave que o deixou cair por ali.)
Bom, não resolvemos o mistério e chegámos à conclusão de que se veio da rede e saltitou até à casa, que ainda é uma grande distância, devia estar à procura de água. Qual foi então a segunda coisa que fizemos? Pois claro, preparar um local que ficasse sempre húmido para se sentir em “casa”. Comprámos um programador para instalar na torneira, e de 2 em 2 dias, corre água por 10 minutos, para alimentar o charco particular do sapo e ir renovando o local (agora com as chuvas vai ficar desligado). Tem também uma telha onde se pode esconder, e um canteiro particular que ele adora, porque instalámos rega automática, fica atrás de uma árvore, sempre à sombra e fresquinho, tudo o que um sapo podia querer.
O que sabemos agora? Sabemos que se sentiu bem na casinha arcaica que lhe arranjámos, e, de vez em quando somos brindados com a sua presença - daí ter-me lembrado de como nos tínhamos conhecido.
Agora estou preocupada com outra coisa: será que o sapo tem de fazer dieta? Parece-me que está a ser muito bem alimentado, e não, não pensem que ando a apanhar moscas para ele ou comida própria. Desde cedo demonstrou que se safa muito bem sozinho. Será que tenho de lhe comprar uma rodinha de hamster para fazer exercício?
Precisa de um ligeiro empurrão para andar um pouquinho, apreciem: sapo.mp4
Os animais que aparecem lá por casa têm tendência a ficar. Felizmente não são muito dispendiosos e fazem as nossas delicias!