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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

One smile a Day.. com a Débora

Olá! Como devem estar recordados a semana passada prometi-vos uma surpresa, e eis que, tenho o enorme prazer de anunciar que vou dar inicio a uma rubrica semanal aqui no blog sob o tema "One smile a day, keeps the doctor away". Todas as sextas-feiras irei convidar um(a) blogger para partilhar connosco a história mais divertida que já viveu. Pensavam que era só de mim que se iriam rir? Nem pensar!

O que acham deste desafio, gostavam de participar?

 

Sem mais demoras, a minha primeira convidada é a Débora, autora do blog Heidiland. Assim que a convidei soube que ela iria aceitar de imediato, e não me enganei. A Débora é Lisboeta, mas atualmente vive na Suíça com o seu arquitecto e a gatinha Lucy. É uma apaixonada por animais, por chocolate, cultura e eu acrescentaria mesmo, por tudo o que mexe. Como mestre em comunicação, é uma comunicadora nata, que adora socializar. Não deixem de visitar o seu blog, tem imagens lindíssimas, partilhas muito apelativas sobre as várias experiências pelas quais passou, e, para quem quer aprender alemão, ou está familiarizado com a língua, este é um blog bilingue.

Apresentações feitas, vamos então à aventura...

 

A convite da nossa querida e divertida Chic’Ana partilho uma das histórias mais engraçadas que vivi e a que sobrevivi para contar. Pode ser que o São Pedro se inspire e nos envie um pouco de neve. Tinha pensado em contar-vos uma história que envolvesse a Lucy, mas ainda tenho o desafio do Clube dos Gatos para responder, por isso, escolhi uma que envolve neve!

Não conheço uma única pessoa que não adore neve (ou ver nevar). A neve pode ser fria e estar associada ao Inverno, mas traz-nos muitas alegrias e afasta qualquer tristeza. Com neve podemos por exemplo esquiar, fazer snowboard e a minha favorita, andar de trenó. Contudo, a neve também pode ser perigosa e eu descobri isso da pior maneira. Há cerca de três anos que estamos a viver na Suíça e posso afirmar que nunca aqui dei uma queda; o meu querido arquitecto não pode dizer o mesmo.

Reparem que frisei (bem) que nunca dei uma queda em terras alpinas, mas fora da Suíça não posso dizer o mesmo. A situação embaraçosa ocorreu em Bregenz, em frente ao Museu de Arte (Kunsthaus). O arquitecto resolveu admirar e tirar fotografias ao exterior do edifício. Quando finalmente fomos visitar o interior do museu, eu escorreguei em câmara lenta, tal como,nos filmes: primeiro um pé e depois o outro, e o rabo no chão. A neve é fofinha, mas não posso dizer o mesmo do gelo. Fiquei com o rabo molhado e bastante dorido, e quando cheguei a casa tinha um alto enorme (parecia uma terceira nádega), roxo e durante vários dias não me conseguia sentar.

Esta é a história do momento mais embaraçoso e bastante doloroso da minha vida. Obrigada Ana pelo convite e espero ter-vos arrancado boas gargalhadas com a história da minha queda artística. 

 

Adorei a história, mas se me permites Débora, agora vou eu fazer a minha interpretação. A Débora, sempre com muita energia e curiosidade que lhe são características, já devia estar em pulgas para visitar o interior do museu após a sessão fotográfica exterior, nisto, e não se contendo mais, começa a andar em passo muito acelerado para o interior do museu, para não dizer numa corrida desenfreada, e eis que:

 

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Únicas alterações a fazer: não foi um tronco que provocou a queda, e felizmente que não foi de cabeça!!  

Obrigada Débora por este bocadinho tão divertido. Na próxima sexta-feira teremos mais um momento de diversão! A pergunta que fica no ar é: Quem será a próxima vítima??

Casa Assombrada

Aqui há uns tempos o M ia levar um iogurte para o trabalho, e não tendo colheres de plástico, dirigiu-se ao ao nosso faqueiro e retirou uma de sobremesa para levar. 

A meio da manhã lá vai ele comer o seu iogurte todo satisfeito, acaba o iogurte começa a arrumar as coisas, mas.. Onde está a colher? Revirou tudo e nada de colher, ainda pensei que uns tempos mais tarde ela aparecesse mas nada disso, nunca mais vimos a bendita colher.

 

Ficou a lição aprendida: não levar objetos pequenos de casa.

 

Na terça-feira ao jantar, estávamos a conversar:

M: Amanhã tenho um jantar, e como eles costumam servir vinho em copos de plástico, vou levar um de vidro aqui de casa, pois sabe melhor.

Chic' Ana: Por mim tudo bem, agora não o percas, não faças como a colher.

No dia seguinte à noite..

Chic' Ana: Então, correu tudo bem, não perdeste o copo?

M: Não senhora, o copo nem saiu aqui de casa!

Chic' Ana: Ah, boa! Então mas não o querias levar?

M: Queria, já o tinha preparado e em cima do balcão, quando ele decidiu suicidar-se e partir-se! Por isso não o consegui levar...

 

Concluindo, caros amigos, por favor, não tirem de casa o que à casa pertence. As coisas ficam confusas e cometem atos completamente irracionais: umas fogem ou são raptadas, outras suicidam-se.. Nós estamos proibidos de retirar coisas de casa!

 

Hoje de manhã corri a casa toda à procura do livro, tinha a certeza de o ter colocado junto à entrada, e nada! A casa escondeu-me o livro, acho que está na altura de termos uma conversa e de lhe explicar direitinho o que lhe pertence e o que não lhe pertence!!

 

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Mensagem enganada

Adoro as manhãs calmas e tranquilas, em que me consigo sentar num transporte público sem grandes confusões! Tenho tempo para quase tudo até chegar ao destino: tempo para ler um livro, para observar em redor, para respirar o ar fresquinho.

Só que hoje a manhã foi diferente: terminei um livro ontem, e com a pressa em sair de casa de manhã, esqueci-me completamente de um novo livro, portanto o que fazer? Peguei no telemóvel e comecei a dar a volta a mensagens antigas, a limpar aquelas que já tinha lido e que não eram necessárias.

Finalmente chego ás mensagens de Natal e de Ano Novo, e começo a ler com um sorriso no rosto, até que este desaparece subitamente, começo a ficar séria e a mudar ligeiramente de cor, até ficar completamente corada..

Obrigada, um feliz Ano Novo, que seja repleto de muitas surpresas e felicidade, saúde e muita alergia..

 

Alergia??? Desejei um novo ano com muita alergia? Ainda por cima consegui contrariar-me numa curta distância de duas palavras! Caramba... Imagino o que o destinatário deve ter pensado: "Esta gosta muito de mim, gosta!" E por acaso até gosto!! Era alegria, alegria... O r é que decidiu mudar de sitio sem autorização!

 

Acidentes com telemóveis.. Quem é que não os teve já?

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Uma aventura no Gerês

Há alguns anos, na altura do Carnaval, tínhamos combinado ficar na Pousada da Juventude e palmilhar o Gerês a pé, que é um local lindíssimo e que recomendo a todos os que gostem de natureza. Mochilas de campismo, agasalhos, bússolas, telemóveis e alguns bens alimentares e eu transportava também uma lanterna e uma pequena farmácia. Tudo preparado para uma excelente aventura! Incluindo a carta topográfica para nos orientarmos. Para quem não conhece, esta carta possibilita a identificação de troços de água, estradas e caminhos, a presença de edifícios, bosques e fundamentalmente o relevo, que, para quem pretende fazer uma caminhada é crucial para a gestão do esforço.

 

Através do estudo desta carta, traçámos o percurso ideal para efetuar e voilá, no dia seguinte saímos da pousada cedinho e começámos o nosso caminho.

Tudo estava a correr bem, foi uma manhã fantástica com novas descobertas, a respirar ar puro, a passar por aldeias pedra sobre pedra, e eu trouxe para casa uma recordação existente num local que me marcou particularmente, porque fiquei com a sensação de algo estranho: uma antiga aldeia de pescadores, que deveria ter ficado submersa, pelo menos aparentemente era o que parecia, com muita humidade, o terreno mais arenoso, alguns indícios de animais do mar, agora fossilizados,  e algo a brilhar no meio do caminho - um anzol. Mas não era um anzol qualquer, era um anzol com chapinhas de identificação e acessórios decorativos, via-se que tinha muitos anos. Adorei aquela peça e fiquei o caminho todo a pensar nas histórias que este precioso objeto guardaria.

Da parte da tarde fizemos uma pausa para lanchar e enquanto alguns comiam, outros foram á frente descortinar o que se seguia. Chegaram à conclusão que o caminho que tínhamos escolhido era impossível de seguir, pois parecia que tinha havido um desabamento de terras impossibilitando a passagem. Qual a única solução? Voltar para trás!

 

Apressámos o passo, porque o que tínhamos combinado era jantar na pousada, e, uma vez que não haviam caminhos alternativos, tínhamos de voltar exatamente por onde tínhamos vindo, e já estava a escurecer.

 

Chegámos novamente ao local onde tinha encontrado o anzol e não havia aldeia.. Ao invés da aldeia, existia sim um troço de água e não era nada pequeno, porque conseguia cobrir as casas (ou os amontoados de pedra). Ok, tudo controlado, estávamos entre um rio e um desabamento de terras, que não apareciam assinalados na carta topográfica. Pudera, a carta já tinha 20 anos! E em 20 anos muita coisa acontece!

Primeira reação de todos: pânico, lamentações, gritos e no meio desta choradeira, um som pouco esperado: gargalhadas. Alguém se ria a plenos pulmões: Eu!

Ria a bandeiras despregadas e estava com um olhar entusiasmado, porque finalmente se tinha feito luz, e o que eu tinha achado estranho, afinal tinha uma justificação bem simples: Aquele espaço tinha-me parecido mais atual que em redor, isto porque a água devia trazer elementos que ficavam a repousar até que viesse novamente a água com outros elementos. Tudo explicado! Acho que neste momento me queriam todos internar num manicómio, mas foi o clique que nos fez despertar e deixar de lamentar.

 

Primeira reação: telemóveis – não tinham rede, não conseguíamos avisar ninguém. A maior parte não tinham lanternas, pois utilizavam as dos telemóveis só que estes ficaram sem bateria de tanto tentarem sincronizar com a rede. Havia apenas a minha lanterna pequenina (pelo menos era daquelas manuais, portanto funcionava sempre).

Todo o cenário se compunha: desabamento de um lado, rio de outro lado, sem telemóveis e sem lanternas (à exceção da minha poderosa lanterna mini para cerca de 10 pessoas)! 

 

A verdadeira aventura começava agora. Procurámos ao longo do troço de água (sempre a subir, pois o caudal ia diminuindo) uma parte em que fosse fácil saltar, não havia, o melhor mesmo era um local em que tínhamos de saltitar por entre pedras, colocar os pés no rio, na água gelada e pronto! Primeiro obstáculo: concluído!

Mas quem sobe, depois também tem de descer, certo? Segundo obstáculo: a chuva, que já se fazia sentir há algum tempo e que tinha transformado a terra em autênticos escorregas de lama. O que nunca fazer? Ir em fila indiana. Estávamos muito juntos e íamos agarrando o que encontrávamos: árvores, arbustos, em eu primeiro lugar porque tinha a lanterna. Eis senão quando, o último da fila  se desequilibra, eu só tive a reação de saltar para o lado e de ver todos os outros como uma espécie de pinos de bowling a tombar à medida que o outro ia passando. Uma coisa é certa, chegaram ao fundo bem primeiro do que eu e muito mais amachucados. 

Finalmente após estes dois percalços encarreiramos com um caminho estável e demos corda aos sapatos!

 

Chegámos à pousada já de madrugada, por volta das 3h da manhã, somente com 6h de atraso. Todos enlameados e molhados, mas bastante quentinhos internamente, por esta maravilhosa aventura que gerou muitas gargalhadas no dia seguinte! E vocês, já tiveram alguma história semelhante?

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E hoje é dia de Entrevista!

Mas há melhor forma de começar a semana do que com uma bela conversa? A Magda lançou-me o desafio e eu não tive oportunidade sequer de rejeitar e ainda bem, pois gostei imenso de todas as perguntas que ela me fez. Foi um momento de reflexão e introspecção que tanta falta faz a esta correria do dia a dia. Venham mais conversas assim 

Deixo-vos a introdução, a restante entrevista pode ser lida aqui!

Esta rubrica para mim começa de uma maneira intempestiva, levei um valente puxão de orelhas por não ter e-mail no perfil e depois foram-me apresentadas duas escolhas: “basicamente, tens a hipótese de dizer que sim ou que sim”. Foi só a mim que esta afirmação pareceu bastante ameaçadora? Onde está a escolha? Pelo sim pelo não, vou guardar o e-mail religiosamente para a eventualidade de sofrer alguma represália.

Bom, agora que já me encontro salvaguardada, vamos a coisas sérias: Quem sou eu? Sou uma pessoa alegre e sonhadora essencialmente, recuso-me a ver a maldade e procuro a fração positiva de cada situação. Sou também bastante teimosa, reguila e curiosa, e acredito que a conjugação de todas estas características, contribuíram para que me transformasse numa autêntica caixinha de surpresas. Não consigo estar um pouquinho que seja quieta, e mesmo quando não estou em movimento, a minha mente encontra-se num turbilhão de pensamentos. Daí até à escrita do blog, foi um saltinho. Precisava mesmo de um espaço de partilha, um espaço onde podia ser eu própria sem restrições. Um espaço onde pudesse desabafar e contar as minhas aventuras, e este surgiu sob o nome de Chic’ Ana, pois venho de uma família de Ana’s e nada melhor que manter o meu porto seguro e acolhedor! Felizmente fui muito bem recebida neste mundo digital, tenho os melhores leitores que existem, que comentam, que interagem, que tornam este espaço tão agradável. É um espaço onde o sorriso é constante, um espaço onde sou Feliz!
Muito obrigada Magda por esta oportunidade, por me deixares invadir por momentos o teu espaço e fazer também parte dele.

 

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Mais uma manhã a começar em beleza

Estas manhãs foram as duas prósperas em situações estranhas.

 

Chego ao trabalho cedinho, e como é hábito, a primeira coisa que faço é ligar o computador. Introduzo a password e dá erro de login, volto a tentar pois com o sono podia ter falhado uma tecla, erro de login novamente. À terceira já sei que bloqueia, tento novamente e pumba, bem dito, bem feito. 

 

Bonito penso eu, felizmente sei o número da secção informática e ligo para lá.

Chic' Ana: Olá, bom dia, gostaria de pedir o reset à minha password, pois tentei por 3 vezes e bloqueei o sistema.

Ajuda: Agora já não fornecemos esse procedimento. As novas diretrizes indicam que esse tratamento é feito via plataforma.

Chic' Ana: Ok, pode então proceder conforme indicado e fazer o pedido via plataforma sff?

Ajuda: Tem de ser o próprio a abrir o pedido em portal.

Chic' Ana: Está a dizer-me que para recuperar a password, tenho de aceder ao computador, abrir o portal e inserir esse pedido? Mas o primeiro passo falha logo: não tenho password para conseguir aceder ao sistema.

Ajuda: Tem de pedir a um colega seu.

Chic' Ana: Já que assim é, pode abrir o pedido por mim? Afinal somos colegas!

Ajuda: Peço desculpa, mas nós não temos indicações de que poderemos fazer isso.

Chic' Ana: Então vou ficar 1 hora à espera que chegue alguém?

Ajuda: Vai ter de esperar. Depois existe ainda o tratamento na plataforma que leva o seu tempo. Diria que terá acesso ao sistema da parte da tarde.

Chic' Ana: Posso então ir para casa dormir tendo a falta justificada?

Ajuda: Também não a posso ajudar nesse aspeto.

Chic' Ana: Obrigada pela sua ajuda.

 

Felizmente telefonei a um colega que me deu a sua password, e, como não vem, estou a trabalhar no computador dele. Há mais alguém que detecte um erro neste processo, ou sou apenas eu??

 

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Bom, falando de coisas mais alegres e para fazer jus ao destaque conferido pelo SAPO, na próxima sexta-feira tenho uma surpresa para todos.

O que posso desvendar, sem detalhes revelar? Será um momento hilariante e muito gratificante! Já sabem, sexta-feira conto convosco! 

Conversas Indiscretas

Decididamente sabes que ocorreu uma mudança contigo quando vês duas colegas a segredar mesmo à tua frente, a olhar para ti tentando ser discretas, mas como não está mais ninguém na sala é impossível não deixar de reparar nos seus olhares e também no seu discurso:

Colega A: Já viste que a Ana hoje está com um semblante muito mais carregado?

Colega B: Pois é, pode estar com algum problema em casa.

Colega A: Ou então poderá estar somente "naquela" altura do mês mais complicada.

Colega B: Não, acho que deve ser pior do que isso. Por vezes as pessoas têm problemas pessoais que nós nem sequer imaginamos...

 

Eu já farta de as ouvir e antes que me atribuíssem uma doença terminal decidi intervir:

Chic' Ana: Realmente estou não com um problema, mas com dois, e não sei qual dos dois me afeta mais.

 (Elas aproximam-se imediatamente, convidando ao desabafo)

Chic' Ana: Imaginem lá, em primeiro lugar, estou com uns sapatos novos que me ofereceram, mas que infelizmente estão um pouco apertados. Em segundo lugar, acho que o meu dente do siso está a continuar o seu crescimento. Duas dores bastante fortes e não sei como as resolver...

 

Rapidamente se desinteressaram e seguiram para os seus lugares respetivos!

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Procura-se... ou Menina da Cidade parte II

Eu bem avisei que estas férias foram pródigas em aventuras. Cá vai mais uma:

 

Em tempo chuvoso, tem de se aproveitar todos os espacinhos em que achamos que não vai chover, pelo menos umas horas, para se fazerem os tratamentos às árvores. Posto isto, estava eu em casa toda arranjadinha, penteada, quando começa a fazer sol. Saio disparada em direção ao pulverizador, visto uma capa de plástico que eu tenho que me cobre da cabeça aos pés (oferta da minha mãe, porque acabava os tratamentos completamente azul) e lá vou eu toda contente. Pulverizo a maior parte das árvores e já vou na última, quando a descer do escadote, não calculei bem, e fiquei presa pelo cabelo num galho da árvore. Faço uma ginástica enorme para me libertar, viro para a esquerda, viro para a direita, grito, barafusto, mas ninguém me ouve, ou fingem que não me ouvem, e por fim, depois de um esticão e de alguns ai’s chego ao solo vitoriosa... Missão cumprida!

 

Eis senão quando...

Chic’ Ana: O meu brinco??? Falta-me um brinco!! (Ainda por cima tinham sido oferta de Natal e eu exibia os meus brincos da Parfois orgulhosamente como se de uns diamantes se tratassem! ).

Família: Mas quem é pulveriza as árvores de brincos?? Vá deixa-te lá de fitas e vamos para cima!

 

1h depois chego eu a casa, descabelada, mas com o brinco, que se tinha enfiado num buraquinho e se encontrava coberto com a folhagem... Parte positiva: Não caiu para dentro do buraco de nenhum coelho, ou toupeira, ou... qualquer animal que queira nidificar, hibernar, ou simplesmente viver, no meu quintal!

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Meninos da Cidade... No campo!

Uma das vantagens de se ter uma casa na terrinha é o comércio interno que por lá se vive: Trocam-se legumes, fruta, ovos e até animais. Estas férias houve uma vizinha que ofereceu um peru. E nós não vamos de modas, peru caseiro, sabendo que tem uma alimentação saudável, o que se pode pedir mais? Apenas que ele venha morto e depenado, certo? Pois, não foi bem assim…

 

Vizinha: Tenho lá um peru para vocês, “só” têm de o apanhar, matar e depois arranjar.

Chic’ Ana: Eu nunca fiz nada disso, vai ser bonito, vai! Isso é um “só” muito grande…

Vizinha: Não custa nada. Apanham, embebedam o peru com aguardente para a carne ficar mais tenra, esperam um pouco e depois matam o peru. Ele nem sente..

Chic’ Ana: (eu com uma cara muito estranha), ok, vamos a isso!

 

Primeiro passo: Apanhar o peru! O animal não parava quieto, esvoaçava por todo o lado, e para ajudar à festa, cada vez que ele abria as asas, eu instintivamente fechava os olhos, portanto, quando tornava a olhar já estava num sítio bastante diferente! Após uns arranhões e umas valentes quedas, lá vinha ele mais ou menos sossegado. E muito mais apresentável que eu, que estava toda suja e descabelada!

Segundo passo: Abrir o bico do peru e dar-lhe aguardente a beber, em pequenos goles. Feito! Colocámos o peru dentro de um recipiente alto e largo e esperámos uns 10min, foi o tempo de colocar a água a ferver e preparar as coisas para a tarefa seguinte.

Terceiro passo: Matar o peru… Fomos buscar o animal ao recipiente, e eis que.. ele não se mexia!! Abanámos o peru, o recipiente onde ele estava e nada. Conclusão: tinha morrido com excesso de bebida!! (Era suposto ser assim? Pensei eu. Nos aviários não me parece que façam bem isto! O dinheiro que se gasta em aguardente não compensa o preço do peru..)

 

Chic’ Ana: Oh Vizinha, acho que fomos bem sucedidos na morte do peru…

Vizinha: A sério? E sangrou muito? Estão a ver como é fácil?

Chic’ Ana: Não sangrou nada! Foi um trabalho perfeito! Nem tem marcas nem nada…

Vizinha: Oh filhos, mas ele tem de sangrar, como é que mataram o peru, ao murro??

Chic’ Ana: Então, nós demos-lhe aguardente e ele teve uma morte santa, quando fomos á procura dele, já estava morto!

 

Foi ver a senhora a mudar de cor, começar a correr e só repetia – “nunca vi tal coisa em tantos anos, agora embebedaram o peru até à morte” – e lá foi ela ver se conseguia que o peru ainda sangrasse e ficasse apto para ser consumido.

Acho que tão cedo não nos convida para matar um peru!!

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Bem vindo 2016

Que bela surpresa que tenho logo pela manhã! Isto de estar na terrinha e sem internet, tem que se lhe diga, não estou a par das novidades, das vossas publicações e falhei redondamente uma das 12 resoluções do SAPO para 2016!!

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Rir mais! Não existe nada melhor do que rir ou sorrir. Acreditem que quando sorrimos tudo é possível, mesmo nos momentos menos bons.. Ao sorrir, sabemos que estamos a abrir mais uma janelinha à felicidade.

É uma grande honra e orgulho estar aqui identificada, saber que as minhas histórias contribuem para colocar um sorriso no rosto de cada um, muito obrigada por se lembrarem de mim e deste espacinho. Parabéns Maria, Parabéns Fatia, um destaque muito merecido, na minha opinião!

 

Fiquem por esse lado, pois estes dias foram prósperos em muitas gargalhadas que irei partilhar convosco ao longo desta semana! Agora, como primeiro objetivo, vou já marcar as minhas férias de 2016, acho que poucas coisas me irão fazer sorrir mais neste momento! 

São nestas alturas que sei que regressei de férias, quando passo uma hora matinal a planear e a sonhar com as férias que terei em 2016!

 

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