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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Correr nos dias de hoje..

Continuando na senda do desporto, vamos alterar para algo muito mais amplo, como a corrida, em que se pode ser estiloso nos ténis, nas meias, na roupa, no penteado... Até nos acessórios!

 

Antigamente corríamos com uns calções velhos, com as t-shirts que eram oferecidas por uma qualquer marca (eu tenho umas das construções na areia, da Luta contra o cancro da Mama, etc.), com uns ténis já com alguns buraquinhos a espreitar, geralmente enlameados e todo o terreno. Agora? Agora nem pensar, porque se não tivermos uma t-shirt de material técnico não conseguimos correr tão bem..Precisamos de umas meias de corrida, de ténis xpto e de roupa completamente impermeável e transpirável!

 

O cabelo?! Sim, o cabelo tem de ter aquelas fitas próprias, um simples elástico está fora de moda. E, como eu sou uma pessoa de modas, não quis deixar que o meu cabelo se sentisse excluído. Avaliei muito bem todos os penteados disponíveis no mercado e qual é que eu escolhi? Um coque! (quem não sabe o que é, encontra-se na banda desenhada abaixo)… Pois foi, eu e a minha farta cabeleira rendemo-nos ao coque.

 

Belo dia, já equipada para correr, coloco mãos ao cabelo e satisfeita com o resultado final, desfilo qual passerelle em frente ao M…

Ele sorri e eu sorrio, ele continua a sorrir e eu cada vez mais satisfeita com a minha ousadia com o cabelo.

 

M: Pareces mesmo um cogumelo! Para além de teres a cara redonda, tens também uma bola no topo da cabeça!

Chic’ Ana:  

 

Estão a ver porque é que eu não estou na moda?! Sempre que tento dá nisto!

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Nota: Também eu gosto de correr com roupa confortável e estilosa, mas recuso-me a pagar mais por vestuário para corrida do que por peças para utilizar no dia a dia. Os ténis sim, convém fazer um bom investimento para evitar lesões e apostar sempre num bom aquecimento. No caso das mulheres, também convém não descurar um bom soutien por causa do impacto. De resto, o mais importante é mesmo fazer exercício pela saúde.

A natação e a maquilhagem

Há alguns anos que pratico natação e na natação não há grande volta a dar: o penteado é o mesmo para toda a gente – a touca. Depois há toda uma moda de fatos de banho e chinelos. É cada desfile naquele cais da piscina que mais parecem as audições para um concurso de modelos. A par desta realidade, existem três modalidades de rostos:

 

    a) os naturais, sem qualquer maquilhagem, e onde se inclui a maior parte da vertente masculina – sim, porque já encontrei homens maquilhados;

 

     b) os de maquilhagem à prova de água, que estão sempre impecáveis com as suas longas pestanas e sombras brilhantes que se refletem na água;

 

    c) e finalmente…. os de maquilhagem normal! Minhas senhoras e meus senhores, se querem evitar ataques cardíacos na piscina, já para não falar do rasto preto ou colorido que deixam na água, por favor, desmaquilhem-se antes…

 

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Quantos de vocês já se depararam com tal imagem? 

Agora imaginem que a pessoa quer conversar convosco e sorrir para vocês com aqueles olhos... Assustador!

One Smile a Day com.. a Kat

A minha convidada desta semana é a Kat, autora do blog O Blog da Kat. Aqui podemos encontrar diariamente um look com as peças identificadas por loja e preço. Mas nem só de roupa e moda se faz este blog. Conta peripécias do dia a dia, momentos pessoais marcantes, casas e viagens de sonho, e, para além de tudo isto tem a Kat – pessoa extremamente simpática que nos acolhe sempre de sorriso no rosto, desde que calcemos as pantufas à entrada! Vale a pena conhecer o blog e a autora, venham daí!

 

Estava eu para ir passar uns dias a casa dos meus pais, quando percebi que tinha no frigorífico uns iogurtes a acabarem o prazo.

 

Peguei na geleira, que já não era usada há algum tempo, e achei bem dar-lhe uma lavadela.

Água para dentro, detergente da loiça, e eis senão quando tenho uma ideia “brilhante”: A geleira é uma coisa estanque, certo? Para a comida ficar fresquinha, deve ser!

 

Então toca de lhe colocar a tampa, fechar, e virá-la de pernas para o ar para agitar.

 

Pois, só que não. A geleira não é estanque!

Água no chão, água na Kat, água na cozinha toda...

Correu bem...

 

Mas deixem lá, ao menos a geleira ficou limpinha, eu também (com 2 banhos em menos de 1 hora), e os iogurtes lá chegaram inteiros ao destino.

 

Já agora, devo ser das poucas pessoas a levar comida para casa da mãe, não devo?

Normalmente a geleira vem cheia mas é em sentido inverso, cheia de comidinha da boa, croquetes e afins ;)

 

Confesso que eu era menina para fazer o mesmo, portanto, ainda bem que contas tal episódio porque já aprendi uma lição muito, muito importante.

 

Assim que vi esta BD achei o máximo, neste caso não foi tão crítico como um incêndio, mas sim uma inundação!

Obrigada por esta bela partilha, acredita que a li com um sorriso do princípio ao fim!

 

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Pedido de fatura no Portal Viva - Opinião

Sou apenas eu que acho esta ideia completamente descabida? Em primeiro lugar quando preenchemos o formulário para ter direito ao passe, colocamos no mesmo o nosso NIF. Portanto, com um simples cruzamento de dados, seria fácil emitirem automaticamente a fatura, e, que eu saiba, constitui atualmente uma obrigação legal (No verão até os vendedores de Bolas de Berlim passavam faturas em pleno areal).

 

Mas, passando este primeiro impedimento, para evitar filas em bilheteiras que se encontram encerradas ou sem horário fixo, temos uma nova dificuldade: É necessário ter internet para ter direito a uma fatura e saber manusear minimamente a mesma para o fazer? A população mais idosa deverá ter algumas dificuldades neste processo. E não só…

 

Dotada então do meu recibo de carregamento e de um computador, vou ao portal viva e espantem-se, tenho a seguinte mensagem de erro: 

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No dia seguinte a funcionalidade já está disponível. Procuro pelos meus dados e não encontram qualquer registo do carregamento efetuado. Leio as instruções com mais detalhe e existe a seguinte chamada de atenção: 

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Há qualquer coisa que não faz sentido nesta frase. Envio um e-mail para o apoio e percebo então que a emissão da fatura só está disponível após 48 horas. Mais um dia em que não consigo pedir a fatura.

 

Volto então no dia seguinte e quase a finalizar o procedimento, tenho de confirmar que não sou um robot. Ok, até aqui tudo bem. Mas uma pessoa precisa de saber inglês para conseguir concluir o pedido da mesma?! 

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Pedir uma fatura é uma autêntica aventura e que, infelizmente, não se encontra acessível a toda a população. Não querem rever este processo? Pelo menos tornar o mesmo um pouco mais intuítivo e totalmente em português?

Acreditar

A Cris, lançou o mote e eu aceitei. “Este vai ser um desafio que pretende atravessar fronteiras, blogoesferas, realidades e conceitos. Hoje lanço aqui a primeira palavra deste desafio: palavras [quase] perfeitas, 12 palavras, 12 meses, muitas soluções.“ 

 

Muito resumidamente, todos os meses a Cris vai lançar uma palavra e essa mesma palavra será a inspiração de cada post da última quarta-feira de cada mês. A palavra deste mês é “Acreditar”.

Acreditar só por si é uma palavra que eu adoro! Uma palavra que nos faz querer ir mais além, uma palavra que nos faz crer que tudo é possível!

 

Quem mais do que as crianças para serem a personificação desta palavra? Lembram-se de como era bom sonhar? De como era bom correr e sentir a aragem nos cabelos? De como era bom fazer amigos, mesmo sem saber os seus nomes? De como era tão fácil perdoar, esquecer e seguir em frente? De como era tão simples ter sempre um sorriso radiante nos lábios? De como ultrapassávamos os mais temíveis obstáculos, e quando não lhes conseguíamos passar por cima, rapidamente os contornávamos?

 

Ser criança é acreditar e acreditar é ser criança! Vamos fazer de todos os dias, o dia mais feliz da nossa vida, vamos lutar, vamos sonhar sem nunca deixarmos de querer ir mais além, de querer atingir os nossos objetivos! Pode custar sim, mas se não acreditarmos, quem acreditará por nós?

 

Deixo-vos com imagens absolutamente inspiradoras e arrepiantes de percursos que algumas crianças têm de fazer para chegar à escola diariamente. Vêem-nas a desistir? Não! Vamos aprender algo com elas..

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Imagens retiradas daqui. (e onde encontram mais exemplos)

O dentista

Quando era criança adorava ir ao dentista. Geralmente cada vez que lá ia, vinha sem um dente de leite. E qual é a componente positiva? Os gelados! Para estancar a pequena hemorragia, os médicos aconselhavam a comer um gelado mal saísse do consultório. Conclusão: se existem crianças que choram para ir ao dentista, já eu, perguntava constantemente se não havia mais dentes para arrancar.

 

Bom, chegada a uma determinada altura, efetivamente os dentes de leite terminam e a parte positiva do dentista, termina também. A partir dali foi o aparelho, que doía sempre que tinha de ser apertado, as horas e horas sem poder comer depois de colocar alguma massa.. Acabaram-se os gelados, acabou a alegria! Até há bem pouco tempo, quando me disseram que tinha de arrancar os dentes do siso. Oh maravilha, todo um desfile de gelados na minha mente!

Mas a dor, a dor não compensa o gelado…

 

Unido a todo este processo, existe ainda o mistério das longas conversas na cadeira do dentista. Portanto, temos uma série de objetos na boca: é o tubinho de aspiração, o outro aspirador que o auxiliar coloca, são as mãos do dentista e todos os apetrechos com que ele está a trabalhar… (por vezes a nossa boca parece um poço sem fundo)

 

Mas mesmo assim insiste:

Dentista: Então como vai o trabalho?

Chic’ Ana: Mfmmmmm;

Dentista: Pois isto não está fácil. E a família tudo bem?

Chic’ Ana: Mfmmmmm;

Dentista: Ah, que interessante. Veja lá como as coisas são!

Chic’ Ana: Mfmmmmm;

Dentista: Ora então, está despachada. Gostei muito de falar consigo. Já sabe, daqui a 6 meses cá nos encontramos…

 

Isto foi um monólogo certo?! Ou por eu ter emitido uns ruídos estranhos já é considerado diálogo?

 

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Parasita da Sociedade

Se nas grandes cidades e com as devidas condições de isolamento nas casas, eu já sentia algum frio, este fim de semana no campo pensei que fosse congelar. O vento da serra estava gelado, as casas não conservam a temperatura convenientemente e à noite.. Ui, a noite!… As noites são geladas, fazendo com que de manhã se esteja melhor fora de casa do que no seu interior.

 

A única solução é mesmo acender a lareira, adotar uma postura de hibernação e permanecer muito quieta em frente à mesma! Qualquer movimento, por ínfimo que seja, pode ser sinal de uma grande corrente de ar gelada.

 

Contudo, sábado esteve um bonito dia de sol e tínhamos de aproveitar para dar um jeito ao terreno. Cada vez que colocava o nariz de fora, voltava a correr para cima da lareira.

 

Os meus pais espreitavam à janela, eu via as sombras deles e colava-me à parede, eles não me viam, davam meia volta e iam embora. A dada altura aparecem em duas janelas. Eu não vou de modas e atiro-me em voo picado para cima do tapete. Consegui escapar a mais uma investida. Fiquei estendida no chão, escondida das janelas, coberta pelos sofás e longe da vista de olhares alheios durante uma boa meia hora.

 

Eu queria, eu queria mesmo sair de casa, mas a preguiça estava a ser mais forte do que eu, aquele frio invadia o meu corpo e fazia com que ficasse mumificada.

 

Este sábado fui realmente uma parasita da sociedade! (Por meia hora, depois disso, toca a trabalhar).

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One Smile a Day com.. a Ana

A minha convidada desta semana é a Ana, autora do blog Receitas fáceis, rápidas e saborosas!. A Ana tem um dos blogs de culinária mais visitados atualmente, apostando em receitas muito acessíveis e sempre com uma imagem capaz de nos deixar de água na boca. Já encontrei por lá muitas iguarias e sempre deliciosas. A Ana é mãe, esposa e adora cozinhar. Tem uma personalidade que cativa, sempre com um sorriso fácil e disposta a ajudar. Querem sugestões de refeições? Doces ou salgados? Pois têm aqui o lugar certo. E como a Ana é muito mais do que a culinária, convido-vos a conhecerem-na um pouquinho melhor.
Um dia a minha mãe foi para o hospital para fazer uma operação de alto risco e uns dias antes desabafou comigo que gostava muito de ter uma Santa Rita com ela, para a proteger e eu pensei em oferecer-lhe um daqueles cartõezinhos que tem o santo e a oração pertencente. Corri tudo mas nada de encontrar o que procurava e já andava desanimada quando no café me disseram "olha isso que tu procuras, só encontras na funerária... " What? Será que ouvi bem?
"Não aí é que eu não entro.." Mas a vontade de fazer a vontade à mãe foi maior e lá fui num sábado perto da uma hora da tarde à funerária...
 
Quando lá cheguei estava fechada... Já estava para me vir embora quando vejo um senhor todo vestido de negro e presumindo que não era do MIB (man in black, o filme) pensei, se calhar é da funerária.
 
- Boa tarde, desculpe o senhor é da funerária?
- Sim porque?
- Sabe é que eu queria... e expliquei o que queria.
O Sr. num passo pesado e vagaroso la abriu a funerária pousou as coisas dele no balcão e foi procurar o que eu lhe tinha pedido.
 
Minutos depois da compra feita despeço-me e agradeço e rumo a casa (a pé... deu -me para ali nesse dia).
 
Quando chego a casa meto a chave à porta e a chave não roda na fechadura. Tento mais uma vez e outra até que olho para a chave e nesse momento senti um raio a subir por mim acima! Aquelas não eram as minhas chaves! Eu tinha trazido as chaves da funerária!!
 
Nervosa e ansiosa e a passo de corrida voo em direcção a funerária, e, quando lá chego, vejo a funerária revirada ao contrário com um homem vestido de preto e chateado a revirar tudo a procura das chaves para fechar a loja.
 
Desculpo-me ao homem, dou-lhe as chaves, as minhas estavam em cima do balcão onde as tinha deixado, saio a pedir desculpa novamente perante o ar de chateado do homem e juro nunca mais voltar a não ser que seja obrigada, não sei se me entendem.
 
O que eu me fartei de rir Ana, foi sem dúvida por uma boa ação que foste à funerária.. Mas ficar com as chaves da mesma é realmente assustador.
 
Muito obrigada por esta história tão divertida e muitos parabéns por todo o teu percurso! Que continues assim, com sucesso por muitos e muitos anos!
 

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O mistério dos peixinhos de prata

Sabem o que são os peixinhos de prata? Aqueles bichinhos pequeninos e rastejantes que têm uma tendência quase natural para aparecerem nas casas de banho? (Zonas mais húmidas). Depois  das obras em casa e por causa do cheiro do verniz, silicones, etc. eles desapareceram de um momento para o outro.

 

Estiveram meses sem se verem, até que voltaram a aparecer. São como uma praga, parece que se reproduzem imenso e não é fácil acabar com a sua espécie. Contudo, de há umas semanas para cá, desapareceram! Assim, de um momento para o outro e aparentemente sem qualquer mudança. Para além deles, também não vi qualquer tipo de insectos, mesmo os mais comuns. Pensei que estivéssemos a sofrer um qualquer extermínio e que os humanos fossem os próximos.

 

E se calhar era o que estava nos planos de uma determinada criatura que nos invadiu a despensa! Num belo dia em que estava a arrumar as compras, olho para o chão, e ali à minha frente estava nada mais nada menos que uma osga! IMG_20161021_201354.jpgUma osga, gordinha e no sítio mais quentinho da casa! O mistério do desaparecimento estava explicado.. Mas agora permanece outro: afinal há quanto tempo tenho uma osga em casa? Como é que ela lá foi parar?! Ainda moro num andar alto.. e por baixo da porta não me parece.

 

Depois de muita deliberação, lá convidámos a mesma a sair de nossa casa. Eu por mim tinha adoptado a osga, afinal acabou com todos os outros bichinhos.. Era somente uma questão de lhe fazermos um lar adequado num ambiente controlado. 

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Aos criadores de vestuário

Pois muito bem, como a minha camisa branca decidiu ficar cinzenta (de livre e espontânea vontade, ou não) lembrei-me de ir aos saldos ver se encontrava alguma baratinha.

 

Peguei em alguns modelos e fui rumo ao provador: 

   - A primeira, tinha um decote muito grande;

   - A segunda não tinha ombros;

   - A terceira tinha aberturas nas mangas de cima abaixo;

   - A quarta não me ficava bem por nada;

  - A quinta estava perfeita á frente, mas tinha um decote tão grande atrás que se via o soutien todo.

 

Finalmente encontrei uma branquinha muito gira, na nova coleção, só que o preço era absurdo.

 

Contudo, fica aqui uma questão: Os criadores de moda não sabem que precisamos de camisas compostas? Ou são demasiado transparentes, ou com tecido a menos, ou são justas demais, ou são largas demais. Já sei, já sei, até posso estar a ser muito esquisita, mas não consegui encontrar uma camisa branca de que gostasse verdadeiramente, e não me parece que seja assim uma tarefa muito complicada.

 

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