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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Home Office ou As aventuras de trabalhar em casa - Parte 1

Neste momento, a empresa onde trabalho, optou pelo modelo de trabalho híbrido. Este modelo tem por base, o trabalho remoto e o trabalho presencial em regime a acordar.

Ora, num belo e gelado dia, estou eu em casa a trabalhar afincadamente, no meio de reuniões, quando...

Colega: "Oh Ana, as tuas miúdas estão doentes? Há muito tempo que não ficavam..."

Chic' Ana: "Não, felizmente estão na escola".

(A reunião continua, tema para aqui, tema para ali, quando de repente, faz-se luz na minha cabeça..)

Chic' Ana: "Então, mas porque perguntaste isso? Os teus miúdos estão doentes? Sei que há por aí uma grande afluência às urgências, principalmente com problemas que afetam o sistema respiratório.."

Colega: "Não, também estão bem. Só perguntei porque estás a ouvir ou ver a Masha e o Urso há mais de 40min, e estava a estranhar"

Chic' Ana

Que vergonha, eu tenho o hábito de ligar a televisão, apenas para ter "companhia" em casa, e nem reparei em que canal é que estava ligada. Ora, claro que tinha de estar no Canal Panda, mas com o ritmo frenético de trabalho, nem sequer olhei para a televisão...

Chic' Ana a passar vergonhas, mesmo remotamente!!

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Mudança de Casa

Com estes períodos de pandemia e cada vez mais a existência do teletrabalho, e o híbrido, no meu caso, a casa da qual eu tanto gostava, começou a tornar-se pequena, parecia que aquelas paredes me apertavam cada vez mais.. Houve uma mistura de espaço de trabalho, com espaço de lazer, com espaço privado... Ahhh!!

Já não estava feliz, penso que todos nós ficámos um pouco deprimidos com este período difícil pelo qual passámos, e, muitos de nós, ainda sentem os efeitos, principalmente cada vez que necessitamos de comprar algo.

 

Mas, deixando estas tristezas de parte... mudei da casa! Surgiu uma boa oportunidade para todos nós deixarmos de lutar pela divisão que não tinha destino: ou se tornava o quarto da Little devil M, ou continuava o escritório que se encontrava em pé de guerra, com o meu trabalho e o trabalho do M. A sala, que era um local pacífico de paz e harmonia, tornou-se um apêndice de escritório...Eram papéis, dossiers, portáteis por todo o lado (sim, com a pandemia, ambas as crianças, até a bebé de 1 ano tinha aulas online...., enfim).

 

Algo que me deixou muitas saudades, foi o desenho que a K, a minha querida irmã tinha pintado no quarto da Little B, ainda se lembram? Podem recordar aqui.

Certo dia..

Little Devil M: Mamã, tu gostavas mesmo muito daquele desenho na parede, não era?

Chic'Ana: Sim, foi a tia que pintou e mesmo antes de termos mobília no quartinho, tínhamos aquela árvore maravilhosa.

Little Devil M: A tia pinta tão bem, um dia vou ser como ela..

Chic'Ana: 

 

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Eis que o tão temido dia chegou! 

Lição aprendida: silêncio mais do que 5 segundos é sinal de alarme = paredes pintadas de forma artística!

Sereia por um dia

Uma das consequências da gripe da Little B, foi a afonia da mãe.. Estive dois dias inteiros em que não saiu um “ai” da minha boca. Por mais que me esforçasse não tinha voz, o que deu origem a um dos episódios mais engraçados que já tive.

 

Estava a regressar a casa do trabalho em pleno metro quando encontrei uma das crianças a quem dei catequese…

Criança: Olá Ana, há tanto tempo que não te via, estás boa?

Chic’ Ana

Criança: Oh, então, que se passa?

Chic’ Ana: (Começo a apontar para a garganta, com uma mímica estranha, que nunca tive jeito para fazer tal coisa)

Criança: Ahh, já percebi, não consegues falar..

Chic’ Ana

 

Nisto olho para a frente e está uma menina mais pequenina, de 3/ 4 anos a olhar para mim com os olhos muito abertos a sorrir. Eu sorrio de volta e a menina faz um olhar ainda mais ternurento e entusiasmado.

Mãe da menina: Não olhes assim para a senhora, o que se passa?

Menina: Mas mãe, é maravilhosa.

Mãe: Maravilhosa? Foi a palavra que aprendeste hoje na escola?

Menina: Não, tu não vês?

Mãe: Ver o quê? É uma senhora que está a sorrir para ti.

Menina: Não, é muito mais que isso… É uma sereia..!

Mãe: Uma sereia? Não digas palermices…

 

Nisto abre um livro que tem na mala.

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Menina: Temos de a ajudar, a bruxa levou a voz da sereia para ela conseguir ter pernas, e agora precisamos de a ajudar.

 

Tanto eu como a mãe nos começámos a rir imenso..

 

Menina: Tenho aqui outra coisa que vai ajudar.

E começa a tirar uma garrafa de água da mochila..

 

Mãe: O que vais fazer agora? 

Menina: Vou molhar a sereia para ela aguentar mais tempo com pernas.. Deve estar cheia de dores.

 

Foi ver a mãe a toda a pressa a retirar a garrafa de água das mãos da menina, ou o meu resfriado teria piorado a olhos vistos com o banho que ela se preparava para me dar...

 

 

As crianças realmente têm uma imaginação fantástica!

 

 

A maquilhagem duradoura

Os meus testes de maquilhagem são sempre muito simples e fáceis: normalmente testo o produto antes do banho para depois sair tudo sem grande esforço.

 

Ora, tenho um batom novo que me ofereceram há uns tempos, mas de um vermelho demasiado vivo. Ainda não o tinha experimentado e decidi que ontem seria o dia ideal.

Coloco o mesmo nos lábios, faço a passagem de modelos respetiva e banho.

 

Esfrego a cara, os lábios, até que já não sai mais vermelho nenhum. Limpo o rosto com a toalha, nenhuma marca de vermelho. Visto o pijama, saio da casa de banho..

 

M: Credo, tu não estiveste a tomar banho, estiveste a cozinhar-te lentamente.

Chic’ Ana: Então, o que foi?

M: Tu já te viste bem ao espelho? Pareces uma lagosta.

Chic’ Ana: O quê? Mas a água não estava muito quente e o banho foi rápido.. Não pode ser!

 

Nisto vou direta ao espelho e não imaginam o susto que apanhei. Eu estava toda, TODA vermelha.. O batom é daqueles que dura e dura e que não sai com duas cantigas. Não tinha desmaquilhante que conseguisse retirar o vermelho da cara, que apenas ficava mais intenso de tanto esfregar..

 

Conclusão: Já se cruzaram com alguém vermelho no dia de hoje? Prazer, sou eu!

 

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Férias da Páscoa

Elas chegaram, elas estão aí e as minhas começam já amanhã! 

Estas férias vão ter um sabor especial já que vou poder passar mais tempo com a minha pequenita e aproveitar o dia de sol de amanhã (sim, acho que para o resto da semana o tempo não vai estar muito convidativo a passeios). E vocês, também terão férias?

 

Desejo-vos a todos uma Páscoa muito, muito feliz, rodeados por aqueles de quem mais gostam. Que os ovinhos da Páscoa sejam recheados de sorrisos e saúde. A combinação destes dois ingredientes faz maravilhas.

(E vá lá, ofereçam uns chocolatinhos, mesmo a quem está de dieta.. Na Páscoa todos merecemos uns miminhos extra e sempre evitam o cenário apresentado abaixo. M, ESTA MENSAGEM É ESPECIALMENTE PARA TI!).

 

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Dia 4 estarei de volta, até lá, podem sempre concorrer ao passatempo.

Se por outro lado, quiserem rir mais um pouquinho com as minhas asneiras, desta vez foi uma asneira literal e figurativa, podem sempre ler o meu comentário ao post da Happy e cuja introdução deixo abaixo.. Tem ela a lata de dizer que o melhor do seu dia foi o meu comentário.. Isto de ser treinadora de abdominais de graça tem de acabar! Ahahaha  

 

" Segunda 19 - Neste dia, escrevi um texto sobre as dores de costas que tive quando mudei os lençóis da minha cama. A Chic'Ana resolveu comentar e devido a um lapso (fugiu-lhe a boca...), causou dores de barriga de tanto riso, durante todo o dia a tanta gente. Eu confesso que quando fui para a cama, quando me lembrava, ainda ria da situação."

 

A vida temperada

Nos primeiros tempos de Little B, acordava sistematicamente a meio da noite, os horários variavam entre 2h em 2h ou de 3h em 3h.. Os meus sonos andavam completamente desregulados e dormia quando conseguia.

 

Ora, numa dessas madrugadas lembrei-me que tinha colocado um bloco de carne a descongelar e que já deveria estar pronta para ser temperada. Mal a pequenita terminou de mamar, de arrotar e tinha adormecido, vou pé ante pé à cozinha, sem fazer barulho para temperar a carne e voltar para a cama.

 

Tabuleiro preparado, azeite, vinho branco, especiarias, faltava o sal!

 

Vou à despensa, retiro a embalagem de kg de sal, tempero a carne e toca de ir arrumar.

Chego à despensa, sal colocado na prateleira e Pock!

 

Chic’ Ana: Pock? Este sal faz mesmo barulho na prateleira. Deve ser por ser pesado.

Uns passos depois..

Chic’ Ana: Esta casa está mesmo caótica, cheia de pó no chão, amanhã tenho de ver se a consigo aspirar que o pó está muito alto, até se sente com os chinelos.

Quase a chegar ao quarto..

Chic’ Ana: Epah, este pó faz um barulho estranho e é branco e redondo! E…..   

 

Bom, a embalagem de sal não aterrou na prateleira, mas sim no meio do chão. O sal espalhou-se por TODA a despensa, como não me dei conta (não me perguntem como é que não me apercebi de uma queda de uma embalagem de 1Kg), continuei o meu percurso e eu própria deixei um rasto de sal por todo o lado.

 

Ainda hoje me deparo com umas pedrinhas de sal aqui e ali, sim, porque a despensa tem cantos, recantos, armários, sacos, etc.. que foram todos temperados!

Como chorar a meio da noite? Descascar cebolas? Não, basta temperar a carne com uma pitada de sal... 

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 Nota: As tampas são fundamentais, verifiquem sempre que estas se encontram bem fechadas.

Apetite fora do normal? Solução à vista!

Uma das características inerentes à gravidez é o aumento de apetite que temos. É um pouquinho acima do normal, embora não tenha aumentado drasticamente, nem aumentado muito a quantidade de alimentos ingeridos..

 

Mas, por vezes, a meio da manhã ou da tarde, temos uma fominha repentina e tem de ser satisfeita, eu tenho recorrido a snacks como fruta ou cenoura, por vezes umas bolachinhas. Contudo, ontem, numa ida à despensa, avistei um pacote de batatas fritas, na última prateleira, fora do meu alcance, sim, porque subir a cadeiras ou escadotes já é um pouquinho complicado..

 

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Ora, aquele pacote tinha mesmo bom aspecto e tinha sido colocado pelo M lá em cima para não ceder à tentação.. mas.. ele não estava em casa e apetecia-me mesmo uma batatinha (já se sabe que o fruto proíbido é sempre o mais apetecido!).

 

Toca de começar a saltar para tentar alcançar o pacote. Nada! Ao fim de 3 ou 4 saltos já estava cansada. Fui buscar a esfregona e com o cabo tentei empurrar o mesmo para baixo. CONSEGUI! O pacote aí vinha, mas os meus reflexos já não são o que eram e levei com o pacote em cheio na cara.

Fiquei tão irritada com o mesmo, que em vez de comer as batatas, atirei-o novamente para o sítio em que ele estava.

 

Ao jantar..

M: O que tens no lábio?

Chic' Ana: Eu? Nada!

M: Tens, tens! Um arranhão ou uma ferida pequenina...

Chic' Ana: Ah, sim, posso ter levado acidentalmente com algo na cara!

M: Hum?

Chic' Ana: Sim, (passado um pouco..) colocaste o pacote das batatas na última prateleira, eu não o conseguia alcançar, e no meio da confusão ele caiu-me em cima! Mas descansa que não as comi, fiquei de tal forma irritada que o voltei a colocar no sítio.

M

 

Sabem a sensação de euforia e contentamento de conseguirem alcançar o objeto tão desejado? Tal e qual a imagem, foi como me senti com o pacote das batatas fritas. 

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Uma grávida e um crocodilo

Eu bem que vos prometi que iria contar uma das peripécias mais engraçadas que me aconteceu e aqui está ela, acabou por ser também dolorosa.. mas.. vamos ao relato!

 

Chegados ao apartamento das férias, a primeira coisa que eu descobri foi um crocodilo em formato boia, e eu, como eterna criança que se recusa a crescer, não descansei enquanto não levei a mesma para o mar!

Todos me disseram para ter cuidado, mas qual quê, afinal a barriga dentro de água pesa muito pouco e havia momentos em que me esquecia completamente que estava grávida.

 

Apesar de eu me esquecer da barriga, ela existia, e portanto, toda a minha zona de equilíbrio estava comprometida. Não me conseguia colocar em cima do crocodilo por nada, cambalhota para aqui, para ali, cai aqui, cai ali.. uma desgraça!

 

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Com tantas cambalhotas que dei, a pequenita deve ter colocado o pé num local proibido, que é como quem diz, deve ter colocado qualquer coisa a fazer pressão nos meus tendões ou em qualquer outro local, que quando saí de dentro de água, comecei com dores tão fortes que mal conseguia andar... Conclusão: Noite passada nas urgências, uma bela injeção no rabiosque para aprender a estar quieta, com um relaxante muscular, muito descanso, e felizmente no dia seguinte estava pronta para outra!

 

Escusado será dizer que o crocodilo nunca mais saiu do sítio original. Grávidas, não se esqueçam que apesar de dentro de água a barriga não pesar, ela continua a existir!

 

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A rambóia!

Chego ao trabalho, descansadinha, com tempo, radiante por finalmente estar a ver algumas tarefas complexas, que exigiram o ano inteiro, a serem finalizadas.

 

Quando...

 

O teclado não parece colaborar comigo, não está na mesma posição. Viro e reviro, e encontro a "patinha" do teclado partida! Tenho a certeza que ontem quando saí das instalações estava tudo a 100%.

Se termina por aqui? Nada disso! O passo seguinte é aceder à Internet e a pastas partilhadas onde temos o nosso trabalho. A Internet não queria funcionar por nada. 

Ponho o cabo, tiro o cabo (qualquer alusão à música do Quim Barreiros é pura coincidência) e encontro a patilha do mesmo partida.

 

Não sei o que aconteceu após a minha ausência, mas que houve uma agitação frenética na minha mesa, lá isso ninguém pode negar!

 

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 Nota: A animação foi tanta que fiquei sem internet! Se demorar a responder, não estranhem!

Sabes que a barriga já pesa quando...

Ontem à noite, estava a abrir os suplementos que tenho de tomar para a gravidez, quando me cortei num comprimido (ainda estou para saber como consegui tal proeza), ora, um golpe daqueles super fininhos, mas que incomodam e deitam sangue por todo o lado.

 

Dirigi-me à casa de banho e vi que os pensos se encontravam no armário, na última prateleira do mesmo, não os conseguindo alcançar sem me sentar no chão. Assim foi, com a minha grande barriguinha, sentei-me no chão, retirei os pensos, arrumei tudo e toca de me levantar.

 

O insólito da situação?! Demorei tanto tempo a levantar-me que o sangue estancou. Já em pé, olho para o penso na mão, novamente para a prateleira, e decidi que o melhor a fazer era procurar um lugar alternativo (Escondi-o debaixo de um prato que se encontra a enfeitar o móvel da entrada, pareceu-me o local indicado caso surja alguma urgência).

 

É oficial, já estou mesmo com uma forma bem redondinha!

 

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