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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Uma mensagem importante

And so this is Christmas…  e o blog vai de férias, mas não sem antes deixar os meus desejos de Natal para todos vocês que deram um brilho extra a este meu ano: Para todos os que aqui vieram parar, por engano ou não, e que acabaram por ficar, para todos aqueles que comentam, para todos aqueles que deixam um bocadinho de si neste espaço, muito obrigada antes de mais. Desejo sinceramente que sintam a magia do Natal, que sintam a esperança e a renovação de um novo ano.

Da minha parte, segue um abraço muito, muito apertadinho.

 

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Não se esqueçam dos vossos objetivos, aquilo para o qual trabalharam arduamente. Não esqueçam a vossa família e amigos, as pessoas que vos fazem sorrir e que estão sempre presentes. Espalhem a bondade, não apenas no dia de Natal, mas em todos os que vivam, acreditem que irão marcar e ajudar muitas pessoas. Sentir o coração quentinho é o melhor presente que podem ter, e é o meu maior desejo. 

 

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Um Feliz Natal e um 2017 repleto de sucessos a todos os níveis.

Para o ano cá nos encontramos com uma energia renovada.

  

Nota: E por favor, nada de puxarem a barba ao Pai Natal, acreditem que é verdadeira. Não se esqueçam do chá e bolinhos porque aquela barriguinha não se mantém facilmente.

Alergias estranhas

Eu tenho das alergias mais estranhas e de dia para dia, parece que descubro algo novo, desta vez, descobri que sou definitivamente alérgica à barba - dos outros.

 

Não tem a ver com os produtos utilizados, tem mesmo a ver com a própria barba que pica e agride a pele. Basta cumprimentarem-me normalmente com dois beijinhos que fico com as bochechas da cara vermelhas e cheia de comichão. Ora, quando vou a uma apresentação ou tenho de cumprimentar alguém, faço das figuras mais ridículas, desde dar beijinhos no ar, desde fugir com a cara antes de ser picada, desde estender a mão e armar-me em importante, estilo “não me toques”.. Inúmeras manobras de diversão para que a minha cara não toque em barbas.

 

Já o M, faz alergia a desfazer a barba! Estão a ver onde é que isto nos vai levar, não é?

 

No inicio do namoro, ele fazia o favor de desfazer a barba duas vezes por semana, lá está, o espírito do inicio. Agora tem desfeito a barba apenas uma vez por semana… Eu já tentei de tudo: No primeiro ano, ofereci-lhe creme hidratante calmante para colocar após a barba, aftershave, espuma, tudo incentivos para que ficasse a cheirar bem e fofinho sempre que a desfizesse. Está bem, ligou tanto àquilo como eu ligo a usar desodorizante de homem!

Não desisti e no ano seguinte ofereci-lhe uma máquina que dá para utilizar a seco e debaixo de água, que garante que a pele não fica inflamada, etc. Quantas vezes a utilizou? 2.

No terceiro ano ofereci-lhe mais um cabaz composto, esperançada que fosse desta.

 

Este ano o que me aconselham vocês?

  • (opção 1) - Oferecer-lhe um voucher de depilação definitiva – o máximo que pode acontecer é ser eu a utilizá-lo ou então poderá ficar com tufos de pelos aqui e ali, contribuindo para que a desfaça diariamente;
  • (opção 2) - Oferecer-lhe uma navalha de barbearia muito bem afiada, que servirá para desfazer a barba mas também para o ameaçar – dupla funcionalidade portanto;
  • (opção 3) - Trocar o gel por tinta de coloração vermelha e esperar que ele tenha de desfazer a barba porque esta mudou de cor – só resultará uma vez;
  • (opção 4) - Outra solução que me esteja a escapar.

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Ajuda precisa-se!

A ETA ajuda a conduzir

Hoje de manhã estava a conversar com uma amiga que vai começar as aulas de condução.

 

Chic’ Ana: Não baralhes os pedais.

Amiga: Já estive no simulador, não deve haver problema.

Chic’ Ana: Se te esqueceres, já sabes, pensa na ETA.

Amiga: Hum?

Chic’ Ana: Quando tirei a carta ia constantemente a repetir “ETA”, a organização terrorista que atua em Espanha e França. É fácil de memorizar.

Amiga: Estás a tentar dizer-me que a minha primeira aula de condução vai correr maravilhosamente bem se estiver a pensar num grupo terrorista?

Chic’ Ana: Claro que sim! É a ordem dos pedais… Embraiagem, Travão, Acelerador.

 

Agora estou desejosa que chegue o final do dia para saber como correu. Será que posso ser responsabilizada por qualquer catástrofe que venha a acontecer no seu raio de ação?

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One Smile a Day com.. a Inês

A rubrica “One Smile a Day” vai de férias e estará de regresso no novo ano. Como tal, tinha de escolher uma convidada docinha para terminar o ano em beleza. Pensei, pensei, e eis que vos vou apresentar a Inês, autora do blog O Diário da Inês. Este blog surgiu em 2012 para  relatar as aventuras da Inês por terras de sua majestade, enquanto terminava o doutoramento em Plymouth. O que inicialmente era um escape e um meio de registar memórias, tornou-se um companheiro diário e mantém-se até aos dias de hoje. A Inês fala-nos essencialmente de iguarias culinárias, mas os passeios, a apreciação de restaurantes e a indicação de locais para eventuais estadias, entre outras, também estão presentes. É uma pessoa dinâmica, alegre, amiga e muito simpática. Passem por lá, vão adorar conhecer o cantinho dela e também as delicias com que nos brinda. 

Tenho-vos a confessar, tal como alguns já aqui confessaram, que foi com entusiasmo que vi que tinha um email da Chic’Ana. Desenfreadamente e com as mãos a tremer, que mal controlava o rato, lá li em puro êxtase o convite para o One Smile a Day. É que temos que admitir que é um privilégio estar aqui a escrever neste blogue que adoro ler. Sou pessoa propensa a peripécias parvas, umas mais hilariantes do que outras, e assim lá comecei a pensar qual seria a melhor peripécia para vos contar e para fazer jus ao nome ao provocar-vos pelo menos, One Smile a Day. :)
Vamos então deixar de devaneios, não antes de dizer, obrigada Chic’Ana pelo convite, e começar a parte que interessa e para a qual fui convidada, a minha história que vos causará um sorriso, pelo menos assim o espero!
 
Sou uma pessoa que por diversas vezes já se assustou pensando que não conseguia sair de algumas casas de banho, mas felizmente acabava sempre por conseguir sair, isto até o dia em que não consegui!
Fui a uma consulta e antes de me ir sentar para esperar pela minha vez resolvi ir à casa de banho. 
Comecei logo bem ao entrar num consultório pensando que era a casa de banho, felizmente havia uma estante entre mim e o médico e acho que ninguém deu pela minha entrada e consequente saída.
Depois não encontrava a luz da casa de banho que ficava já meio escondida atrás da porta, que era de deslizar. Finalmente acendi a luz e entrei na casa de banho, foi difícil trancar a porta mas acabei por conseguir.
O pior começou na hora de sair, nem por nada conseguia abrir a porta, primeiro não conseguia rodar a fechadura mas depois de ela, aparentemente, estar na posição destrancada eu continuava a não conseguir deslizar a porta para a abrir. Parei várias vezes para me acalmar e voltar a tentar e nada... Já toda eu era nervos, calor e rubor facial! 
Pensei, pensei e percebi que só haviam duas saídas, ou me armava em histérica e gritava que estava presa na casa de banho ou comportava-me como uma lady. 
Como é óbvio resolvi comportar-me como uma lady, peguei no telemóvel e liguei para a recepção. Atende a senhora com um "clínica xxxx, boa tarde em que posso ajudar?" e eu respondo "olhe se faz favor, estou fechada na vossa casa de banho, podia vir destrancar-me?" 
A senhora veio abrir a porta com uma chave e assim ninguém deu por nada, excepto um senhor que estava à espera para ir à casa de banho e que perguntou se a podia usar.
Agora pergunto eu, se ele lá estava a ouvir as minhas tentativas frustradas de sair da casa de banho, não perguntava se eu precisava de ajuda? 
Inês, obrigada por esta história fantástica, acredita que vais despertar muitos, muitos sorrisos. E para mim, é um prazer ter-te no meu cantinho, com a certeza que não ficarás aqui trancada, mas antes eternizada!
 
Quando vi esta imagem achei que se adequava bem à situação, embora não tenha sido assim tão traumática!
 

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A Manicure (Im)perfeita

Amanhã tenho um jantar de Natal da empresa, como tal decidi que era a altura ideal para dar um jeito ás unhas. Não queria nada de elaborado, escolhi uma cor quase neutra, um bege rosado, que dá um toque de elegância e um aspeto cuidado.

Acabo de pintar as mesmas, sem riscos, sem defeitos. Tocam à porta.

 

Lá vou eu em direção à mesma, a abanar as mãos, espreito pelo óculo e era a vizinha de cima.

“Vou fazer silêncio, pode ser que ela não perceba que eu estou em casa”

Toca novamente de forma insistente, lembro-me que tenho a tv com som, e que ela deve estar a ouvir.

Chic’ Ana: Sim?

Vizinha: Boa tarde, é a vizinha para assinar a ata!

Chic’ Ana: Pode ser mais tarde?

Vizinha: Eu espero um pouquinho, preciso mesmo da assinatura.

Chic’ Ana: É que agora não me dava mesmo jeito.

 

Como não saía da porta, lá tive de a abrir.. começo a rodar a chave com todo o cuidado possível e tumba, o primeiro risco nas unhas

“Calma, eu consigo, um risco é recuperável”.

Tenho mais umas quantas voltas à chave para dar… Mais dois riscos!!

Chic’ Ana: Ah… bolas! (As chaves batem na porta, não queria que estas riscassem a porta)

Chic’ Ana: Calma, calma, calma…. Porque é que insistes em bater em todo o lado? Comporta-te!!! Ahhhh tenho de retirar tudo e voltar a iniciar o processo!!

 

Finalmente consigo abrir a porta, já com as unhas danificadas e com um sorriso amarelo e..  não estava lá ninguém. Espreito para o andar de baixo, nada, para o de cima, nada. Dou uns quantos saltos no mesmo sitio, se tivesse a funcionalidade do fumo incorporada acho que tinha invadido o patamar com nevoeiro cerrado.

Subo as escadas até ao último andar, toco à porta da vizinha.

 

Chic’ Ana: Vinha então assinar a ata.

Vizinha: Bom, eu percebi que devia estar realmente ocupada, ouvi uns sons bastante estranhos.

Chic’ Ana: Sim, tinha acabado de pintar as unhas e estava com dificuldades a abrir a porta.

Vizinha (olha para as minhas unhas com uma expressão de terror): Ah, coitadinha, eu podia ter voltado mais tarde, podia ter dito que não lhe dava jeito porque tinha as unhas frescas.

Chic’ Ana: Deixe lá, já está, já está.

 

Parece que quando temos as unhas acabadas de pintar aparece tudo e mais alguma coisa, até as necessidades fisiológicas..

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A paixão e o amor

Podemos ficar sempre pelos inícios? Na fase da paixão, no começo do namoro, é tudo lindo e maravilhoso, são corações vermelhinhos por todo o lado, apenas existem qualidades e nada de defeitos, enfim, é a paixão no seu estado mais puro..

Mas não, se ficarmos somente pelos inícios não existe o aprofundar do sentimento, nunca conseguiremos alcançar a verdadeira definição de amor, pois eu acredito que este não é instantâneo. Pode haver uma forte atração, pode haver uma ligação, mas amor? Esse vai crescendo com a relação: quando conhecemos o parceiro, quando aceitamos as suas qualidades e defeitos, porque todos os temos, quando nos preocupamos e sacrificamos, quando existem divergências e sorrisos.

É um sentimento duradouro e não efémero ou fugaz como a paixão. Nem tudo é perfeito, e, se o fosse, não seria desafiante, não seriamos levados a superar-nos a cada dia.

Uma vida a dois é uma batalha, é tal e qual um envelope bem selado, em que cada dia, abrimos mais um pedacinho e podemos espreitar mais um capitulo da nossa história. O que irá de lá sair? Não sei! Até que ponto conhecemos verdadeiramente uma pessoa? Até que ponto nos conhecemos a nós? Não sei.. O amor tem destas coisas: é um misto de contradições, mas acima de tudo é um sentimento grandioso e que existe não apenas pelos nossos companheiros, mas pela família, pelos amigos mais chegados, pelos animais de estimação.. Há tantas formas de amor!

 

Mas hoje, de uma coisa tenho a certeza: Estou a precisar desesperadamente de uma massagem nas costas, que isto de começar a época das festas e deixar os treinos para segundo plano não me está a ajudar nada. (Sim, sei que estavam à espera de uma conclusão brilhante, mas… no que toca ao amor, será que há conclusões? Será que existe certo ou errado?)

 

Só espero ter mais sorte que o bonequinho da imagem… 

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O post de hoje tem que se lhe diga… Publiquei-o na segunda-feira e ele pura e simplesmente desapareceu, nem nos rascunhos, nem na reciclagem, não estava em lado nenhum! Já tinha inclusivamente dois comentários e mesmo assim o malandro colocou-se a andar.

Felizmente pude contar com uma salvadora, a Melhor Amiga, que ainda tinha a página do mesmo aberta e que me enviou uma cópia… Obrigada!

A Técnica de Montar

Montar uma árvore de Natal não é para todos, exige técnica, perícia, destreza e também alguma sensibilidade e bom senso. Características que eu acho que estou a perder com o tempo. Ora digam de vossa justiça!

 

Este fim de semana fui ajudar a minha irmã a montar a árvore de Natal. Eu ia lendo as cores que estavam marcadas na caixa e assim fomos colocando os ramos. (Há todo um esquema de cores que me fez lembrar o meu post sobre o daltonismo e lá está, mais uma dificuldade que têm). Já tínhamos a árvore quase finalizada, quando começamos a achar que há qualquer coisa de errada. Ao invés de termos um triângulo perfeitinho, não, a árvore estava em forma de ampulheta.

 

K: Ana, tens a certeza da ordem das cores dos ramos?

Chic’ Ana: Claro que tenho, então, eu segui a orientação da caixa e já montei a minha que é idêntica.

 

E nisto começo a ficar vermelha, pois se eu encarasse a caixa de frente a ordem estava certa, mas quando a via de outra perspectiva, a ordem naturalmente invertia. Ora, tira ramos daqui, tira ramos dali, de vez em quando lia de cima para baixo e outras vezes de baixo para cima. Conclusão: uma bela ampulheta! De uma coisa não me podem acusar: de falta de originalidade.

 

Ora, o ano passado o problema foi com as luzes, este ano foi com a árvore, o que me estará reservado para o ano?

 

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E como estamos na época de prendinhas, a Sofia desafiou-me a escrever uma carta ao Pai Natal, a introdução foi assim:

 

"Querido Pai Natal, sei que já não tenho idade para acreditar que existes, mas será que só podemos acreditar naquilo que é visível? Será que não podemos deixar que este espírito de criança desça sobre nós e recuperemos valores como a sinceridade, a genuinidade, a alegria e a vontade de viver?
Eu recuperei o meu Eu de antigamente, e é o melhor conselho que eu posso dar: nunca deixem de acreditar na criança que existe em cada um de vós, e portanto… escrevo-te com 5 anos:"

 

Não percam a continuação da mesma aqui e descubram um pouquinho mais de mim, agora com 5 anos.

Os segredos do Campo

Eu sou uma menina da cidade, sempre vivi em grandes cidades e a primeira noite fora de apartamentos e no meio rural foi há precisamente 6 anos.

 

O dia decorreu às mil maravilhas: tudo era novidade. O campo com as suas cores, com os seus cheiros, a natureza em estado puro, os diversos animais que só tinha visto no jardim zoológico, em revistas, na televisão e outros, que ainda hoje estou para saber que espécie são. O entusiasmo era vibrante, mas nada me tinha preparado para a primeira noite no campo.

 

Quem tem casas de campo, mais antigas, sem grandes isolamentos vai ler o resto do texto e identificar-se de imediato.  Quem nunca esteve numa casa assim, mas um dia vai estar, fica o alerta.

 

Com o cair da noite, em Dezembro, chegaram os ventos frios das serras. A chuva fazia-se sentir e sabia bem o conforto de estar no interior da habitação.

Por volta das 23h, deitei-me (quando a instabilidade meteorológica é grande, a eletricidade falha quase sempre), e o silêncio conhecido era sepulcral: não havia carros, aviões, comboios, pessoas a gritar na rua, nenhum movimento.

O som do vento era amplificado de tal forma que só me apetecia agarrar a cama com medo que esta voasse. O som da chuva a bater na janela do sótão era tão audível que parecia que estavam a atirar pedras à mesma. Os ramos batiam no telhado e parecia que estava alguém à porta a forçar a fechadura. Com os sentidos em alerta máximo, comecei a ouvir passos cada vez mais próximos. Sentei-me na cama e apurei a audição, o som chegava do telhado, eram os passarinhos que por entre telhas se tentavam abrigar. De seguida outro som, um raf-raf constante, dos bichinhos da madeira que insistiam em banquetear-se, os cães ladravam e ouviam-se outros animais. Todos os sons somados faziam uma orquestra tal, que fizeram com que eu começasse a dormir com o raiar do sol.

O meu comportamento nessa noite, foi igual à imagem que se encontra abaixo.

 

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Sim, a primeira noite foi assustadora, mas é um som ao qual nos habituamos num ápice, e nos dias de hoje, é uma sinfonia que eu anseio ouvir cada vez, que me embala e me faz dormir muito melhor. Trocava todos os sons da cidade por estes sons da natureza.

 

Quem é que já passou por uma experiência semelhante?

 

 

One Smile a Day com.. a Maria

Depois de um feriado muito bem passado, voltamos para encerrar a semana com chave de ouro. A minha convidada de hoje é a Maria, autora do blog Oh por favor, não, não é uma prece, é mesmo o nome do blog. A Maria é novinha nestas andanças, mas veio para ficar e de uma coisa tenho a certeza: já me ri muito com as peripécias que ela relata do dia a dia. Descreve o blog como “Este espaço não pretende ser agradável, pedagógico nem trará respostas a dúvidas existenciais. É apenas um escape! Um meio que a autora (pessoa bonita e magnânima pá) encontrou para despejar as frustrações e irritações de uma vidinha sem sal.” Na minha opinião, é um espaço mais que agradável, onde sou sempre recebida com um largo sorriso e onde as situações são retratadas com muito humor. Vale a pena conhecerem, não só o blog, mas também a sua autora.

 

Foi com bastante surpresa que recebi o convite da querida Chic’Ana para participar nesta rúbrica fantástica. Após o choque fiquei mais inchada que um pavão!

É que isto de só por cá andar há um mês e contar já com este convite deixa-me deveras orgulhosa (para além de preocupada com a sanidade mental de quem perde tempo a ler as minhas baboseiras). Querida Chic’Ana, a menina é Ispantosa!

Obrigada e depois tratamos do pagamento.

 

Não sendo hilariante esta história deixa-me com um grande smile everyday! A minha mãe tem 85 anos e, acreditem ou não, é doida por motas! É mal de família mas a Mãe Maria já tem idade para ter juízo. Felizmente não tem!

Este ano decidi levá-la à Concentração de Motos de Faro, não podia ser qualquer uma, tinha de ser A Concentração. Por uma questão de conforto não a levei para o recinto (que a moça ainda me fugia com um motard giro) tendo ficado apenas pelo centro de Faro. O que vi naqueles 2 dias foi inexplicável!

 

Sabia que ela ia gostar e ficar surpreendida com a quantidade e variedade de motos, mas não estava preparada para o estado de êxtase com que a vi. Estava feliz, estava muito FELIZ mesmo! Como devem imaginar, não são muitos miúdos desta idade que se vê por lá, pelo que toda a gente vinha meter-se com ela.

Ele era oferta de caipirinhas/sangria ou qualquer coisa que a pequena quisesse, motards gigantes a desviarem-se para que ela se pudesse sentar na esplanada, um dono de um estabelecimento a ordenar aos seus funcionários que não tirassem Xutos e Pontapés porque a senhora estava a gostar…

O ponto alto aconteceu quando lhe estava a tirar uma foto junto a 2 motos particularmente giras e apareceram os donos, 2 Ingleses amorosos que se ofereceram para tirar foto com a Mãe Maria. Parecia um galheteiro invertido, ela muito pequena no meio dos 2 sendo que um deles fez questão de por o seu capacete com um grande par de chifres! Não percebendo uma palavra do que eles diziam mas sabendo que a estavam a elogiar só dizia “thank you, thank you, thank you” O resultado? Ainda não estávamos de regresso a casa e já falava de como ia ser no próximo ano! É ou não o máximo ter uma mãe tão fixe?

 

Acredita que li esta história com um enorme sorriso, primeiro, por teres uma mãe tão aventureira aos 85 anos, e depois, por ver o amor que sentes por ela aqui relatado de forma comovente. Realmente a última imagem deve ser algo que fica na memória! Para o ano já sabes, concentração novamente, mas com cuidado, que as motas são um perigo, ou melhor, quem as utiliza!

Obrigada por esta bela e ternurenta partilha.

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Nota: Fico sempre feliz cada vez que me lembro desta frase: "preocupada com a sanidade mental de quem perde tempo a ler as minhas baboseiras", uma vez que eu leio, preocupas-te comigo, tão querida! Ahahah

O meu Natal

A minha casa está oficialmente vestida de verde e vermelho, as cores de excelência desta época. Não podia estar mais contente com esta transformação! Respira-se Natal um pouquinho por todo o lado e o sorriso tende a ser maior de dia para dia. O senhor das barbas brancas está quase, quase a chegar e eu já tenho a lareira pronta para o apanhar, aliás, receber, eu queria dizer receber, com um pratinho de bolachas e docinhos (Sim, que uma barriguinha daquelas não se cria de um dia para o outro).

 

Ainda me faltam comprar os chocolates para colocar na árvore e espero não ter ladrões como os do ano passado, pelo menos eu aprendi a lição.

 

 

Que me dizem da decoração? Quase tudo feito à mão! O anjo em serapilheira foi a minha mãe que o fez, demorou horas, mas ficou lindo! A maior parte das coisas aproveitei do ano anterior.

 

Para finalizar o meu dia de ontem, recebi o miminho do Pai Natal Secreto IV, organizado pelo blog Life Inc. Confesso que fiquei emocionada, muito mesmo, primeiro com a pessoa que me calhou, com quem eu tenho uma empatia enorme e depois com todo o cuidado com a prendinha. Vinha num embrulho todo catita, com um postal maravilhoso e a prenda em si é linda, aliás, já a tenho pendurada em casa. Os bombons, esses também já estão pendurados na árvore. Será que resistem até dia 25?

 

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Cristina, muito obrigada por esta surpresa fantástica! Eu adorei! 

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