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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Os insólitos das férias – Em casa

E como as férias não foram recheadas de episódios engraçados somente fora de casa, em segundo lugar, surge então um episódio que envolveu uma piscina insuflável.

 

Aqui há cerca de 3 anos comprei uma piscina insuflável para colocar num pequeno terreno: redonda, pequena, mas que dava para nos refrescarmos e estar ali um bocadinho na brincadeira. Uma pessoa em pé, ficava com a água acima do nível do joelho, mas abaixo da anca (varia com a altura obviamente). Apesar de parecer pequena levou imensa água. Foi um pequeno investimento, mas que fez as nossas delicias durante algum tempo.

A cada dia que passava aventurávamo-nos mais: eram cambalhotas, pino, mergulhos, fazíamos trinta por uma linha, como se costuma dizer. Piores que as crianças.

 

Num belo dia, em que estávamos 3 pessoas dentro da piscina, o meu pai, toca de se encostar à beirinha, colocar os braços de fora e recostar-se para trás. Ora, ele deve ter feito tanta força na borda da piscina, que esta não aguentou e começou a vazar… ele caiu para trás, a lateral da piscina caiu também e toca de começar a água a correr por ali fora. Fiquei eu e a minha irmã sem termos percebido bem o que se tinha passado: num instante tínhamos água, no momento seguinte esta tinha desaparecido.

 

Foi remédio santo, acabou-se a piscina, não a voltámos a encher porque a conta da água era astronómica, e a horta ficou excessivamente regada por uns dias (o terreno é inclinado e a água caiu em cascata por ali abaixo).

Ainda hoje nos fartamos de rir com a ocorrência, o que vale é que as férias estavam quase a acabar e portanto teríamos de a vazar de qualquer forma, poderíamos era ter dado um uso bem melhor à água.

 

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(algo semelhante à imagem)

 

Já participaram no passatempo? Termina já amanhã!

Os insólitos das férias - Nazaré

Bem sei que querem saber alguns dos momentos mais insólitos que passei durante as férias. O momento que ficou com o primeiro lugar deu-se na Nazaré.

 

Todos os que já tiveram o prazer de conhecer esta bela vila de pescadores, recordam com certeza os trajes das mulheres típicas, a afabilidade dos habitantes, as magnificas paisagens e também a secagem do peixe feita ao sol.

 

Estávamos a passear num belo dia, quando regressam as memórias de comer peixe seco e toca de nos dirigirmos a uma das bancas para comprarmos a tão famosa iguaria. Este peixe é amanhado, lavado, passado por água e sal grosso, por fim é aberto ou escaldado e estendido nas redes a secar ao sol. Supostamente a secagem dura 2 a 3 dias.

 

Eu provei e gostei bastante do sabor, o meu pai também estava a comer com prazer. A K e a minha mãe preferiram esperar para ver se tínhamos alguma reação adversa. Estava eu toda contente com o meu peixe, a dizer que era muito bom, quando:

 

Mãe: Ana, acho que tens qualquer coisa na boca.

Chic’ Ana: Sim, estou a comer o peixe, não queres provar?

K: Ahhh, isso parece-me um bicho!

Chic’ Ana: Um bicho? É peixe…

Mãe: Não, não, tens um bicho na cara, mostra lá o peixe.

 

Fomos observar o peixe com atenção, e voilá, o peixe estava repleto de pequenas larvas. Nem queria acreditar! Foi logo o peixe para o lixo e fomos a correr espreitar o do meu pai que aparentemente se encontrava bom. Naquele dia acho que ingeri umas quantas proteínas extra e só tenho uma coisa a dizer: o sabor do peixe estava mesmo divinal, mas comprar novamente, só mesmo observando muito, muito bem, pois aquele não deveria estar nas condições de secagem adequadas.

Mais alguém teve uma experiência semelhante? 

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A Liberdade do Passarinho

Este fim-de-semana foi rico em peripécias, umas melhores, outras piores, mas hoje vamos focar-nos no projecto de sucesso – na libertação do passarinho.

 

Chegámos na sexta-feira e ele passou a noite na rua, para se ir adaptando à temperatura exterior, aos sons, ao vento. Na manhã seguinte estava esperto, via-se que tinha necessidade da natureza – era o chamamento dele e decidimos que tinha chegado a hora.

Alimentámos o passarinho pela última vez e colocámos o passarinho nuns arbustos, sempre sob a nossa supervisão. Saltitou e estava verdadeiramente feliz, aventurou-se para árvores mais pequeninas, saltou de ramo em ramo, até que voou livremente para longe e para o cimo da árvore que julgamos ter sido a sua casa inicial.

 

K: Chegou a hora, ele está muito mais feliz assim.

Chic’ Ana: É verdade, notava-se a felicidade que tinha ao voar, ao estar livre.

 

(passados 5 minutos)

 

Chic’ Ana: Como estará o passarinho? Será que está bem? Que tem fome? Vamos procurar.

 

Saem 5 pessoas disparadas de casa, munidas de um escadote e toca de chamar o passarinho. Acabámos por o encontrar, apanhar, fizemos-lhe mais umas festinhas e de novo ele voou. Tinha feito a sua escolha.

 

Continuámos a pintar os beirados dos telhados, sempre preocupados e eis senão quando, em cima do telhado temos o nosso amigo, que nos seguia, e insistia em bicar um esfregão verde e amarelo. Conclusão: estava cheio de fome (a cor amarela é sinónimo de comida) e cansado por tanto ter voado. Fomos mais uma vez dar-lhe comer, comeu até ficar satisfeito e logo voou novamente.

 

Passou a noite de sábado para domingo na sua casinha, e mal lhe abrimos a porta de manhã, voou. Um longo e majestoso voo, com direito a planar e tudo. Voou para longe e não o vimos mais, até que perto da hora de almoço, aparece novamente, mas já sem muita fome, já não queria ser alimentado por nós, tentámos dar-lhe comida, mas ele fugia dela. Gostava da nossa companhia, mas via-se que já tinha aprendido a alimentar-se por si mesmo.

 

Espalhámos vários pontos com comidinha para ele ter durante a semana, vários pratos com água para ter o que beber e duas casinhas para se abrigar se surgisse necessidade.

 

Temos a consciência tranquila: fizemos por este passarinho aquilo que considerámos melhor. Só existiam dois cenários: ou passar a vida dele numa gaiola ou viver em liberdade. Optámos, e ele também, pela segunda opção. Não sei sinceramente a quem mais custou, a nós, que já nos tínhamos afeiçoado a esta pequena criatura, ou a ele.

 

Mas… mesmo que a sua vida seja curta, descobriu o que é voar, o que é sentir o vento nas asas. Ele não nasceu para estar preso. Ele nasceu para ver o mundo sobre outra perspectiva e este fim-de-semana ele teve esta visão. Depois deste pequeno presente, uma gaiola seria demasiado penoso.

 

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 Não deixo mesmo assim de sentir o meu coração apertadinho e repleto de preocupação..

Recensão Literária e Passatempo "Broken"

Esta semana não há sorrisos à sexta-feira, mas há prendas! Como estive de férias e não enviei o convite a tempo, decidi compensar-vos com mais um excelente passatempo.

 

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Autor: Tânia Dias

 

Título: Broken - Despedaçada

Editora: Chiado Editora

Data de Publicação: Setembro de 2015

Páginas: 422

 

ISBN: 978-989-51-5345-9

 

 Idioma: Português

Colecção: Viagens na Ficção

PVP: 15€

 

 

Sinopse

Assumir o seu papel como líder não estava nos planos de Alexia White, mas quando a sua mãe perde a vida num terrível assalto ao castelo, ela vê-se sem opções.

Num mundo onde os fracos se distinguem dos fortes pelos dons que possuem, Alexia está no topo da lista e precisa de aprender a lidar com os seus dons se pretende recuperar Starnyz das garras do traidor. Ian Bealfire, um homem que exala arrogância e prepotência por todos os poros, parece disposto a ocupar o lugar de seu Mestre.

Há quem diga que a jovem está destinada a salvar o mundo mas despedaçada pelas perdas que sofreu. Assombrada pelas memórias do passado, será mesmo capaz de salvar o mundo, quando nem a si parece ser capaz salvar?

 

Crítica / Recensão Literária

 

Antes de efetuar a crítica propriamente dita ao livro, tenho de parabenizar a sua autora. A Tânia é uma jovem de apenas 17 anos, com uma imaginação incrível e com uma escrita, que para primeiro livro, encontra-se num nível satisfatório e com grande margem para progressão. Neste momento encontra-se a estudar ciências, e afirma que gostava de ser uma grande cientista um dia e descobrir a cura para todas as doenças. Um sonho que eu espero sinceramente que consiga atingir.

 

Este é um livro que nos prende logo na primeira página. Temos Alexia como personagem principal, que sofre com a morte da mãe e do pai, e pelo desaparecimento do noivo. De uma vida quase perfeita é levada ao extremo e sujeita a dificuldades e emoções muito intensas que a autora consegue caracterizar com brilhantismo. 

Tem uma longa jornada pela frente para recuperar o seu reino, e conta com Sophie, a sua melhor amiga para a ajudar nesta árdua tarefa. Será que vai ser bem sucedida?

A autora cria um mundo muito interessante deixando-me muito curiosa para o que poderá acontecer em seguida. Fica uma porta aberta para uma trilogia, quem sabe?

 

Aconselho a leitura desta obra a quem gosta de fantasia, de guerras, de magia, intrigas e muitos segredos escondidos. Uma boa aposta!

  

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Acede aqui ao formulário!

 

Quanto ao sorteio, só existem dois campos obrigatórios: o nome e o e-mail, para vos poder contactar caso sejam os grandes vencedores, portanto, qualquer um pode participar. Quanto aos restantes campos: Se forem subscritores do blog no sapo, ou por e-mail, ganham mais uma entrada na tabela, se forem seguidores no facebook da Chic' Ana, ganham outra entrada, o que aumenta a probabilidade de ganharem!

 

Passatempo ativo até dia 1 de Setembro, os resultados sairão dia 2 de Setembro.

 

Boa sorte a todos!

Um dia Especial

Ontem foi um dia muito especial. O dia de aniversário da pessoa que de mão dada com o meu pai, me ensinou a sorrir, me ensinou a cair mas a levantar-me sempre de cabeça erguida, me ensinou a falar e a fazer os primeiros disparates, mas acima de tudo, que me ensinou a ser feliz, e esse é o melhor ensinamento que uma mãe pode transmitir ao seu filho.

 

Mãe, podia dizer-te que és a melhor mãe que existe à face da terra, mas não o vou fazer, vou antes dizer-te que és a melhor mãe presente no MEU mundo, e a mãe que eu quero e que desejo. Se eu pudesse voltar atrás e escolher, serias a minha opção infinitamente.

 

Já aqui to disse uma vez, mas volto a repetir, consegues perceber-me como ninguém, consegues ouvir o meu silêncio ensurdecedor, tens sempre uma palavra de apoio e carinho, tens sempre a palavra certa no momento certo. És o meu porto de abrigo quando tudo ameaça ruir, e por mais longe que eu possa estar, sei que contigo posso sempre contar. Os filhos crescem, os filhos evoluem e saem do ninho, mas jamais dispensam o colo da mãe, portanto, nada de inventares artrites, reumatismo, dores ciáticas, falta de força porque ainda tens muitos anos para levar comigo em cima, literalmente!

Todo este palavreado para dizer que gosto muito de ti e que tens um lugar bem marcado no meu coração!

 

Fica uma foto de um dos momentos que marcou o dia: A minha irmã a tentar finalizar o bolo e o passarinho que também queria entrar na festa. Parece que ontem percebeu que era um dia especial. Passou a noite a voar de cabeça em cabeça, e, sempre que o colocávamos na caixinha e lhe dizíamos para dormir, piava e refilava. Só acalmou quando a azáfama também sossegou.

 

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As diabruras de um passarinho

Para quem ainda não sabe, durante as férias apadrinhámos um passarinho que caiu do ninho numa fase muito embrionária. Alimentámos o passarinho através de uma seringa e nos últimos dias já conseguia comer através de um pauzinho ou mesmo pelos nossos dedos, indo bicando devagar.

É um animal que necessita da natureza e queremos devolve-lo assim que ele estiver em condições para tal. Agora, o que não esperávamos era ter tantas curiosidades para partilhar:

 

  • Tem um feitio bem marcado: já sabe bem o que quer e o que não quer comer – se não gosta da ementa apresentada, foge a correr de quem o tenta alimentar. Quando gosta, e se demoramos muito tempo a dar-lhe de comer, começa a piar muito alto e cada vez mais irritado;
  • Adora receber festinhas no topo da cabeça, ficando quietinho e dando jeito consoante a forma que mais lhe agrada;
  • Adora que falem com ele. Quando está a ser ignorado, tenta chamar a atenção, ou fazendo mais barulho ou voando até às pessoas (ele não se encontra fechado);
  • Adora um vestido que a minha mãe tem cheio de flores, deve pensar que é um arbusto e cada vez que a vê com o vestido, voa para cima dele (está numa das imagens abaixo);
  • Agora já gosta de se banhar e de sacudir as penas todas posteriormente, ao princípio ficava muito quieto e esticado com medo que a água lhe tocasse nas penas;
  • Agora aqui preciso da vossa ajuda para compreender este ponto: Sempre que a minha irmã pega no passarinho, ele deixa-lhe um presente. É sinal de sorte, certo?

 

Está a crescer a olhos vistos, vejam as imagens:

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As partidas do Facebook

E vamos lá então começar por contar alguns dos episódios que mais me marcaram nestes tempos em que estive ausente.

 

Na última semana de trabalho, estava eu em amena cavaqueira com duas pessoas da blogoesfera no chat do facebook, quando a Ana G. teve a brilhante ideia de trocar as voltas à Vih, e colocar o seu nome também como Chic Ana. Como a Vih estava no tablet não percebia com quem se encontrava a conversar - é verdade, fizemos-lhe a vida negra - mas foram somente 10 minutos.

A Ana G. tentou alterar novamente o seu nome para o nome corrente (tratava-se do seu facebook pessoal e as pessoas poderiam estranhar). Eis senão quando é surpreendida com a seguinte mensagem:

 

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O facebook pregou-lhe a partida de volta e não a deixa alterar o nome de perfil até perfazer 60 dias. 

 

O que nos rimos o resto da tarde. Portanto já sabem, há duas Chic's por aí neste momento e muitos curiosos a tentar perceber porque é que a Ana G. tem a mania que é chique!

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Mais uma vez, tenham atenção, pois nunca se sabe quem que se encontra por trás do monitor. Neste caso, tratou-se de uma brincadeira. Mas quantos casos não terminam mal?

 

A versão da Vih aqui

 

O Regresso

Estou de volta (confesso que já tinha muitas saudades)! Foram 3 semanas de descanso, muito completas, com praia, campo, serras, praias fluviais, tudo a que tive direito, e até algum trabalho, que faz parte. Mas estou de volta, e temo que seja uma semana muito complicada aqui no trabalho.  

 

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Deixo-vos apenas um cheirinho do que se passou e até porque preciso de uma ajudinha vossa.

Há cerca de uma semana e meia, encontrámos no terreno de casa um passarinho pequenino que já estava mais para lá do que para cá. Provavelmente tinha caído do ninho e nós bem que o procurámos para o tentar colocar de volta, mas não foi possível. Ora, começámos a alimentar o passarinho com uma seringa diariamente, com comida e água, até que ele começou a comer diretamente das nossas mãos. Ontem, aprendeu a bicar, mas ontem era também o dia do regresso e se o deixássemos lá provavelmente teria morrido pois não é autónomo.

Tornou-se bastante sociável: não tem medo das pessoas nem de nada, excepto das formigas que já o picaram. Anda no nosso ombro, feliz e contente, apesar de já dar alguns voos grandes.

Qual é o problema? Tenho um verdilhão na cozinha! Nem gaiola tem, apenas uma caixa improvisada. 

Acham que para a semana o consigo devolver à natureza ou está demasiado dependente e já não se consegue desenrascar sozinho?

 

E aqui está o passarinho:

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