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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Viagens de carro

Eu sempre adorei fazer viagens de carro, para mim é algo libertador, sem preocupações, sem destino, andar por andar -  Um dia de exploração, de aventura, realmente faz maravilhas pela alma.

 

De há uns dias para cá a aventura é ainda maior: é sempre uma adrenalina, um perigo constante, momentos de suspense e terror, pois nunca sabemos quando é que eu irei proferir as assustadoras e temíveis palavras: "M, preciso de ir com urgência à casa de banho!".

 

A sério!? Será que este ser com 14 cm já me comprime tanto a bexiga? Como é que vai ser daqui a uns tempos? Vou deixar de poder usar a autoestrada? Vou ter de andar com um bacio atrás?

Só vos tenho a dizer que as minhas férias de verão serão no Algarve, daqui a uns meses, vou demorar quantas horas a chegar lá abaixo? Um dia inteiro?! Será que as áreas de serviço são suficientes? 

 

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Do Fim de Semana

Esteve um tempo extraordinário, eu então parecia uma criança no meio das flores, no meios dos novos bichinhos que estão a nascer. E as árvores? Já viram a sua beleza? Todas floridas...

 

Pois é, a Primavera só chega a 21 de Março, mas este fim de semana andou lá bem pertinho! E com ele o que chegaram também? As minhas alergias ao pólen, às plantas e a tudo o que mexe (basicamente).

Olá dias inteiros a espirrar, olá dias inteiros a chorar, olá vermelhidão, mas por outro lado... Olá passeios ao ar livre, olá dias maiores e solarengos, olá gelados, olá gelados, olá gelados (ok, tenho de passar à frente), olá convívios nas esplanadas e noites dentro, olá férias da Páscoa, olá roupa mais leve e descontraída.

 

Estou definitivamente pronta para receber a Primavera! (já compraram anti-hístaminicos? Eu já!)

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E a vencedora do Passatempo Novex foi a Marta Santos, mesmo ao cair do pano. Muitos parabéns!

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Esta semana quem dá coisas é a Ana, ora espreitem lá este belo passatempo!

Aiii... o Natal!

Eu não conheço ninguém que goste tanto da altura do Natal como eu. Passo os dias a cantarolar música de Natal, gosto de observar o que me rodeia, as pessoas muito mais solidárias e compreensivas (deveria ser assim todo o ano), a alegria no rosto de cada um. Junta-se o frio e o aconchego de ficar em casa à lareira, em longas conversas com a família e amigos, com chávenas de chá ou cacau quente a fumegar. Gosto, gosto desta altura.

 

Mas este ano acho que estou bem pior que nos outros. Em pleno passeio pelo Strada:

Chic’ Ana: Olha, olha a árvore de Natal tão gira! 

M:  Ao menos conseguiste ver que ela ainda não está decorada, certo?!

 (Não, só depois é que percebi que era um pinheiro verde gigante)

 

Em compras no Lidl…

Chic’ Ana: Tantos papeis de embrulho e fitinhas, e acessórios bonitos para decorar a casa! (nisto já estava com os braços cheios de coisas)

M: Vá, larga isso, podes levar no máximo um rolo de papel de embrulho e umas fitinhas.

Chic’ Ana: A sério? Mas os presentes não podem estar embrulhados todos da mesma forma. Eu gosto de ver cor debaixo da árvore de Natal, diferença, gosto de personalizar.

M: Um rolo!

 

Nisto a Ana agarra em dois rolos de papel, 3 rolos de fitas e começa a correr para a caixa estilo jogos sem fronteiras. Se me lembrei de metade das coisas que ia comprar? Não! Posso muito bem comer algum acessório de Natal!

 

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Os insólitos das férias - Nazaré

Bem sei que querem saber alguns dos momentos mais insólitos que passei durante as férias. O momento que ficou com o primeiro lugar deu-se na Nazaré.

 

Todos os que já tiveram o prazer de conhecer esta bela vila de pescadores, recordam com certeza os trajes das mulheres típicas, a afabilidade dos habitantes, as magnificas paisagens e também a secagem do peixe feita ao sol.

 

Estávamos a passear num belo dia, quando regressam as memórias de comer peixe seco e toca de nos dirigirmos a uma das bancas para comprarmos a tão famosa iguaria. Este peixe é amanhado, lavado, passado por água e sal grosso, por fim é aberto ou escaldado e estendido nas redes a secar ao sol. Supostamente a secagem dura 2 a 3 dias.

 

Eu provei e gostei bastante do sabor, o meu pai também estava a comer com prazer. A K e a minha mãe preferiram esperar para ver se tínhamos alguma reação adversa. Estava eu toda contente com o meu peixe, a dizer que era muito bom, quando:

 

Mãe: Ana, acho que tens qualquer coisa na boca.

Chic’ Ana: Sim, estou a comer o peixe, não queres provar?

K: Ahhh, isso parece-me um bicho!

Chic’ Ana: Um bicho? É peixe…

Mãe: Não, não, tens um bicho na cara, mostra lá o peixe.

 

Fomos observar o peixe com atenção, e voilá, o peixe estava repleto de pequenas larvas. Nem queria acreditar! Foi logo o peixe para o lixo e fomos a correr espreitar o do meu pai que aparentemente se encontrava bom. Naquele dia acho que ingeri umas quantas proteínas extra e só tenho uma coisa a dizer: o sabor do peixe estava mesmo divinal, mas comprar novamente, só mesmo observando muito, muito bem, pois aquele não deveria estar nas condições de secagem adequadas.

Mais alguém teve uma experiência semelhante? 

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Um novo companheiro de corrida

Uma das raças de cães que eu mais gosto é o famoso “Salsicha” ou Dachshund. Adoro o animal por ser desproporcional, por ter aquelas patas minúsculas e um corpo esticadinho. Há quem diga que é dos cães mais perigosos do mundo, mas não deixa de me cativar.

 

Ora, ao final do dia por vezes costumo fazer um pouco de exercício, temos um grupinho simpático e de vez em quando vamos correr. No horário em que o fazemos há sempre um salsicha a passear no jardim, muito dócil e social: fica sempre parado a ver-nos passar e nos últimos dias, após passarmos, já vem a correr um pouquinho atrás de nós, porque o seu corpo não permite muito mais!

De dia para dia está a ganhar bastante confiança, tanta, que ontem decidiu juntar-se ao pelotão de corrida, mas juntou-se de uma forma não muito convencional, queria colar-se aos nossos pés e saltitar à nossa frente.

Nós, que íamos em passo de corrida, não esperávamos que o salsicha quisesse participar e toca de começarmos a tropeçar todos uns nos outros para não magoarmos o animal. Às tantas, o salsicha deve ter sentido medo e ao invés de sair daquela confusão, deita-se no chão, fecha os olhos e esconde a cabeça entre as patas! Se fosse uma avestruz, com certeza que a tinha enterrado!

 

Foi um momento profundamente hilariante, porque o cão ficou sem se mexer imenso tempo, até que o dono lá foi abaná-lo um bocadinho, olhou de um lado para o outro, viu que já não se encontrava em perigo e lá começou novamente a querer acompanhar o grupo. Cheira-me que vamos ter de enquadrar outro elemento na nossa corrida!

 

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Ladrão pouco convencional

Ontem contei-vos a história de como utilizar um macaquinho para encobrir uma viagem à Eurodisney. Uma das sugestões que me apresentaram, foi a de efetuar uma visita ao Jardim Zoológico para compensar este défice de atenção a que fui sujeita por parte do animal, o que me fez lembrar de um episódio antigo (obrigada pela recordação Little).

 

Quem já foi à Eurodisney sabe que um dos principais avisos é o de ter cuidado com os assaltos. Muitas vezes os ladrões são crianças, pequenas, que não levantam qualquer suspeita, e por isso mesmo, aconselham a ausência das típicas malas de senhora, e a utilização de mochilas voltadas para a frente. Pois bem, no Jardim Zoológico, apesar de em dimensões mais reduzidas, o cuidado a ter era similar.

Num belo dia, lá fomos nós ao jardim zoológico, devidamente equipados e eu quis estrear a minha mala cor-de-rosa novinha. Como era tão pequena, os meus pais achavam que ninguém me ia querer roubar a mala, pois os itens valiosos estavam na mochila.

 

Na minha malinha eu levava o que era precioso para mim: pão para alguns animais, amendoins para outros e bolachas para adoçar a boca. O passeio estava a correr ás mil maravilhas. Alimentei os patinhos e cheguei finalmente à zona dos macacos, retirei os amendoins e toca de atirar. Eles apanhavam-nos no ar e descascavam com uma rapidez impressionante. E eu cada vez me ia aproximando mais, às tantas, sinto um puxão no ombro… Quem é que me estaria a puxar? Pensei que eram os meus pais para me afastar mais das grades e nem sequer liguei. Mais um puxão e lá vai a minha mala.

Tinha-me roubado a mala!!!! A minha mala estava a fugir.. pelo ar!!!

 

Uma mala a fugir pelo ar? Às tantas as pessoas começam a gritar e a rir, pois o meu ladrão era pouco convencional. Tinha sido assaltada por um macaquinho, e ainda por cima dos mais pequeninos que corria grades fora com uma malinha cor-de-rosa.

 

Os meus pais ainda foram ter com os tratadores para tentar recuperar a mala, mas nada feito, não podiam entrar a qualquer altura nas jaulas, e só mais tarde a podiam reaver! Fui para casa tristonha, sem a minha mala favorita e sem as minhas bolachas. Vítima de um macaquinho guloso que levou uma mala repleta de guloseimas!

 

Portanto, meus senhores, quando se aproximarem da jaula dos macacos, pertences bem agarrados, pois todo o cuidado é pouco!

 

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Cada macaco no seu galho, e cada macaco com a sua mala! Não com a minha mala!! 

Viagem à Eurodisney

Ontem foi dia do trabalhador, o que me fez lembrar de uma viagem que fizemos há uns anos por esta altura.

 

Os meus pais organizaram uma saída em segredo, mas não se conseguiram conter até ao final tal era o entusiasmo, portanto, foram dando pistas.

 

Mãe: Vamos aproveitar o feriado do 1º de Maio e vamos passear todos juntos.

Pai: Vamos para a quinta de um colega meu. Vão gostar imenso, tem muitos animais, tem imensas diversões.

Mãe: Tem inclusivamente um macaco de estimação que nos segue para todo o lado!

 

Eu e a minha irmã estávamos num entusiasmo tremendo por causa do macaco: andámos dias a planear como alimentar o macaco, como ganhar a competição com os outros hóspedes para o macaco gostar mais de nós, tudo e mais alguma coisa. Durante uma semana tudo girou em volta do bendito ser vivo.

 

Chegado o dia da partida, já com as malas feitas, o meu pai retira 4 bilhetes de avião. Estavam a brincar, não íamos para quinta nenhuma, e, infelizmente não íamos ter um único macaco atrás de nós, mas imensos animais. Íamos à Eurodisney!

Chic' Ana e K Vamos à Eurodisney?! E o macaco? Queremos antes ir para a quinta! A sério? Mas ainda podemos optar? Podemos trocar a Eurodisney pela quinta?

Pai: Estávamos a brincar convosco, não existe quinta nenhuma

 

Nem vos digo o desgosto que tivemos por não haver macaco, por não haver quinta. 

 

Eu já tinha visto crianças a chorar por não ir à Eurodisney, por irem, foi a primeira vez!!

 

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E eis o tão esperado resultado do passatempo:

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Nos próximos sorteios irei utilizar, ao invés do Random, a terminação do número da lotaria nacional, cujo extração decorre às segundas-feiras, assim é mais transparente para todos.

Parabéns Susana, irei enviar um e-mail a solicitar os dados.

 

7 Instantes a recordar do Porto

Como bem sabem, ontem escrevi um post sobre uma viagem bastante atribulada por causa das condições meteorológicas. Hoje, escrevo sobre o seu destino: O Porto!

 

E abro assim a segunda rubrica do blog - “7 instantes a recordar”. Neste caso, 7 Instantes a recordar do Porto. Por uma ordem completamente aleatória, porque mesmo que quisesse, não conseguiria ordenar por preferência:

 

Mercado do Bom Sucesso. Muito semelhante  ao Mercado da Ribeira, mas com a componente de ter o Hotel da Casa da Música no seu interior, bem como lojas mais tradicionais e não somente de produtos alimentares;

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Jardins do Palácio de Cristal. O jardim é maravilhoso, tive realmente pena de não o explorar ao pormenor, pois estava um tempo muito chuvoso. Tem pavões, e a vantagem de estarmos sozinhos no jardim, é.. eu poder imitar os pavões sem o resto das pessoas olhar para mim de lado;

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A Estação de São Bento, é simplesmente imponente e repleta de história;

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Shopping Via Catarina, Um shopping? Pois é.. um shopping, mas deliciem-se com o último andar;

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Ponte D. Luís. Esta imagem é da paisagem que podem contemplar da ponte. Têm mesmo de a atravessar a pé para se regalarem com a paisagem do Douro;

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Avenida dos Aliados, se puderem visitar à noite, tem outro encanto por causa das luzes, é uma cidade muito bonita sob o véu da noite;

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A comida… Desde o vinho do porto, à francesinha, à famosa Pavlova (Obrigada Sara, mas não fomos a tempo de tirar foto).

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Ficou de fora da lista a Torre dos Clérigos, que eu adorei, o funicular do Porto, o Estádio do Dragão, com muita classe, as caves de Gaia e toda a zona ribeirinha, a parte dos bares do Porto e podia continuar aqui a enumerar locais mágicos e que com certeza ficarão na memória.

Uma viagem a não perder!

Apesar do mau tempo que se fez sentir no sábado, este fim de semana foi para mim inesquecível (amanhã farei um post com o destino, e para mim, os locais a não perder).

 

Saímos de Lisboa em direção ao Norte pela manhã, cedinho, fomos abastecer o depósito sob uma chuva intensa, estávamos a adivinhar uma viagem daquelas perigosas, mas nada nos preparou para o que se seguiu.

 

Íamos em plena A1 e eu só dizia: "Não acredito que vai nevar e nós vamos para longe da neve!". À saída de Lisboa começou a chover torrencialmente, depois fez sol, à passagem por Alverca começa a chover torrencialmente, seguido de um granizo, de tal forma que os carros travaram a fundo, o piso ficou coberto de gelo e na faixa de rodagem contrária, houve um carro que literalmente voou para cima do separador central, para mim, foi um alívio quando vi o senhor a sair intacto do interior da viatura. Andámos uns metros e só víamos carros acidentados..

Após 1 ou 2 km's o sol voltou em grande força e parecia que nem sequer tinha chovido naquela zona. Esta diferença foi realmente incrível pois parecia uma realidade paralela.

A viagem continuou e junto à Serra de Aire e Candeeiros, começou novamente a chover, seguido de um granizo que se foi transformando em... NEVE!!! ESTAVA A NEVAR EM PLENA A1...

 

Nisto, o M começa a sentir o carro a fugir, estava a ser difícil de controlar. Teve ali uns segundos de tensão, até que olha para mim para me tentar acalmar, tranquilizar pois já tinha o carro controlado, quando se depara com a Ana, de janela completamente aberta, eufórica, a gesticular e a olhar maravilhada para a neve que cai no exterior e a tentar tirar fotos à mesma. Conclusão, fui eu que provoquei aquela instabilidade, pois vi neve e fiquei de tal forma maluquinha, que apenas a queria agarrar e nem me lembrei de mais nada! Felizmente que correu tudo bem.

 

Ao contar este episódio posteriormente, os meus pais ficaram alarmados, pois podia ter provocado um acidente, enquanto que a pergunta da minha irmã foi: "Então mas afinal tiraste uma boa foto ou não?". Só por aqui vê-se logo que somos irmãs!

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Já sabem, não abram a janela sem antes avisar o condutor, principalmente quando vão na auto-estrada e as condições não são as melhores...