Um assalto sem esperteza
O post de hoje reúne um misto de ingredientes: seriedade, comicidade, incredulidade. Já vão perceber o porquê.
Esta noite a garagem vizinha foi assaltada. Infelizmente é um episódio cada vez mais recorrente e já não podemos dizer que estamos seguros em lado algum.
Durante a noite tiveram mais que tempo para dar a volta à garagem, escolher a seu belo-prazer o que queriam levar e eis que a escolha recaiu sobre uma mota.
Até aqui tudo bem, seria relativamente fácil de transportar, um item valioso que modificavam de forma célere e vendiam num piscar de olhos.
Ora, só que as criaturas ao invés de saírem pelo portão, ou mesmo pelas escadas comuns, com elevadores / escadas mais largas, não, quiseram sair pela saída mais estreita, cheia de esquinas. Qualquer pessoa normal teria visto que a mota não conseguia dar a volta nem sair por um espaço tão apertado, mas mesmo assim eles quiseram tentar!
Acabaram por riscar a mota e depois de tanto insistirem para a frente e para trás, ora dobra de um lado, ora dobra de outro, desistiram.
Poderiam ter levado outras motas, mais estreitas, outros objetos, como bicicletas, o que quer que houvesse na garagem, mas não, não levaram nada e deixaram para trás uma despesa avultada: a mota riscada e a porta danificada.
E na minha mente só está a figura de dois homens enfiados numa abertura estreita, quando tinham o portão mesmo ao lado. O que é que lhes passou pela cabeça?