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Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Chic'Ana

“Não posso mudar a direção do vento, mas posso ajustar as minhas velas para chegar sempre ao meu destino” by Jimmy Dean

Isto do Futebol...

Parabéns Benfica, por mais um campeonato, parabéns Sporting por todo o trabalho efetuado, pela bela construção de equipa, e, só me apraz dizer: "Ye, ye, ye, para o ano é que é!"

 

Qualquer uma das equipas daria um excelente campeão, como é óbvio, eu só poderia torcer pelo leão. Contudo, ambas fizeram um campeonato ao mais alto nível, e o Benfica ficou à frente de uma equipa brilhante.

 

Não se esqueçam que o futebol é um espétaculo, é um desporto para nos divertir, é mágico, desde que haja sempre respeito e moderação. Deixem as picardias maliciosas de lado e comemorem mais uma final da liga. Daqui a pouco tempo estarão de volta!

 

Dizem que o futebol acelera os ânimos, o ritmo cardíaco, pois em mim, tem o efeito contrário, longos vão os anos em que era "maluquinha pela bola".

 

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Amanhã teremos um tema bem mais sensível e preocupante.

 

Fica esta questão: Porque é que os Benfiquistas comemoram o título perto da estátua de um leão?

One smile a Day.. com a Life & Style

E chegámos ao fim de mais uma semana, o que significa "One smile a day, keeps the doctor away". A minha convidada de hoje é a Life & Style, autora do blog Minha Vida o Meu Estilo. Conhecemos-nos ainda com outra "cara", que originou este blog, mas que mantém a sua traça original. É uma autora muito simpática e sempre disponível para ajudar. No seu blog encontramos verdadeiras fontes de inspiração: fotografias, leituras e livros, receitas deliciosas, o dia a dia de uma família com dois pestinhas e imensas dicas para nos ajudar sobre diversos temas. Visitem e fiquem a conhecer.

 

Este convite surgiu logo de uma forma muito engraçada: enviei um e-mail na segunda-feira e nada de ter resposta. Terça-feira, menciono num comentário que tinha enviado o e-mail.

"Mail, que mail, não tenho mail algum!"  Algo de estranho se passava, verifiquei os itens enviados, e lá estava ele. Conclusão, ela tinha eliminado todos os e-mails e o meu incluído. No fundo bem sabemos que ela queria era escapar, mas eu tornei a apanhá-la! 

 

Bem, eu não tenho histórias hilariantes estilo Chic'Ana no seu melhor, mas há uma que me deixa assim um pouco envergonhada! 

Como todos sabem os miúdos conseguem ser cruéis e inoportunos nos piores momentos! 
 
Depois de muitas vezes explicar ao meu filho que se chama Senhor e Senhora às pessoas e não Velhos e velhas, um dia vamos no carro e eu parei numa passadeira para deixar uns senhores negros passarem. 
 
O pequeno da parte de trás sai-se com um "olha os pretos!" e eu envergonhada mesmo sabendo que os senhores não tinham ouvido disse-lhe "S. não são pretos são..." e ele nem sequer deixa acabar a frase e responde-me "tens razão mãe, não são pretos são Senhores Pretos!"
 
Perante este assunto que acaba por ser bastante polémico e sensível, tenho algo a partilhar: tenho imensos amigos de raça negra e sentia-me, eu, muito constrangida quando alguém gritava com eles e lhes chamava pretos. Eles encolhiam os ombros e respondiam "é mesmo a minha cor, seu branco!" ao que eu me desmanchava a rir pois eles não levavam nada a mal.
A vida é mesmo assim, dotada de uma mistura racial que é própria e cada vez mais frequente, somos todos humanos e o tom de pele não é mesmo o mais importante..
 
Para uma super mãe, que sei bem que o és, acho que não podia ter escolhido melhor cartoon.
Uma mãe sabe sempre o que responder à sua cria, quando não sabe, inventa!

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A Trilogia das Cadeiras - terceira parte

E para terminar esta trilogia, nada melhor que saltar do campo para a cidade, onde as cadeiras também não me dão tréguas.

 

Aqui há uns tempos, na empresa onde trabalho, ia haver uma apresentação de marketing, e, como a sala não era suficiente para abarcar todos os colaboradores, tirámos à sorte quem ia e quem ficava, sendo que quem não assistia, tinha acesso à informação em tempo real.

Ora, calhou-me em sorte ir à apresentação.

Cheguei um pouquinho mais cedo, e, quando entro na sala vejo que as cadeiras a utilizar estavam todas encostadas à parede, fechadas. Comecei logo a transpirar porque geralmente estas cadeiras não são nada estáveis. E estava com receio de dar um trambolhão.

 

Lá vou eu buscar a minha cadeira, e tento abrir, nada, a cadeira não abria. Estavam a chegar cada vez mais pessoas, e eu, que pensei que aquela podia estar avariada, fui trocar a cadeira. Nada, esta nova também não abria, muito discretamente, decidi seguir alguém que chegava à sala e ver como é que abria a cadeira.

Abriu sem qualquer dificuldade e sentou-se. Parecia tudo tão simples e eu andava com a minha cadeira fechada de um lado para o outro. Nisto já tinham passado 10min, mas tinha tempo, a apresentação estava atrasada.

 

Continuo a fazer força, sempre a olhar para o lado para ver se alguém reparava em mim, mas estavam mais afastados na conversa e eu continuava à luta com a cadeira.

 

Nisto, o meu telemóvel começa a vibrar com muita insistência, mas a minha preocupação naquele momento era outra. Passaram mais 5 minutos e há alguém, que já tinha a cadeira aberta que sai da sala. Muito rapidamente dirijo-me para o lugar da pessoa, troco a cadeira fechada por aquela já aberta e finalmente sento-me à espera da apresentação.

 

Vou ao telemóvel ver as mensagens e os e-mails, quando reparo numa mensagem muito particular:

Mensagem: Ana, queres ajuda com a cadeira?

 

Olho em redor e nada de ver a pessoa que mandou mensagem, aliás, a pessoa não vinha à apresentação. Que estranho. Até que recebo nova mensagem.

 

Mensagem: Escusas de olhar em volta, estamos todos a ver-te pela câmara há algum tempo. O melhor que fizeste foi realmente roubar uma cadeira já aberta..

 

Nem queria acreditar que tinham visto o meu comportamento do inicio ao fim, eu que fiz de tudo para ser discreta, só que me esqueci da câmara e andei a pavonear-me mesmo à frente desta. Acho que fiquei corada do inicio ao fim e quando terminou inspirei fundo umas vezes antes de regressar ao posto de trabalho. 

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A Trilogia das Cadeiras - segunda parte

Como qualquer trilogia, das boas, esta tem de manter o suspense e tem de cativar o leitor. Na primeira parte apresentei-vos a destreza, a habilidade de abrir uma simples cadeira. Na segunda parte, garanto que nada ficou entalado. Curiosos?

 

Pois bem, na continuidade de apanhar os tão famosos raios de sol, em Maio, um Maio mais distante, sem toda esta chuva, mais especificamente no ano passado, a Ana vai buscar uma cadeira.

Uma cadeira das tradicionais, de plástico, de exterior que não abrem nem fecham para não haver o risco de qualquer peripécia.

Coloco a cadeira no terreno, sento-me e começo a contemplar o que se passa ao redor. Avisto um caracol, um simples caracolinho que por lá andava a passear, mas como não andava mais ninguém por perto e não corria o risco de ser pisado, continuei a apanhar sol. Passado uns minutos, observo que o caracol se está a aproximar perigosamente de mim, e soam os alarmes de fuga ao caracol.

Contudo, o sol estava mesmo quentinho e optei por cruzar e encolher as pernas em cima da cadeira, ora, com esta redistribuição de peso, a cadeira não aguenta e cai para trás, comigo estatelada no meio do chão e de pernas no ar...

Fico assim algum tempo, a pensar no que tinha acabado de acontecer, quando me recordo do caracol, procuro-o, e este está mesmo ao meu lado, com a cabeça esticada ao máximo, a olhar para mim.. Como viu que eu continuava sem me mexer, com toda a sua descontração, passa mesmo ao lado da minha cabeça e segue caminho.

 

Uma pessoa não merece ser ignorada de semelhante forma..

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 Este pânico pelos caracóis tem uma explicação, pode ser encontrada aqui!

A Trilogia das Cadeiras - primeira parte

Hoje vou dar início a uma série de episódios caricatos que envolvem nada mais, nada menos, do que cadeiras. Pois é, um objeto tão simples e que tantos problemas originou.

 

Há uns tempos, queria apanhar uns bons banhos de sol e nada melhor que ir buscar a espreguiçadeira. Só tinha um problema: precisava de a abrir. Sempre tive um medo terrível que esta se fechasse enquanto eu estava lá deitada, mas nada me preparou para o que se segue.

 

Ok, abrir a cadeira, vamos lá: Coloco as minhas mãos nos braços da cadeira e puxo, conforme puxo, os pés da cadeira abrem, eu desequilibro-me, levo com um dos pés na minha perna e voilá, um arranhão enorme!

Esta estratégia não estava a funcionar, pois eu precisava de abrir os pés e os braços da cadeira ao mesmo tempo. Ora, como sou pequena, não estava a resultar.

 

Tenho então a brilhante ideia de me curvar e prender a parte central da cadeira com as costas. Não havia pior decisão possível: a cadeira fechou-se sobre a minha cabeça de tal forma, que fiquei entalada na cadeira e não me conseguia ver livre dela...

Estão a ver a imagem? Acho que consegui fazer muito pior.

 

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Restou-me depois recorrer com todas as minhas forças a um chamamento universal e que costuma ser a solução para todos os males. Neste caso não foi a mãe, foi o pai! Achei que ele tinha bastante mais jeito para me livrar da cadeira assassina.

 

Do que não me livrei foi do gozo constante de que sou vítima há algum tempo.

 

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"À conversa com..."

Para começar da melhor forma a semana, nada melhor que aceitar O desafio do Senhor Solitário.

 

Não se trata de uma entrevista qualquer, não se tratam de respostas imediatas, trata-se sim de uma entrevista que me levou dos sorrisos às lágrimas, da calma à emoção profunda. Um novo formato, diferente e intenso, um formato com o qual me identifiquei e pelo qual me apaixonei.

 

Espero que gostem desta proposta, para mim foi uma honra e um privilégio ser a convidada inaugural e, admito que muitas das respostas que dei, muito fortes e pessoais, apenas foram possíveis por saber que do outro lado estava um amigo. Muito, muito obrigada por me fazeres recordar determinados episódios, por este momento de introspecção. Tenho a certeza que terás imenso sucesso com esta rubrica.

 

Fica aqui um pequeno excerto que despertará a vossa curiosidade..

 

Sr. Solitário: Desde pequena que a tua vida tem sido cheia de peripécias cómicas. Quais eram os teus sonhos em criança?

Chic'Ana: Em criança lembro-me essencialmente de 3 coisas [ar de sonhadora]: Queria saber voar, imaginava-me imensas vezes a voar. Normalmente fazia gestos de natação para me deslocar no ar, até que percebi que eram os meus pais que me pegavam de cada lado e só assim levantava os pés do chão. Adorava ter uma irmã para partilhar as brincadeiras. E, por último, queria mesmo muito chamar-me Vanessa, porque era a menina mais bonita da sala e que tinha todas as atenções.

 

S: O que gostarias de dizer a todas as pessoas que te acompanham todos os dias no blog?

C: OBRIGADA! Essencialmente obrigada. Obrigada por estarem presentes, obrigada pelo carinho, obrigada pelas emoções, obrigada pelas partilhas constantes, obrigada pelos laços que se formaram, obrigada pela amizade. Gosto de cada um por tudo o que os caracteriza, com todos os seus defeitos e qualidades. É muito curioso como nos moldamos e partilhamos comportamentos. Como gerimos diferentes perspetivas. São pessoas reais e isso é do melhor que pode existir.

 

Continua aqui.. Não deixem de espreitar!

 

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One smile a Day.. com a Cátia

E para terminar esta semana cheia de peripécias, nada melhor que convidar uma mestre, sim, uma mestre nas mesmas, a Cátia, autora do blog Little Miss.

Já nem me recordo como nos conhecemos, sei que foi "ontem" e que parece que já passaram anos, tal a cumplicidade que se formou entre nós. A Cátia é muito bem disposta, marcada pela simpatia, pela sua pequena estatura, e por adorar a escrita, música, relógios e a Mafalda (é um dos factores para gostar aqui da Chic'). O seu blog é muito pessoal e com uma enorme abertura de espírito. Visitem-na que tenho a certeza que vos receberá com um sorriso rasgado.

 

Estava eu no auge dos meus 5 anos.

Sou filha única e vivia numa aldeia, logo havia pouca criançada. Nos tempos em que não brincava sozinha, via televisão. E na altura via a novela do Jorge Tadeu, cujo nome não me recorda agora.

Nessa novela as mulheres comiam uma flor, um jarro, e o homem aparecia-lhes.

Cátia, que se sentia sozinha por não ter com quem brincar, não tem mais nada e pumba vai à procura da flor. Haviam montes no jardim da minha avó.

Cortei uma e sentei-me a degustá-la nas escadas. A maluca até que era apetitosa. E quando já tinha mamado a parte branca toda e ia passar à amarela do meio (que para mim ia saber como a gema do ovo estrelado), vejo o meu avô ao gritos a correr para mim com uma garrafa de água enorme! Obrigou-me a beber aquilo de estalo.

 

O que me aconteceu? N-A-D-A! O tal do Jorge nem se dignou a aparecer depois de tudo! E eu chorei, num pranto, porque continuava sem ninguém para brincar... E tudo porque não comi a parte amarela, bolas!

 

O que eu me ri a imaginar a Cátia a degustar a sua flor, tal e qual uma barra de chocolate. Mas deu resultado, pode não ter sido imediato, mas agora estás rodeada de amigos!

Algo que eu acho que ela era perfeitamente capaz de dizer...

 

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E hoje também me podem encontrar no cantinho da Ana Rita na Tag 5 Coisas. Obrigada Ana por mais este miminho!

Autocolantes e unhas?

Nos últimos dias tenho andado numa de trabalhos manuais. Tenho aqui um bichinho dentro que pensa que tenho jeito para estas coisas. Então, este fim de semana, numa excursão pela secretária da minha irmã, descobri uns autocolantes para as unhas do estilo nail art.

Qual não é a minha felicidade quando vejo que têm a cor mesmo do verniz com que eu estava a pensar pintá-las, fazendo um efeito super engraçado.

À noite disse ao M que ia pintar as unhas, isto por volta das 21h, já depois da cozinha arrumada.

 

21h04: Ok, base aplicada, esperar um bocadinho para as unhas secarem e a cor fixar mais rapidamente;

21h10: A base seca rapidamente portanto já posso avançar para a cor;

21h15: Dou a segunda demão, uma vez que o verniz seca muito rápido.

Falta somente o top coat, contudo, sinto-me tentada pelos autocolantes. Vamos lá tentar colocar dois nas unhas dos anelares.

21h20: O autocolante não fixa à unha, não contente, empurro um pouquinho com o dedo e este teima em ficar em pé, começando a levantar a camada de verniz por baixo.

21h25: O autocolante continua sem pegar, pois quando empurro de um lado, levanta do outro. Coloco já o top coat, na esperança deste fixar o autocolante.

21h30: Também não fixou, última tentativa: vou buscar a pinça para carregar de ambos os lados simultaneamente.. Pinça cheia de verniz, pinça estragada!

21h45: A esta hora já estou mesmo chateada e carrego no autocolante com os outros dedos fazendo pressão.

Mãos cobertas de verniz cor de vinho, verniz por todo o lado, algodões espalhados, autocolantes pelo chão.... a pedra do lavatório e o chão estão com verniz também, porque entretanto a pinça caiu espalhando cor em redor. Está o caos instalado!!

 

M: Ana, o que se passa? Está tudo bem? Não costumas demorar tanto tempo.

Chic' Ana: Faças o que fizeres, NÃO ENTRES NA CASA DE BANHO!! Vou agora pintar as unhas!

M: Então mas estas aí há quase 1 hora.

 

22h10: Começo novamente o processo, depois da casa de banho e unhas limpas.

22h20: Saio finalmente da casa de banho com as unhas pintadas, sem autocolantes.

 

Portanto, uma tarefa que dura 10 min, demorou 80 min!!!

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 Vencida por dois simples autocolantes!!

Fobia a Crianças

A minha irmã nos últimos anos tem tido uma necessidade cada vez maior de lidar com crianças, e, portanto, a fobia que tão bem a caracterizava tem estado a desaparecer lentamente, estando curada quase a 100% e já conseguindo brincar com elas. Contudo, há algumas pérolas que merecem ser recordadas.

 

K: Nem imaginas o que me aconteceu hoje! (numa alegria tremenda)

Chic' Ana: Então? Tiveste 20 em alguma cadeira? Encontraste dinheiro?

K: Não, melhor! Encontrei uma criança simpática. Esboçou um sorriso para mim e não chorou. Há crianças que realmente valem a pena!

Chic' Ana

 

A entrar no balneário da piscina, ouvem-se gritos de crianças, risos, etc... E eu continuo a conversar com a K descansadamente quando ela deixa de me responder. Olho para o lado e nada de K.

Volto para trás e está ela à porta do balneário, do lado de fora à espera que os gritos passem.

Chic' Ana: Então, não vens?

K: Deixa-as acalmar primeiro, podem acidentalmente vir contra mim e temos de evitar estes acidentes! 

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Mais alguém com fobias semelhantes?

 

Hoje podem encontrar-me aqui, na minha querida Duquesa e o seu gatinho, mais conhecida como a minha blaranja! Mais um post hilariante!

 

E como não há duas sem três, a minha querida Kikas, de quem gosto tanto, também me convidou a estar presente na sua rúbrica "Blogar com o Coração". Venham espreitar e ficar a conhecer um pouco mais a meu respeito!

Ladrão pouco convencional

Ontem contei-vos a história de como utilizar um macaquinho para encobrir uma viagem à Eurodisney. Uma das sugestões que me apresentaram, foi a de efetuar uma visita ao Jardim Zoológico para compensar este défice de atenção a que fui sujeita por parte do animal, o que me fez lembrar de um episódio antigo (obrigada pela recordação Little).

 

Quem já foi à Eurodisney sabe que um dos principais avisos é o de ter cuidado com os assaltos. Muitas vezes os ladrões são crianças, pequenas, que não levantam qualquer suspeita, e por isso mesmo, aconselham a ausência das típicas malas de senhora, e a utilização de mochilas voltadas para a frente. Pois bem, no Jardim Zoológico, apesar de em dimensões mais reduzidas, o cuidado a ter era similar.

Num belo dia, lá fomos nós ao jardim zoológico, devidamente equipados e eu quis estrear a minha mala cor-de-rosa novinha. Como era tão pequena, os meus pais achavam que ninguém me ia querer roubar a mala, pois os itens valiosos estavam na mochila.

 

Na minha malinha eu levava o que era precioso para mim: pão para alguns animais, amendoins para outros e bolachas para adoçar a boca. O passeio estava a correr ás mil maravilhas. Alimentei os patinhos e cheguei finalmente à zona dos macacos, retirei os amendoins e toca de atirar. Eles apanhavam-nos no ar e descascavam com uma rapidez impressionante. E eu cada vez me ia aproximando mais, às tantas, sinto um puxão no ombro… Quem é que me estaria a puxar? Pensei que eram os meus pais para me afastar mais das grades e nem sequer liguei. Mais um puxão e lá vai a minha mala.

Tinha-me roubado a mala!!!! A minha mala estava a fugir.. pelo ar!!!

 

Uma mala a fugir pelo ar? Às tantas as pessoas começam a gritar e a rir, pois o meu ladrão era pouco convencional. Tinha sido assaltada por um macaquinho, e ainda por cima dos mais pequeninos que corria grades fora com uma malinha cor-de-rosa.

 

Os meus pais ainda foram ter com os tratadores para tentar recuperar a mala, mas nada feito, não podiam entrar a qualquer altura nas jaulas, e só mais tarde a podiam reaver! Fui para casa tristonha, sem a minha mala favorita e sem as minhas bolachas. Vítima de um macaquinho guloso que levou uma mala repleta de guloseimas!

 

Portanto, meus senhores, quando se aproximarem da jaula dos macacos, pertences bem agarrados, pois todo o cuidado é pouco!

 

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Cada macaco no seu galho, e cada macaco com a sua mala! Não com a minha mala!!