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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

O pesadelo dos peixes - Episódio 1

Aqui há uns tempos num comentário sobre animais referi que não gostava de peixinhos para ter num aquário, em casa. Gosto muito de os ver nadar, gosto das cores e de os alimentar, mas detesto quando se portam mal. E os meus realmente portaram-se muito mal. Entre hoje e quinta-feira, vou contar num total de 3 episódios todos os meus dramas com peixes.

 

Quando tinha cerca de 3 anos era muito gorduchinha e comilona, quase não deixava os meus pais comerem descansados, sempre a pedir comida. Numa bela noite de verão na varanda..

Chic' Ana: Quero mais peixe.

Mãe: Oh Ana, já comeste demasiado, vai dar uma voltinha!

Nisto deu-me um bocadinho de pão para me entreter. Eu olho para o pão, e não desisto, afinal não me agrada um bocadinho de pão seco quando eles estão a comer sardinhas...

Chic' Ana: Peixe! (e aponto para o pão)

Pai: Vá, mais um bocadinho para ela fazer como nós e colocar o peixe no pão.

 

Depois de os chatear imenso com o peixe lá me dão um bocadinho e eu vou-me embora toda contente. Acabei de comer e queria mais. Vou outra vez ter com eles à varanda...

 

Mãe: Ahhhhh, (vira-se para o meu pai) olha, olha, a Ana tem uma coisa na garganta.

 

Quando cheguei ao pé deles tinha uma espinha completamente atravessada na garganta, de tal forma que quase furava a pele. Tentaram de tudo, dar-me pão, água, para ver se a espinha se ia embora e nada.

Vestiram-se à pressa, e eu de pijama, sem estar minimamente apresentável, lá me arrastaram para o hospital. No hospital deram voltas e mais voltas, e mesmo com uma espécie de tesoura com os cantos curvos, não conseguiam tirar a espinha. Já tinha um séquito de médicos à minha volta e nada.. Encaminharam-me de imediato para o Hospital de Santa Maria, porque tinham outros aparelhos e lá vamos nós novamente a todo o vapor.

A meio do caminho a espinha desapareceu. Com tantas voltas que me deram, a espinha lá deve ter acabado por escorregar e seguir o percurso normal.

Sei que os meus pais e avós andaram traumatizados uns tempos, escolhiam-me o peixe até ao ínfimo pormenor, e ainda hoje contam esta história a toda a família e é uma risada geral!

 

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