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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

O feriado voltou

Depois da noite de Halloween temos o tão aguardado regresso do feriado de Todos-os-Santos. Este feriado celebra todos os santos e mártires católicos cristãos.

Recordo-me de na infância, ser um dia em que fazíamos uma espécie de peregrinação aos cemitérios mais afastados para recordar entes falecidos (O Dia dos Fiéis Defuntos é a 2 de Novembro mas, passou-se a usar o 1 de Novembro para recordar os falecidos). Era o dia em que eu comia sopa da pedra no Cartaxo (ficava em caminho no regresso).

 

Nas aldeias existia, e ainda existe, a tradição de pedir o "Pão por Deus". As crianças juntam-se e percorrem as casinhas, de porta em porta, recebendo broas, pão caseiro, pevides.. Os mais velhos provam a água pé pela primeira vez, e percorrem as adegas, se bem que a maior parte das vezes chegam à ultima, se chegarem, já bastante tocados!

São tradições engraçadas, que estão a perder terreno para as tradições mais comerciais, como o Halloween. Eram tradições e costumes que envolviam o contacto entre as pessoas, que valorizavam o convívio e a união. Têm alguma tradição ou episódio que se recordem deste dia?

 

Agora, e falando um pouco mais sobre a vertente laboral, se eu pudesse, os feriados seriam sempre encostados aos fins de semana. Esta segunda-feira é um misto de segunda com sexta, em que temos a preguiça do fim de semana, mas já estamos com um pé no feriado.

Quarta-feira será novamente uma segunda-feira, um dia em que custa regressar ao trabalho. Será que é realmente produtivo ter um dia livre a meio da semana?

 

Aproveitem bem a noite de hoje, se forem festejar, e o feriado de amanhã da melhor forma possível, e.... cuidado!

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Uma história assustadora a não perder! Um episódio contado na primeira pessoa. Espreitem aqui!

One Smile a Day com.. a Maria

A minha convidada desta semana é a Maria, autora do blogue M(ã)emórias da Maria Mocha. A Maria apresenta-nos um blog muito descontraído, contado na primeira pessoa. Mãe e profissional dedicada, na casa dos 40 anos, partilha muitos temas da atualidade e não só. Convida-nos a entrar também na sua esfera mais pessoal e a descobrir alguns aspetos da sua vida: maternidade e adolescência, dramas pessoais (quem não os tem?), universo feminino, opiniões e desabafos, superação de cancro, enfim, a vivência do dia-a-dia. É um blog que me dá muito gosto visitar, e onde sou sempre recebida com uma generosa dose de simpatia. 

 

Então, um episódio engraçado, não é? Bem, engraçada foi desde logo a forma como soube que estava na lista da Ana para participar da rubrica dela "One Smile a Day". É que se não fosse a própria a dizer-me uma semana depois de ter enviado o e-mail para eu ir ver a caixa de correio (és paciente, Ana!), ainda hoje viveria na ignorância. Eu avisei que era naba nestas coisas. Como já tive oportunidade de dizer, criei aquela caixa de correio na altura da criação do blog e pensei que seria só para notificações de comentários no blog e afins, e que não teria por lá movimento deste tipo. Mas tive! Estou em altas! Yay!

(Agora é aquele momento em que para tudo de ler para ir ver a caixa de correio, não esteja para lá uma missiva da Ana. Já voltaram? Posso continuar, então.) 

 

Quero, antes de mais, dar o meu testemunho perante esta comunidade, que confirmei algo sobre ti, Ana, que eu já suspeitava. É que tu, mesmo tendo todo o direito de pensar que eu estava a ser uma malcriadona que nem sequer te respondia, não diminuíste em nada a tua simpatia e continuaste sempre a interagir comigo durante esse tempo em que inadvertidamente te "ignorei". És mesmo um doce de miúda, cachopa! Obrigada por me deixares entrar no teu espaço. É uma honra!

 

Quanto ao episódio... As voltas que eu dei à cabeça, man! Aliás, disse logo à Ana que não seria fácil porque tenho uma vida muito rotineira e cinzentona. Tenho tido muitas "peripécias" na vida, mas algumas, convenhamos, têm tido muito pouca piada. Então ocorreu-me que teria que recuar à infância, tempo sempre recheado de episódios engraçados que nos ficam na memória. Além disso, fui ler os posts anteriores desta rubrica e percebi que não estava sozinha nesta opção. Como eu, também vários outros "colegas" optaram pelos primeiros anos de vida para aqui recuperar memórias. 

Mas outro problema logo surgiu: curiosamente, os acontecimentos marcantes que tenho mais presentes na memória são aqueles que gostaria de esquecer e que não me parece nada conveniente partilhar aqui neste espaço tão digno. Ou noutro qualquer, a bem dizer... Eu já avisei que tenho um problema grave de autocensura...

 

Na minha cabeça os leitores da Ana dirão que não havia nexexidade-de-de que eu optasse por contar episódios como aquele em que, no início da escola primária, fiz cocó nas cuecas dentro da sala de aula por ter vergonha ou medo (já não sei bem) de pedir ao professor para ir à casa de banho. Vai daí, reprimi, reprimi, até não conseguir mais. Foi uma daquelas situações mesmo inevitáveis, em que não havia esfíncter anal que me valesse, tal foi a força da investida do excremento. A parte boa foi não ter sido, digamos, aquoso... Vá lá, vá lá! (Ups! Já contei...)

 

E depois, como devem imaginar, acabou por ser pior a emenda do que o soneto porque, como também adivinharão, para além dos dedos apontados das outras crianças (as crianças são cruéis!), teve que haver intervalo mais cedo, pois o ar da sala tornou-se irrespirável. E ainda, no caminho para casa, que eu fazia a pé com a minha mãe, não havia vivalma que se cruzasse connosco que não fizesse referência ao cheiro pestilento da criança. Mas sabem que mais? Mesmo cagada, nunca perdi a pose! Era como se não fosse nada comigo. 

Fiquei famosa por uns tempos, nas bocas do mundo (sendo o mundo uma pequena escola de aldeia)! Naquele dia e nos que se seguiram, era o tema das conversas, afinal o happening necessário a uma pequena escola de província foi dado por mim. Acho que passei algum tempo envergonhada deste descuido.

Eventualmente, consegui superar a vergonha e não demorou muito tempo. Outra criancinha da minha idade, o até hoje ingénuo JG (há muito que não o vejo...), tirou-me o primeiro lugar do top, quando se agachou no recreio, mesmo ao lado do campo de futebol, com o rabo virado para a estrada, à frente de todos, para fazer cocó e tentar expulsar a pastilha elástica que tinha engolido, porque nós, colegas, lhe tínhamos dito (crianças cruéis!) que ela se ia colar às tripas e ele poderia morrer. 

 

O trauma passou depressa. Afinal, vivia-se uma época em que as criancinhas não ficavam traumatizadas por tudo e por nada, nem precisavam de acompanhamento psicológico por "dá cá aquela palha".

 

Bem, poderia continuar com outros episódios, mas manteria a mesma génese... Só "badalhoquices", deste tipo e de outros tipos afins! Tive uma infância e adolescências pródigas, a ponto de ter esgotado toda a emoção da vida nos seus primeiros anos e de há algum tempo a esta parte até eu me aborrecer com a minha vida adulta certinha e sensaborona.

 

Fico-me por aqui, com um último pedido/observação: vá, não sejam muito duros na apreciação a esta situação tão embaraçosa, sim? Afinal, eu era apenas uma criança de 6 anos e o episódio até pode ter explicação anatómica, se chamarmos um especialista e rebuscarmos bem a coisa. 

E pronto! É isto! Vim para aqui falar de cocó e conspurcar a tabanca da Ana. Desculpa qualquer coisinha, Ana. Mas olha, se serve de consolo, acabei de dar-te a honra de partilhar nos teus domínios o episódio mais humilhante que tive na vida. E, convenhamos, o ónus maior fica comigo, que terei que viver com o facto de a minha imagem ficar por aqui, para sempre, associada à de uma criança porca cagada.

 

Lanço-te agora o difícil desafio de tentares adaptar um cartoon a isto que eu p'ráqui relatei (nem sei o que lhe chame). Sê gentil e impõe alguma respeitabilidade a isto, como só tu sabes fazer. A salvação disto está contigo, sim?!

 

Muito obrigada por esta história e pelas tuas palavras, gostei imenso da tua participação, e tenho a certeza que todos se irão rir bastante.

 

Maria, deixas-me a árdua tarefa de tentar salvar a tua honra, mas.. acho que a culpa de todo este episódio, não foi tua. Há necessidades fisiológicas que falam mais alto e que não são fáceis de serem travadas a tempo, não tens de te sentir  culpada ou reprimida por causa de uma peripécia que foi rapidamente substituída pela do teu amigo (as crianças são mesmo terríveis).

Venha de lá uma das crianças mais terríveis para salvar a honra desta sexta-feira =)

 

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É hoje o último dia para participarem no passatempo. Já todos concorreram?

O drama do verniz

Quem faz natação, gosta sempre de ter as unhas dos pés arranjadas todo o ano e não apenas no verão. Mas isto pode tornar-se um verdadeiro problema. Ora vejamos, fazer unhas de gel, gelinho, manutenções, etc. está fora de questão, seria muito caro e danificava-as, portanto, toca de as pintar em casa...

 

Pintar corre bem (a maior parte das vezes). Como os dedinhos, dos pés, andam geralmente no chão, não são vistas com tanta precisão como as das mãos, portanto, desde que não se falhe muito o alvo, a coisa corre bem e parece que estão pintadas por uma profissional.

 

Agora, se já a pintar recorro a alguns truques, o que hei-de dizer quando é para tirar o verniz?

O que me acontece frequentemente?

  • Ficar com algodão colado às unhas - ainda não percebi como é que isto é possível;
  • Ficar com verniz em locais onde se recusa a sair, o que me dá um aspecto de unhas malhadas;
  • E por último, espalhar a tinta por todo o lado, sujando os pés todos. Se for verniz vermelho, então parece que tenho os pés todos cortados.

 

Digam-me sff que não sou a única a quem isto acontece...

 

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Ventos de Mudança

A imagem deste blog sempre foi a Mafalda, aquela menina irreverente, com questões prontas na ponta da língua, com as suas invenções. É uma personagem de quem eu gosto muito, por todos os seus comentários, sociais e políticos, e preocupações nada típicas de uma criança de 6 anos. A Mafalda representa o constante inconformismo, sempre com fé que consiga alterar algo, fazer a diferença por um mundo em mudança.

Para mim fazia todo o sentido que o meu avatar a representasse, porque, tal como ela, acredito que podemos fazer a diferença, acredito que as nossas atitudes, por mais pequenas que sejam, podem mudar o rumo dos acontecimentos. Existiu um facto muito curioso que nos uniu, apesar de só me ter apercebido disso mais tarde: o blog nasceu a 29 de Setembro, e a Mafalda fez a sua primeira aparição também a 29 de Setembro de 1964.

 

Mas, é chegada a hora de me despedir desta simpática personagem que me acompanhou ao longo de um ano e assumir algo mais próximo da realidade.

 

A minha irmã é das pessoas que mais me surpreende, e, tendo eu dito que pretendia atualizar a imagem, ela colocou mãos à obra e nasceu uma nova personagem. Uma personagem desenhada a carvão num simples pedaço de papel, uma imagem única e original, uma imagem que capta o meu cabelo rebelde, os olhos azuis e as sardas que teimam em aparecer quando o sol fica mais forte. Associada a esta personagem ela captou algumas das minhas expressões – desorientada (uma situação frequente) e zangada. No entanto, esta é a minha primeira escolha. Apresentar-vos-ei as outras com o passar do tempo e sempre que se apliquem ao contexto.

 

Espero que gostem, eu… Adoro, obrigada K!! És das pessoas mais talentosas e especiais que eu conheço, e o talento espelha-se em tudo o que fazes.

 

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O cabelo pega-monstro

O meu cabelo tem uma personalidade muito própria e vincada. Basicamente tudo o que entra no seu território, é dele (podem recordar um episódio com agulhas aqui). Escova de cabelo? Nem pensar, a última vez que me penteei foi quando estiquei o cabelo há uns anos atrás. Hoje em dia só o consigo fazer com os dedos e depois de utilizar muito amaciador, de outra forma, ele encaracola de tal forma que nada daqui sai. Ganchos pretos ou castanhos escuros? Podem passar aqui o dia inteiro sem os encontrar, normalmente é até o lavar e começar a ouvir coisas a cair na banheira..

 

Contudo, também tem vantagens: nunca estou despenteada, ou despenteada é sempre o meu estado normal, não sei bem. Sempre que quero que ele fique numa determinada posição, ele fica. Nem tudo pode ser mau num cabelo com caracóis, se quiser ter o prazer de pentear um cabelo liso, o melhor mesmo é comprar uma boneca.

 

Mas… Vamos focar-nos na última coisa que ele me aprontou:

Coloquei uns brincos compridos, que se viam por baixo dos caracóis. A meio da manhã fui à casa de banho e ao contemplar o espelho, faltava-me um brinco. Vejo no casaco, na camisa. Procuro no cabelo, pelo chão… Nada! Tirei o outro brinco, guardei-o na mala e fiquei com um mau humor terrível – detesto perder o que quer que seja – vou para casa toda desgostosa.

Começo a apanhar o cabelo no cimo da cabeça, antes de mudar de roupa, e pico-me num dedo…  Conclusão: o brinco estava de tal forma embrenhado nos caracóis, que aguentou um dia inteiro no meio dos mesmos sem cair! Fiquei num misto entre a incredulidade e o contentamento, porque afinal o meu brinco estava a salvo.

 

Mais alguém tem destas coisas?

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Nota: Mais alguém sofreu de insónias depois de ver o primeiro episódio da temporada 7 de The Walking Dead? Era preciso ser assim, tão violento?!

As obras em Lisboa

Lisboa está num estado caótico. Não percebo o planeamento que estas obras têm e já me esforcei para tal, a sério que sim. Ora vamos lá por passos:

 

Passo nº1: Esburacar a cidade simultaneamente em diversos locais;

Passo nº2: Colocar blocos que desenham a solução futura, interrompendo estradas que se encontram circuláveis, mas que neste momento não o estão por causa dos blocos;

Passo nº3: Efetuar o processo de reconstrução propriamente dito.

 

São tantos locais, que acho que já se perdeu o fio à meada. Haveria algum problema se esta requalificação fosse faseada? Começar numa ponta e terminar na outra? Nem quero sequer imaginar como será agora com a chegada da chuva e do mau tempo.

 

Porque é que estou chateada? Ora vejamos o meu episódio para chegar ao trabalho na semana passada (e atenção, que eu utilizo com elevada frequência os transportes públicos):

07h15: Linha do metro interrompida, não se estima a duração da mesma que pode ser prolongada.

07h30: Voltar para trás, pedir boleia a colegas. Tentar entrar no Eixo N/S ou na segunda circular, que se encontram parados.

07h45: Ir por um dos atalhos e esperar que tudo corra pelo melhor.

08h10: Atalho congestionado, tentativa de rumar a uma estrada mais circulável.

08h20: Objetivo conseguido, estamos a andar alguns metros.

08h45: Andámos 2 metros, justificação – rebentou uma conduta de água e a estrada está cortada. (porque é que não ligámos o rádio mais cedo?)

09h00: Continuamos no mesmo local. Abandonar a viatura e o condutor e seguir em passo de corrida. Não adianta apanhar autocarros, pois o trânsito não circula.

09h45: Chegada ao trabalho.

 

Há alguém que me saiba indicar um prazo, uma estimativa para as obras estarem concluídas?

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One Smile a Day com.. a Sofia

A minha convidada desta semana é a Sofia, autora do blog The Daily Miacis. A Sofia tem uma personalidade encantadora, sempre disponível, e sendo bióloga, muito me tem ajudado a descortinar os mistérios do meu quintal.

Define-se a si própria como tendo "alguma experiência de vida e ainda perdida. (..) sou uma curiosa em geral, e o “The Daily Miacis” é um reflexo disso." Comprovem por vocês próprios, é um blog que aborda um pouquinho de tudo, sempre interessante e expontâneo, com temas que nos ajudam a adquirir alguma experiência de vida, no fundo, estamos sempre a aprender.

 

Adoro esta rubrica da Chic'Ana! Penso que um dia sem sorrir é um dia perdido, e perdemos demasiados dias na minha opinião. Confesso que é uma honra escrever, e que sempre que lia os testemunhos anteriores pensava que se me perguntassem naquele momento por uma história, não ia me lembrar de nenhuma (para certas coisas a minha memória é quase como a da Dory).

Mas depois de aparecer uma, foi só desbobinar. E por isso resolvi contar duas situações da minha inocência como criança, porque penso que é das coisas que nos sai mais ingenuamente, que ainda nos hoje fazem rir como loucos. 

 

Eu sempre fui uma criança muito crédula e que entendia as coisas muito literalmente. Eu observava as coisas e pensava que as coisas aconteciam igual em tudo e que não havia regras nem limites. Por exemplo eu acreditava que se cortasse o cabelo às barbies, ele voltava a crescer porque o nosso também crescia. E sabem aquelas árvores de metal e que as folhas eram pedras? Eu acreditava que se colhesse, elas voltavam a crescer, porque nas árvores lá fora também cresciam.


Para mim tudo era fácil de resolver. Do lado do meu pai eu só tenho uma tia, e que brincava muito comigo. Certo dia, ela diz que se vai casar. /No problem/: até ter chegado à conclusão que ela ia mudar-se para outra cidade. Mas Sofia apresenta logo uma solução rápida para o assunto. " Titi, se te casares com o avô Zé, já não precisas de te mudares de cidade. Ficas aqui!".

Pois é, não só eu queria que o avó Zé trocasse a avó Ana,como também sugeri o incesto pois a minha tia é filha do avó Zé. Como podem imaginar, isto ainda dá para rir nos dias de hoje, sempre que a família se junta. 

 

Mas a minha engenharia de criação de soluções não termina aqui. Já na escola eu era algo de especial. Primeiro eu sempre odiei aulas, mesmo naquela fase que toda gente quer ir para a escola, eu já sabia que aquilo não era flor que se cheirasse. E como tal, imaginem ou eu não dava atenção a nada ou só decorava aquilo que não interessava (ainda assim fiz tudo direitinho!).

Adicionalmente, eu tinha um ódio de estimação à disciplina de língua portuguesa, e eis que num teste sai uma pergunta relativa a um texto. A pergunta era " Qual o significado da expressão amigo da onça?". Sofia obviamente, responde " Amigo da Onça é uma associação ambiental que protege as onças porque elas estão em perigo".

Agora percebem porque eu passava os fim de semanas a ver o programa da BBC que dava na Sic....

Confesso que me ri imenso com este post, principalmente com a resposta à expressão "amigo da onça". Assim que encontrei esta banda desenhada achei que era uma resposta que a Sofia daria convictamente:

 

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Obrigada por esta participação tão divertida.

 

Entretanto, aproveitem e participem! Termina já na próxima semana.

Quando a mãe arruma o quarto..

Ontem ao final da tarde, cheguei a casa dos meus pais e a minha mãe disse-me logo que andava a fazer umas remodelações e arrumações no meu quarto.

 

Fiquei radiante, afinal mãe + arrumações = quarto de sonho! O meu pensamento rapidamente voou para a imagem abaixo (não interessa nada que já não more lá, o quarto continua a ser meu):

 

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Corri para o meu antigo quarto, ansiosa para ver as modificações, quando me deparo com este cenário:

 

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Nem no meu pior pesadelo eu pensei em tal coisa.

Mais alguém tem uma mãe furacão?! Aparentemente isto irá tudo ao sítio, vai ficar bonitinho e direitinho, mas enquanto não fica, ia tendo um ataque cardíaco!

 

Nunca tive o quarto nestas condições, nem nas crises de adolescência. Se ela não me tivesse dito que andava em arrumações e eu não soubesse que ela estava em casa, diria que tinha sido vítima de assalto.

 

Entretanto, e para me ajudarem a recuperar do choque, participem no passatempo de artesanato! Obrigada.

Um encontro engraçado

Aqui há uns tempos, por ocasião do casamento da nossa querida Mula, umas quantas pessoas da blogosfera juntaram-se e decidiram fazer-lhe uma surpresa. Elaborámos dois postais, e colocámos os mesmos a circular. (podem ver aqui a surpresa)

 

Combinei com a Ana Rita encontrarmo-nos, e para ser mais fácil, quando ela chegasse diria algo.

Ora, eu já estava no local, já tinha visto uma pessoa que se assemelhava a ela (a ideia que eu tinha), mas como é óbvio não queria enganar-me e aparecer ao pé dela a perguntar se era a Ana. Subi as escadas e fiquei a olhar para a vítima da parte de cima do shopping, já passava da hora combinada e ela nada dizia.

 

Enviei-lhe mensagem: “Já passam 3min da hora, diz-me, devo ativar algum sistema de segurança? Localização? Estás em apuros?

 

E fiquei à espera que alguém pegasse no telemóvel para eu confirmar as suspeitas, mas nada. A pessoa que eu estava a espiar não tinha pegado no telemóvel. Tratei de ligar para o número em questão, chamou, chamou e ninguém atendeu.

 

Dou mais umas quantas voltas da parte de cima, sempre a olhar para baixo, desço as escadas e, tal e qual a pantera cor de rosa, comecei a espreitar pelas esquinas, fazendo uma figura tão ridícula que achei que estava na hora de acabar com aquilo. Ganhei coragem, desloquei-me para ela, eu sorri, ela sorriu de volta e era a Ana.

 

Chic’ Ana: Olá! Já te tinha mandado mensagem;

Ana Rita: Não tenho nada no telemóvel.

Chic’ Ana: Olha aqui, (a mostrar o telemóvel) mandei sim.

Ana Rita: Não me digas que te dei o número do meu marido!

Chic’ Ana:  Acabei de mandar sms e telefonar para o teu marido?!

Ana Rita: Ah não, afinal dei-te o número errado….

 

Como vêm, não sou a única desastrada por aí, há bem pior, e desta vez a culpa de andar por aí a fazer tristes figuras não foi minha!

 

Se dependesse da Ana, o Hermes ainda tinha o seu emprego.

 

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Livrar-se de duas pessoas de uma só vez

Como a boa disposição é uma excelente forma de contornar situações difíceis, hoje venho contar-vos mais um episódio fresquinho de quinta-feira passada.

 

O título deste post bem que podia ser, como aniquilar duas pessoas ao mesmo tempo, mas achei que assim era menos agressivo.

 

A minha mãe sempre teve um medo pavoroso de cães, também não é para menos, uma vez que foi atacada por 3 cães quando estava grávida e transportava sacos de compras. Os cães deviam estar famintos, sentiram o cheiro da comida e toca de atacar. Valeu ser perto de um local que estava em obras e os trabalhadores rapidamente se aperceberam da situação e agiram de imediato, evitando um cenário bem pior.

 

Mas, retomando, quinta-feira ao final da tarde, estávamos muito bem na nossa sessão de jogging, ia eu no meio, um amigo à esquerda e a minha mãe à direita. Aproximamos-nos de um local com cães, do mais pequeno ao maior. Ela sempre a olhar pelo canto do olho, até que vê uma sombra a mexer-se e um caniche a ladrar.

Só me sinto a ser empurrada para o meio dos cães e ela a dar um grande salto e a arranhar e emaranhar pelo nosso amigo.

 

Portanto, aqui está a forma de ela se defender: atira a filha para o meio dos cães, dando-lhes alimento, e inviabiliza que o amigo ajude, uma vez que está quase ao colo dele. Assustou-se ela, assustou-se o amigo, assustei-me eu e assustaram-se os cães com aquele comportamento!

 

Fazer jogging com a minha mãe é sinónimo de somar sempre episódios divertidos!

 

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Já todos participaram no passatempo de artesanato? Agradeço a vossa ajuda para o divulgar. Obrigada!

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