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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Violência na Universidade

Este fim de semana li um artigo numa revista, na Happy de Abril 2016 (revistas de café é no que dá), que me deixou claramente de queixo caído. Não tinha a mínima noção dos números que vos vou apresentar de seguida.

 

De um estudo que envolveu 1823 estudantes, concluiu-se que:

  • 42% das alunas admitiu sentir medo constante de sofrer violência física ou abuso sexual;
  • 67% das estudantes sofreu um episódio de violência na universidade ou festas académicas, desde assédio sexual, coerção, violência sexual ou física, desqualificação intelectual ou agressão imoral ou psicológica;
  • 38% dos alunos praticou uma das formas de violência acima definidas;
  • Apenas 10% das alunas considerou ser uma vítima e somente 2% dos alunos admitiu a prática de violência;
  • 27% dos estudantes não considera violência o abuso sexual de uma colega alcoolizada;
  • 11% das alunas sofreu alguma tentativa de abuso sob o efeito de álcool.

 

Como é que uma pessoa consegue sentir medo constante de sofrer um acto de violência? Como é que alguém consegue viver nestas circunstâncias?

 

Pior, como é que 67% das estudantes sofreu um episódio de violência!? E que medidas foram implementadas para contrariar esta percentagem elevadíssima? Como é que alguém consegue aprender minimamente tendo estes números como referência?

 

O estudo foca claramente a componente feminina enquanto “agredida” mas acredito que a componente masculina também seja abrangida.

 

É urgente mudar mentalidades! Todo o artigo foca essencialmente a violência sexual, se tiverem oportunidade de o ler, procurem, pois é verdadeiramente assustador… Os jovens aqui presentes serão os adultos de amanhã. Quando saírem da universidade farão um clique e deixarão de ser violentos? Não me parece!

Temos de estar atentos, principalmente quem tem contacto direto com jovens. Há que fazer algo pela mudança, que parte de cada um de nós.

 

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 E amanhã para descomprimir, voltamos à boa disposição e humor!

 

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